Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu - Parte 01

Um conto erótico de Érico
Categoria: Heterossexual
Contém 4025 palavras
Data: 24/02/2025 21:15:11

Me chamo Érico, tenho 28 anos e trabalho como analista em uma grande empresa de tecnologia. Meus dias são repletos de relatórios, planilhas e reuniões intermináveis, mas isso é algo com que já me acostumei. Minha esposa, Sarah, tem 27 anos e é engenheira com doutorado.

Resumo rápido: Ela é a mulher da minha vida. Nos amamos muito. E, apesar das confusões e puladas de cerca que aconteceram durante uns meses muito loucos, nós resolvemos todos os problemas e tivemos nosso final feliz juntos.

Resumo lento: Conheci Sarah há cinco anos, numa palestra sobre avanços tecnológicos na construção civil. Ela estava lá, linda, radiante, com aquele sorriso que consegue iluminar qualquer ambiente. Ela tinha uns 22 anos, tinha acabado de se formar na graduação. Curtia futebol, literatura e filosofia. Passamos a sair para jantar em restaurantes ou almoçar em alguma cafeteria.

Com cerca de 1,68m, ela era tudo o que eu sempre quis em uma mulher. Além de ser inteligente e divertida, era peituda, pele dela é levemente bronzeada, resultado das corridas ao ar livre. Tinha olhos castanhos, sorriso farto e lábios carnudos. Sua bunda era pequena e suas coxas, discretas, eram torneadas. A perfeita mistura de uma mulher sexy, fofa e intelectual.

Lembro bem de uma das nossas primeiras transas. Peguei um tubo de lubrificante e passei bastante entre os peitões enormes dela. Me coloquei sobre ela e posicionei minha rola entre seus seios. Naquele momento, olhei para a cara confusa dela me encarando, a Sarah parecia nunca ter feito uma espanhola na vida.

Eu apertei o meu caralho com os peitões dela e comecei a me mover sobre ela, fodendo seus peitões. Demorou um pouco, mas a Sarah pareceu a entender a dinâmica e passou a ajudar, segurando seus os próprios peitões, apertando-os contra o meu cacete até eu esporrar sobre ela.

Depois disso, rimos muito.

Com um ano de namoro, nós noivamos. Nos casamos no aniversário de dois anos de quando nos conhecemos, e, desde então, nos mudam para este condomínio relativamente tranquilo.

Lembro bem das primeiras semanas de quando eu e Sarah nos mudamos para o apartamento em que vivemos até hoje.

Tínhamos mudado há pouco tempo e encontrei com um vizinho na garagem. Subimos juntos no elevador, então puxei papo como um cara novo no lugar. Devia ter uns 50 anos. Ele era mulato e bem gordinho, calvo em cima, possuía um cabelo branco nas laterais e atrás. Estava com uma camiseta social bege e calça marrom. Soube que era evangélico, mas que a esposa dele frequentava mais. Tivemos uma conversa rápida e ele logo chegou no seu andar.

O nome dele era Roberto.

No dia seguinte, enquanto descia para a garagem, entrou uma mulher no elevador. Ela tinha uns 50 anos também. Não era atraente e tinha roupas discretas, talvez fosse uma dona de casa. Ela deu uma olhada para mim e puxou assunto, como se estivesse interessada.

O nome dela era Raquel.

Durante esse tempo, fizemos muitas amizades no prédio. Além dos funcionários, como o porteiro seu Geraldo e o zelador seu Arnaldo, também fizemos amizade com o casal Rogério e Jéssica, as pessoas mais certas e justas que conhecemos. E também com o Pedro.

O Pedro era um vizinho de dois andares acima que logo se tornou um grande amigo e parceiro de saídas meu e da Sarah. Ele era um ano mais velho e um pouco mais alto e mais moreno. Infelizmente, ele tinha um problema de nunca manter uma namorada por muito tempo. Elas sempre brigavam com ele por ciúmes depois de um tempo.

A única coisa que me incomodava nele nem era culpa dele, mas minha e dos meus ciúmes.

Um tempo atrás, eu e a Sarah conversamos sobre nossos casos passados e eu me senti desprivilegiado. A Carolina só tinha se relacionado sexualmente com três outros homens antes de mim, sendo dois deles em um ménage e um ex-namorado. Todos os três eram muitos mais bonitos e musculosos que eu.

— E como você acha que eu me senti quando soube com quantas mulheres você transou? E quando eu vi as fotos das suas ex’s? — Ela argumentava. E tinha um ponto. Eu tive minha fase de pegador, principalmente nos carnavais. Falar sobre os ex’s sempre é ruim. Mostrar foto é suicídio.

Pior que ela me mostrou as fotos dos ex’s dela. E, pior ainda, pelas fotos, todos eram bem parecidos com o Pedro. Por vezes, eu sentia como se ela tivesse casado comigo por não ter encontrado o Pedro antes. Mas claro que eu não contava isso para nenhum dos dois para não parecer um idiota inseguro.

Além disso, também tinha a Sarah. A Carolina era a prima mais velha da Sarah. As duas eram bem parecidas, mas a Carolina tinha 30 anos e era divorciada. E a Sarah continuou na academia até concluir o doutorado. Nós nos víamos com frequência pelo prédio. Nós conhecemos o safado do ex-marido dela e éramos amigos dele. Nós cinco, os dois casais e o Pedro, saíamos juntos com frequência.

A Carolina era a prima “um pouco mais gostosa” da Sarah. Seios pesados e empinados, que pareciam lutar contra qualquer tecido que tentasse domá-los. A blusa que ela usava agora, justa e de botões, quase pedia misericórdia para não abrir sozinha. As coxas firmes e os cabelos morenos até a altura do peito.

Uma tarde, a Carolina foi jantar conosco. Eu deixei as duas na sala para porem a conversa em dia enquanto eu ficava na cozinha preparando nossa comida.

A voz da Carolina, misturada com a da Sarah, vinha da sala como um fundo sonoro constante, mas meu foco ia e voltava entre a conversa delas e os pratos que preparava.

— E foi isso. Eu tava tão puta, tão cega, que fui lá e fiz a maior besteira — disse Carolina, suspirando fundo.

— Ai, Carolina, mas também, depois do que ele fez contigo... Tu tinha que se vingar de algum jeito — Sarah comentou, sempre do lado da prima.

— Mas não assim. Foi impulsivo. Parecia uma boa ideia na hora, mas depois eu só me senti pior. E ele nem se importou. Foi o pior. No fim, eu só servi de prêmio pra um canalha que tava esperando a oportunidade certa.

Não escutei a Sarah.

— Ele fez a maior cena de indignação, como se estivesse do meu lado. Mas era só tesão enrustido em mim, todo esse tempo só esperando uma chance. E eu caí feito uma idiota.

— Nossa, prima... Que merda — Sarah murmurou.

A conversa seguiu por trechos que não ouvi.

— Já tá na hora de voltar pra pista, né? — Sarah sugeriu. — Tinder tá cheio gente interessante...

Houve uma pausa, e eu tentei não parecer interessado demais enquanto ajustava o fogo do macarrão.

— Não tô usando Tinder por enquanto — Carolina respondeu, com um tom mais sério. — Não porque eu acho errado, mas porque sei que agora, se eu entrar nessa, vai ser só pra preencher um vazio emocional. E isso nunca dá certo. Eu não quero transformar alguém em muleta emocional. Além disso, tô curtindo esse momento solteira & sozinha pra investir mais em mim mesma. Quero ler mais, concluir uns projetos pessoais, focar em coisas que deixei de lado.

Eu esperava qualquer resposta, menos essa. Achei que era só medo de conhecer gente esquisita na internet, mas ela tinha realmente pensado sobre isso. E isso me fez admirá-la um pouco mais. Não que eu precisasse de mais motivos pra achá-la interessante... ou gostosa.

— Nossa, prima, profundo — Sarah disse, meio brincalhona. — Então quer dizer que você ficou esses meses no celibato??

— Almofadas e vibradores existem para isso...

Risadas e uma pausa mais longa.

— Não exatamente — Carolina disse, e eu juro que ouvi um sorrisinho de lado na voz dela.

Isso me fez erguer a sobrancelha. Continuei mexendo o molho, mas a atenção estava toda na sala agora.

— Como assim? — Sarah perguntou, baixando o tom da voz, o que só me fez esticar um pouco mais o pescoço.

— Teve uma vez. Uma noite. Meio que não deveria ter acontecido.

— Conta tudo! — Sarah pediu, animada.

— Não posso. — O tom da Carolina era de quem queria, mas não devia falar.

— Pode sim! Eu sou tua prima, pra quem mais você vai contar? Vamos, quem foi?

O silêncio que veio depois foi irritante. Me fez querer ir até a sala e fingir que precisava pegar algo só pra ver a cara da Carolina. Mas então, quando ela finalmente disse um nome, foi quase num sussurro.

— Seu Geraldo.

Meu corpo ficou rígido na hora. Eu devia ter entendido errado.

Mas o riso abafado da Sarah confirmou que eu não tinha.

— O porteiro?!

— Fala baixo, porra! — Carolina sibilou. — Eu não queria que ninguém soubesse!

— Eu tô chocada. Como assim? Quando? Como aconteceu isso?

Agora, o tom da Carolina caiu ainda mais. E, por mais que eu me inclinasse discretamente para ouvir, as palavras se tornaram apenas sussurros indistintos. Tentei captar alguma coisa, mas só ouvia o riso da Sarah e um ou outro “não acredito” saindo baixo.

Eu devia voltar a focar no jantar. Mas a única coisa que fervia naquele momento não era o molho. Era minha cabeça tentando entender como diabos a Carolina tinha acabado na cama com o seu Geraldo.

No passar dos meses, fui percebendo que a minha vizinha Raquel vivia me comendo com os olhos quando estávamos a sós no elevador. Isso me incomodava um pouco porque ela era uma senhorinha dona de casa, bem cheinha. E casada. E minha vizinha do lado.

Um dia, enquanto descíamos sozinhos no elevador, ela simplesmente soltou um:

— Esta noite, vou estar sozinha em casa a noite toda.

Assim mesmo, com repetição e mordendo os lábios.

Eu fingi que não ouvi e sai do elevador assustado com a safadeza da senhorinha.

Curiosamente, depois desse incidente, eu recebi o meu primeiro alerta de “homem safado nos arredores”. Eu estava encostado no balcão da portaria, trocando uma ideia com o seu Geraldo e o seu Zé Maria.

Foi quando vi o seu Raimundo conversando com a Rebecca, um pouco afastados, perto do jardim. Ele gesticulava devagar, a voz arrastada, um meio sorriso sempre presente. Ela, por outro lado, mantinha aquela postura rígida, de mulher correta, mas os olhos denunciavam um certo interesse, uma curiosidade.

O velho Raimundo era magricela, calvo, mas tinha aquele ar de malícia, de quem já aprontou muito na vida e ainda se achava capaz. Já a Rebecca era outra história. Com aquele cabelo castanho claro sempre bem arrumado e um rosto delicado, ela parecia uma santa. Corpo proporcional, bem cuidado, aquele tipo de mulher que, mesmo discreta, atraía olhares.

Seu Geraldo coçou o queixo e soltou, em tom de galhofa:

— Ou a dona Rebecca é muito boazinha, ou é muito ingênua pra acreditar no que o seu Raimundo tá falando.

Seu Zé Maria riu de leve e concordou com um aceno de cabeça.

— Como assim? O que ele tá falando? — perguntei.

— Sei lá, mas aposto que é alguma coisa pra amolecer o coração dela. Ele sempre foi assim... safado de marca maior! — Seu Geraldo fez um gesto amplo com a mão. — Vocês são novos, mas eu e o Zé Maria aqui trabalhamos neste prédio desde a época do Sarney. Se você visse o velho Raimundo uns 30 anos atrás, ia entender do que tô falando.

— Ele era galã? — perguntei, cético.

Seu Zé Maria gargalhou.

— Galã, não sei… Mas tinha uma lábia que enganava até padre! O véi já foi um dos maiores pegadores desse bairro.

— Ah, isso eu duvido! — zombei.

— Pois não duvide, rapaz. Há uns 30-35 anos, ele pegava geral. Sabe a dona Ângela, a mulher do seu Arnaldo? Comeu! Naquela época ela era um mulherão, viu? — Seu Geraldo fez um gesto exagerado, indicando curvas com as mãos. — Aquela mulher era um perigo!

— Não é só isso, não! — completou seu Zé Maria. — Ele também já comeu a dona Odete, pouco depois que ela e o seu Carlos se mudaram para cá. Ela tinha uns 20 e poucos anos. O véi era danado!

Fiquei surpreso. Não imaginava que o seu Raimundo já tinha sido um desses conquistadores da antiga.

— E ele só parou porque quase morreu! — acrescentou seu Geraldo, rindo.

— Quase morreu?

— Comeu a mulher de um delegado! — explicou o zelador. — E o homem quase matou ele. Foi um escândalo! Depois disso, o véi deu uma sossegada. Se tornou o marido mais fiel do mundo. Quem via ele, jurava que sempre tinha sido assim. Depois que a esposa morreu, sublocou o apartamento dele e foi morar com a filha e o genro... Mas a gente sabe que esse tipo nunca muda de verdade.

— Mais dia, menos dia, ele ia voltar a soltar suas garrinhas.

— Só precisava encontrar a ingênua correta...

Observei o seu Raimundo de longe. Ele realmente parecia ter um papo envolvente, porque a Rebecca não se afastava. Será que ela tava caindo no laço do pescador, sendo puxada devagar sem perceber?

Seu Geraldo deu um risinho e balançou a cabeça.

— Mas quer saber? No fundo, eu adoraria ver se o véio Raimundo vai ou não comer a santinha do prédio.

Seu Zé Maria fez um estalo com a língua.

— Se ele conseguir, vai ser um feito e tanto. Mas eu acho que ela não cai fácil, não. Ela é firme na fé.

Quando saí da portaria, fiquei pensando em outra coisa. Se o seu Raimundo tinha sido um conquistador, o seu Geraldo e o seu Zé Maria também não ficavam muito atrás. Eu já tinha ouvido falar que os dois tinham suas amantes no prédio. Nada comprovado, mas os boatos corriam. Principalmente, entre a mulherada.

E pior: eu sabia com certeza que o seu Geraldo já tinha comido a Carolina, prima da Sarah. O cara tinha aquele jeitão simpático, mas por trás daquela fachada de bom velhinho, era um devasso. E o seu Zé Maria, se tivesse oportunidade de comer a Sarah, também não deixaria passar.

A verdade era que bastava a Sarah dar mole, e aqueles dois iam querer comer ela também. Qualquer um dos dois aproveitaria a menor brecha. E isso me incomodava um pouco.

Foi quando eu conheci a nova estagiária. Seu nome era Larissa. Ela tinha 23 anos, 1,73m, pele clara, lindos cabelos ruivos. Ela era magrinha, com uma bundinha redondinha e empinadinha, e com seios pequenos, mas com biquinhos durinhos e pontudos. Rata de academia, ela tinha os braços e as coxas muito bem grossos e torneados. Tudo durinho.

Depois da primeira vez que eu a vi, meu caralho explodiu dentro da calça e, só de lembrar dela, nunca mais abaixou. Parecia enfeitiçado por uma sereia. Lembrei da Sarah e mantive a compostura. Passei a evitar ela, para afastar a tentação. Eu era casado com a mulher mais legal do mundo, não queria atrapalhar isso por simples luxúria.

Foi quando eu estava indo embora e ela me abordou.

— Com licença, senhor Érico. O senhor Anacleto (nosso chefe) me disse que você no ... — e disse o meu endereço certinho.

— Sim.

— Pode me dar carona? Eu moro lá também.

Puta que pariu! Era só o que faltava, ela morar no mesmo prédio. Ofereci a carona. No caminho para casa, permanecemos em silêncio por todo o tempo. Eu estava me controlando para olhar para ela, para o cacete não pular da calça, para não a levar para um motel. Não queria pensar nisso e só pensava nisso.

Então, com o congestionamento, ela puxou assunto.

— Eu nunca te vi pelo prédio — comentei, sem prestar atenção no que ela disse primeiro.

— Ah, eu fiz faculdade fora e voltei a morar com meus pais há pouco para economizar — contou. — Eu me mudei faz nem uma semana.

— Então, quem mora lá são os seus pais.

— Eu também, né? — zoou. — Só sai de lá faz uns cinco anos.

Uns dois anos antes de eu e a Sarah nos mudarmos. Por isso, nunca a vi. Nesse momento, reparei no rosto dela.

— Mas você me é familiar... — comentei, mais alto e sincero do que queria. — Chegou a voltou lá algumas vezes para visitar seus pais?

— Raramente.

Depois, passamos a falar de coisas casuais do trabalho e, de repente, passou a não ser mais sobre trabalho.

— Você tem namorado? — Não resisti de curiosidade.

— Não. Eu tive um, mas acabamos há mais de um ano.

— Imaginei... Alguém tão linda quanto você dificilmente estaria solteir- Espera, o que você disse?

— Estou solteira, moço surdo.

Nós rimos e eu mudei desesperadamente de assunto. Chegamos no prédio. Ela me seguiu ao elevador e estranhei quando ela não apertou nenhum botão. No meu andar, ela continuou me seguindo e eu comecei a entrar em pânico dela ter percebido algo. Então, quando abri a porta do meu apartamento, ela parou na porta do lado.

Olhamos para a coincidência de sermos vizinhos de porta e começamos a rir. Mas eu ria de nervoso e desesperado. Puta que pariu!

Ela era filha da dona Raquel!

(E do seu Assis, o marido da dona Raquel!)

Meu pânico e nervosismo foram aliviados ao reencontrar a Sarah, que chegara um pouco antes por trabalhar mais perto. Logo que a vi, lembrei o quanto era apaixonado por aquele sorriso e esqueci da Larissa.

Até o dia seguinte, quando passei a dar carona para ela na ida ou na volta de forma rotineira.

Foi quando eu recebi o segundo alerta de “homem safado” no prédio. Esse, eu admito que não deveria ter me pegado de surpresa. O Pedro veio aqui em casa, papear e jogarmos futebol no PlayStation 5. Estava tudo indo bem. Ele sempre tinha aquele jeitão expansivo, falastrão. Mas foi ele pisar fora do apartamento, que a Solange surgiu tal qual uma aparição do corredor.

A nossa diarista de 50 anos trabalhava para a gente há um tempo e era discreta, eficiente. Mas agora, algo na expressão dela estava diferente.

— Érico, podemos falar um minutinho?

Estranhei o tom dela.

— Claro, Solange. O que houve?

Ela olhou para a porta, como se certificando-se de que o Pedro realmente havia ido embora. Depois, se sentou na poltrona ao lado do sofá, ajeitando a saia do uniforme antes de me encarar.

— Eu não sei se devia me meter, mas gosto muito da Sarah e de você. E tem coisa que a gente ouve por aí que não dá para ignorar.

Minha atenção se aguçou. Solange era do tipo que falava apenas quando necessário, então, devia ser algo sério.

— O que aconteceu?

Ela baixou um pouco a voz.

— Você não devia confiar no Pedro. Ele não é quem parece ser.

Ela olhou ao redor, como se houvesse alguém escondido ouvindo, e então inclinou-se para frente, falando ainda mais baixo.

— Fiquei sabendo por uma outra diarista que o Pedro foi quem causou o divórcio da Carolina para comer ela.

Comecei a ligar os pontos com a outra conversa que ouvi, mas não podia deixar isso transparecer. Então, era minha vez de pagar de sonso.

— Como assim?

— O Pedro descobriu que o marido dela tava chifrando ela. E não foi do nada, não. Alguém conseguiu as provas pra ele. Fotos. Extratos com pagamentos de motel em cartões.

Mais pensamentos correram. Quem teria ajudado Pedro e o que ele deu em troca? A diarista da Carolina?

— Ele chegou pra Carolina, mostrou tudo e botou na cabeça dela que ela tinha que se vingar do marido. Falou tanto que ela acabou dando para ele ali mesmo, na sala dela.

— Ah.

— E no quarto dela também.

— Ah.

— E na cozinha.

— Eu acho que já entendi.

— E no banheiro.

— Teve mais algum canto em que o Pedro comeu ela?

— Sabe a varanda onde ela passou a criar plantas?

— Talvez eu não precisasse de tantos detalhes...

Fiquei em silêncio por um momento, juntando as peças. O divórcio da Carolina tinha acontecido pouco antes do Pedro começar a aparecer com frequência nas reuniões do condomínio. Ele nunca tinha ido a quase nenhuma assembleia e, do nada, passou a votar sempre a favor das propostas daquele velho esquisito, o Lucério.

— Mas como você sabe de tantos detalhes, Solange?

Ela sorriu de leve, mas sem humor.

— As diaristas sabem de tudo, Érico. A gente vê, a gente ouve. E a gente aprende a ficar de boca fechada.

Ela sabia tanto, mas escolhia o que dizer e para quem. Eu lhe devia um grande favor, então, não questionei mais nada. Mas foi nesse momento que me dei conta: as diaristas eram as espiãs perfeitas da vida alheia. Quem soubesse como controlá-las teria uma rede de informantes valiosa.

— Mas você tá me contando isso. Por quê?

Ela respirou fundo e olhou diretamente nos meus olhos.

— Porque eu gosto da Sarah. Gosto de você. E não quero ver vocês metidos em confusão. Se afastem do Pedro. Ele não é confiável.

— Obrigado, Solange. Eu vou pensar nisso.

Ela assentiu e se levantou. Antes de sair, parou na porta e olhou para mim uma última vez.

— Pense rápido, Érico.

Bem, eu sabia que o Pedro era bem parecido com os três únicos ex-namorados com quem a Sarah chegou a transar. E ele era safado. Era uma questão de tempo para ele arrastar asa para a Sarah e eu devia me preparar para dar um basta nele. Com amigos como ele, quem precisa de inimigos, né?

Na manhã seguinte, como em vários outros, acabei pegando o elevador com o Roberto, que permanecia quieto todo o trajeto. Não era sempre que isso acontecia porque ele morava em outro andar. Na verdade, eu sequer sabia em que ele trabalhava. Desta vez, prestei atenção nele.

Roberto era alguém para quem o tempo e a vida haviam cobrado seu preço. Tinha uma barriga que dominava o seu físico. O cabelo tingido de grisalho nas laterais contrastava com a calvície no topo da cabeça. Vestia uma camisa social amassada e uma calça de sarja velha que, em algum momento, devia ter sido preta, mas agora estava mais para um tom indefinido entre cinza e desbotado. Ele parecia o tipo de cara que tinha parado de se importar.

Pelo que soube, além da esposa dele ser uma baranga completa, ela era tão carola que os dois praticamente nunca transavam. Conhecendo esse tipo de religiosa, era capaz dela ficar vigiando o tempo dos banhos do marido para ele sequer poder se masturbar.

Olhando para ele, naquele momento, eu nunca iria desconfiar que, por minha culpa, nos meses que se seguiram, ele iria comer a minha bela esposa. Sim, o seu Roberto iria comer a Sarah.

E mais de uma vez.

AVISO AOS LEITORES: Queria apenas deixar claro alguns pontos sobre esta série:

1) Sim. Érico e Sarah vão ter um final feliz juntos (e só o casal no final, sem trisal, amantes secretos, nem nada). Todas as confusões que eles se meterem vão ser resolvidas entre eles.

2) Sim. Nesta série, tanto o Érico quanto a Sarah vão eventualmente se relacionar com outro(a)s parceiro(a)s. Mas a ideia da história é que exista um equilíbrio nesta parte, para que os dois tenham igualmente seus momentos de pulada de cerca e, ainda assim, exista romance entre os dois. Não vai ser uma série sobre cuckold ou corno manso.

3) Sim. Parte do objetivo do Érico é evitar que personagens como Pedro e Enéias comam sua esposa. Bem como parte do objetivo da Sarah é evitar que o Érico se dê bem com mulheres “gostosas demais”.

4) Sim. Esta série é um remanejamento do que poderia rolar de pulada de cerca na série do Rogério e Jéssica. Assim, temos uma história de amor (Rogério & Jéssica), uma história de harém (Carlos) e uma história de um casal metido em altas confusões entrando e saindo da vida liberal (Érico e Sarah).

Pois bem, leitor. Para quem você torce nessa confusão?

A) Que eu coma a Larissa?

B) Que o Pedro coma a Sarah?

C) Que outro alguém coma a dona Raquel?

D) Que alguém coma a dona Solange?

E) Que eu coma a dona Raquel?

F) Que o seu Raimundo coma a Sarah?

G) Que o seu Geraldo coma a Sarah?

H) Que o Zé Maria coma a Sarah?

Coloquem nos comentários o que vocês torcem ou preferem que venha a acontecer nos próximos capítulos. Em breve, teremos a continuação.


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Comentários

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O negócio é pegar a Larissa e comer de tudo quanto é jeito

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4 B F G H. esse role tudo tipo de putraia possível

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