Desde antes de conhecer e fazer amizade com o Lucas, eu já olhava pro garotão e ele não desconfiava. Sabe quando você fica manjando o cara de longe e ele nem se toca, porque tá ocupado demais observando mulheres na rua? Foi mais ou menos assim. Nunca esqueço da primeira vez que o vi.
Era uma manhã abafada de sexta-feira no Rio de Janeiro. Eu tava no banco de trás do carro do meu pai e recém chegando de mudança no Irajá. Dobramos a esquina, passamos pelo ponto de ônibus que havia no início da rua e lá estava aquele novinho de pé na calçada, com um braço esticado e a mão apoiada no poste, a outra mão na cintura, um pé cruzado sobre o outro e todo posudo esperando o busão.
- “Caralho, que isso! Maluco gostoso da porra!” – pensei alto, não tirei os olhos dele. – “Será que mora por aqui?”
O momento durou pouco, mas foi suficiente pra eu analisar Lucas dos pés à cabeça e registrar cada detalhe do corpo dele na minha memória. Era meio galego, russinho, da pele bege e os pelos clarinhos, loiros. Ele não era exatamente branco, pois tinha aquele tom dourado/bronzeado que todo molecão carioca tem, mas também não chegava a ser pardo. Lucão era magro, definido no uniforme de Jovem Aprendiz, tinha o cabelo disfarçadinho na régua, bigode finíssimo e sem barba no queixo. Assim que meu pai passou com o carro em frente ao ponto de ônibus, eu aproveitei a oportunidade, meti os olhos no moleque e fui surpreendido quando ele me encarou de volta, mesmo que por um breve segundo.
- “Eita! Será que ele se ligou?” – fiquei curioso com a encarada que recebi.
Pra minha sorte ou azar, o Lucas agiu como todo pivetão suburbano do RJ, largou um cuspidão no asfalto quente e deu várias mascadas no piru, deformando a calça do uniforme. Quando ele terminou de coçar a tromba e tirou a mão dela, ficou só aquele volumão chamativo e protuberante marcado no jeans, e olha que jeans é um tecido grosso. Só que, pelo visto, a jeba do sacana era mais grossa ainda, senão não teria pesado do jeito que pesou. Quase babei dentro do carro, de tão guloso que fiquei.
- “Ah, se o pneu furasse agora...” – minha imaginação foi longe.
Como se não bastasse o jeito largado e meio desleixado de molecote tirado a cafuçu, o filho da puta ainda teve coragem de vestir a calça jeans com chinelos Kenner, nem botou um tênis. E eu, como podólatra assumido que sou, me senti perdido no visual veiúdo e rústico dos pezões do safado. Só pela forma como Lucas cuspiu e se patolou em público, eu logo soube que ia me divertir morando no Irajá.
Eu e meus pais tivemos que mudar da casa antiga às pressas, porque lá começou a encher quando chovia forte, então chegamos no bairro novo sem conhecer ninguém, mas minha mãe eventualmente descobriu que três clientes que faziam cabelo com ela moravam ali. Uma delas, Sônia, era uma mulher baixinha e ruiva que morava na nossa rua, nós éramos vizinhos e ela vira e mexe aparecia lá em casa à tarde, tanto pra fofocar com a mamãe quanto pra fazer as unhas. Às vezes Sônia levava a filha, Juliana, e ela foi minha primeira amiga ali. Foi através da Ju que eu fui descobrindo e me adaptando ao Irajá.
No fim do nosso primeiro mês vivendo na casa nova, meu pai marcou um churrascão no quintal com os amigos, convidou minhas tias e rolou a maior resenha, o famoso chá de casa nova. Até a Sônia e a Juliana apareceram, ninguém ficou de fora e durou até altas horas. Por volta da uma da manhã, quando quase todo mundo já tinha ido embora, acabou que sobrou bebida à beça e eu e Ju estávamos altinhos de Catuaba, rindo de qualquer coisa na varanda. Ela contando dos bofes que pegou nas ruas de trás e eu morrendo de inveja das histórias, doido para estar no lugar dela.
- Mentira que você já ficou com o Nandinho?! Aquele gostoso que trabalha no mercadinho? Um pretinho do sorriso bonito? – não acreditei.
- Ele mesmo! Papo reto, amigo. Aquele lá é mó safado, a gente ficou já tem um tempão. Beija bem pra caralho. Mó bocão. – ela riu.
- Caralho, arrasou! Ele tem um charme, né?
- Nandinho me pegou na época que ainda tinha barbearia lá na praça. Tu ainda não morava aqui. Viado, tá ligado no Kelvin? Um novinho sarado que mora perto do rio, sabe quem é? Cabelo batido, moreno, mó corpão, já viu? Ele monta lava-jato no portão de casa todo fim de semana, gato, né possível que tu não sabe quem é.
Pensei que ela tava falando do mesmo garotão loiro e bonitão que eu avistei no ponto de ônibus no dia da mudança.
- Um loirinho, meio russinho?
- Não, Bruno, o Kelvin é moreno. Tem cabelo curto, tipo corte militar, se ligou? Acho que tu não conhece ele ainda. Porra, muito gostoso! Peguei também, mas a namorada dele não sabe. Hahahah! – Ju gargalhou. – Peguei ele, peguei o Diogo Henrique também, um marinheiro putão que mora lá no pé do morro. Beija mal pra caralho. Ele ficou doido pra me comer, puta merda.
- Muito pegadora, você! Quem me dera sair com esses machos.
- Ih, pego mesmo! Não tô morta. – ela se divertiu no brilho da bebida.
Meu pai apareceu na varanda, avisou que precisava de mais gelo no isopor e eu não tive a menor ideia de onde arranjar gelo àquela hora da madrugada. A Ju se prontificou, pegou o celular no bolso e começou a mandar mensagem pra alguém.
- Relaxa, vou acionar o parceiro aqui. Pela hora, ele ainda tá entregando.
- Quem?
- Meu primo. Ele trampa até tarde ali no gelo do pé da favela. Dois minutinhos e ele brota aqui pra salvar.
Dito e feito. Ela pediu dois sacos de gelo, o rapaz da entrega levou pelo menos dez minutos pra aparecer e chegou de motinha na calçada de casa. Ele buzinou, nós saímos, Juliana o abraçou e deu-lhe um beijo no rosto, aí eu vi aquele marmanjo todo posudo na motocicleta e meu mundo parou de rodar. Tudo ficou estático, paralisado e inerte ao meu redor, exceto pelo galalau que foi entregar gelo lá em casa.
- Primo! Valeu, fortaleceu. – Ju agradeceu.
- Que nada, maluca, tamo junto. Tô de bob, porra nenhuma lá pra fazer. Movimento tá fraco. Queria tá como? Na resenha, tomando um gelo. Mas tô liso, preciso de grana. – o entregador explicou.
Ele tirou os olhos castanhos dela, olhou pra mim e meu corpo estremeceu de baixo a cima, eu petrifiquei na mesma hora. Não importa se a encarada no ponto de ônibus durou apenas um segundo, o que interessa é que ela foi tão impactante que eu não tive como não lembrar do novinho loiro que tanto captou minha atenção no dia da mudança. Ali, parado na minha frente e maludão no assento da moto, estava Lucas, o mesmíssimo galego que marcou minha memória um mês antes.
- Fala aí. Lucas. – ele esticou a mão veiúda e esperou minha reação.
- B-Bruno! Quer dizer... Bruno. Prazer. – fui educado e o cumprimentei.
- Tu é novo aqui, né? Acho que eu vi o dia da mudança.
- É, cheguei tem pouco tempo.
- Bruninho acabou de se mudar. Quer que eu pegue um copinho pra tu? – Juliana ofereceu.
- É, fica à vontade. Rolou churrasco de boas-vindas, mas o pessoal já foi embora. Só tamo eu e Ju aqui bebendo, sobrou bebida pra caramba. – eu não perdi tempo e o convidei.
- Pô, sarneou! – Lucas agradeceu e saiu da moto. – Deixa que eu levo o gelo. Tamo junto.
Pegou os dois sacos nos braços com extrema destreza, entrou pro meu quintal e até hoje eu lembro dessa cena, porque foi onde tudo começou. Ou melhor, tudo começou no dia da mudança, no ponto de ônibus, mas nosso contato mesmo foi só a partir dessa madrugada, após o churrasco na casa nova. Foi só nessa noite que eu descobri que o Lucas se chamava Lucas, e que o cara que eu tanto manjei no mês passado era primo mais novo da Juliana.
- Crédito ou débito, paizão? – ele perguntou.
- É débito.
- Já é. Aqui.
Paguei pelos sacos de gelo, aí ele se despediu e eu confesso que murchei por dentro.
- Ué, comédia, não vai ficar pra tomar uma? – a prima dele questionou.
- Calma aí, tenho que devolver a moto do parceiro. – o danado manifestou aquela mania insaciável de novinho inquieto e encheu a mão no meio das pernas.
Tentei não olhar, mas foi impossível resistir à tentação, ainda mais no efeito do álcool. Nenhum dos dois percebeu a manjada que eu dei, e o melhor de tudo é que o sem vergonha pareceu estar sem cueca por baixo do short, ou seja, criando o bichão solto na cara de pau. Era como se ele exalasse macharia e testosterona já aos 18 anos, e tudo com naturalidade, na inocência, resultando num jeito meio bobão que me deixou instigado, seduzido.
- Daqui a pouco eu broto. Vão ficar até tarde? – Lucão quis saber.
- Vamos. – respondi de imediato e a Ju achou graça.
- Vamo, só chegar. – ela confirmou.
- Então já é. Meia horinha e tô de volta. – o gostoso subiu na moto, seu malote amontoou no calção e mais uma vez eu tive que prestar homenagem com uma olhada sincera, devota.
Eu e minha amiga voltamos a beber na varanda, ela retomou o papo sobre os caras com quem já tinha ficado no bairro, mas minha mente focou exclusivamente no fato do Lucas ser primo dela. Ju percebeu minha cara de quem tava viajando, beliscou meu braço e caiu na risada.
- Tá hipnotizado, viado? Hahahah! Porra, gostou mesmo.
- Cê nem imagina, garota. Você, que conhece seu primo: será que ele volta?
- Lucas é meio pipa voada, Bruno. Mas se ele disse que vem, é porque vem mesmo.
- Tomara. – torci.
Pegamos mais Catuaba e carne, depois voltamos pra varanda e ficamos papo de uma hora conversando sobre as resenhas que rolavam no bairro. Eu já tava começando a sentir sono na rede quando escutei barulho no portão, Juliana levantou e foi lá abrir.
- Cadê? Tô morrendo de sede, pode encher meu copo. Hehehe! – eis que o bonitão realmente voltou.
- Opa, tá na mão. – fiz questão de servir o copo cheio pra ele.
Quando Lucas sentou à vontade na minha rede e se espreguiçou como se não tivesse hora pra sair, a ficha caiu e eu me dei conta de que tava cara a cara com o novinho que habitou minha mente no último mês. Ele deixou os chinelos Kenner jogados no chão, cruzou as pernas na rede, mostrou as solas claras e enormes na minha direção, e com certeza não imaginou que aquilo mexeria tanto comigo. Peguei fogo por dentro, tive até que trocar de posição pra não passar o tempo todo encarando os pés do primo da Ju.
- Você trabalha até tardão, hein. – puxei assunto.
- Nem fala, meu padrinho. Porra, tô bolado. Tava desenrolando com a gordinha lá da praça. A mina como? Me deixou na mão, meteu o pé.
- Mentira? – não botei fé que uma mina fosse capaz de dar bolo num cara tão atraente quanto ele.
- Papo reto. Vou morrer na punheta.
- BAHAHAH! Punheteiro. – Ju gastou e eu também tive que rir.
- É o que tem pra hoje, prima. Heheheh! Botar aquele pornozão pra rolar e mão na massa. Beheheh! – o sem vergonha levou na esportiva.
Digo que essa foi a primeira noite de todas porque foi nela que, tendo tempo e espaço, eu observei Lucão de baixo a cima e pude prestar atenção exclusiva a cada detalhe em seu corpo. Foi totalmente diferente de estar num carro, dobrando a esquina, e dispor de apenas um segundo pra admirar o garotão.
Ele tinha 18 anos, olhos castanhos, 1,75m de altura e a voz meio arrastada, quase rouca, como se fizesse esforço pra falar. Uma tatuagem no pescoço, atrás da orelha, e outra também no antebraço veiúdo. Suas pernas eram cabeludas, loiras e ligeiramente arqueadas, tipo de jogador de futebol. Os pés largos e cheios de veias espessas, os dedos grossinhos, taludos, e com espaço mínimo entre eles. Que dedão bonito de ver!
O que mais me pegou no ordinário não era ele ser bonito, mas também o fato de ter uma marra natural em si. Lucas não era exatamente marrento na forma de tratar os outros, mas tinha uma espécie de marra física que me acertava em cheio, papo de linguagem corporal. A coisa da ginga da cintura, do poder do quadril afiado e da malícia do ventre masculino, sabe? Tudo isso num pivetão com cara de inocente e o jeito meio bobalhão de ser. Tão moleque, mas ao mesmo tempo tão homem. A descidinha do oblíquo desenhada no púbis, uma trilha de pentelhos entre o umbigo e o calção, os ombros bem espaçados, esféricos, e as clavículas marcadas, pra não falar do início dos gominhos querendo destacar no abdome cada vez mais desenvolvido.
Como posso dizer? Lucão era a mistura perfeita de novinho folgado com cafuçu relaxado. Ele andava pra cima e pra baixo sem cueca, ficava até tarde suando e jogando bola no campinho do fim da rua, corria descalço atrás de pipa, pulava no muro dos outros e tinha comportamento inquieto, do tipo que tava sempre arrumando coisa pra fazer. O primo da Ju era repetente no último ano do ensino médio, fugia do colégio quase todo dia e era criado solto pela madrinha. A coroa passava o dia fora, no trabalho, portanto ele tinha muita liberdade pra fazer o que queria.
Nas várias vezes que a gente se trombava pela rua, o assunto nunca mudava. O loiro só falava de pegar novinha, de comer buceta, e isso me dava impressão de que ele passava o rodo nas novinhas do bairro. Como Juliana contou, o Lucas conhecia os moleques das outras ruas e frequentava as resenhas e sociais que a galera organizava nos fins de semana. Depois que a gente se conheceu, virou hábito ver ele passar de moto, às vezes na garupa de um amigo ou dando perdido na madrinha pra ir pro morro.
Nossa aproximação se deu aos poucos e aconteceu justamente por conta dessas trombadas inesperadas na rua. De vez em quando, eu e meu pai parávamos no boteco da esquina pra tomar um litrão antes de ir pra casa, ele passava um tempo falando de futebol com os coroas do bar e fazia uma horinha na sinuca, jogando e socializando. Eu jogava junto, mas meu negócio mesmo era gastar fichas no fliperama velho do botequim, tanto no Street Fighter quanto no The King of Fighters 99’. Era ali que eu me fazia, esquecia do mundo e era capaz de tirar três ou quatro moleques que vinham tentar dar dentro comigo nos jogos de luta. Ganhava de geral, menos de um.
- Ih, coé. Tu é bom nessa porra, mano? Tem certeza?
Escutei a voz rouca, virei pra trás e a cena que vi foi injusta. Lucas só de calção do Flamengo, a roupa caindo na cintura e a trilha de pentelhos loirinhos aparecendo pra quem quisesse ver, tudo muito natural pra ele. Os pés sujos da terra do campinho, a pica badalando solta no short, seu corpo muito suado e exalando quentura, principalmente quando o pivetão parou do meu lado e inseriu uma única ficha no flíper.
- Você também joga? – fiquei curioso.
- Jogo não, eu humilho. Respeita o pai, pô. – ele bateu no peitoral molhado.
- Ah, então quero ver. Vambora!
Iniciamos o The King of Fighters 99’, eu apelei demais de Whip, ganhei a primeira partida, mas fui amassado nas outras. A cada vitória, o safado gargalhava no pé da minha orelha, apertava meu braço, me dava empurrões com o corpo e passava a mão veiúda na minha cintura pra me provocar. Chegou um momento que eu comecei a perder de propósito, só pra sentir o contato do físico suado dele no meu, e foi isso que aconteceu. A linguagem corporal daquele garotão mexia muito comigo, ele me hipnotizava só com o perfil galego, o comportamento solto e o jeitão folgado de ser.
- Tem isqueiro aí, Bruno? – pediu.
- Tá na mão.
- E cigarro, tem?
- Você é um folgado, hein. Hahaha! Toma aqui.
- Fortaleceu, cria. Valeu. – bagunçou meu cabelo de propósito, depois deu aquela coçada no saco e riu.
- Mas me explica. Joga bola e fuma? Pode isso, Lucas? – zoei.
- É tudo sobre equilíbrio, meu parceiro. Hehehe!
Fiquei surpreso por descobrir que ele fumava, mas esse foi só o início. Teve um dia que a Juliana me chamou pra ir no baile do Acari, eu fiquei cheio de fogo, mas também com medo, pois nunca tinha entrado em comunidade antes. Apesar de tenso, ela me tranquilizou ao longo da tarde e eu acabei topando a ideia à noite, só que tive que esperar meus pais dormirem, caso contrário eles não deixariam eu sair de casa uma da manhã. Fiz tudo escondido. Andamos de casa até o pé da favela, compramos vodca com energético na subida do morro, o ar da noite mudou e senti um cheiro parecido com essência de bate-bola.
Nunca esqueço do quanto bebemos, nos divertimos e dançamos funk nessa noite. Pra minha felicidade, esbarramos com o gostoso do Lucas no meio do baile e eu fiquei seco no primo da minha amiga, acho que pelo fato de estar altinho da bebida. O molecão tava de blusa da Lacoste, Mizuno doze molas nos pés, short de algodão e, como sempre, aquela lapa de caceta protuberante e bem marcada no pano. Seu perfume Malbec de putão entrou no meu nariz, ele me cumprimentou com um beijo inesperado no pescoço e eu tive que fingir que não fiquei arrepiado em pleno batidão acelerado.
- Vou pegar whisky pra gente. – Lucas falou no meu ouvido.
- É o quê?! – o som tava alto e eu não escutei de primeira.
- VOU PEGAR BEBIDA PRA GENTE! – ele me puxou pela cintura e falou bem de perto, roçou o bigodinho no meu ombro.
- J-Já é! – cheguei a suar de nervoso.
Foi nessa madrugada que eu descobri que cigarro era o de menos na vida do primo da Ju. Apesar de novinho, Lucão fumava maconha, enrolava balão, baforava loló e entornava copos enormes de whisky com energético, um atrás do outro. Ele ficou indo e voltando pra perto de nós a todo instante, revezando entre beber com a gente e zoar com os amigos no fundo da quadra, até que teve uma hora que o Lucas sumiu e eu fiquei uns minutos procurando por ele. Demorei a ver o sem vergonha dando um amasso com a novinha no canto do muro. Depois desse flagra, inventei que precisava ir embora e a Juliana resolveu ir comigo.
Um dia do qual nunca me esqueço foi aquele sábado quente e com cheiro de churrasco no Irajá. Era uma tarde ensolarada e de calor, eu fui no bar comprar cerveja e me deparei com aquele loiro delicioso só de sunga no portão dele. Sério, me senti abismado com o peso da anaconda fazendo peso no tecido elástico. Mesmo com o nó preso na cintura, o excesso de bagagem deformava a roupa de banho e fazia um volume grotesco no púbis do sacana. A pressão era tão exagerada que a sunga abaixava a cada dez segundos, aí o Lucão tinha que subi-la novamente. Deu pra ver seus pentelhos de fora o tempo todo, douradinhos.
- Aí sim, até que enfim. Tá usando cueca, nem que seja sunga. Gahahaha! – tive que zoar quando passei por ele.
- Ih a lá? Tu só sabe me gastar, né? Tem cigarro aí?
- Tenho, sim. Tá fazendo o quê?
- Lavando a caixa d’água, minha madrinha pediu. E tu?
- Vou ali no boteco comprar cerveja. Tá a fim de beber? – convidei.
- Pô, tenho que terminar a missão da caixa d’água. Por que tu não vai lá comprar e volta? Nós bebe daqui, pode ser?
- CLARO! – mal consegui me conter.
Não é todo dia que a gente tem a oportunidade de passar horas do lado de um pivetão gostoso, maludo e trajado apenas na sunga de praia, não é mesmo? Fui no bar, comprei cinco litrões, chamei no portão do Lucas e ele me atendeu todo molhado, de mangueira na mão e o picão tombado na roupa. Entrei, fomos pro quintal, ele voltou a limpar a caixa d’água e me fez de refém quando sentou na borda, pois ergueu uma perna e produziu aquele relevo massivo de piru e bolas na sunga.
- Porra, ontem rolou baile até de manhã, moleque. Tu tinha que ter ido, perdeu.
- Sério?
- Papo reto. Peguei umas quatro novinha, uma atrás da outra. Teve uma mais safadinha que não tirou a mão da minha piroca, tinha que ver. – ele amassou a mão na linguiça, deu uma apertada, duas, três, e fez o piruzão aumentar de tamanho bem diante dos meus olhos.
Suas patoladas me tiraram do sério e esse momento foi ofensivo demais pra mim, porque eu queria tocar naquela pochete gorda e encher a mão na saca de batatas, mas tive que me segurar e me limitar apenas às manjadas.
- Eu não tinha que ver nada. – debochei.
- Ah, tu entendeu o que eu quis dizer. Tava geral no baile, até minha prima foi.
- É, ela chamou. Mas eu tinha aula hoje cedo, nem deu pra ir.
- Aula sábado?
- Pois é. Meu colégio é puxado.
Eu não sabia se olhava pro armamento pesado entre as pernas dele ou se me deliciava com o visual das solas brancas à mostra. Que molecote saboroso do caralho! E o ovão esquerdo quase vazando pela saída da perna da sunga? Meus olhos enfrentaram um teste de resistência contra os bagos do primo da Juliana. Como é um meninão novo daqueles podia ter uma genitália tão imensa assim? Me senti perplexo e hipnotizado ao mesmo tempo, especialmente com as cervejas que a gente tava bebendo no quintal.
- Tô apertado. Posso ir no banheiro, Lucas?
- Vai lá. Primeira porta à esquerda.
- Valeu.
Ele continuou limpando a caixa d’água, eu entrei na casa e segui a direção indicada. Pra minha surpresa, quando voltei pro quintal, Lucão tava enrolando um baseado e prestes a acender.
- Você é doido de fumar isso aqui? – falei.
- O que é que tem, paizão? Minha madrinha só volta à noite, pô. Sempre fumo daqui. Tá com medo? Peida não.
- Ela nunca desconfiou?
- Que eu saiba, não. – pegou isqueiro, acendeu o beck, puxou a fumaça e emendou com vários goles na cerveja gelada.
Vi seus olhos ficarem pequenos e avermelhados, o bonitão me passou o cigarro de maconha, mas eu recusei na educação. Enquanto Lucas fumava, eu admirei sua tromba pesada na sunga e apreciei a mistura da marola da erva com a testosterona do moleque. Não consegui parar de manjar o contorno da piroca, quase babei com o formato da cabeça e tive que me conter pra não botar a mão. E o melhor de tudo: quanto mais ele tragava o beck, mais soltinho e de pernas abertas ficava, fora as incontáveis mãozadas, patoladas e apertadas que deu no piru.
- Posso fazer uma pergunta? – tive uma ideia maliciosa.
- Dá o papo, meu padrinho.
- É verdade que você já comeu aquela tal de Tayane?
Ele me olhou com cara de dúvida, parou na minha frente e pensou.
- Que Tayane? Da rua quinze?
- Isso, a moreninha. Escutei essa fofoca e fiquei curioso. – menti.
- Comi não, mas botei pra mamar. Hehehe!
- Sério? Eu sabia! Hahahah!
- Sabia como? Quem contou? – Lucas ficou curioso.
- Não importa. O que importa é que fiquei sabendo que ela te elogiou.
- Elogiou? Ela gostou de me chupar?
- Acho que sim. Falou que você tem mó rolão, é verdade?
- BAHAHAHA! Caralho, que fofocada da porra! Ela contou isso pra tu?
- Ela não. Me contaram.
- Sei... – o novinho desconfiou, deu mais tragadas no baseado e continuou bebendo.
Não me contentei e insisti no papo furado, só pra ver onde ia chegar.
- Mas e aí, Lucas, é verdade?
- O quê?
- Que você é roludo. Hahahah! É?
- Pô, mano, sei lá. Nunca medi, tá ligado? Não fico comparando meu pau com o dos outros.
- Entendi. Esses boatos me deixaram curioso.
O assunto esfriou, mas não me dei por vencido. Eu queria mais, queria ver aquela piroca ao vivo e não consegui ficar apenas manjando o volume da mala na sunga, tive que ir além.
- Eu já tinha percebido. Falei pra você usar cueca, lembra?
- Lembro, mano. Quer dizer, então, que meu pau tá na boca do povo? Teheheh! – ele debochou.
- Menino, pois é. Será que Tayane tá certa?
- Certa como?
- Será que você é pauzudo mesmo?
- Eu acho normal. – coçou o saco e não se intimidou com o rumo do papo.
- Posso ver? – não me aguentei, a marola da maconha me deixou liberal.
Aí sim ele parou, me encarou e hesitou, justamente nesse momento crucial onde tudo entrou em jogo. O primo da Juliana podia simplesmente me xingar, me zoar ou se incomodar com o meu pedido, mas ele tinha aquele jeito tão solto, tão folgado e bobo, que sua primeira reação foi o semblante de confuso, seguido da afofada sincera no cacete e do cruzar de braços.
- Tu quer ver minha pica, Bruno?
- Só pra confirmar se a Tayane tava certa. – blefei.
- Hmm, sei. Tô ligado. Mas pô... – fumou o baseado, pensou mais um pouco e virou o copo de cerveja. – Só uma olhada rápida, já é? Pra tu não ficar na curiosidade.
- Perfeito! Vai ser uma olhadinha rápida e acabou. – menti de novo, já eufórico.
Eu tava sentado no banquinho de cimento do quintal do Lucas, ele aproveitou a posição de pé na minha frente e só teve o trabalho de botar a piroca pra fora. Mas, largado e putão daquele jeito inocente que só ele tinha, o pivetão não fez isso arriando a sunga, não mesmo. Ele suspendeu a saída da virilha e libertou a cacetona por baixo, me deixando cara a cara com sua terceira perna. E olha que tava mole, hein! Imagina em horário de pico.
- PUTA QUE PARIU, LUQUINHAS! CARALHO, MEU IRMÃO!
- Qual foi, moleque?! – ele se assustou com a minha reação.
- QUAL FOI?! QUAL FOI, VOCÊ AINDA PERGUNTA!? OLHA PRO TAMANHO DISSO! MEU DEUS! Tomar no cu, parece piada! Bahahah! Brincadeira de mal gosto!
- EUHEHEU! Coé, porra, ó a vacilação! Hehehe! É grande, Bruno?
- DEMAIS! Esse pau é uma arma! Não é possível que suas peguetes nunca disseram isso.
- Pior que já. Beheheh!
Na boa, que rola grande da porra! Se mole era imensa daquele jeito, imagine em ponto de bala. O prepúcio tão grosso que parecia que ia explodir, de inchado. O couro mal cabia em si e chegava a sobrepor a própria pica, mas não cobria a cabeça toda, pois a ponta ficava pra fora. A peça era mais morena que o tom de pele bege do Lucas e ele tava super pentelhudo, diferente da maioria dos moleques do bairro, que era tudo lisinho. Pentelhos loirinhos, tá? Alinhados com seu semblante galego, meio russo. E os bagos? Achei inadmissível um pivetão de 18 anos ser dono de uma arma de grosso calibre daquela dimensão. Aquilo ali fazia O ESTRAGO em qualquer buceta.
- Fala a verdade, como é ser o pirocudo do bairro? – brinquei.
- Posso ser sincero? Chatão. As mina ficam com medo, mó enrolação.
- Imagino. Tô zoando, mas imagino. É que... Caralho, Lucas...
- É foda. – ele apertou a bola esquerda, mostrou o saco e lamentou.
O cacetão era reto, sem qualquer curva, além de ter um monte de veia, sendo que uma delas, na parte de cima do prepúcio, era a mais larga e evidente de todas. Sem exagero: Lucão deixaria os pais de família do Irajá com inveja se entrasse pelado num vestiário. Ele era capaz de chupar a própria pica, caso quisesse, só pra você ter uma ideia da proporção do caralho. E não era só o comprimento que era longo, a espessura também assustava. Como um novinho podia ter mais piru do que os machos trintões e quarentões do bairro? Eu me perdi vendo aquele cacete.
- Com todo respeito, Lucas. Será que eu posso encostar? – não segurei a emoção, muito menos a boca.
- Encostar? Tipo pegar? Sei não, hein... – ele desconfiou logo.
- Por favor. Prometo que não conto pra ninguém. É que eu sempre fui curioso pra ver.
- Mas eu já tô deixando tu ver. Pegar é outra parada, mano. – segurou a linguiça mole e sacudiu na minha frente, sem noção do perigo.
- É oportunidade única, cara! Deixa, vai? Só uma pegada pra sentir o peso.
- Tá. – o moleque concordou. – Mas essa parada morre aqui, escutou?
- Claro! Só entre nós. Valeu! – fiquei eufórico.
O loiro deu um passo, parou com a cintura na altura do meu rosto e eu não acreditei que finalmente teria a oportunidade de tocar sua genitália. Depois de semanas de curiosidade e várias punhetas, eis que o garotão que avistei no dia da mudança, lá no ponto de ônibus, agora tomava cerveja, fumava um baseadinho e posicionava a virilha bem na minha frente, na intenção de saciar minha curiosidade a respeito do tamanho do brinquedo. Só eu sei o poder que senti quando coloquei o jilozão na mão e me deleitei na luxúria que é ter uma senhora tromba entre as pernas.
- Sério, cara. Todo elogio é pouco. Puta que pariu!
- Gostou? Hahahah!
- Tá maluco! Além de grande, teu pau é bonitão. Bem feito, o formato no ponto. O tamanho da cabeça, o tom de pele do freio, as bolas soltinhas... Todo bonito. E os pentelhos loiros? Se foder! Sei nem o que dizer.
- Valeu, mano. Primeira vez que alguém elogia minha pica assim. – ele confessou com a naturalidade de sempre, quase beirando o ingênuo.
- TÁ ZOANDO?! – meu cu caiu da bunda.
- Papo reto! Beheheh! Geralmente as minas só ajoelham e mamam, não dão muita atenção.
- Entendi. Caramba, que desperdício. Uma vara desse tamanhão. Eu olho e só consigo me perguntar: será que é por isso que te chamam de Lucão? Agora tá explicado. Hahahah!
- Geheheh! Assim tu me deixa mal acostumado, pô. Se controla, Bruninho.
A fome foi tão grande que eu tive que arregaçar o monumento, daí o cheiro de suor exalou e penetrou diretamente nas minhas narinas. Senti a textura da calabresa, cobri a cabeça com o prepúcio, depois tornei a arregaçar e mais uma vez a fragrância de macharia se transformou numa nuvem intempestiva no meu nariz. Meu cérebro esquentou de dopamina, Lucão me olhou e fez cara de nojo.
- Pô, tô suadão e tu nem liga.
- Eu gosto desse cheiro. Na verdade, ia até pedir pra cheirar sua rola. Posso? – cheguei mais perto, botei o nariz na vara e ele gargalhou.
- EUHEUHE! Tu quer cheirar meu pau, Bruno, papo reto? Tô suado de limpar a caixa d’água, ainda não tomei banho.
- Tô nem aí, só quero sentir o cheiro de perto.
- Cheira, ué. Tu que sabe, é contigo.
Me aproximei, inalei com força e fui completamente dominado pelo odor de suor do Lucas. Segurei o sacão na mão, estufei a pele enrugada entre os dedos, me descontrolei e comecei a bater uma pra ele sem me dar conta. Como eu disse antes, foi uma sensação super despudorada ter uma caceta daquele porte na palma da mão. Eu mesmo não consegui usar apenas cinco dedos pra segurar o porrete e me vi obrigado a usar ambas as mãos, porém nem assim consegui controla-lo. Era como estar em posse de uma arma de grosso calibre.
- Porra, tá maluco! Piroca bonita!
- Beheheh! Viciou, mané. – ele achou graça.
- Não tem como não viciar. Grande, grossa, linda. Tá doido!
- Que porra é essa, Bruno? Tu disse que queria ver, agora tá batendo pra mim. Fumou?
- Foi mal. É que eu vi o tamanho mole e fiquei curioso pra ver como fica quando tá duro. Coisa de curiosidade, sabe?
- Sei... Tu quer ver meu pau duro? – Lucas tornou a cruzar os braços, hesitou e mais uma vez fez cara de dúvida.
- Quero. Porque tipo, se já é imenso molenga, duro deve ser o bicho!
- Geheheh! Tu é um puto, hein. – ele apontou o dedo na minha cara.
- Desculpa ser enxerido.
- De boa. Soca essa porra, então, que tu vai ver como ele fica quando cresce. Mas ó, só um pouco, escutou? Só pra ver o tamanho. Calibra esse braço, mano.
- Já é! – eu me empolguei com o excesso de permissão.
Parei de ensaiar, iniciei uma punheta de verdade pro primo da minha amiga e vi os mamilos dele endurecerem durante a sessão de mão amiga. As bolotas inchadas chacoalharam no vai e vem da minha mão, Lucão olhou pro céu, depois fincou os pés no chão do quintal e eu logo notei que ele não ia durar muito tempo. O pivete pareceu totalmente desacostumado a receber atenção no caralho, até o ponto onde prostou na ponta os pés, suou nos meus dedos, os culhões entraram em tração no saco e a pica babou.
- CARALHO! QUE ROLA GRANDE! HAHAHAH! – me exaltei com o tamanho verdadeiro da jararaca.
- HEUHEUHE! Cismou, viado. Larga de zoação e soca. Mmmm!
- Tô zoando não! É enorme! Cê nunca mediu a tora antes?
- Nunca. Sou dotado mesmo, não sou? Hehehe!
- E dos bons! Nunca vi uma piroca tão grande.
- Tu já viu muita pica, Bruno?
- Bastante. Mas desse porte é a primeira, juro. Nem os caras mais velhos têm uma bengala dessa.
- Maneiro. Quer dizer que eu já tenho pau de adulto, moleque? Porra, esculachei! Heheheh! Aí sim. – feliz por se descobrir dotadão, o novinho abriu os braços, flexionou os muques e deu aquele sorrisão de quem agora sabia que era bom de rola.
- Você é adulto. Mas um adulto com pau de cavalo, isso sim! Cê é jumento, garoto, tem nem como negar. Jumentão mesmo.
- Beheheh! Bom saber que o pai amassa. Ffffff... – ele balançou a cintura, fez a jeba rebater nas coxas e eu voltei a masturba-lo.
- E põe amasso nisso, viu? Hahahah! – botei pilha pro safado se sentir o maioral entre os machos.
A textura da pele enrijecida roçando nos meus dedos foi de foder. O melhor é que quanto mais mexi na ferramenta, mais ela engrossou e mais o cheiro gostoso de piru tomou minha respiração. O travessão extrapolou o comprimento do meu palmo, atingiu mais de 20cm de extensão e me faltou fôlego pra continuar segurando, bateu até um nervoso com o tamanho que a vara atingiu. Ela inchou por completa, as veias alargaram, o saco do Lucas roncou e eu vi os dedos dos pés dele prenderem no chão do quintal.
- Já tá bom de ver, né, Bruno? Já deu. Deixei tu pegar, tá ótimo. Sssss... – ele se atentou.
- Só mais um pouco, vai? Tô hipnotizado nesse caralho. Nunca vi um pauzão assim, fala sério! É maior que o latão de cerveja, como pode?
- Tá, só mais um pouco. Hmmmm... Um pouquinho só.
- Prometo que já vou parar. – menti.
- FFFFF! Melhor mesmo, mano, senão... MMMM... – Lucão trincou nos meus dedos.
Não sei exatamente o que rolou, mas tenho a teoria de que o Lucas não era acostumado a receber o tipo de atenção que dei ao cacete dele. Talvez as minas não brincassem tanto com o caralho que nem eu brinquei, ou de repente o molecote tinha algum ponto fraco no piru e fraquejou na minha mão. Passei o dedo polegar na babinha, esfreguei por cima da cabeça, ele inchou pela última vez e de repente jogou vários jatos de gala grossa no meu peitoral.
- SSSSS! AAARFFF! Foi mal, Bruno, sem querer!
- Caralho, Lucão! Meu Deus, cara!
- Mandei parar e tu continuou. FFFF! Cacete, mano...
O sem vergonha se descontrolou e atirou oito vezes no meu peito, despejando uma cascata de lava branca em cima de mim. A cena dos dedos dos pés do Lucas se contorcendo no chão e o fato de ele ter ficado na ponta do corpo foram detalhes que invadiram minha mente nessa tarde abafada de sábado.
- Desculpa, viado! Sem neurose! UUURFFF! – ele continuou gozando e se desculpando pela esporrada sincera.
- Imagina, meu amigo, relaxa. Pode ficar sossegado quanto a isso... – me perdi no orgasmo do primo da Juliana.
Seu esperma custou a escorrer, eu me surpreendi com a concentração espessa e fui pego de jeito pelo cheiro forte de cloro. Pura água sanitária masculina, daquelas que agarram na pele e fazem a gente sentir sede extrema. Uma das gotas de leite começou a escorrer no meu peito, esquentou meu mamilo e acho que gozei no short, sem tocar punheta. Fiquei travado no banquinho de cimento do quintal, Lucas pichou meu corpo e armou o maior semblante de culpado, sendo que a piroca parou naquele estado pulsante e inchado pós orgasmo.
- Culpa tua, tá vendo? Falei que era só uma olhada, pô. Aaarffff...
- Calma, Lucas, tô de boa. Eu não me importo, de verdade. Acontece.
- Mas te sujei todo, viado. Tá maluco, olha a melecada que eu fiz.
- Relaxa, já falei. – tentei me controlar. – Vou ali no banheiro e limpo.
- Tu não sente nojo, Bruno?
- Nojo? – deu vontade de rir. – Não, nojo nenhum. Foi um acidente, você não fez de propósito.
- Não fiz, foi sem querer. Tu ficou mexendo e eu não sou de brincar, tá ligado? Aí é foda, quando vi já tava gozando... – ele não percebeu que eu adorei tomar esporrada.
- Eu sei, eu sei. Respira, amigo. Tô dizendo, não precisa se preocupar. Vou limpar ali no banheiro, tá bem?
- Já é, vai lá.
Corri pro banheiro, fechei a porta e me vi diante da recompensa após prestar mão amiga pro loirinho gostoso da rua. Peguei o mingau do Lucas e era tão grosso que ficou aquele gotão pendurado no meu dedo, não pingou por nada. Lambi, comi, engoli, chupei a porra do garotão como se fosse a água que mataria minha sede, absorvi o gostinho salgado, mas a dopamina durou pouco. Eu precisava de mais, queria extrair a gala do novinho diretamente da fonte, ficar só na masturbação não me satisfez. Saí do banheiro com pressa, ele me parou no quintal e se certificou do sigilo.
- Essa parada fica entre nós, Bruno. Olha lá, paizão.
- Tranquilo. Te vejo amanhã? Tenho que ir.
- Tamo junto. Até. – Lucão abriu o portão e me viu voltar pra casa.
Passei vários dias com o catarro de gala preso na goela, mas vou te falar? Senti o maior prazer, mó luxúria. Imaginar que os filhos do meninão nadaram na minha garganta fez eu parecer uma das novinhas que ele amassava nas madrugadas de baile funk no Acari.
A gente ficou um tempo sem se ver, eu bati mais de cinco punhetas pensando no Lucas e fui atravessado pela curiosidade de saber como o pivetão reagiu ao que fizemos. Duas semanas depois do ocorrido no quintal dele, eu tava esperando o entregador chegar com a cerveja no portão de casa e avistei Lucão voltando do futebol, que ele costumava jogar com os moleques da favela na praça. Eram quase 1h da manhã quando o gostoso dobrou a esquina, me viu e assobiou, eu pegando a cerveja e ele suadão, de uniforme, chuteiras e a blusa do Flamengo jogada no ombro.
- Fala aí, sumido. Tudo certo? – falei primeiro.
- De boa, meu cria, e tu?
- Suave também. Tomar uma? – levantei o braço e mostrei a bolsa cheia de latões.
- Opa, tô no clima. Voltando agora do fute. Meu corpo tá como? Quente à beça.
- É... Tô vendo. – manjei na cara de pau, Lucas não se intimidou, riu e segurou o volumão pra eu ver.
- Posso entrar?
- Claro, fica à vontade.
- E teus pais? – ele passou por mim e sua quentura corporal me atraiu.
- Eles dormem cedo, já estão roncando no quarto. Pedi cerva, mas vou beber sozinho. É bom que você me faz companhia. – fomos pra sala e ele me seguiu.
- Show. Trouxe uma parada maneira pra nós fumar.
- Eu não fumo, você sabe.
- Mas hoje tu vai fumar. Heheheh! Posso dar um mijão?
- Vai. Tô lá atrás te esperando. – avisei.
- Tranquilo. Já broto lá. – o loiro foi pro banheiro e eu segui pro quintal.
Levei dois latões pra gente tomar, fiquei um pouco eufórico por ter o Lucas na minha casa e foi impossível não pensar em mil e uma putarias com ele, especialmente por ser madrugada e a gente ter se encontrado por acaso. O bonitão saiu do banheiro em questão de minutos, me encontrou no quintal dos fundos e pegou o isqueiro pra acender o baseado.
- Tem caô fumar daqui?
- Não, tá de boa. Meus pais só acordam de manhã e aqui é aberto.
- Valeu. – ele queimou o beck, puxou fumaça e seus olhos logo avermelharam, diminuíram de tamanho. – Hmmmm... Depois do fute, só uma ervinha pra relaxar.
- Cê gosta de maconha, né?
- Demais. Ervinha e aquela gozada pra ficar de boa, meu parelha. Só isso, só. – foi o sacana quem tocou no assunto e se patolou na minha frente.
Lucão apertou a pica no calção do futebol, sacudiu e me deixou surpreso com o excesso de ousadia. Tudo bem que ele já era soltinho por natureza e muito liberal no jeito de ser, mas parecia que o puto queria me provocar com as pegadas na caceta e as coçadas insistentes no saco. Como estávamos a sós, eu me deixei levar pelo álcool e mergulhei no jogo dele, só pra ver onde ia chegar.
- E vem cá, você já gozou de novo depois daquele dia? – perguntei.
- Lógico, mano! Quem consegue ficar mais de uma semana sem gozar?
- Entendi. Tá certo. Botou várias minas pra mamar, aposto. – bebi do latão e ele fez o mesmo.
- Pior que não, viado. Gozei só na punheta.
- Ah, não acredito. Mó pirocão e você batendo punheta, Lucas?
- Dei o papo, Bruno, as novinha daqui são tudo fresca. Elas não gostam de maluco pirocudo, não, papo reto. Só é legal em filme pornô, na vida real é foda.
- Puta que pariu... – fiquei estressado com o que ele falou, fingi que tínhamos intimidade e segurei seu volume na mão.
Assim que eu fiz isso, ele olhou pra baixo, cruzou os braços e fez cara de quem levou na esportiva, como se achasse graça do nosso contato sexual. Apertei o cacete, patolei de cima a baixo, senti a quentura do Lucas e seu calor de quem tinha acabado de sair da peladinha passou pro meu corpo. Aquele molecote tava com o físico exaltado do exercício recente, ainda ofegante e transpirando acelerado, só que todos esses detalhes me deixaram ainda mais instigado pra explorar dentro do calção e ver o estado que se encontrava a pica cabeçuda.
- Então você ficou duas semanas sem receber atenção, Luquinhas?
- Mais ou menos isso, paizão.
- Que pecado. Cê merece gozar todos os dias.
- Também acho, pô. Fala isso pras minas do Acari, cuzão.
Apesar de já ser a segunda vez que eu via aquele pau cara a cara na mão, me deu uma euforia fora do comum quando segurei o mastro do primo da Ju. A tromba era tão grossa quanto o antebraço, mais veiúda que o verso da minha mão e maior que o pé nº40 dele. Fazendo uma comparação esdrúxula, aquele caralho não caberia no Mizuno doze molas do próprio Lucas, e isso por si só era assustador, algo que beirava o grotesco.
- Parece que cresceu desde a última vez que eu vi! Teu pau tá maior!
- Para de neurose, porra! Hehehe! Começa de viadagem não, irmão.
- Mas tô falando sério, não é coisa da minha cabeça. Antes fosse só impressão. Meu Deus!
Botei a mão do lado da caceta e ela me ultrapassou no comprimento, ou seja, maior que um palmo. A curiosidade me consumiu, eu coloquei o latão de cerveja do lado e ela era bem maior, escrotamente maior que a rola do meu colega.
- Se eu fosse pirocudo desse jeito, ia querer mamada diariamente.
- E eu quero, mano. Foda é arranjar uma novinha que também queira mamar, aí é foda. Disposição é o que não falta aqui.
- Imagino. Você é muito dotado, merece ser chupado todos os dias da semana. Esse não é um picão qualquer, tá entendendo?
Alimentei seu ego até o ponto onde ele se orgulhou de ser roludo e descobriu um novo prazer: o de ser elogiado, contemplado, venerado. Daí pra frente, Lucão parou de hesitar e ficou soltinho pra eu masturba-lo, deixou até eu pegar nas bolas. Acho que a ficha caiu e agora ele queria usar o pirocão que descobriu que tinha, por isso o novinho relaxou e chegou o ventre pra frente, fazendo movimentos como se quisesse foder minha mão durante a punheta.
- SSSSS! Soca, moleque, para não. Mmmm!
- Tá empolgado, é?
- Lógico, mano! Tu mudou minha visão.
- Eu!? – fui pego desprevenido, confesso.
Não vi essa vindo.
- Tu, pô! Descobri que minha rola é enorme, Bruno. Sou tão pirocudo que até tu, que é homem, ficou de joelho e pediu pra ver minha vara. Tem noção? Heheheh! Quem não gosta de receber atenção? FFFF! Bate, pode bater! – ele insistiu em mover o ventre e esgarçar minha mão.
Minha pele arrepiou na hora.
- É assim que se fala, cara. Ajoelhei mesmo, tô gamado no tamanho do teu pau. Não é seu aniversário hoje, mas cê tá de parabéns. Hahahaha!
Ele bateu a marreta na minha mão e caiu na risada, levou tudo na graça.
- As novinhas devem gemer alto quando você mete o pau na xota delas, Lucas.
- Que nada. Até hoje ainda não comi buceta.
Meu mundo parou. Só podia ser piada. E o pior é que ele falou na maior naturalidade, nem se deu conta do estrago que fez em mim.
- É O QUÊ!? MENTIRA?! TÁ ZOANDO, NÉ!?
- Papo reto, menor. Minha dinda fica muito na cola, não tenho como arrastar as mina lá pra casa. Sou cabaço.
- Mas você vive solto na rua, cara! Sempre te imaginei como o fodedor do bairro! Na minha mente, cê já comeu todas as novinhas de Irajá! Não tô brincando.
- Beheheh! Nada a ver, Bruno. Quem dera. Só bato punheta, vejo pornô direto. No máximo ganho uma mamada das piranha do Acari, mas é raro.
- Caramba! Tô chocado, de verdade! Eu pensava que você passava o rodo.
- Antes fosse. Nem o boquete é certo.
- Entendi. E vem cá, as minas engolem seu pau todo?
- Não, só a cabeça. Já tentei botar na garganta, mas elas ficam puta. Heheheh! Só na brincadeira.
- Que pena.
- É foda. Marquei com a gordinha da praça de novo, mas ela sempre deixa na mão. Até desisti, sem neurose.
- Que mina otária, Lucas.
- Tu conhece?
- Não conheço. Mas te deixou na mão, então já sei que é vacilona. Ela não sabe o que perdeu.
- Tu é bicha, não é? – ele mandou na lata.
- Sou. E te acho o maior gostoso, não é surpresa.
- Papo reto, Bruno? Pô, não sou muito chegado.
- Cara, é o seguinte: você vive reclamando que as minas não te dão atenção.
- E daí?
- E daí que eu não preciso de desenrolo, Lucas. Comigo não tem frescura, você estala o dedo e eu mamo, te ajudo a aliviar. Ninguém precisa saber. Posso fazer sempre que você quiser e ninguém vai descobrir. Cê nunca mais vai precisar bater punheta, se depender de mim. Tipo, se você quiser, é claro.
- E se eu arranjar uma mina fixa, como é que nós fica?
- Aí eu paro. É só pra você não ficar batendo punheta até encontrar uma garota, entendeu?
Minha proposta foi muita informação na mente do safado. Ele pensou, ficou sem reação e não teve resposta pra dar.
- Não precisa ficar sem graça. É só mamada. – expliquei.
- Sei não. Se as minas já são frescas pra mamar, imagine um viado. Nada contra, Bruno.
- Ah, não! Você não mandou essa pra cima de mim! – não me conformei.
- Qual foi? Por quê?
- Por que?! E se eu disser que sou brabo na mamada e sei engolir no talo? Tipo, garganta profunda mesmo, igual nos pornôs que você assiste! Já pensou?
- CAÔ?! DUVIDO, PÔ! SABE NADA! BEHEHEH!
- Ah, duvida?! Quer que eu prove?
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