Obsessão. Parte 2.

Um conto erótico de Lukinha
Categoria: Heterossexual
Contém 3619 palavras
Data: 07/01/2025 15:05:38

Mina estava derrotada. Ela me conhecia muito bem e sabia que traição era imperdoável para mim.

— Você me deve isso. Se quer manter o mínimo de civilidade, para que possamos criar a nossa filha da forma correta, me deixe seguir em frente. Em paz.

Bati a porta com força, sinalizando o fim daquela vida a dois, manchada pela traição dupla.

Mal sabia eu, que os verdadeiros problemas estavam apenas começando. Assim que cheguei ao carro, recebi uma mensagem da Mina:

“Seguir em frente? Não! Você é meu. Sei que errei, e já disse que não significou nada. Isso não muda o fato de você ser meu. Só meu. Se eu não o tenho, ninguém o terá”.

Subestimei a ameaça, pensando que Mina apenas queria me assustar. Mas, ao chegar à casa dos meus pais, a realidade me golpeou. Minha filha dormia, inocente, enquanto eu lutava contra um pesadelo.

Meu pai, o homem que sempre me guiou com sabedoria, ouviu meu desabafo e me aconselhou:

— Não dê sopa para o azar, filho. Fique alerta. — Seus olhos refletiam preocupação, pois sempre duvidaram da Mina.

Minha família respeitava minhas escolhas, mas nunca aceitou Mina de verdade. Ela, por sua vez, mantinha-se à distância, se limitando a uma cortesia formal e respeitosa.

Dias depois, enquanto preparava documentos e revisava minhas opções, o inesperado aconteceu: o conselho tutelar e a polícia chegaram. Mina conseguira, provisoriamente, a guarda da nossa filha.

Desespero e raiva tomaram conta de mim. Tentei explicar, mostrar provas da traição, mas fui ignorado pelos policiais e assistentes sociais. Mina usou meus erros do passado contra mim: o consumo de substâncias ilícitas e uma agressão que cometi para protegê-la. Naquele momento, eu era o vilão. O inadequado. O irresponsável.

Aqueles erros do passado voltavam para me assombrar. A influência da Mina me levou a experimentar maconha, uma fase breve, mas fatal. Ela guardou provas, fotos e vídeos, armas para me destruir.

A agressão, outro pecado. Protegi Mina de um assediador na faculdade. Perdi o controle e agi em legítima defesa. O vídeo das câmeras de segurança do campus me absolveu, mas a marca permaneceu.

Mina venceu a primeira batalha, me afastando da minha filha.

Suas mensagens diárias eram pura manipulação:

“Volta pra casa, sua filha sente sua falta”.

“Já está disposto a me perdoar? Esquecer o que aconteceu?”.

“Eu já disse que não significou nada. Vai mesmo destruir a nossa família por orgulho?”.

“Sei que errei, já admiti. Nós nos amamos, não podemos ficar separados”.

“Eu não vou assinar o divórcio. Você é meu. Nossa filha não pode crescer sem o pai”.

Enquanto o conselho tutelar me investigava, meu advogado recorreu da liminar. Traição não é crime, mas uso de drogas e agressão, mesmo justificada, pesavam contra mim.

Mina tentava me manipular, usando nossa filha como refém. Eu estava preso em culpa e arrependimento. O passado me condenava.

Por intermédio de uma amiga em comum, descobri que o caso entre Mina e Leandro terminou após minha visita à cantina. Lá, Mina o humilhou, dizendo que fora assediada por ele, que ele havia destruído a vida dela.

Ela sempre foi assim: o que é bom, mérito dela. Já o ruim: é sempre culpa dos outros. Por quantas vezes fui cego àquele tipo de comportamento? Sendo honesto, ele sempre esteve presente. Eu que não quis perceber, sempre arrumando desculpas para suas ações.

Leandro veio três vezes à casa dos meus pais, onde eu estava hospedado, para tentar se explicar. Na terceira, o recebi. Estava furioso e não deixei que falasse.

— Some da minha frente! Nós não somos mais amigos! — O soquei com raiva e entrei, batendo a porta na cara dele.

Só depois me dei conta de que poderia me complicar ainda mais. Por sorte, o covarde traiçoeiro aceitou bem, sabendo que merecia, e finalmente me deixou em paz. Ele não prestou queixa ou levou adiante a agressão.

Dois meses se passaram. Aluguei um apartamento já mobiliado perto da distribuidora e me concentrei no trabalho, para amenizar a saudade da minha filha. Mina continuava enviando mensagens diariamente e negando acesso a nossa filha. Meu advogado lutava, mas a justiça em nosso país não colabora.

Foi então que recebi uma ligação inesperada:

— Miguel? Tudo bem? É Viviane.

A ex-esposa de Leandro, também uma boa amiga, mas que havia sumido após o divórcio, voltava à cena.

— Oi, Vivi. Há quanto tempo, não? — Respondi, curioso e cordial.

Ela, sempre direta, não enrolou.

— Fiquei sabendo o que aconteceu, amigo. Notícia ruim se espalha rápido. — Ela fez uma pequena pausa, me deixando desconfortável. — Como você está?

Queria ser honesto, dizer que estava destruído, em pedaços, mas achei melhor me preservar.

— Na medida do possível, estou bem.

— Podemos nos encontrar? — Ela me surpreendeu.

— Está de volta à cidade? Me lembro de ouvir você dizer que nunca mais colocaria os pés aqui. — Questionei.

Com a voz cortada, um pequeno indício de dor, ela respondeu.

— Antes tivesse mantido minha palavra … — Mas logo Viviane se recompôs. — Venha me ver. Estou na casa dos meus pais.

Nós nos despedimos e desligamos.

“O que será que ela queria comigo após tantos anos de afastamento? Apenas reatar antigos laços, talvez?”. Pensei, mas acabei me resignando. Teria minhas respostas em breve.

Terminei o expediente, voltei para casa e dei uma faxina no visual. Fiz a barba, escolhi roupas melhores, passei um perfume … eu estava bastante desleixado com a aparência nos últimos dois meses. Ela refletia meu estado emocional.

— A mudança começa em nós mesmos. — Falei para a minha imagem no espelho.

Eu sempre fui um workaholic, um viciado em trabalho, e nunca tentei me aproximar de outras pessoas além de Leandro e Viviane. Sempre fui um sujeito tímido, mais fechado e ainda vivia na bolha criada por Mina. Além dos meus pais, meus sogros, e poucos parentes, sempre tive uma vida social pequena e restrita. Até no trabalho, era mais “chefe” do que “companheiro."

Às dezenove horas em ponto, estacionei em frente à casa dos pais de Viviane. Mal cheguei até a porta, ela já veio me receber, sorridente e feliz por nosso reencontro.

— Que saudade, amigo. Apesar de abatido, um pouco mais magro, você ainda é aquele mesmo “homão da porra” que eu me lembro.

Viviane é nordestina, de uma família de origem holandesa de Pernambuco e ainda carrega bastante no sotaque. Ela veio para o Sudeste no começo da vida adulta e logo se apaixonou por Leandro. Sempre fomos os quatro contra o mundo. Mina e eu, Viviane e Leandro.

Ela estava deslumbrante em seu vestido florido de alças finas. Os cabelos castanhos claros, quase loiros, e os olhos verdes, não tão claros, herança de sua ascendência holandesa, junto ao nariz fino e os lábios cheios, eram seus traços mais marcantes.

Viviane é uma mulher mais alta do que a média, também uma herança de seus antepassados, e tudo nela é voluptuoso. Seios, coxas, bunda … como ela mesmo diz, “um mulherão da porra”.

Retribui seu abraço com o mesmo carinho e intensidade. Ainda cumprimentei educadamente seus pais, que me brindaram com sorrisos da sala.

— Fiz uma reserva para a gente. Tem um restaurante novo que eu quero muito conhecer. Podemos ir? — Disse Viviane.

Me despedi dos pais dela e entramos no carro. Em poucos minutos, após ela me informar o endereço, estávamos no local. Para minha surpresa, nada muito sofisticado, apenas um novo bar, com rodízio de espetinhos.

O local espelhava a simplicidade e a humildade da Vivi. Apesar de ser uma profissional de sucesso, uma engenheira química que trabalha com cosméticos, ela nunca perdeu seu jeito moleca.

Os primeiros dois chopps foram para quebrar o gelo e restabelecer a amizade. A conversa fluía bem. Achei que era hora de tirar algumas dúvidas.

— Falou com a Mina? — Perguntei.

Viviane respondeu, irritada:

— Por que eu falaria com aquela piranha?

Seu tom me surpreendeu. Fiquei sem palavras.

— Leandro e eu considerávamos nos dar uma nova chance ... — Começou Viviane. — … até a bomba explodir. — Seu olhar intensificado esperava minha reação.

— Eu não sabia. — Respondi. — Mas não estou surpreso. Aprendi a esperar qualquer coisa daqueles dois.

Viviane prosseguiu, amargurada:

— Mina foi a causa da minha separação. Eles já se comunicavam antes do divórcio. Mensagens inofensivas que se tornaram picantes, lembranças da nossa aventura a quatro ...

Eu estava atordoado. Cada revelação era um golpe. Ela continuou:

— Leandro jurou que era apenas um fetiche, nada físico. Para não te machucar, eu concordei em ficar em silêncio.

Minha frustração explodiu:

— Traição tripla, então? Você sabia e se calou.

Levantei-me para sair, mas Viviane segurou minha mão.

— Você tem razão. Eu errei. Me desculpa, amigo. Só me ouça até eu terminar.

Seus olhos marejados pediam perdão. Voltei a me sentar.

— O que eles falavam nas mensagens? — A questionei.

Viviane bebeu outro gole antes de responder:

— Fetiches, fantasias com troca de casais, colocando você e eu no meio. Não pareciam querer apenas estar juntos.

Viviane suspirou profundamente.

— Confesso, num primeiro momento, eu também entrei na conversa, fantasiando junto com eles. Era uma excitação estranha, quase uma adrenalina. Mas logo percebi o quanto era errado com você.

Vivi segurou novamente minha mão.

— Leandro começou a viajar, por conta do trabalho, e sem querer, por acaso, um casal de amigos, da época que ainda namorávamos, antes de nós nos mudarmos, o viu aqui na cidade, justamente com a Mina. Aquilo me quebrou.

As lágrimas já rolavam pelas bochechas dela:

— Eu o questionei, perguntei o que aquilo significava, mas como Leandro é um péssimo mentiroso, percebi que tinha algo errado. Ainda mais sem você estar junto.

— O que ele disse? Qual foi a desculpa? — Perguntei ansioso.

— Ele tentou negar, mas o casal de amigos me garantiu que eles estavam em clima de romance, grudados, como se fossem um casal.

— E depois de toda a sua desconfiança, você achou que eu não precisava saber? Obrigado por isso.

Vivi se derreteu de uma vez:

— Mina me fez sentir culpada … ela me manipulou emocionalmente, dizendo que o encontro deles foi casual, nada demais. Já vocês, tinham uma filha, e que eu seria a culpada de afastá-la do pai … você acha que era fácil decidir? Ainda mais para mim, que não posso ser mãe? Que daria tudo por isso?

Seus olhos se turvaram.

— Eu estava vulnerável, magoada pelo divórcio. Sofrendo pressão de todos os lados … depois, a ideia de reatar com Leandro, mesmo que de forma distorcida … eu ainda o amava …

Viviane fez uma pausa, como se reunindo forças.

— Mina sempre foi manipuladora. Ela jogava com a nossa vulnerabilidade, nos usando para seus próprios desejos. Eu não percebi a tempo.

Sua voz tremia.

— Eu errei, Miguel. Errei ao silenciar. Errei ao participar daquela fantasia doentia e errei mais ainda, ao aceitar ser manipulada.

Ela me encarou, suplicante.

— Você precisa saber a verdade. Precisa entender o quanto Mina é falsa.

Viviane olhou para mim com uma expressão grave.

— Miguel, preciso te contar uma verdade. Aquela aventura lá atrás, naquele carnaval … não foi casual. Tudo foi planejado por Mina.

Ela fez uma pausa, escolhendo as palavras.

— Mina me convenceu a falar com Leandro, enquanto ela convencia você. Era um jogo, Miguel. E hoje eu vejo, que nada além de um jogo sujo, de manipulação.

Olhei para Viviane, surpreso e confuso.

— Tudo foi armado?

Viviane confirmou com um aceno.

— Mina manipulou tudo, usou nossa vulnerabilidade para satisfazer seus desejos. Nada daquilo foi natural.

Eu estava enojado. Era muita coisa para absorver e digerir de uma vez só.

— Você consegue me perdoar, amigo? Sei que não mereço, mas …

Fiz sinal para que Viviane parasse de falar e pedi ao garçom para fechar a conta.

— Eu preciso de tempo … tempo para organizar meus pensamentos, entender tudo isso. Eu não te quero mal, mas acho melhor cada um seguir seu rumo …

Paguei a conta e me levantei.

— Venha, eu te deixo em casa. — Eu disse.

Viviane me seguiu calada. A viagem de volta foi silenciosa. Estacionei em frente à casa de seus pais, e continuei sem dizer nada. Enquanto tentava abrir a porta para sair, Viviane suplicou:

— Não me abandone. Você também, não. Já não tenho mais ninguém em quem possa confiar. Sua amizade é importante para mim. Acho que a única verdadeira que restou.

Fui mais direto do que pretendia.

— Você acha que merece o que está pedindo? Você pensou em mim ao se calar? Pensou na nossa amizade enquanto eu era feito de trouxa por aqueles dois? Pensou na nossa amizade quando eu ajudava o Leandro a se reerguer e ele fodia a minha esposa e ria da minha cara?

Antes que Viviane tentasse se defender, destravei a porta do carona para ela sair.

— Boa noite, Viviane. Se, e um grande “se”, no momento em que eu me achar pronto, a gente talvez possa conversar novamente.

Assim que ela saiu, arranquei com o carro, rodando pela cidade enquanto tentava clarear meus pensamentos.

Parei em um bar pouco movimentado, já que era terça-feira, onde alguns poucos clientes mantinham uma conversa animada. O local era bem agradável, com decoração em homenagem ao rock.

Me sentei na ponta do balcão, e pedi uma cerveja. Uma mulher muito atraente tentou puxar conversa.

— Dia difícil no trabalho?

Levantei a cabeça para encará-la.

— Antes fosse …

Ela era uma mulher jovem. Vinte e poucos anos, no máximo. Morena, malhada, maquiagem leve e bastante atraente.

— Sente-se. Beba comigo. — Ajeitei a banqueta para ela.

Fiz sinal para o atendente trazer mais um copo e outra cerveja.

— Quer aliviar a tensão? Eu faço um desconto. A noite está péssima mesmo … — Ela foi bem direta. — Lorraine, prazer.

Como eu já disse antes, me casei muito cedo e além da minha esposa, a única mulher diferente com quem transei foi a Viviane, naquela aventura de carnaval, que agora mais parecia uma mentira para mim.

— Quer saber? Eu acho que isso é justamente o que eu preciso. Eu sou o Miguel.

Ela me encarou com um sorriso lindo, que realçava ainda mais seus traços de menina.

— Como funciona? Digo, para onde vamos? — Perguntei.

Ela finalmente se sentou, roçando seu corpo ao meu.

— Para onde você quiser, gatinho. Sou toda sua.

Paguei as cervejas e seguimos juntos até meu carro. Inexperiente, já que nunca tinha saído com uma profissional, antes de entrar no carro, puxei aquela gostosa para um beijo. Fui bem recebido.

— Você é do tipo carinhoso, Miguel? — Ela acariciava o meu cabelo.

— Posso ser mais agressivo também. É só você me dizer as regras. — Provoquei.

Ela tomou a iniciativa de me beijar também.

— Só tem uma regra: a sua satisfação. Me pega do jeito que você quiser, gatinho.

Entramos no carro e ela indicou o motel mais próximo. Já entrei no quarto arrancando sua roupa e revelando aquele corpinho delicioso. Tudo estava no lugar.

Pelo preço, eu tive a certeza de que era uma garota de programa de alto padrão. Curioso, perguntei:

— Aquele bar é a sua base? Como isso funciona?

Aos risos, ela respondeu:

— Não! Eu estava com alguns amigos, após as aulas. Tinha marcado com um cliente que acabou dando para trás. Você apareceu e salvou a minha noite.

— Você é universitária? Que legal. — Incentivei.

Voltamos a nos acariciar e a nos beijar. Ela era muito boa “profissional” e eu acabei esquecendo um pouco dos meus problemas. Realmente, nós homens, quando pensamos com a cabeça de baixo, nada mais importa.

Tirei toda minha roupa também, admirando aquela beleza perfeita que já estava nua e caí de boca naquela delícia, lambendo aquela mulher gostosa dos pés a nuca, deixando-a toda arrepiada. Abocanhei os seios, mordisquei os biquinhos, rocei meu pau na xana e fui descendo com a boca, explorando cada centímetro daquela pele cheirosa e macia.

Enfiei o rosto entre suas pernas, explorando toda a xoxota lisinha, depilada, e a chupei com toda a minha habilidade, a levando ao primeiro orgasmo.

A virei de bruços na cama, e continuei novamente com a boca, beijando, lambendo e mordendo, pela parte interna das coxas, e voltando pelo meio das costas. Ela arrebitou a bunda e eu a puxei, deixando de joelhos e passei a brincar com o dedo nas preguinhas do cu.

Ela deu um salto para a frente:

— Aí, não … você está muito apressado …

— Relaxa … eu só estou fazendo um carinho. Prometo não forçar a barra.

Ela realmente relaxou, e eu comecei a circular aquele botãozinho rosa. Baixei um pouco o olhar e vi que a xoxota babava.

“A putinha está com tesão. Molhadinha”. Pensei e enfiei dois dedos na buceta. Ela gemeu alto me xingando.

— Safado … gostoso … Ahhhh … tem certeza de que não sabe como isso funciona mesmo?

Meti mais um dedo, sendo o do meio em forma de gancho, acariciando internamente o ponto “G”.

— Ahhhh … caralho … que tesão … Ahhhh …

Comecei a dar beijinhos nas polpas da bunda, um tapinha de leve, sem parar de foder a buceta com os dedos.

— Ahhhh … quer me fazer gozar de novo? Não vai meter esse pau em mim?

Comecei a acelerar os movimentos, dando palmadas mais fortes, uma em cada banda da bunda, deixando a pele bem avermelhada.

Parei repentinamente, tirando os dedos de dentro dela. Abri bem a bunda e enfiei minha língua no seu cu.

— Filho da puta gostoso …. Ahhhh …. Me fode, por favor …

Encapei o pau e mudei de posição, enfiando a rola dentro da sua boca.

— Mama, safada. Deixa bem babado.

Fodi a boca como se fosse uma buceta, metendo forte, só tirando quando ela perdia o fôlego ou se engasgava.

Com a pica latejando de tão dura, a coloquei de quatro e meti com delicadeza, vendo a piroca se agasalhando e sumindo dentro dela.

— Ahhhh … delícia … pau gostoso … Ahhhh …

Ela arqueava as costas, sentindo cada estocada intensa, mas cuidadosa para não machucar. Eu estava precisando meter, dar vazão às minhas frustrações. Sexo sempre foi o melhor calmante para mim.

Com uma das mãos eu segurava seu quadril, e enquanto estocava, voltei a brincar com o dedo no cuzinho.

Ela protestou novamente:

— Aí, não … eu já disse.

— Eu pago. Não posso deixar um cuzinho lindo assim passar. Você é gostosa demais.

A conta seria bem cara, mas eu não estava nem aí. Assim que suas reclamações cessaram, eu já apontei a pica nas preguinhas e comecei a forçar. O pau foi encontrando o caminho com alguma resistência, mas não demorou a se encaixar inteiro naquele cuzinho apertado e quente.

— Tá satisfeito, seu puto gostoso? Era isso que você queria?

Passei a estocar sem ressalvas, sabendo que aquele cu era experiente e a profissional tinha feito seu charme, mas cedido ao dinheiro no final. Todos saímos ganhando.

Meti com vontade, socando com ritmo e, finalmente, enchendo a camisinha com porra acumulada há meses. Ainda trocamos beijos e carícias naquela cama de motel.

Pedimos uma pizza, refrigerante e comemos conversando. Com muita simpatia, ela me contou sobre sua vida.

— Eu vim do interior, de uma família problemática e precisei trabalhar desde cedo. Fui obrigada a sair de casa por outras questões, que não vem ao caso agora, mas quando cheguei à cidade, no começo, até tentei recorrer aos empregos tradicionais, queria me dedicar aos estudos, mas apenas com o segundo grau, só conseguiria ganhar um salário-mínimo ou um pouco mais …

Eu ouvia com atenção, sem interromper.

— ... Como pagar aluguel, serviços básicos, e ainda comer ganhando tão pouco? Conheci algumas meninas que trabalhavam em uma casa noturna e acabei me juntando a elas …

Lorraine falava bem, era articulada e muito alto astral. Ela continuou:

— ... Conheci uma pessoa que me ajudou muito e me instruiu, me incentivando a sair daquela casa noturna e trabalhar por conta própria. Ela me ensinou a criar anúncios para internet e a gerir o meu dinheiro. Em pouco tempo, eu já tinha o suficiente para pagar as mensalidades da faculdade, as parcelas de um carro e até mesmo do meu próprio apartamento.

Eu admirava aquele lado empreendedor e acabei sorrindo por ver que ela era inteligente e perspicaz e, apesar de tudo, sabia ser grata.

— Agora vou precisar estagiar, mas ainda não sei como vou fazer. Preciso começar a me organizar. Acho que vou perder dinheiro, mas faz parte, né? — Ela sorria com graça para mim

Terminamos de comer, tomamos banho trocando mais carícias e até demos uma rapidinha no chuveiro. Ela pediu para deixá-la no mesmo bar onde nós nos conhecemos e quando ela se preparava para sair do carro, entreguei a ela um cartão comercial e perguntei.

— Qual curso está fazendo?

— Ah, logística. — Ela respondeu, enquanto me dava um beijo de despedida.

— Melhor ainda. Quando estiver preparada para estagiar, me liga. Eu posso ajudar.

Ela arregalou os olhos, admirada, ao ler meu cartão.

— Nossa! Eu já me inscrevi como estagiária nessa empresa. Um veterano da faculdade me indicou o processo seletivo de lá . Não me diga que é sua?

Pisquei para ela:

— É do meu pai, na verdade. Mas eu já estou tomando as rédeas, para que ele possa se aposentar e curtir um pouco do dinheiro que trabalhou tanto para juntar durante a vida.

Lorraine me deu mais um beijo, feliz pela coincidência e oportunidade.

— Vou ligar, sim. Claro que vou. Obrigada.

Assim que nos despedimos, enquanto eu voltava para o meu apartamento, os problemas retornaram à minha mente. Pelo menos, aquelas horinhas de diversão serviram para amenizar um pouco a dor em meu peito.

Mal coloquei os pés para dentro de casa, uma mensagem da Mina chegou.

“Me crucificou, quer pedir o divórcio, mas estava fazendo o mesmo, não é? Hipócrita. Pronto, já deu o troco. Agora, volta pra casa”.

Junto da mensagem, duas fotos: eu e Viviane no bar de espetinhos e depois, meu carro entrando no motel. Se alguém estava me seguindo, talvez a mando da Mina, manipulou a situação para me prejudicar, para fazer parecer que era Viviane comigo no motel.

Meu calvário estava prestes a piorar. Mina viria com tudo para cima de mim.

Continua ...

Revisão:


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Comentários

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Estou gostando dessa pegada. Tem várias coisas diferentes dos demais contos que vemos por aí. Muito bom Lukinha. Abraços

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Se, como diz o vulgo, mulher gosta de homem malandro nós homens não somos diferentes, quanto mais filha da puta a mulher mais dura fica nossa pica... Prova disso é que as personagens boazinhas ninguém lembra mas Renata, Amanda e Cia continuam no nosso imaginário.

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Cara essa mulher é um verdadeiro fio desencapado que louco. Ela deve ter algum problema mental e ele vai sofrer muito ainda. Parabéns mais uma vez Lukinha.

3 estrelas.

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A história é boa, bem novelesca, bem escrita. Parabéns. Tem mais drama do que erotismo, mas, estava bem crível, até na hora em que um sujeito que só teve praticamente uma mulher na vida, dá um show de foda, sabe de tudo no sexo, com a garota de programa no motel. Aí, perdeu parte da verossimilhança. São detalhes importantes numa história. Tais como a origem da amiga, mistura de holandeses. Isso, reforça o personagem, e deixa uma pista de que ela vai voltar com tudo na história. Outra dica importante: Embora chopp seja a palavra usada pela maioria das marcas de cerveja e em muitos bares e restaurantes, a forma correta de escrita da palavra é chope, sendo a única forma reconhecida nos dicionários e no vocabulário ortográfico. O plural da palavra chope é chopes. As formas chopps e choppis estão erradas. Vai tomando jeito de um história com curva descendente: Começa um ponto mediano, o protagonista nem é tão interessante, tem uma fragilidade emocional, embora pareça inflexível e durão, depois do flagrante, vai ao fundo do poço, piora o que pode, descobre que sempre foi enganado e usado, nem a amiga foi capaz de ajudar, e depois, antes do final, permite duas opções de final: salvar ou afundar de vez. Bem escrita e bem narrada. Como disse o SAMAS, vilã bem terrível num drama cotidiano. Por sorte teve uma garota de programa para garantir o erotismo da parte. Merece as 3 estrelas.

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Muitos livros, especialmente de não-ficção, costumam usar notas de rodapé para explicar fatos ou conceitos.

Existem alguns personagens nos contos que lemos aqui que talvez merecessem notas explicativas, tamanho é a complexidade dos mesmos. Mina caminha célere para esse grupo, cuja "santa padroeira" é a inesquecível Renata.

Muito bom trabalho, meu caro Lukinha.

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espetacular capitulo , concordo com a essa mina e filha do diabo,

acredito que ele vai precisar da ajuda da Viviane

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Rapaz essa mulher não é gente não! Ela tá parecendo aquela vilã vivida por Patrícia Pilar ,a Flora . A mulher ninguém dizia que era malvada

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Muito bom!!!

Tipo de conto que aconteceu de tudo e nada parece claro!!

Nem tenho o que falar, apenas agradecer!!

3 estrelas

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Essa Mila deve ser filha do Capeta !!!!

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Apenas uma garota apaixonada!!!

Kkkk

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Apaixonada por uma parte específica da anatomia masculina...

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Bem observado , tenho vivido algo análogo, passar pelo olho desse furacão é surreal, mas estou vencendo. Parabéns pela obra!

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