Logo que saímos da casa do meu tio eu fiquei muito empolgada: a noite estava linda, o Luca estava me levando a uma festa e ninguém iria me impedir de ser feliz aquela noite. Parecia tudo uma grande aventura.
Luca me olhou e disse: Entra no carro, prima. Gostei da ideia de compar umas bebidas. O sorriso dele sempre foi muito malicioso
Entrei no carro dele me sentindo a pessoa mais legal do mundo. Ele dirigiu até a adega, que não era longe, e chegando lá ele perguntou "O que vc bebe?" Eu nem sabia responder. Além das duas taças de vinho branco que eu bebi escondida naquela noite, eu nunca tinha cosumido alcool até então. A única coisa que eu sabia sobre bebida alcólica é que não fazia bem "misturar", então pedi pra ele pegar vinho branco pra mim. Assim ele o fez.
Voltamos pro carro e finalmente chegamos na festa. O portão não estava trancado e meu primo por ser íntimo dos moradores já foi entrando. Era a casa Henry (não é o nome verdadeiro dele, e é melhor que seja assim), melhor amigo de infância do Luca. Apesar de eu não gostar muito dele, quis ficar. A festa estava bem cheia, tinha gente na piscina, a música estava alta e boa e a vibe era muito legal.
Assim que chegamos na sala o Henry estava lá, de shorts e sem camisa. Diferente do meu primo, Henry estava meio fora de forma pra idade. Também era alto e forte mas tinha uma barriga um pouco grande. Tinha um cabelo comprido loiro e uma barba cheia. Sempre achei ele um pouco "folgado" e nada tinha mudado desde a minha infância. A primeira coisa que ele disse foi "Aí sim, Luca. Sempre trazendo carne pro churrasco hhahaha". Fiquei um pouco constrangida mas o Luca me defendeu "Para de ser escroto, alemão. A menina é minha priminha. Vamos tratar ela com carinho". Apesar do gentileza aquele sorriso de malícia estava sempre lá.
A festa estava legal, mas por eu ser muito tímida não queria sair de perto do Luca. Ele por outro lado parecia bem a vontade, bebendo, rindo e fumando um baseado com o Henry e outros caras. Eles me ofereceram um trago. Eu nunca tinha fumado mas as taças de vinho me deixaram um pouco mais aberta a novas experiências.
Eu entendi porque as pessoas gostavam tanto do Henry, ele é um ótimo colega pra beber junto. Sempre contando piada. Tem um senso de humor escrachado e, apesar de um ou outro comentário fora do tom, ele quase sempre me fazia rir.
A noite foi passando e acho que por volta das 22h a consequência do vinho e do baseado chegou. Comecei a ficar meio tonta e sem forças e o pessoal percebeu: "Acho que ela tá chapando. Coloca ela pra dormir pra não piorar a situação da mina'.
O Luca me pegou com firmeza e suavidade e me levou até um quarto. Sentir o toque dele na minha cintura me despertou alguma coisa que eu nunca tinha sentido antes. Do outro lado, o rude Alemão também me segurava, me excitei um pouco com a firmeza dos seus músculos e do cheiro amadeirado que o pescoço dele tinha. Quando eles me puseram na cama, Luca me deu um beijo na testa e pediu pra eu descansar mas na hora que ele iria levantar a sensação me dominou inteira. Peguei ele pelo braço e acariciei sua mão. Disse "Fica. Deita aqui comigo". Ele pareceu confuso e olhou pro amigo com uma expressão de surpresa. Olhei pro Henry e disse "você também, alemão. Deita aqui um pouco até eu dormir". Esse, por outro lado, nem pestanejou. Já foi tirando os cobertores e deitou por trás de mim numa posição de conchinha. Luca deitou na minha frente, seus olhos na altura dos meus e sua mão apoiada na minha cintura. A sensação me controlava, eu não tinha mais como resistir. Me inclinei pra frente e beijei sua boca, era a segunda vez que eu beijava alguém na vida. E enquanto meu corpo inteiro vibrava com o contato dos nossos senti uma mão rude levantando minha saia.
