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Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Gay
Contém 1937 palavras
Data: 15/12/2024 09:57:35

Eu amo meu marido.

Ele se queixava que eu era muito lenta, uma semana e eu só havia dado um beijo na garota, poxa!, era a primeira vez que eu estava paquerando uma mulher, talvez as coisas tivessem de ser mais lentas. Ele me pega pelo rosto com o polegar apertado uma bochecha e os outros dedos a outra, minha boca abre como a de um moleque que se recusa a beber um xarope, ele diz que não é paquera, não é romance, eu vou colar velcro, chupar buceta, sentir outra puta e descartar, não cabe mais ninguém em nossa cama, em na nossa vida.

Eu o amo, ele estava absolutamente certo, ele é extremamente complacente com minha vontade de dar a bunda, mas foi categórico quando seu irmão voltou com os papéis do divórcio, nenhum de nós três traria mais ninguém para nossas vidas, temos tudo o que precisamos, e quando quisermos uma outra xoxota, uma bundinha pra tirar cabaço, uma pica leitosa: beleza, fode, deixa o contatinho, repassa para os outros de casa, leva para uma festinha, mas tchau, sem eu te amo, sem sentimento, sem envolvimento nenhum, depois que termina o sorvete a gente joga fora a embalagem, a mesma coisa, realizar zero expectativas alheias. E lá estava eu novamente, errando.

Ela tem seios grandes, e eu nunca brinquei com coisas assim, ela não acreditou quando mostrei a minha foto ao lado do maridão e do ursinho, ela falou que amor só a dois e eu petrifiquei, mas ela me roubou um beijo e meus movimentos voltaram como se fosse mágica, era meio mágico, e eu recusava a deixar voltar à tona o aviso que recebi lá no terreiro, eu queria que fossem rosa os esmaltes da esteticista no dia em que ela falou para o doutor que já não havia amor.

Falei para a garota da faculdade que minha namorada e eu ganhamos duas cintas de couro com o lugar de colocar um caralho, essa deixava o espaço da boceta com o acesso livre para levar as macetadas da pica de meu marido.

Essa é aquela história que eu disse que um dia contaria, éramos quatro naquela época. O doutor não participou, deixamos um celular na sala plugado à tomada carregando e gravando a putaria. Meu marido sentado no encosto do sofá, a putinha chupando ele e eu chupando ela que estava de joelhos no sofá. (Ahhh, essa é aquela história que eu disse que um dia contaria, bem... é essa).

Ele senta no sofá depois de fazê-la deixar seu pau lustroso, beija a morena e ela geme, ele aperta os peitos dela que eram maiores que os meus, ele me manda chupar, beijar e maltratar eles como ele fazia, eu senti um prazer que nem desconfiava que pudesse existir, ele então manda eu passar bastante gel no cu da putinha dentro e fora, depois no meu pau, quase tive uma coisa, meu pau, e eu ia comer o cu de uma putinha como eu. Eu fui metendo devagar, era lindo ver o anel se dilatando para eu passar, eu a comia, ela gemendo e rebolando, ele separando as bochechas da bunda dela para eu ver o cuzinho se transformar num cuzão. Era lindo, acho muito linda a foda anal, de longe acho melhor dar o cu, adoro ter boceta, me sinto mais poderosa tendo xoxota, não sei o que faria se tivesse um caralho... Enfim eu podia comer o cu dela e estava fazendo isso, e delirando, minha bocetinha escorria seu melzinho bem suave, bem pouquinho, ele mandou a gente trocar, perder o poder de meu pau falso foi recuperado por sentir o pau dele dentro da minha pepeca, sentei com tudo ele quase goza, nem podia imaginar que eu quisesse dar daquela forma, pedi para ele arregaçar minha bunda, ela caiu de língua, que tesão! E o cheiro de cu e putaria? Será que dá pra sentir do corredor?

Ela era uma burra pra comer bunda. Eu estava brochando...

Ele a conduziu pra fora, dessa vez foi ele quem enfiou o pau com tudo dentro de meu buraco, cuzinho o recebeu alegre, eu gemendo com os bicos dos peitos endurecidos, dedinho na boceta e a outra mão batendo punheta no meu pau de vinil. Não sei o que ela fazia. Ele me mandou parar e chupar o pau dele, nós duas e essa tarefa, pedi para chupar o cuzinho dele e ele fez um frango assado e eu caí de boca lá, ele só não queria que eu colocasse o dedo, curioso que hoje ele pede pica, enfim, chupo seu cuzinho, eu estava me sentindo outra pessoa, era um outro eu, outra voz, outras vontades.

Chupamos um pouco a rola dele, o mastro, porra como eu amo aquele caralho, tem o do oftalmologista com a cabeçorra cor de uva preta, aquele roxo quase negro, maior e mais larga, mas é um pouco desconfortável ter que encarar aquilo todos os dias, toda semana é um presente do destino, uma realização. Voltando: estava lá chupando pica e ele manda ela sentar com o cu em sua jeba, pra encurtar a conversa ele ficou masturbando o clitóris dela, engraçado eu que tenho grelo, ela tem clitóris, ele mexendo naquilo e colocando dedos na boceta dela, eu adoro enfiar dois dedos dentro de mim, era o que eu fazia naquele instante, fazia isso e punhetava meu pau de silicone rosa focinho de gato. Eu estava em êxtase, ele pergunta se eu queria meter meu cacete na putinha, essas palavras me levaram a outro lugar. Foi assim que eu fodi aquela piranha, chupando e torturando seus peitinhos, batendo na cara dela e lhe dando cusparadas que faziam minha boca encher novamente, peguei ela pelos cabelos e a beijei, ela me desconhecia e tinha medo, eu me desconhecia e me apaixonava por mim mesma.

Então ele a faz ficar de joelhos no sofá bem mais pra frente, me faz comer o cuzinho dela, consigo por um pé no sofá e outra perna estava quase reta, eu me inclino e ele me enraba, me puxa pelo cabelo e diz que sou uma puta boa de ser comida e boa quando como, a gente se beija, a gente suado, ele diz que eu merecia escolher onde ele ia me encher de porra se era no rabo ou na boca, eu queria porra nos peitos dela queria leite de homem chupando peito de mulher, ele fica louco, alicina, mete um monte em mim, depois quando estou sentindo que ele vai gozar dentro de mim eu a empurro de modo a me desencaixar dela e depois dele, pego ela pelo braço e ele pela caceta, eu o masturbando e ele estourando nos peitos dela, ela dizendo que sou uma cavala como se fosse um homem, eu tomei como elogio, eu estava com um pau que estava apontado pra fora abaixo de meu umbigo, eu tinha um caralho de homem e soube usar como se eu mesma fosse um macho.

Contei dessa forma para a cabelo de algodão doce, ela estava boquiaberta, eu me sentindo, achando que eu estava arrasando, ela fala que eu podia ter uma atitude andrógina, outra coisa era ter comportamento masculino, ora pomba, quem ela pensava que era para dizer que eu devo ou não devo ter esse ou aquele comportamento, eu coloquei um caralho de vinte e três centímetros na xoxota na noite anterior, parecia que iria me rasgar o fundo da boceta, dei pra o marido de meu melhor amigo, de meu confidente, enquanto meu amigo morria só e isolado sem poder falar, sem poder respirar, quem era ela pra dizer o que não posso, eu era a fêmea de quatro cães que farejavam meu cio, eu sabia dar pra um cara embaixo de mim e outro atrás de mim, um em cada mão, mas agora tem um quinto e esse me faz pagar boquete, se isso não for saber ser fêmea o que era? Era pegar um ônibus para faculdade com uma saia pinçada e cabelo de anime coreano? Ela levantou e saiu. Fiquei com a vontade de ir até ela e lhe dar uns tapas no focinho e depois colocar dois dedos no cu dela. Me senti um filho de um porco, um machistazinho escroto, um esquerdomacho com citações de A bruxa e Calibã, e atitudes de um idiota qualquer.

Mas no fundo eu só queria sentir ela chupando minha boceta enquanto eu a segurava pelos cabelos cor de glande de pênis de homem promíscuo e sexualmente atraente em excesso. Eu estava querendo pegar briga, pegando o ônibus de volta percebi que estava apaixonada por uma mulher.

Fiquei no hall do nosso prédio, me senti sem saída, eu não tinha renda, nem emprego, nem casa, nem economias, eu dependia financeira e materialmente de meu marido. Não era uma caridade o que ele me fazia, mas eu não podia perder as rédeas de meus sentimentos como havia perdido, eu tinha muita liberdade, mas nunca houve ou haverá liberdade irrestrita, e minha vontade me fez flertar, conversar e me envolver com uma mulher, e agora eu não sabia o que fazer.

A única coisa boa nisso é que havia acabado, eu não precisava continuar traindo a confiança de meu marido e do ursinho, enxuguei os olhos o melhor que pude, poderia contar parte da verdade, a saída da esteticista de nossas vidas, a quantidade de material para estudar, as provas, a exaustão, era tudo verdade, cheguei em casa e o doutor estava na varanda, havia acontecido, eu soube só de ver as costas dele, alguma coisa nos músculos tensos de um jeito que eu desconhecia, ele parecia derrotado, meu melhor amigo havia morrido. O urso veio cheio de dedos, perguntei de que horas havia acontecido e por que não me telefonaram, o doutor não queria que ninguém telefonasse pra ninguém. Meu marido estava sob efeito de alguma medicação, dormindo em nossa cama, eu abri a porta da varanda, não há o que dizer não disse nada, ficamos um tempo, disse que ia ligar para um irmão meu, taxista, ele iria nos levar, só o doutor e eu. O doutor me olha sem entender nada.

Reuno todos ao redor do meu notebook, o doutor e o oftalmologista estavam lado a lado, solto o play para os vinte minutos mais sofridos de minha vida, antes eu podia me amarrar à ideia que ele venceria e ficaria bem, já não era mais a verdade, ele estava morto.

No vídeo o pedido para que fôssemos buscar suas cinzas, ele foi cremado, falavam de um novo normal, é mentira, tudo igual a antes, mas agora sem pessoas fundamentais, por um emprego que exigia a presença, por motivos políticos, por negligência. Eu chorei horrores.

Ele disse ser uma pena não estar ao lado de seu irmão, do seu melhor amigo que era outro irmão e dessa chata, que ia deixar seu companheiro para que a gente cuidasse dele, lamentava não ter ficado conosco como sugeri, mas não teria conhecido o amor se não tivesse ido, se tivesse mais tempo conectaria as duas pontas de sua vida, mas isso ficaria para outra vida.

Meu marido acordou grogue, tarde, pediu para ver o vídeo e disse que precisávamos pensar onde e de que forma expor as cinzas do chatinho, disse que não ia deixar o espírito dele subir só porque não tinha mais corpo, disse que a gente estava condenado a se tolerar até o último dia de vida do último de nós, a gente ia chegar do outro lado juntos, quem era o destino pra mandar na gente?

Porra, eu amo meu marido.


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