Como Eu Fodi Minha Mãe - Capítulo XIV: A Camisola

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1383 palavras
Data: 01/12/2024 19:20:20
Última revisão: 02/12/2024 08:28:15

Chegamos em casa pouco depois do jantar. Marta foi direto para o quarto, com aquela expressão distante que adotava quando queria se esconder do mundo. Eu fiquei na cozinha, improvisando um lanche com o que tinha na geladeira. Não estava com fome, mas era o tipo de distração que me ajudava a organizar os pensamentos. Ou talvez fosse só uma desculpa para dar a Marta um tempo sozinha.

Quando terminei, já passava das onze. A casa estava silenciosa, exceto pelo som baixo de um relógio na sala. Caminhei até o corredor em direção ao meu quarto, o cansaço finalmente me vencendo. Foi quando vi a porta do quarto de Marta — entreaberta, como na noite anterior.

Eu devia ter aprendido minha lição. Talvez fosse o destino me testando, ou minha própria curiosidade maldita. Mas lá estava eu, parando no corredor outra vez, com o coração disparado e a respiração presa.

Dessa vez, a visão era bem diferente.

Marta não estava dormindo. Ela estava em frente ao espelho, de costas para a porta. A camisola que ela comprara mais cedo estava sobre seu corpo, moldando-se a ele como se tivesse sido feita sob medida. O tecido acetinado caía com elegância, deslizando por suas curvas de maneira quase hipnótica.

A parte superior destacava seu colo, com o decote sutil revelando apenas o suficiente para aguçar a imaginação. A barra da camisola mal alcançava a metade de suas coxas, deixando as pernas à mostra de uma forma que parecia ao mesmo tempo inocente e sedutora. Era uma peça discreta, mas havia algo nela — ou talvez na forma como Marta a usava — que tornava impossível desviar o olhar.

Ela deslizou os dedos pelo tecido, como se explorasse a textura delicada da camisola contra a pele. Seus movimentos eram lentos, quase absortos. Não era apenas um gesto físico; parecia que ela estava tentando se reconectar consigo mesma.

Seus olhos fixos no espelho tinham um brilho melancólico, e por um instante me perguntei o que se passava por sua cabeça. Talvez estivesse pensando no comentário de Alessandra, na provocação maldosa que parecia ter atingido um ponto vulnerável. Marta sempre fora forte, mas havia algo quebrado naquele momento. Algo que ela tentava consertar.

Minha mente, claro, fazia o impossível para interpretar o que eu via sem ser completamente invadida por pensamentos impróprios. Mas era difícil. Meu olhar acompanhava cada detalhe — as linhas suaves da cintura, os ombros relaxados, o movimento dos quadris quando ela mudava de posição. Não era apenas admiração; era fascínio, puro e inevitável.

De repente, ela parou. Virou-se levemente para o lado, como se tivesse sentido algo. Meu coração quase parou. Por um segundo, achei que ela tinha me visto. Mas Marta apenas suspirou e voltou a encarar o espelho, seus dedos agora brincando distraidamente com a barra da camisola.

Eu devia ter saído dali. Devia ter voltado para o meu quarto e fingido que nada daquilo tinha acontecido. Mas minhas pernas não se moviam. Era como se uma força invisível me mantivesse preso no lugar, assistindo a uma cena que eu sabia que não deveria.

Então ela me viu.

O reflexo no espelho denunciou minha presença, e seus olhos encontraram os meus. O choque a fez recuar um passo, puxando o robe que estava na cama para cobrir o corpo.

— Miguel?! — A voz dela tinha um misto de susto e indignação. Justo.

Eu deveria ter me desculpado. Deveria ter saído correndo, talvez batido a porta do meu quarto só para dramatizar o arrependimento. Em vez disso, caminhei até a porta dela.

— Tá vendo? Eu disse que combinava com você. — Meu tom era suave, quase casual, como se eu estivesse comentando sobre o clima.

Ela hesitou. Parou a poucos passos da porta, os dedos ainda segurando o robe contra o corpo. Não me expulsou. Isso era um bom sinal, certo?

— Miguel, isso é ridículo... — A frase saiu sem força, quase um sussurro.

— Ridículo seria você não usar isso. — Sorri, sabendo que estava me arriscando. Mas, ah, que risco delicioso.

Ela não respondeu. Apenas largou o robe devagar, deixando-o escorregar pelos ombros até cair no chão. Fiquei parado, observando, tentando parecer mais tranquilo do que realmente estava.

— Posso? — perguntei, indicando a camisola.

Outro momento de hesitação. O silêncio era pesado, carregado de algo que eu não conseguia definir. Então, ela assentiu. Quase imperceptível, mas eu vi.

Eu me aproximei mais, sentindo o calor irradiar dela antes mesmo de tocá-la. Minha mão pousou no ombro, onde a alça fina da camisola descansava, quase desleixada. O tecido era uma mistura de delicadeza e provocação, tão fino que parecia uma segunda pele. Quase transparente, mas deixando só o suficiente para a imaginação trabalhar.

Desci os dedos devagar, traçando o contorno da alça. Senti a textura do tecido macio e a firmeza suave da pele por baixo. O contraste era hipnotizante. Meus olhos se prenderam na curva onde a renda começava, abraçando o decote e destacando o volume natural dos seios dela. A renda parecia feita sob medida, um limite fino entre o vestido e o corpo dela, entre o permitido e o proibido.

— Isso é... lindo — murmurei, mais para mim mesmo do que para ela.

Continuei, deixando os dedos escorregarem pela lateral do busto. Ali, o tecido se ajustava de um jeito quase insolente, revelando a curva acentuada e firme. Marta prendeu a respiração por um segundo, mas não recuou.

— Viu como você é teimosa? Isso não só combina com você. Parece que foi feito pra você.

Desci mais. Minha mão alcançou a cintura, onde a camisola se ajustava de forma provocante. O tecido parecia se moldar à curva dela, delineando a silhueta antes de fluir suavemente em direção às coxas. Meus dedos traçaram o contorno, sentindo a leveza do material e, logo abaixo, o calor da pele.

O corpo de Marta reagia em detalhes quase imperceptíveis: um leve tremor sob meu toque, a respiração que se tornava mais irregular, o peito subindo e descendo com mais pressa. Mas o que me prendeu mesmo foi o reflexo no espelho. Seus olhos. Ela não olhava diretamente para mim, mas para o que estávamos fazendo. Como se estivesse se vendo através dos meus olhos, tentando decifrar se era realmente ela ali, nessa situação.

Minha mão parou na curva do quadril, onde o tecido parecia não ser capaz de esconder nada. Era uma curva cheia, perfeita, que convidava o toque. Minha palma deslizou pela lateral, lenta, como se quisesse memorizar cada centímetro.

Ela mordeu o lábio, e o reflexo me traiu: eu vi o rubor que subiu do colo até as bochechas. Vi como seus olhos fecharam por um segundo, como se absorvesse o momento, como se estivesse decidindo se aquilo era loucura ou apenas inevitável.

Eu sentia a hesitação no ar, mas também algo mais. Algo que não estava disposto a ignorar.

Deixei minha mão pousar na base da coluna dela, onde o tecido começava a fluir de forma mais solta.

Minha mão deslizou de volta para a cintura, puxando-a levemente para mim. Foi nesse momento que senti: sua respiração ficou mais pesada, ofegante. O espelho refletia tudo. Ela não resistiu, não se afastou. Apenas ficou ali, como se aquele fosse o único lugar no mundo em que ela poderia estar.

Ali, naquele momento, o mundo desapareceu.

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