Parte 5 - A surpresa de Thais e o Plano de vingança.
Nesta parte Thais e eu iremos escrever juntos.
Agradeço a atenção de todos.
(Sergio)
Após minha irmã deixar o hospital, precisei aguardar mais algumas horas até conseguir finalmente subir para meu quarto na ala de psiquiatria. O lugar onde eu agora passaria alguns dias.
Apesar da crise de ansiedade e do trauma que a madrugada passada havia me deixado, eu estava decidido a recuperar minha dignidade e, quem sabe, o rumo da minha vida.
Quando cheguei ao quarto — privativo e com ares de hotel simples —, decidi fazer uma videochamada para minha sogra. Precisava ver Vitinho. Só de imaginar seu rostinho, meu coração já aquecia.
Eu sabia que era um risco, que poderia me deixar vulnerável, mas não importava. A maior parte do meu medo era topar com Thais. Felizmente, talvez por algum resquício de consciência, ela não tentou contato.
E então lá estava ele. Meu filho. Meu mundo. Correndo de um lado para o outro, ignorando solenemente minha presença na tela. Não que isso importasse. Só vê-lo tão cheio de vida já me bastava, mesmo que minha atenção fosse disputada por carrinhos e dinossauros de plástico.
Quando a chamada terminou, era como se eu tivesse recebido um reforço de energia. Resolvi que era o momento de agir. Liguei para meu advogado e enviei o áudio da conversa que havia gravado com minha irmã. Ele aprovou a ideia sem pestanejar e garantiu que encaminharia o material para a delegada imediatamente.
— Por enquanto, vamos ignorar sua irmã — ele sugeriu. — Pode ser que ela nos ajude de verdade mais adiante. Nosso foco inicial será no Sandro.
— Doutor, ele ainda está morando na nossa antiga casa. Trabalha como caixa num pequeno mercado ali no bairro.
— Ótimo. Vou acionar um investigador que me auxilia. Vamos levantar tudo sobre ele. Assim que tiver o relatório, decidimos os próximos passos.
Concordei, satisfeito, e aproveitei para falar sobre a Gabi.
— E quanto a ela?
— Vamos começar com uma denúncia anônima ao CRM e ao conselho de psiquiatria. O caso ainda corre sem sigilo, o que nos favorece.
Fiquei em silêncio por alguns segundos, ruminando aquela mulher. Era estranho pensar em tudo o que ela havia feito, e em como suas ações poderiam ter consequências tão devastadoras.
— Tenho uma ideia — comecei, hesitante, mas determinado. — Conheço um jornalista de uma grande emissora. Ajudei ele com questões fiscais por anos. Ainda me deve alguns favores... e dinheiro. Podemos expor o desvio de remédios do hospital onde a Gabi trabalha. Motivos levianos: sexo, adultério. Isso coloca pressão pública no caso e força o CRM a agir.
Meu advogado sorriu. Aquele sorriso que sempre precede algo grande. Ele apenas acenou, aprovando a ideia, e prometeu começar a colocar o plano em prática já na manhã seguinte.
A conversa continuou por mais alguns minutos, mas logo encerramos a ligação. Eu sabia que não podia depender apenas dele. Precisava de algo mais... direto.
Lembrei de uma conversa antiga com o dono do mercado onde Sandro trabalha. Ele sempre me pedia ajuda com a parte fiscal. Talvez eu pudesse usar isso a meu favor. Ri sozinho com a ideia, já vislumbrando os próximos passos.
Além disso, havia o contrato simbólico de aluguel da nossa antiga casa. Ele venceria em menos de um mês, e eu já tinha uma proposta irrecusável de uma construtora para o terreno. Resolvi esperar um pouco antes de avisá-lo. Pensava, quase de forma irônica, em tentar ajudá-lo a encontrar outro lugar antes que ficasse sem teto.
Ri nervosamente ao lembrar que um dia cogitei permitir que ele morasse na mesma casa que eu e minha esposa. Minha "esperteza" na vida pessoal era, definitivamente, questionável.
Já quanto à Thais... ah, eu tinha planos. Nada muito virtuoso, confesso. Se ela demonstrasse arrependimento, eu usaria isso a meu favor. Esbaldar-me-ia na sua culpa. Teria tudo o que nunca tive. Eu seria um canalha, sem misericórdia, e me sentiria bem com isso.
O futuro do nosso casamento, no entanto, dependia de uma coisa: o teste de paternidade de Vitinho. Só de pensar nisso, minha garganta apertava. Eu amava aquela criança como nunca amei nada na vida.
Thais e eu já estávamos distantes há tempos. Nosso casamento se arrastava, mantido de pé apenas por nosso filho. Não importava o que acontecesse entre nós, eu jamais abandonaria Vitinho. Fiz essa promessa no dia em que ele nasceu, e não seria agora que a quebraria. Não faria o mesmo que meus fizeram em hipótese nenhuma.
Vitinho era minha prioridade. Sempre foi. Sempre será.
(Thais)
Depois de pegar algumas roupas em casa, voltei para a casa dos meus pais e soube que Sérgio tinha feito uma videochamada para ver o Vitinho.
Aquilo me trouxe um alívio tímido. Apesar de tudo o que eu fiz, de toda a dor que causei, ele ainda estava lá. Ainda era o homem e pai maravilhoso que sempre foi.
Jantamos como se nada tivesse acontecido. Meus pais me lançavam olhares curiosos, como quem espera respostas sem dizer nada. Mas eu não estava disposta a entregar o que eles queriam. Não naquela noite. A verdade é que admitir a merda que fiz e aceitar que talvez tenha perdido a melhor pessoa da minha vida era um peso grande demais para aquele momento.
Eles não perguntaram nem me pressionaram, e até hoje sou grata por isso. Pensei em dormir na cama com meu filho, a saudade dele era como uma pedra no peito, pesada e sufocante. Mas quando ele está na casa dos meus pais, é impossível competir com a vontade dele de dormir com os avós.
No fim, passei a pior noite da minha vida. Minto. A segunda pior, porque nada se compara àquela madrugada em que tudo desmoronou.
A noite foi uma tortura. Tive pesadelos horríveis, um emaranhado de cenas em que revivia as barbaridades que fiz com Sérgio, misturadas com coisas ainda mais assustadoras que nem ouso descrever. Esses pesadelos ainda me visitam de vez em quando, embora estejam diminuindo com o passar dos dias.
Pela manhã, tomei café com meus pais e o Vitinho. Por volta das 10 horas, subi para meu antigo quarto e comecei a me preparar. Estava decidida a fazer uma loucura, qualquer coisa, só para conseguir falar com Sérgio.
Depois de um banho rápido, comecei a me vestir. Há alguns meses, comprei uma calça branca em um desses sites chineses. A ideia era usá-la para trabalhar, mas logo percebi que seria impossível. A calça era tão justa que marcava muito a região da virilha.
Lembrei de quando mostrei a calça para o Sérgio, só para provocá-lo. A reação dele foi hilária, uma explosão de ciúmes que ainda me fazia rir sozinha.
E então, como um golpe baixo, a angústia atacou meu coração. Será que momentos como esse, tão pequenos e bobos, eu nunca mais teria com ele?
Respirei fundo e espantei esses pensamentos. Não era hora de fraquejar. Continuei a me arrumar com a mesma determinação de antes. Quando terminei, olhei para o espelho no banheiro e me admirei. Modéstia à parte, eu estava maravilhosa... kkk. Mas, desta vez, seria para ele. Apenas para ele.
Uma amiga que trabalha no hospital ia me emprestar o crachá. Somos fisicamente parecidas, então meu plano era simples: invadir o hospital para falar com meu marido.
No caminho, ignorei os alertas da minha consciência. O que eu ia fazer era uma loucura? Talvez. Mas eu não podia mais ficar de braços cruzados.
Cheguei à casa da minha amiga, que tentou me convencer a desistir, mas não dei ouvidos. Ela acabou cedendo e me entregou o crachá.
Com ele em mãos, fui direto ao hospital, sem hesitar. Na entrada lateral, joguei um charme para o segurança e consegui passar. Fiz um estágio naquele hospital anos atrás, então sabia exatamente onde ficava a ala psiquiátrica. Chegar ao quarto de Sérgio foi fácil.
Bati na porta, fingindo ser uma enfermeira, mas não houve resposta. Entrei. O quarto estava vazio, mas ouvi um barulho vindo do banheiro.
Me posicionei ao lado da porta, de um jeito que ele não me visse assim que saísse.
Sérgio saiu do banheiro distraído, como sempre, mas o som da porta se fechando automaticamente o fez notar minha presença. Ele parou, surpreso. O susto logo deu lugar a algo mais duro, mais frio: raiva.
Olhei para ele com saudade e admiração. Meu marido. Queria correr até ele, abraçá-lo, fazer com que entendesse que eu era dele, e só dele, para sempre.
Não consegui segurar uma risadinha ao perceber que ele estava apenas com o avental do hospital — e tinha amarrado errado. A parte da frente estava completamente aberta, deixando seu corpo exposto.
Ele percebeu minha risada e soltou uma também, curta, meio desconfiada. Aproximei-me dele e, sem pensar muito, tentei fechar as duas pontas do avental.
— Que menino levado… Fingindo que não sabe amarrar isso direito só para ficar se exibindo para as enfermeiras, né?
Ele se afastou, sentando na cama. Fechou o avental por conta própria e me fuzilou com os olhos, como quem queria me incendiar ali mesmo.
— Minha irmã não te avisou que eu não queria falar com você até o fim do feriado?
Tentei manter o tom leve, fingindo que tudo estava normal:
— Você disse para não ir para casa, mas não falou nada sobre não vir ao hospital.
Ele bufou, desdenhoso, e esticou a mão em direção ao botão ao lado da cama, aquele que chamava a enfermagem.
Agindo por puro impulso, sentei ao lado dele na cama, segurei sua coxa e implorei:
— Por favor, Sérgio. Só me ouça. Me dá cinco minutos, eu imploro.
Ele me olhou, aquele olhar gelado e impiedoso que fazia meu coração encolher. Pegou o celular, abriu o aplicativo de gravação e o colocou entre nós.
— Vai me contar tudo. Sem esconder nada. Se eu suspeitar que você tá mentindo, aperto o botão, e você sai daqui expulsa. Entendeu?
Engoli em seco e assenti, sentindo meu corpo se afundar no colchão. Ele ligou o gravador e esperou. Só que eu travei. Não conseguia abrir a boca. O silêncio foi ficando pesado, sufocante, até que ele começou a perder a paciência. Já ia me mandar sair quando pedi desesperada:
— Por favor! Eu vou responder tudo que você quiser. Só… só não tô conseguindo começar.
O olhar dele foi como uma faca. Raiva e desprezo, cortando fundo. Eu quis chorar naquele instante, mas sabia que isso só ia piorar tudo.
— Então comece do começo. Não, antes disso. Sempre quis saber: por que você pediu aquele tempo? Já tava me traindo naquela época?
— Não! Eu juro que não. Naquele tempo… eu via como você ficava triste e desconfortável sempre que saíamos. O Tadeu e o Miguel abusavam das brincadeiras, passavam dos limites, e você ficava encolhido, calado, sem me defender.
O sorriso que ele deu me pegou desprevenida. Um misto de deboche e irritação, cruel e frio.
— Interessante. Porque você e suas amigas sempre diziam o contrário. Me elogiavam, falavam que eu era incrível por não ser machista, por não ser possessivo. Uma semana antes de você terminar comigo, sem nem me dar um motivo, eu conversei com a Laura. Sua melhor amiga e minha irmã. Falei sobre isso, e ela me disse para relevar. Para não ser “machista”. Não ser um “heterotop” — foi esse o termo que ela usou.
Essa revelação me atingiu como um tapa. Não consegui segurar e comecei a chorar, mesmo tentando me controlar.
— Sérgio… nós nunca falamos sobre isso. Ela me orientou a conversar com o Sandro. Eu disse a ele o quanto sua falta de atitude me incomodava, e sabe o que ele falou? Que você ou era gay, ou estava me traindo e já não se importava comigo.
Meu choro ficou mais intenso. Não era só tristeza, era raiva. Raiva de mim mesma, por ter sido tão manipulada, tão cega.
— Sérgio… os seus dois irmãos…
Não me importei com nada e o abracei. No começo, ele pareceu aceitar. Mas depois me empurrou, levantando da cama visivelmente irritado.
— Agora me conta como começou. Você e o Sandro. Quando foi que vocês começaram a foder? E por que, mesmo assim, resolveu voltar comigo?
Eu segurei sua mão, desesperada, e implorei para que ele sentasse de novo. Ele obedeceu, mas o rosto dele… Estava devastado. A mágoa estampada em cada traço.
— Sérgio, depois que nos separamos, o Sandro começou a me visitar. No início, era só para me dar apoio, conforto. Ele parecia entender tudo o que eu sentia e tinha respostas para cada uma das minhas dúvidas.
- Depois de uma semana nós saímos pela primeira vez. E ele na hora do sexo foi com calma. Parecia que ele sabia que eu fiquei com receio por que me machuquei nas nossas primeiras vezes. Ele conseguiu me dar prazer com a penetração e com o tempo eu me acostumei com ele.
Nessa hora olhei para Sérgio e vi ele com o olhar triste. Eu pensei em parar de falar, mas ele me mandou continuar com uma certa raiva.
- Após duas noites seguidas, ele se convidou para uma viagem que faria com uns amigos para um sítio. E durante uma semana ele me usou. Ele começou a me bater, me fez usar um vibrador que ficava dentro de minha calcinha e que ele controlava por controle remoto. Isso me fez me entregar a ele de uma forma mais intensa. E assim as coisas foram acontecendo. Sexo na frente de meus amigos. Me amarrou, me bateu, me fez ficar com vibradores em frente e atrás a noite toda, comigo amarrada, para que eu não reclamasse de como ele me usaria no dia seguinte. Eu…eu…me entreguei e não consegui mais parar.
- Quando voltamos de viagem ele estava com o papo de que eu era dele. Que eu pertencia a ele e que me puniria se me visse com outras pessoas. Então ele ficou uns três dias sem falar comigo e uma angústia, um desespero tomou conta de mim. No fim me dei conta que estava dependente do que ele me fazia sentir.
- Mas então por que você quis voltar comigo? - Sérgio me perguntou com um grito tão alto que poderia ser ouvido por todo aquele setor do hospital.
- Por eu te amava, eu te amo. Isso com ele nunca foi amor. E…por que…Sandro falou que estava preocupado com você e que eu poderia namorar com você, se respeitasse as regras dele. Não poderia fazer sexo oral com você, e só poderia deixar você me penetrar na mesma posição, com você usando camisinha, e, se eu gozasse primeiro não era para eu deixar você terminar.
- Por mais que eu me esforçasse, eu sempre gozava rápido com você. Ninguém nunca me fez sentir o que você faz, o que seu pau faz…
Sergio me olhou nos olhos, puxou meu cabelo e falou.
- Chega!
Ele me puxou pelos cabelos, aproximando meu rosto do dele, e me surpreendeu:
— Digamos que eu seja tão bonzinho e quisesse continuar com você. Você estaria disposta a mudar e viver conforme minhas regras?
A resposta saiu antes que eu pudesse sequer pensar:
— Com certeza, meu amor. É tudo o que mais quero.
Ele inclinou a cabeça, como quem avaliava a sinceridade da minha resposta, e disparou com firmeza:
— Podemos tentar, então. Mas... se eu sequer imaginar você com outro homem, ou se você estiver na mesma rua que aquele filho da puta, não terá mais perdão. Entendeu?
Abri um sorriso que, pela primeira vez em muito tempo, não era forçado. Respondi com todo o meu coração:
— Tudo o que mais quero é te fazer feliz. Juro que vou fazer você a pessoa mais feliz do mundo.
Ele riu, mas era uma risada que cortava mais do que confortava. Um som seco, sem alegria, que dizia mais do que qualquer palavra. Pegou o celular e desligou o gravador, voltando-se para mim com um olhar frio:
— Quero ver seu celular.
Sem hesitar, abri o aparelho e entreguei a ele.
— Você não está gravando a conversa, está?
— Eu juro que não, meu amor. Pode verificar.
Ele inspecionou o celular com cuidado antes de colocá-lo na mesinha ao lado da cama, ao lado do dele. Depois, me puxou pelos cabelos novamente, fazendo com que eu olhasse diretamente em seus olhos.
— Se realmente quiser continuar comigo, vou deixar uma coisa bem clara. Não quero mais ouvir desculpinhas. Nada sobre "é muito grosso" ou "não pode isso" ou "não pode aquilo". Entendeu?
O peso de suas palavras se instalou no ar, tão denso quanto o silêncio que seguiu. Engoli seco, mas, ao mesmo tempo, senti uma determinação que nunca tinha experimentado antes.
— Entendi.
Ele soltou meu cabelo devagar, como se quisesse prolongar aquele momento de submissão. Não havia carinho em seus gestos, mas também não havia ódio. Apenas um frio controle que parecia ser a base do nosso novo acordo.
Se precisava mudar para reconquistá-lo, então era isso que eu faria.
Ele então pegou minha mão e levou para seu pau que nessa altura estava meio mole ainda. Ainda segurando meu cabelo ele falou.
- Neste momento eu só sinto raiva por você. Mas pode ser que isso mude para alguma coisa boa de novo. Amanhã você vai atrás de um advogado e depois vamos juntos com o Vitinho na delegacia fazer o teste de paternidade.
Neste momento o pau dele já estava duro e eu só queria finalmente voltar a sentir o gosto do pau do meu marido na minha boca.
- Eu faço tudo o que quiser! Eu só quero você. Só quero te fazer feliz. Essa vai ser a missão da minha vida a partir de agora.
Ele pareceu ficar satisfeito, levantou da cama e me puxou pela mão até o banheiro. Chegando lá ele me mandou tirar a calça e a calcinha e ficar de joelhos em frente dele.
Ele pegou meu cabelo com as duas mãos, me fazendo olhar em seus olhos. Deu um tapa forte em cada uma de minhas faces.
- Eu vou fuder sua boca um pouquinho. Você sabe…não quero frescura.
Eu nem respondi, apenas coloquei meu rosto debaixo de seu pau e esperei ele tomar toda a iniciativa. Eu já estava completamente molhada. Era meu sonho Sérgio me usar da forma que quisesse. Só quem tem essa tara de ser submissa sabe como é essa sensação, e ser submissa a meu Sérgio, era meu sonho.
Ele começou a esfregar o pai por todo meu rosto, e logo após forçou o membro dele para dentro da minha boca. Eu quase não conseguia engolir. Realmente esse negócio é muito grosso. Ele tirou rápido da minha boca, puxou meu rosto e me provocou.
- Você vai reclamar de alguma coisa? Quer que pare?
- Não…não…faz o que quiser eu aguento.
Ele respondeu com uma nova gargalhada debochada e voltou a meter na minha boca. Só parava quando realmente estava a ponto de gorfar. Demorou um pouco, mas consegui me acostumar e minha buceta estava pingando com o que acontecia.
Num certo momento ele parou e me arrastou até a privada pelo cabelo. A tampa estava aberta e me desesperei.
- Por favor amor. Isso aqui no hospital não. Em casa você faz o que quiser.
Ele parou surpreso e com um sorriso que não consegui decifrar e apenas fechou a tampa da privada.
- Fique tranquila, esse tipo de coisa eu não curto.
Então ele terminou de me arrastar até a privada e mandou eu ficar de quatro apoiando na privada, abraçando ela.
- Você lembra o que vocês estavam fazendo quando eu virei o rosto e acabei com aquela brincadeira? - ele perguntou se posicionando atrás de mim.
Nesta hora eu percebi o que iria acontecer. E sabia que seria justo. E eu faria com muito mais empenho do que jamais fiz na minha vida.
- O Sandro estava comendo meu cu.
Sergio demorou para responder e por um segundo pensei que minha resposta não foi a melhor na ocasião.
- E lembra o que ele te perguntou? - ele perguntou abrindo minha bunda e cuspindo bem na entradinha do meu cuzinho.
Ao senti aquilo eu me arrepiei e uma sensação que não consigo descrever apareceu tomando toda a minha mente.
Demorei um pouco para responder e isso fez meu marido soltar um som de desagrado. Eu imediatamente voltei a razão e respondi.
- Ele me perguntou se eu tinha dado meu cuzinho para você. E falou que era o dono do meu cu.
Nessa eu me antecipei porque já não aguentava mais aquela expectativa.
Sergio de uma maneira calma cuspiu novamente na entrada do meu buraquinho e começou a introduzir o dedo de forma lenta, sem a agressividade que eu estava acostumada.
Eu estava a ponto de ter um orgasmo só por conta daquela expectativa e antecipação. Mas ele deixou claro que a partir daquele momento ele faria o que quisesse quando e como quisesse.
Ele finalmente parou de introduzir seus dedos e começou a pincelar seu pau na entrada de onde estava brincando. Eu queria me mexer, ir com o quadril para traz, fazer com que aquele negócio entrasse onde era seu por direito.
Finalmente ele entrou, parecendo ter uma experiência e paciência que sempre me surpreendeu.
Seu era grosso, muito grosso, mas a cabeça parecia um cogumelo, rodeada, porém, a espessura de seu membro aumentava a partir da cabeça.
Após vencer a primeira resistência com calma, ele segurou com uma mão meu cabelo e com a outra meu quadril e começou a introduzir ainda mais, com calma sem pressa. Quando finalmente tudo entrou, parecia que estava perdendo a virgindade anal novamente. Mas dessa vez foi realmente prazeroso.
Ele começou a puxar meu cabelo ainda mais forte e a mão que estava na cintura passou a massagear meu clitóris. Aquilo me levou à loucura.
O sexo anal ate então era prazeroso mas nunca me levou ao orgasmo. Mas aquele homem me fez gozar duas vezes, e eu não conseguia mais sustentar meu corpo.
- Diga, de quem é esse cuzinho?
- É seu amor. Seu Sérgio. Eu sou sua! Não me importo com casamento, mesmo se me separar eu continuarei sendo sua, só sua.
Meu marido entao urrou e soltou toda sua porra acunulada dentro do meu cuzinho. Logo após ele me mandou ficar como estava, pegou um papel higiênico e me limpou. Logo após ele pegou um lenço umedecido e limpou ainda mais. Naquela hora percebi que esse homem era especial. E que tudo que disse não foi da boca para fora.
Ele parou de me limpar, pediu para olhar para ele e falou.
- Eu sinto por você apenas raiva neste momento. Eu quero te falar isso para amenizar o sentimento ruim que estou sentindo por me aproveitar de sua vulnerabilidade. Eu nunca mais vou te amar como antes, estou disposto a tentar pelo meu filho. Mas nunca mais será como antes. Pense bem que é isso que realmente deseja.
Ele então mandou eu me levantar e me vestir e me mandou embora sem demonstrar muito carinho. Eu nem sabia por que deveria esperar mais do que já tive.
Sabia que dificilmente conseguiria fazer meu marido me amar como antes, mas naquele momento meu pensamento era apenas dar tudo o que ele sempre desejou e que sempre mereceu. Eu fui submissa de um escroto, não deveria me preocupar em ser submissa ao amor da minha vida.
Continua….
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