Lívia sempre soubera como transformar qualquer momento em algo único, e isso incluía o controle absoluto que ela tinha sobre Gabriel, mesmo quando estavam em público. Ela adorava observar como ele tentava manter as aparências, enquanto sabia que ele estava completamente sob seu domínio, mesmo em meio a uma multidão.
Era uma noite elegante. Eles estavam em um restaurante sofisticado, uma mesa para dois em um canto reservado, mas ainda assim visível para os outros clientes. O ambiente era intimista, com luzes suaves e uma música calma ao fundo. Mas, para Gabriel, tudo o que importava era ela: Lívia, em sua confiança sedutora, com o vestido justo que acentuava suas curvas e as botas de salto alto que sempre pareciam tão imponentes.
Sentados frente a frente, Lívia observava Gabriel com um olhar penetrante enquanto ele tentava se concentrar na conversa, mas sua mente estava longe. Ele sabia que ela o havia trazido ali por um motivo, e não era só para desfrutar da comida.
— Você está muito quieto, Gabriel — Lívia disse, quebrando o silêncio. Sua voz era suave, mas carregada de poder. — Eu sei o que você está sentindo. Você quer me agradar, não é? Mas está com medo, com vergonha… você tem vergonha de mim, não tem?
Gabriel engoliu em seco, o coração acelerado. Ele tentou disfarçar, mas não pôde evitar o rubor em suas bochechas. Ela estava certa. Ele estava intimidado, mas também desejava agradá-la mais do que qualquer outra coisa.
— Não tenha vergonha, Gabriel. — Ela se inclinou para frente, seus olhos fixos nos dele, um sorriso travesso se formando em seus lábios. — Na verdade, eu acho que isso só torna tudo mais excitante. O que você acha?
Ele não respondeu, apenas baixou a cabeça, sentindo-se ainda mais exposto sob o olhar atento dela.
Lívia então se levantou de maneira graciosa, caminhando até ele com a segurança de quem sabia que todos os olhos estavam voltados para ela. Os saltos batiam no piso de mármore, e cada passo parecia um convite para a humilhação de Gabriel. Ele, ainda sentado, olhava para ela, completamente dominado, sua respiração pesada enquanto sentia o poder dela se intensificar.
Ela parou ao lado dele e, sem dizer uma palavra, puxou o celular de sua bolsa e o colocou na mesa, posicionando a tela para que Gabriel visse. Era uma mensagem, uma foto dela, clara e provocante, apenas para ele. Sua mente se embaralhou com a revelação. Era um convite claro, um aviso. Ela estava controlando-o até mesmo sem palavras.
— Eu disse que você me agradaria, não disse? — ela murmurou, sua mão agora acariciando o cabelo dele com um toque que poderia ser descrito como tanto afetuoso quanto autoritário. — E eu sei que você quer mostrar que é capaz, mesmo aqui, mesmo na frente de tantas pessoas.
Gabriel sentiu o peso das palavras dela. Ele sabia que estava sendo testado. Lívia não se importava com quem os observava; ela sabia que seu controle sobre ele era total. Ele sentiu a pressão aumentar e, sem querer, olhou em volta, tentando entender o que ela esperava dele, mas Lívia o puxou para mais perto, forçando-o a focar nela.
— Gabriel, você vai me obedecer onde quer que eu esteja, não importa quem esteja olhando. E vou te dar uma oportunidade para mostrar sua lealdade agora.
Ele engoliu em seco, seu corpo tremendo de ansiedade. A sala estava cheia de risos e conversas, mas nada parecia mais importante do que o que ela queria dele. Ela se inclinou para ele, e em um tom quase impercetível, disse:
— Na próxima vez que eu te pedir, você vai me beijar o pé, mesmo aqui, mesmo na frente de todos. Isso vai ser sua maneira de mostrar que, não importa o que aconteça, você me pertence.
Ela se afastou lentamente, deixando-o para digerir a ordem. O som de seus saltos ecoava como uma melodia de controle enquanto ela voltava para sua cadeira.
Gabriel olhou para ela, o coração batendo no peito, e sabia que não havia como voltar atrás. O controle dela sobre ele era agora público, e ele estava completamente rendido.
Os minutos que se seguiram foram tensos, a expectativa no ar. Ela havia dado o comando, e ele sabia que, mais cedo ou mais tarde, ele teria que cumprir. A tensão entre eles só crescia, e o desejo de agradá-la, de se submeter, era agora a única coisa que importava.
Lívia estava deliciosamente calma, observando Gabriel com um olhar de satisfação enquanto ele tentava conter a ansiedade que o dominava. Ela sabia que ele estava completamente submisso, mas a verdadeira diversão estava em explorar sua vulnerabilidade de maneiras mais ousadas, mais humilhantes, e ela adorava essa sensação de poder.
A sala estava animada, com o som de risadas e conversas ao fundo, mas para Gabriel, tudo parecia um borrão. Seus sentidos estavam completamente voltados para ela, e ele sabia que, a qualquer momento, Lívia poderia forçá-lo a fazer algo que testaria todos os limites de sua vergonha e desejo.
Ela se recostou na cadeira com um sorriso sádico, observando-o com atenção. Seus olhos estavam penetrantes, como se ele fosse um animal sob seu controle, e ele não podia mais escapar de seu olhar.
— Você sabe o que eu quero de você, Gabriel — ela disse, a voz suave, mas cheia de autoridade. — Eu quero que você me obedeça em tudo, sem questionar. Eu quero que você mostre a todos aqui que você é meu, que não é mais capaz de se esconder.
Ela levantou-se lentamente, deslizando até ele com uma confiança absoluta. Cada passo que ela dava, Gabriel sentia seu corpo tremer mais. Ela parou na frente dele, e o sorriso travesso que formou em seus lábios fez seu estômago revirar.
— Olhe para mim, Gabriel. — Ela colocou o dedo sob seu queixo, forçando-o a olhar em seus olhos. — Você sabe o que é mais excitante nisso tudo? Não é apenas você se submeter a mim, não. É a humilhação de estar tão completamente fora de controle que você não pode nem ao menos pensar por si mesmo.
Ela se abaixou até ficar de frente para ele, seus olhos faiscando com prazer.
— Agora, você vai se levantar. E vai me seguir até a saída.
Gabriel a olhou sem entender, mas a ordem era clara. Ele se levantou, sentindo-se como uma marionete em suas mãos. Lívia então o conduziu para a porta, o deixando sem espaço para questionamentos, sem qualquer chance de contestar. Cada passo que ele dava para seguir atrás dela parecia o levar mais fundo na sua própria humilhação.
Quando chegaram na entrada do restaurante, Lívia parou abruptamente e se virou para ele.
— Olhe ao seu redor, Gabriel. — Ela indicou com a mão os clientes que ainda conversavam e se divertiam. — Você tem vergonha de ser visto comigo? De ser visto se submetendo ao meu controle?
Ele olhou para os outros ao redor, mas logo baixou a cabeça, incapaz de sustentar o olhar deles. A vergonha era imensa, mas, ao mesmo tempo, havia um desejo ardente dentro dele, um desejo de agradá-la, de se perder ainda mais sob seu domínio.
Lívia, percebendo seu desconforto, sorriu de maneira cruel, sabendo exatamente o que estava fazendo com ele.
— Eu adoro ver você assim, Gabriel. Querendo se esconder, querendo desaparecer. Mas eu não vou te deixar escapar. — Ela fez uma pausa, dando-lhe tempo para processar suas palavras. — Eu vou te humilhar ainda mais. Você vai se ajoelhar aqui, na frente de todos, e vai me beijar os pés, como o submisso que você é. Não importa quem veja, não importa o que pensem. Você vai mostrar ao mundo que me pertence.
Gabriel sentiu o sangue desaparecer de seu rosto. Ele estava em pânico, mas algo mais profundo dentro dele, algo que ele mal entendia, o fazia desejar obedecer. Lívia estava certo sobre ele; ele queria fazer isso. Queria que todos soubessem que ele era dela, que não havia mais espaço para orgulho, para resistência.
Com uma última olhada desafiadora, ela o fez se ajoelhar. O piso frio do restaurante tocava seus joelhos enquanto ele se inclinava em direção aos pés dela. Lívia observou com prazer a humilhação dele, como se estivesse assistindo a uma performance particular, um espetáculo de controle absoluto.
Quando ele beijou seus pés, a sensação de estar completamente à mercê dela o invadiu como uma onda avassaladora. Ele sentiu os olhares das pessoas ao redor, e a humilhação foi ainda mais profunda. Lívia não se incomodou com os murmúrios em torno deles. Ela estava imersa no poder que exercia sobre ele, e aquilo a excitava ainda mais.
Ela olhou para Gabriel, seu rosto ainda pressionado contra seus pés, e deu uma risada baixa, vitoriosa.
— Você é meu agora, Gabriel. E você vai me servir, onde quer que eu decida. Cada segundo de sua vida será dedicado a me agradar, a me mostrar o quanto você precisa disso.
Ela estendeu a mão, puxando-o para cima, com a mesma segurança com que o havia colocado ali. Seus olhos brilhavam com um prazer absoluto, como se ela tivesse acabado de conquistar o mundo.
Gabriel, ainda atordoado, sabia que não havia volta. Ele estava completamente nas mãos dela, e a humilhação de estar exposto em público não fazia mais diferença. Ele era dela, e isso era tudo o que importava.