ívia, satisfeita com a obediência de Gabriel, observava-o com um olhar que misturava prazer e possessividade. Ela se levantou da poltrona com um movimento fluido, como uma predadora que se aproxima de sua presa. Gabriel sentiu um arrepio percorrer seu corpo ao vê-la caminhar em sua direção, o som do salto alto agora era quase hipnótico, como uma promessa de algo ainda mais profundo e imersivo.
Ela parou à sua frente e, com um movimento lento, passou a mão por seu cabelo, puxando-o para que ele olhasse para cima, diretamente para seus olhos. Seu olhar era penetrante, cheio de intenções que ele mal compreendia, mas que já o faziam se sentir completamente vulnerável.
— Você ainda tem dúvidas, Gabriel? — ela sussurrou, a voz suave, mas carregada de autoridade. — Ainda acha que pode controlar o que acontece aqui?
Ele balançou a cabeça, os lábios entreabertos, mas sem palavras. Lívia o estava deixando sem ar, sem espaço para qualquer reação que não fosse a que ela permitisse.
Ela então se agachou até ficar ao nível de seus olhos e, com um sorriso quase imperceptível, começou a deslizar a ponta do dedo por seu rosto, começando pela mandíbula e descendo até o pescoço. O toque era suave, mas cada movimento parecia marcar um território que ele não teria mais como fugir.
— Olhe para mim, Gabriel — ela ordenou novamente, e ele obedeceu sem pensar duas vezes. Ela sorriu, satisfeita com sua submissão silenciosa. — A partir de agora, tudo o que você fizer será para me agradar. Eu serei a sua razão de viver. E você vai se perder nisso.
A mão dela se afastou do rosto de Gabriel e foi até seu peito, pressionando suavemente como se estivesse testando sua resistência. Ela se levantou, indo até a mesa de centro e pegando outra taça de vinho. Seus olhos nunca se afastaram dele, uma constante lembrança de que ela era a dona de tudo, até mesmo de seus pensamentos.
— O que você acha de ir mais fundo, Gabriel? — ela perguntou, voltando a se aproximar dele com a taça na mão. — Já percebeu que seu desejo por mim está além de qualquer limite que você possa imaginar?
Ele não respondeu, mas seu olhar, submisso e cheio de anseio, dizia tudo. Ela estava certa. Ele sabia disso agora. Ele queria mais. Queria ser ainda mais dominado por ela.
Lívia inclinou-se para frente, colocando a taça de vinho na mesa e, com um movimento ágil, prendeu as mãos de Gabriel atrás de suas costas. Ele estava tão completamente submisso que não se moveu, deixando-a fazer o que quisesse.
— Eu te dei um comando, Gabriel — ela disse, sua voz agora mais grave, mais envolvente. — E você vai aprender que cada comando meu é uma ordem a ser cumprida sem questionamento. Não há espaço para rebeldia, não há espaço para hesitação. Entendeu?
Gabriel, agora totalmente rendido, assentiu com a cabeça. Ele queria isso. Queria ser submisso. Queria fazer o que ela mandasse. O desejo de agradá-la era maior do que qualquer outra coisa.
Lívia sorriu, sua expressão se tornando ainda mais arrogante e satisfeita, como se tivesse acabado de ganhar uma vitória que sabia ser certa desde o início.
— Ótimo — ela murmurou, se aproximando dele de novo. Dessa vez, com um toque mais firme, ela o puxou para o chão, forçando-o a se deitar de costas.
Ela se sentou sobre ele, com as botas de salto alto ainda reluzindo à luz suave da sala, e a pressão de seu corpo sobre o dele fez Gabriel se sentir totalmente esmagado, submisso. Ela o dominava de todas as formas.
— Você está começando a entender, não está? — ela sussurrou, olhando diretamente para ele, o brilho no olhar inconfundível. — A partir de hoje, você vai viver para me servir. Vai sentir o prazer em ser controlado por mim, em ser meu. Cada movimento, cada suspiro, será pela minha satisfação.
Gabriel respirou fundo, entregando-se de corpo e alma. Não havia mais volta. A dominação de Lívia era total, e ele sabia que isso era exatamente o que queria.