Revoltas e Voltas
Capítulo 2 - Novos ares, sincronia.
Assunto: Crossdresser, Gay, Transformação.
Chegando em casa, contei parte do ocorrido em casa, omiti é claro a maconha, pois acabou que a gente usufruiu um pouco dessa parada, com problemas de lembrar de tudo que ocorreu, mas conto isso mais a frente.
Já na primeira semana, procurei meu pai, para buscar uma solução com ele do que resolver, afinal, ele sempre foi além de um grande pai, um amigo, quem sempre me entendeu e me apoiou em todos os meus passos, queria saber se deveria trancar a faculdade e ajudar ele na marcenaria ou tocava a universidade junto com um trabalho, pois sabia que seria salgado pagar uma casa sozinha e uma com meu amigo poderia ser que não desse certo pelo custo de vida nosso e da família de Roberto.
Meu pai disse que podia propor algo, um amigo dele, que revendia os produtos que papai fabricava, havia comentado em uma visita, neste último semestre, que acabou herdando como herança uma casinha de 1 quarto, sala, cozinha, lavanderia e banheiro a uns 3 km do campus, já havia oferecido ao meu pai alugar para mim, mas devido a parceria dos amigos, meu pai disse que não seria bom, afinal os cinco até então estavam dando conta morando juntos.
Problema que a casa estava detonada, já estava a 5 anos envolvidos no problema de herança, espólio e aí já viu, estava só a carcaça. Eu e o papai fomos lá visitar, era bem prática, ponto de ônibus na frente, que passava pela faculdade, um mercadinho na rua de baixo, farmácia e tudo mais, de localização e infra estrutura, perdia é claro pelo tamanho, mas não deixava a desejar.
Papai então propôs ao amigo que ele reformaria a casa, colocaria armário e beliche e em troca o amigo dele daria 6 meses de aluguel, o amigo disse que não poderia ficar em receber, então combinaram que por 12 meses ele receberia metade, exatamente a minha parte seria trocada por serviços e meu amigo pagaria a outra metade.
Família do Roberto concordou, mas entre nós ficou assim, Roberto e papai comprariam o material meio a meio, parcelado, papai entraria com a mão de obra e instalação e a família de Roberto entraria com a aquisição de fogão, geladeira e microondas, que já havíamos até pesquisado em um brechó perto ali da rua da casa. O engraçado que a sala era o maior cômodo, meio que ocupava metade do tamanho do imovel, o resto era uma garagem feita só de telhado e um quintal de uns 100m 2 que completava os 300m 2 do meio lote, como chamavam ali na região.
Com isso todos saímos ganhando em economias, utensílios usados mas em bom estado, casa ajeitada as portas, janelas, forro e telhado, quanto completo, mesa e cadeiras novas, ou seja, fizemos um mutirão nós quatro e em dois um fds antecedendo a semana de aula, pintamos e ajeitamos a casa, no últimos as mães foram juntos pois entraram com os “enxovais”.
Isso aproximou as famílias e eu muito mais do Roberto, que era amigo desde meus 6 anos, já devidamente acomodados, iniciamos o semestre. Já no primeiro mês, provas, realmente a universidade tinha fama de ser pesada e fazia valer a fama.
Estava tenso estudando na sala, que papai conseguiu projetar uma mesa de refeições, armário, sofá, painel, e outras duas mesas retrátil de estudos, não eram grandes mas eram práticas para estudo e assim os 2 podiam estudar sem incomodar um ao outro.
Já cansado, de estudar, tentei procurar algo na televisão, e nada, meu amigo a mesma coisa, dia seguinte prova, era uma quinta feira e sexta era feriado, mas não iríamos viajar.
Decidimos comprar umas cervejas, improvisamos uma churrasqueira com uns tijolos, já tínhamos pensado nisso e na loja de móveis usados havia umas grelhas, espetos etc ficamos com a grelha e 3 espetos. Assim fizemos um churrasco, para nós dois, com 2 caixas de cerveja.
Já tínhamos tomado 1 caixa e já altos começamos a falar das aventuras na república, mais precisamente do dia que nós 4 (Eu, Roberto e 2 trabalhadores) Puxamos uns baseados.
Bebados, tentamos lembrar, mas havia um lapso de tempo entre eu lembrar que fiquei doidão e acordar no outro dia mal na cama, nu.
Ai meu amigo que também não lembrava muita coisa foi relatando.
– Cara aquele dia foi doido, nunca mais eu puxo um baseado, que foda, na verdade foi a primeira e última vez.
– Nem fala, fora que eu apaguei e não vi mais nada, acordei no outro dia, um caco, sem sequer saber como cheguei na cama.
— E eu então, sorte que João não estava, senão tinha dado algum problema, pois o Ari tava maluco, como a gente nunca tinha fumado, o Marcos de boa, mas cara eu to encucado com umas coisas daquele dia.
— Fale, se eu lembrar, te digo!!!
– Então cara, foi você que me levou pra cama, digo me colocou no quarto?
– Não, ia perguntar o mesmo de você.
– Também não, pois deve ter sido o Marcos, pois o Ari deu PT antes que a gente, segundo Marcos.
– Cara, você tem o nr do Marcos, vamos perguntar pra ele.
— Se é que o maluco não fumou o celular, vou tentar.