Oi pessoal, eu sou o Bruno, costumava escrever aqui em 2011 e infelizmente tive que parar. Alguns dias atrás, achei um projeto antigo que nunca publiquei nem dei continuidade. Estou começando um novo perfil, quem tiver interesse pode ver meus contos antigos no perfil BRUNOW (meu conto/série chama SUCCUBUS).
Esse é um conto fictício. Qualquer semelhança com pessoas e ou lugares reais são mera coincidências. Pra quem conhece meus contos, esse está um pouco diferente, talvez até mais curto. Mas espero que os próximos estejam no mesmo nível que antes. Espero que gostem.
As férias do começo do ano passaram mais rápido do que eu gostaria. Fevereiro chegava com tamanha velocidade que eu mal podia processar que os meus dias de liberdade chegavam ao fim.
No fim, eu estava em um ônibus, em direção a minha cidade, deixando para trás a praia, a diversão e dias de preguiça.
Meu nome é Leonardo Oliveira, para a grande maioria dos meus amigos, atendo apenas por Oli, mania de escola por ter mais de um Leonardo, Leo e afins na sala. Eu sou um aluno normal do ensino médio, sou branco, alguns amigos teimam em falar que eu sou rosa, tenho aproximadamente 1,70, olhos castanhos claros e cabelo castanho claro ondulados ou revoltos. Sou gordinho, sempre fui acima do peso, apesar das inúmeras tentativas de minha mãe de me fazer emagrecer é algo que simplesmente não é tão fácil para mim.
Eu estava na praia com meus tios e primos, meus pais sempre muito ocupados a trabalho mal saiam de casa, e agora eu estava indo de volta para casa. A viagem foi tranquila, apesar de já conhecer o trajeto dessa vez eu passei a viagem toda acordado olhando pela janela.
Ao chegar na parada, e finalmente ter sinal no meu celular, eu me distraí olhando as inúmeras fotos que meus amigos postaram no instagram. Perdido em meio aos meus pensamentos e vendo as fotos uma me chamou a atenção. Era a foto de uma conhecida do colégio, na legenda apenas um “gente!” seguido de um emoji de olhinhos surpresos. Na foto ela estava olhando para um garoto fazendo careta, ele era desses meninos digno de ser modelinho de instagram. Pela foto não dava pra ter noção dele como um todo, mas dava pra ver sua face corada, talvez estivessem na praia também, acentuada com micro pontinhos, sardas leves que davam um ar de moleque encapetado. Os olhos esverdeados, brilhavam na foto como se estivesse prestes a chorar de tanto rir, os cabelos loiros, quase dourados, emolduravam seu rosto em um corte despojado mas ainda sim com um ar misto de surfista e rocker boy. E o que mais me chamava a atenção era o sorriso, um sorriso largo, com lábios rosados e volumosos.
Depois de perder minutos observando a foto, fui pego de surpresa por um primo me chamando e no susto acabei segurando o celular entre as mãos e ao levantar para retornar ao ônibus eu vi que eu havia, acidentalmente curtido a foto da menina. A princípio me deu um leve frio na barriga. Não éramos amigos, o que ela iria pensar? Mas ao ver o número de curtidas eu desencanei, não é possível que ela iria perceber.
Finalmente em casa, cheguei depois de longas oito horas de viagem e me deixei cair na cama olhando para o teto. Eram por volta das nove horas da manhã e eu só queria ficar ali olhando para o teto e não fazer mais nada.
Ledo engano, meu descanso foi interrompido pela voz da minha mãe vindo da direção da escada:
Mãe: Leo! Seu amigo está aqui pra te ver!
Leo: Quem? - eu perguntei sem saber quem era, geralmente meus amigos me mandavam mensagens antes de simplesmente bater na porta da minha casa.
Mãe: Acho que é o Henrique. Eu não vi direito! Mas eu já deixei ele entrar …
Antes mesmo que ela pudesse terminar de falar Henrique (Rique pros mais amigos) estava entrando no meu quarto e se jogando ao meu lado na cama
Rique: Eu não aguento mais!
Leo: Bom dia pra você também! Como foram as minhas férias? Foi tudo ótimo! eu acabei de chegar! - eu falava com um tom irônico, ainda olhando pro teto até olhar para ele e ver que ele estava prestes a começar a chorar. - Que foi migo? O que aconteceu? - perguntei sentando rapidamente e já segurando a mão dele.
Rique: Ahhhhh véi! Meu pai que não me tira daquele inferno de jeito nenhum! E ainda vive falando que se ele frequentou o colégio até se formar eu também conseguia fazer o mesmo…
Mais uma vez Rique estava em uma das suas crises. Nós estudávamos em um colégio extremamente religioso e conservador. Meninos e meninas estudavam em salas separadas, a grande maioria dos nossos professores eram padres, ou faziam parte da igreja e afins. Isso não nos dava muita abertura para fazer todas as besteiras que adolescentes gostariam de fazer, muito menos ter metade das experiências que pessoas dessa idade tem.
Ja faziam alguns anos que Rique queria sair do nosso colégio e ele pedia incansavelmente para os seus pais que isso acontecesse. O problema maior era que ele era bolsista, o que suportava todos os argumentos dos seus pais para não retirá-lo da escola.
Leo: Olha! Pensa pelo lado positivo, esse ano vamos ficar na mesma sala com certeza! - Eu obviamente tentava em vão distraí-lo.
Rique: Manooooooooo - ele olhando pra mim com as lágrimas descendo como quem diz “você ta falando sério?”
Antes mesmo que eu pudesse responder, nossos celulares vibraram em unisom. Peguei o meu para que pudesse ver o que era e já consegui escutar a voz dela enquanto lia a mensagem
[MSG] Helena: Iiiih ain bunitas! Vamos acordar que puta não dorme, puta cochila…
Helena era o que chamávamos de um chaveirinho gay. Ela tava sempre pronta pra soltar qualquer bordão da comunidade. Mas apesar dessa fachada afiadíssima ela era com certeza a melhor amiga que alguém poderia ter.
[MSG] Helena: Bora bora bora… não quero saber de ninguém fazendo corpo mole, as aulas estão voltando e eu, pelo menos, tenho que comprar material ainda pra barbarizar esse semestre!
[MSG] Leo: Bom dia pra você também! To em casa, Rique ta aqui também! Vem pra cá e a gente vê o que vamos fazer!
Desliguei a tela do celular, eu sabia que conversar com o Rique não iria adiantar. Eu entendia a angústia dele. Então só me inclinei dando um abraço apertado, um beijo em sua bochecha e falando um baixo: Vai ficar tudo bem!
Depois de alguns minutos eu já conseguia escutar a voz da Helena falando com a minha mãe no andar de baixo. Nós três nos conhecemos no nosso primeiro ano do colégio. Até a 4ª série meninos e meninas ficavam em salas mistas. Nós três nos tornamos inseparáveis. E quando descemos para a sala, nos grudamos em um abraço apertado. Helena sussurrou no meu ouvido
Helena: Vê se não me abandona mais nesse fim de mundo sua vagabunda!
Leo: Jamais miga! - eu respondi rindo
Saímos os três para a rua, já era quase onze da manhã. Helena não parava de reclamar das suas férias que foram, segundo ela, as piores de toda a sua vida. Rique escutava tudo ainda meio triste. Chegamos na praça da cidade, inúmeros alunos da nossa escola estavam por ali, alguns reencontrando os amigos, outros à procura de materiais escolares. Por fim sentamos os três em um banco da praça ainda ouvindo todos os “babados” que a Helena passou suas férias cuidadosamente escavando da web para se entreter.
Helena: … e aí parece que esse menino é primo dela, e agora vai ficar morando aqui com eles e adivinha??? Ele vai pra nossa escola!!!
Leo: Desculpa de quem a gente tá falando mesmo? - perguntei perdido do turbilhão de informação que Helena despejava em nós.
Helena: Do primo da Camila! Acho que o nome dele é Vitor. Não tenho certeza, mas o menino é um gato! Puta que me pariu viuuu! Você viu as fotos dele no insta? Pera ai vou te mostrar
Não demorou muito e ela me mostrou o perfil do tal Vitor. O mesmo loiro que eu havia visto a foto na parada. No seu perfil dava pra ver que se tratava de um menino atlético. Inúmeras fotos e vídeos dele em eventos esportivos, na sua maioria jogando futebol. Eu passei o que me pareceu um bom tempo olhando as fotos no geral, me pegando olhando sempre para o mesmo sorriso largo e iluminado que ele tinha. Eu só acordei do meu transe quando escutei a voz da minha amiga
Helena: Eh isso… perdemo o Oli! Oiiiiii??? Acorda viado! - ela falando e tomando o celular da minha mão
Leo: Oxi! Tava só vendo quem era… eu hein!
Helena: Acorda bela adormecida! Deve ser mais um macho escroto igual a todos os outros na escola!
Leo: Maas… eu não falei nada… tava só olhando o que você mostrou doida! - eu retrucando já rindo
Rique: Nem precisa de insta! Não são eles ali na sorveteria do Carlão?
Nós dois automaticamente olhamos em direção da sorveteria, e sim eram eles, Carla, Vitor e para o nosso desprazer acompanhados por alguns dos meninos da escola. Na maioria jogadores de futebol do time do colégio. Dentre eles o Augusto, que apesar de ser lindo, era talvez o pior “valentão” da escola. Daquele que está sempre fazendo piada com os outros e se alguma coisa sai do seu controle ele tenta arrumar as coisas com a sua força física.
Helena: Ihhhh perdemos! Ele já ta do lado negro da força! Não tem mais recuperação não!
Helena ia falando como os outros iam intoxicar o menino e fazer dele mais um bully do nosso colégio. Eu observava a cena como um todo, mas sempre me deparava olhando o tal Vitor.
Rique: Esquece Oli! Esse ai ainda vem de uma cidade grande, deve ser pior que o Augusto.
Leo: Oxi doido! ta falando do que? Só tava olhando porque vocês estavam comentando… e outra ele nem é tudo isso!
Helena: Não? Eu acho que ele é muita coisa! Mas não pro Oli!!! Agora que esse ai foi pro Rio tá achando que pode menosprezar os boyzinhos da nossa cidade…
E lá fomos nós, discutindo e nos provocando até uma loja de papelaria. Fizemos as nossas compras de material em geral. Os livros geralmente nossos pais compravam, mas já era uma tradição a gente ir da papelaria da praça até o shopping da cidade olhando o nosso material e assim a gente almoçava no shopping. E esse ano não foi diferente.
Já eram por volta das três da tarde, nós já havíamos comido e estávamos sentados e conversando na praça de alimentação do shopping.
Ao nos separar e voltarmos para nossas respectivas casas, meu celular vibrou algumas vezes na minha mochila, mas eu nem dei atenção. Ao chegar em casa e jogar a mochila na cama meu celular escorregou para fora mostrando algumas ligações não atendidas e uma mensagem no whatsapp de um número que não tinha entre os meus contatos.
[MSG]: Me atende quando der… te vi na praça hoje! queria falar com você!
[MSG] Leo: Desculpa, eu não sei quem está falando! Quem é?
[MSG]: Nossa mano… foi mal! Eu troquei o meu número nas férias e esqueci! Eh o Paulinho pow!
Nessa última mensagem meu coração gelou. Paulinho era um menino do meu colégio. Ele era um ano mais velho e no fim do ano passado, durante a festa de fim de ano que os alunos fizeram na casa de um dos nossos colegas, o Paulinho acabou abusando dos drinks e ficando muito bêbado. Eu o encontrei passando mal em um quarto e tentei ajudá-lo, fiquei um tempo com ele, perguntei algumas vezes se ele iria vomitar ou algo do tipo, mas ele estava só precisando se acalmar e deixar o efeito do álcool passar.
Eu passei algum tempo com ele pra ver se estava bem mesmo, e quando estava pra sair ele me puxou pra sentar ao seu lado novamente, dizendo coisas como “PORRA MEUS AMIGOS TÃO NEM AI PRA MIM” “VOCÊ FOI O UNICO QUE SE PREOCUPOU” e para a minha surpresa entre falas como essas ele segurou o meu pescoço e me puxou me beijando. Sim, o meu primeiro beijo foi com um hetero bêbado em uma festa de escola. Eu achei que ele não ia se lembrar. Eu torci para que ele não se lembrasse.
[MSG] Paulo: Salva meu número ai! A gente pode conversar?
[MSG] Leo: Salvo! Podemos sim… mas… sobre o que?
[MSG] Paulo: Me encontre na frente da loja da minha mãe! Pode pah?
[MSG] Leo: Blz… te encontro lá então!
Eu sentia que isso podia ser uma cilada. Pra falar a verdade eu acho que ele queria conversar para me ameaçar para eu nunca falar nada. Mas a curiosidade é maior do que eu pudesse controlar então eu me arrumei e sai mais uma vez.
A mãe dele era dona de uma loja de roupas perto da mesma praça que eu estava hoje mais cedo. Pelo caminho eu estava passando do lado das quadras de futebol, é tipo uma escolinha de futebol da cidade, muitos moleques frequentam ali mesmo quando não tem aula e hoje não era diferente, muitos estavam ali e entre eles o novo garoto sensação Vitor. Eu perdi mais alguns minutos olhando para eles. Havia algo nele que era bem diferente dos outros mas eu não conseguia dizer o que era.
Augusto: Olha só quem temos aqui! - Eu escutei a voz debochada do Augusto vindo por trás de mim. - Parou para dar uma olhadinha nos meninos, foi?
Leo: Augusto! Que prazer te ver! - Tentando responder tão debochado mas por um lado eu ainda tinha um certo “medo” dele.
Augusto: Ai ai - ele falando entre risinhos debochados - Se manda daqui viadinho! Isso aqui não é lugar pra você!
Eu não consegui responder, senti os meus olhos ameaçarem encher d’água. Depois disso eu simplesmente me virei e apertei o passo chegando na frente da loja. Pela vitrine eu vi o Paulinho ajudando a mãe na loja, ele era da minha altura, pele clara, cabelos e olhos escuros, físico de moleque que joga bola todos os dias.
Quando ele me viu ele sorriu e saiu pela porta, eu já comecei a estranhar o sorriso, será que ele estava feliz em me ver ou será que ele estava empolgado para uma possível cilada?
Paulo: Oi! e ai?
Leo: Oi! Tudo bom?
Paulo: Tudo! Bora ali?
Leo: Bora! - Eu estranhei mas concordei seguindo-o até algumas ruas atrás da loja parando na frente de uma casa muito bonita de esquina com o portão branco
Paulo: Eu moro aqui! Bora subir?
Leo: Eh… tipo assim Paulinho a gente mal se conhece… pra que vc quer conversar comigo?
Paulo: Pow… ce foi moh legal comigo lá na festa mano… por isso queria conversar com você! Vem! Vamos lá no meu quarto!
Falando isso, antes mesmo que eu pudesse responder ele segurou minha mão me puxando para dentro da casa dele. Confesso que fiquei um pouco surpreso com o que estava acontecendo. Eu sabia que ele tinha uma namorada até o ano passado. Uma parte de mim não queria ceder a nada e continua sem entender o que estava acontecendo, porém outra parte de mim foi fisgada, de surpresa, por ele me segurar pela mão e me puxar para o seu quarto.
Leo: Casa muito bonita - foi a única coisa que eu consegui pensar em falar.
Paulo: Ai! Bem melhor soh! senta ai - ele indicou um puff gigante no chão
Leo: Ou! Precisa me agradecer por aquele dia não! Tá tranquilo! Eu só fiz o que qualquer pessoa decente faria!
Paulo: Pois é! - Ele rindo se jogou na sua cama deitando de lado olhando pra mim - Qualquer pessoa decente mas meus amigos não fizeram isso… nem a Tati!
Leo: Tati é sua namorada ne? - Já perguntando sem graça
Paulo: Ex! A gente brigou feio depois daquela festa… dai a gente separou… mas pega nada não!
Leo: Entendi! - eu estava sem graça, olhando para os lados. não sabia o que falar.
Paulo: Mas e ai Oli… aquele dia lá ce tomou conta de mim… e até me deu… um beijinho
Leo: Eu dei??? - Eu engoli seco na hora. Ele lembrava e segundo ele eu o beijei.
Paulo: Beleza… eu que te puxei… mas cê sabe que desde aquele dia eu fiquei pensando nesse beijo?!?
Leo: Ficou foi? Mas coisa de bebado né? Pega nada não!
Paulo: Ue… se não pega nada a gente podia repetir neah? - ele levantou e veio pra perto de onde eu estava sentado se jogando no puff comigo.
Leo: Re…repertir? - eu estava assustado com o que estava acontecendo, mas antes que eu pudesse reagir ou tentar pelo menos o Paulo mais uma vez me pegou pelo pescoço me puxando e me beijando.
Quando eu percebi eu já estava em cima dele, era um beijo forte, com vontade. Ele me segurava e me “dominava” enquanto nossas línguas se entrelaçavam. Eu não entendia muito bem o que estava acontecendo, mas sabia que eu estava adorando aquilo, logo eu senti a mão dele percorrer das minhas costas ate a minha bunda e ele apertava com vontade.
Leo: Paulo… pera… - eu tentava falar mas ele continuava me beijando
Paulo: O que? Vai dizer que não tá gostando?
Leo: Não… não é isso! É que …
Eu não conseguia formular uma frase inteira, entre seus beijos e pegadas eu já estava perdido nos seus braços. Paulo me puxou pra cima dele, fazendo com que eu ficasse sentado, montado no colo dele. Ele puxou a camisa dele de uma só vez ficando sem ela e voltou a me beijar. Confesso que eu não tinha a intenção de fazer nada que não fosse essa troca de beijos mas ele era tão intenso que logo eu me vi alisando o seu peitoral, seus braços e ainda beijando com mais vontade.
Em determinado momento Paulinho me segurou por baixo da bunda me jogando mais pra cima e quando sentei no seu colo eu pude perceber que seu pau estava duro dentro da calça jeans, já forçando e pulsando contra a minha bunda.
Paulo: Ta gostando né safado? - ele perguntou segurando meus cabelos com força, jogando minha cabeça pra trás e beijando meu pescoço
Eu não consegui responder. apenas soltar um sonoro gemido tamanha intensidade que Paulinho fazia tudo o que fazia. Acho que pela minha resistência, ou por estar um pouco travado, ele percebeu que eu não tinha prática alguma. Era a segunda vez que eu estava beijando alguém. Logo ele foi me guiando, fazendo com que eu descesse do colo dele e ficasse de joelhos entre as suas pernas. Eu não vou mentir, já havia fantasiado em fazer algo do tipo, mas não havia planejado fazer algo ainda mais com um menino que eu mal conhecia.
Ele logo desabotoou a sua calça olhando pra mim com uma cara de surpresa e soltando um OOPS. logo com um sorriso safado ele foi descendo o seu zipper até sua calça estar completamente aberta. Eu estava hipnotizado com os seus movimentos. Assim que ele puxou as partes do zipper para o lado eu pude ver que ele estava sem cueca assim que seu pau, duro, rosa pulou para fora da calça balançando de uma lado ao outro e voltando a ficar firme, em pé na minha frente.
Ele não falou nada, só tomou o pau na sua mão e começou a tocar uma punheta bem ali na minha frente, olhando pra mim enquanto alisava sua rola. Admito que eu fiquei muito excitado na hora. Podia sentir meu pau duro e minha boca se enchendo de água.
De repente Paulinho segurou seu pau pela base, passando lentamente entre os meus lábios.
Paulo: E aí? vai querer?
Ele perguntou com uma voz rouca, safada enquanto ainda passava o pau na minha boca que ia se abrindo lentamente até que meus lábios envolveram a cabeça da sua rola. Instintivamente eu levei a língua até a cabeça do pau dele e lambi a entradinha. Soltando um sonoro gemido ele se contorceu e levou isso como um sim.
Segurando minha cabeça ele me fez engolir mais e mais do pau dele, me fazendo chupa-lo no chão do seu quarto.
Eu segurava na sua calça e tentava chupa-lo, ainda sem jeito e por muitas vezes engasgando com a rola fundo na minha boca.
Tomado pelo tesão Paulinho começou a falar as diversas coisas que vinham a sua cabeça:
Paulinho: Isso minha putinha… mama a rola do seu macho vai!
Ele ia falando, mandando e guiando e eu tomado pelo tesão fui me rendendo ao tesão. Por mais que entregue ao momento, algo me dizia que tinha algo errado. No fundo eu sabia que Paulinho não estava querendo se relacionar comigo, no máximo estava usando da oportunidade de ter alguém para chupá-lo e matar o seu tesão.
Qualquer que fosse a real intenção eu estava ali, e já entregue ao desejo. Não havia como voltar atrás.
Depois de um tempo chupando o Paulo, ele retirou o pau da minha boca e começou a bater no meu rosto com o seu pau duro. Ele continuava falando as mais diversas putarias enquanto ele alisava e batia o pau na minha cara.
Alguns minutos depois ele me puxou de volta para o seu colo e passando a mão pele meu corpo ele tentou tirar a minha calça. Eu tentava manter a minha calça fechada, eu não estava pronto e nem queria passar daquilo com o Paulinho. Mas ele tentava me convencer. Falava inúmeras coisas ao pé do meu ouvido com a voz rouca, eu tentava dizer que não, ainda que tentando “não estragar o clima”.
Paulo: Pow! qual é Olizinho… libera pra mim vai bebe - ele falava enquanto me beijava o pescoço e tentava tirar a minha calça.
Leo: Melhor não Paulinho… hoje não - eu retribui seus carinhos mas ainda sem jeito, não querendo tirar a minha calça.
Paulo: Vai Oli! Você vai gostar pow! - Ele colocou a mão por dentro da minha calça e apertou a minha bunda com força.
Por fim eu não cedi. eu não estava confortável, não queria e continuamos sarrando, nos beijando. Mas após não ter cedido, Paulo ficou ainda mais mandão, mais bruto. Ele voltou a me colocar de joelhos e começou a foder minha boca. Não era apenas um boquete ele queria foder minha boca como se estivesse fodendo um cu.
Mesmo sendo bruto, não nego que o tesão falou mais alto e eu o mamei ate seu pau despejar jatos fartos de porra na minha boca.
A porra quente, de gosto forte bateu no fundo da minha garganta e ele com um tom mais malicioso meteu o seu pau junto falando apenas: Engole! E só vai tirar meu pau limpinho dessa boquinha.
Eu não tive outra escolha a não ser engolir o gozo farto dele e chupar o pau até ficar limpinho.
Paulo: Caralho Oli! Te falar, até que esse boquetão foi da hora neah? Não me liberou esse cuzinho mas quem sabe da proxima ne? - Ele falava enquanto se vestia
Leo: Pois é! - Eu falei sem graça me recompondo.
Paulo: Agora faz o seguinte… mete o pé que meu pai deve estar chegando e nada de falar disso pra ninguém tá ligado?
Eu nem consegui responder, eu não sabia o que responder. O jeito com que ele estava falando agora que havia conseguindo o que queria não era exatamente o que eu esperava da minha primeira conversa pós sexo. Mais uma vez eu senti meus olhos ameaçarem encher d’água. Eu apenas me virei e saí o mais rápido que pude.
Eu só me permiti chorar quando já estava na praça. acabei me sentando em um banco e chorando por alguns minutos. Eu não entendi muito bem o que estava sentindo, ou mesmo o porque eu estava chorando. Não era como se eu fosse apaixonado pelo Paulinho. Mas algo sobre o jeito com que a noite aconteceu acabou me deixando assim.
Passei alguns minutos assim, sentado e observando os arredores. Lágrimas escorriam pelo meu rosto e eu tentava me controlar e parar de chorar para voltar para casa, até que eu escuto:
Vitor: Ei! Tá tudo bem?
Quando eu olhei e vi o Vitor do lado de sua prima, ambos olhando preocupados.
Vitor: Pergunta idota ne? - ele falou rindo encabulado com seu rosto corando - Vamos tentar novamente. Oi, eu sou o Vitor!
Ele estendeu a mão na minha direção e eu sem pensar segurei a sua mão balançando. O jeito dele era algo muito diferente, ele não era como a maioria dos meninos da escola.
Vitor: Já que obviamente não tá tudo bem eu e a minha prima tamo indo comer um burgão! Quer vir com a gente? Eu pago! Mas não se acostume, hein! - ele falou rindo, claramente tentando me animar com a gracinha.
Eu acenei com a cabeça, fiquei com medo de falar alguma coisa e voltar a chorar. Quando ele me levantou, me puxando pela mão ele automaticamente colocou seu braço em volta dos meus ombros.
Vitor: Olha… não importa o que aconteceu… Não vale a pena ficar assim! - e ele apertou meu ombro enquanto andávamos em direção ao food truck.
Camila me olhava já sabendo que eu era alvo de bullying no colégio. Provavelmente ela achou que eu tinha encontrado com algum dos meninos que não se cansavam de me perseguir. Já o Vitor, não sei por qual motivo, tentava a todo custo me animar ou pelo menos amenizar o que eu estava sentindo. Eu não sabia dizer ao certo o que eu estava sentindo, nem o que estava acontecendo, eu só sabia que tinha de fato algo diferente sobre o Vitor. Algo que me fazia querer conhecê-lo mais e mais.
CONTINUA …