MINHA HISTÓRIA 5
Como eu estava dizendo, nós dois começamos a nos encontrar mais vezes, nós conversávamos muito, ele contava muita coisa da vida, do trabalho, de como começou a trabalhar com postos de combustíveis e que por sorte, uma tentativa de golpe do sócio acabou alavancando seus negócios, eu contava sobre a minha trajetória, sobre o sonho de ser bailarina ou uma dançarina de uma banda, sonho que consegui realizar.
Quando começamos a conversar não percebemos o passar das horas, já tínhamos ficado algumas vezes, os nossos beijos e “amassos” estavam cada vez melhores, ele aos poucos estava se soltando, eu percebia que estava morrendo de vontade de dar um passo a mais, mas ao mesmo tempo estava muito inseguro e isso depois de um tempo ele me confessou, que tinha muito medo de me decepcionar, de não conseguir me agradar, ele achava que por ser mais velho, não iria corresponder a todas as minhas expectativas. Eu já estava subindo pelas paredes, desde de antes de começarmos a ficar eu não tinha mais encontrado meu P.A. estava na seca, mas não queria tomar a iniciativa e parecer muito atirada.
Uma noite eu fui jantar com ele na sua casa, eu já estava prevendo que poderia rolar de transarmos, fui com uma saia rodada na altura dos joelhos, uma camisa de seda preta, um conjunto de calcinha e sutiã pretos trabalhados com renda, meu cabelo estava preso num rabo de cavalo e com sandálias de salto alto, eu queria impressionar e deixar ele com mais tesão, eu tinha decidido que se ele não tomasse a iniciativa eu iria tomar, estava perdidamente apaixonada por ele, eu precisava fazer amor com aquele homem, não aguentava mais esperar.
Quando cheguei lá tive a certeza de ter acertado na roupa, ele ficou me olhando de uma forma que parecia que iria me comer ali na porta da casa mesmo, ele estava vestindo uma bermuda de sarja estilo social, camisa polo e sapatênis, a roupa que normalmente ele usava era assim, estilo meio sóbrio, o que com o tempo consegui mudar bastante, com ele usando roupas com um estilo mais despojado, consequentemente ficando com a aparência bem mais jovem.
Ele sabendo da minha preferência por comida japonesa, tinha trazido da sua cidade onde tinham ótimos restaurantes especializados, vários tipos de sushis e sashimis, ele estava finalizando de arrumar um daqueles barcos grandes tradicionais para servir as especiarias japonesas, conversamos um pouco e logo estávamos sentados em algumas almofadas no chão da sala em volta da mesinha de centro, ele tinha pensado em tudo, abriu um garrafa de um vinho branco bem geladinho, fiquei maravilhada com tudo aquilo, conforme fomos comendo e bebendo, fomos relaxando cada vez mais e eu tinha a certeza que teríamos nossa primeira noite de amor, eu que já estava ansiosa em casa ali já estava com minha calcinha úmida de tanto tesão.
Comemos e bebemos, conversamos e depois do jantar ficamos namorando ali no chão da sala mesmo, ele tinha colocado um DVD do Emmerson Nogueira que tinha várias músicas calmas e deliciosas de se ouvir, eu não conhecia muito, mas ele era muito fã, ele tinha bom gosto e com certeza gostava muito daquele estilo de música, porque quando começou a tocar “Every breath you take / and every move you make / every bond you break / every step you take / i’ll be watching you”, ele começou a ter mais iniciativa, parecia que tinha virado uma chavinha dentro dele. Eu não conhecia muito a letra da música, mas ele depois me explicou que era sobre um cara dizendo que iria cuidar da sua amada, onde ele estivesse. Ele iria onde fosse preciso para não deixar ela sofrer, que mesmo de longe estaria de olho em tudo e não deixando nada de errado acontecer com ela.
Já na primeira estrofe ele veio com tudo pra cima de mim, começamos a nos beijar, os beijos estavam suaves porém muito gostosos, foram aumentando a intensidade embalados pelo ritmo suaves das outras músicas que tocaram a seguir, fomos relaxando da ansiedade inicial e esquentando cada vez mais.
Eu fui relaxando e deitando no tapete macio da sua sala, ele com muito cuidado e sendo muito carinhoso, começou a acariciar meu corpo, primeiro passou as mão em meus seios, por cima da roupa mesmo, logo foi descendo para minhas pernas, que fui abrindo aos pouco, conforme e avançava a mão, ele beijava meu pescoço subia pelo meu rosto, beijava as bochechas e depois a boca, quando sua mão foi subindo pelas minha coxas ele foi sentindo o calor que estava ali, eu já estava molhada de tanto tesão, quando ele tocou minha calcinha com as pontas dos dedos eu dei um gemido bem baixinho, mas mostrando que era pra ele continuar que ele estava no caminho certo. Ele acariciou um pouco minha bucetinha e depois subindo as mão foi abrindo minha camisa, eu já estava totalmente entregue a ele.
Ajudei ele a abrir toda a camisa, fiquei somente de sutiã, ele ficou um tempinho me admirando e começou a beijar meu pescoço, foi descendo até minha barriga bem devagar soltando o sutiã e começou a beijar e chupar meus seios, na hora que eu senti a ponta de sua língua no biquinho do meu seio eu não aguentei e gemi um pouco mais alto e falei que era pra ele continuar, que aquilo tudo estava maravilhosos, ele ficava alternando entre beijar meus seios e minha boca, com a sua mão foi novamente entre minhas pernas, acariciou minha xoxotinha, sentiu o quanto eu estava molhada, eu tentava retribuir todo aquele carinho, mas ele estava me dominando de uma forma deliciosa.
Minha saia já estava toda embolada na minha cintura, eu até queria tirar, mas ele não deixou e devagar descendo dos meus seios pela minha barriga, pulou para as coxas, foi descendo até os meus pés, tirou minha sandália, beijou o peito do meu pé, e foi subindo novamente, conforme ele subia eu abria mais as pernas, quando eu separei bem as pernas, mostrando totalmente minha calcinha e a testinha de minha bucetinha, ele ficou parado me olhando.
- Ana, você é linda demais, olhas essas coxas grossas, seus pés são fantásticos, olha essa calcinha linda embalando o maior presente que eu poderia ganhar, eu ainda estou na dúvida se é um sonho ou realidade que estamos aqui, o tesão que estou sentindo é enorme, chega dar medo de tanto que estou com vontade de fazer amor com você, te prometo que vou me esforçar ao máximo para te dar prazer, espero que essa seja a primeira de muitas noites de amor que ainda teremos.
Quando parou de falar, foi direto com a boca na minha virilha, beijava um pouco de um lado e depois o outro, quando ele, mesmo por cima da calcina começou a passar a língua na minha bucetinha e cheguei a tremer as pernas, parecia que nunca ninguém tinha me chupado antes, a forma que ele fazia era bem diferente de todos os outros que já tinham estado comigo, não sei dizer se era mais experiência ou se era a paixão que eu estava sentindo por ele, mas o que sei é que estava muito bom e não queria que ele parasse de forma alguma.
- Ana você está muito molhada, que mel delicioso, estou sentindo aqui por cima da calcinha o calor saindo de dentro de você.
Ele rapidamente puxou a calcinha pro lado e começou a passar a ponta da língua por toda extensão, eu sentia que estava escorrendo, conforme beijava minha bucetinha, foi puxando a calcinha pra baixo, quando não tinha mais nada atrapalhando ele literalmente caiu de boca em mim, ele chupava meu clitóris e depois enfiava a língua lá dentro, parecia que estava sorvendo todo o mel que escorria, meu corpo todo tremia de tanto prazer que sentia, eu gemia baixo, mas falava que não era pra ele parar, que aquilo tudo era maravilhoso, quando com a ponta língua ele começou a pressionar meu botãozinho, não aguentei e gozei muito forte, comecei a gemer mais alto e rebolar no seu rosto, prendia sua cabeça no meio das minhas coxas, conforme eu rebolava ele chupava mais, quando ele enfiou um dedo dentro de mim, eu simplesmente tive um dos melhores orgasmos que poderia ter, aquele homem estava me levando para lugares desconhecidos, ele não parava de chupar e eu de gozar, gozei muito, depois fui ver que tinha escorrido muito, molhando até o tapete.
Quando eu já não conseguia mais gozar, estava muito sensível, pedi para ele parar um pouco, que daquele jeito parecia que iria desmaiar, ele sorrindo foi subindo em direção a minha boca, demos o melhor beijo que poderíamos dar, um beijo carregado de tesão, mas o mais importante, um beijo carregado de paixão, de amor, que dali em diante conseguiríamos repetir várias vezes aqueles beijos deliciosos.
Ele se deitou ao meu lado e ficava acariciando meu corpo todo, minha pele estava muito sensível, em qualquer parte que ele tocava era um arrepio diferente.
Quando eu consegui começar a recuperar o fôlego, pulei em cima dele.
- Edú, agora é minha vez, você judiou um bom tanto e agora eu vou judiar também, a nossa noite está apenas começando e se pela amostra já foi tudo isso, estou aqui imaginando tudo que poderemos fazer durante todo o tempo que temos pela frente.
Ele nem falava nada, somente sorria e passava as mãos pelo meu corpo.
Enquanto eu beijava sua boca, fui retirando sua camisa, seu corpo estava pegando fogo, sua pele estava muito quente, depois de ter tirado a camisa, fui descendo igual ele fez comigo, beijei seu peito, fui até o umbigo e voltei em direção a sua boca, desci novamente dei uma mordidinha bem de leve nos seus mamilos, agora era ele que tremia, era visível em seu rosto o tesão que ele sentia.
Eu já tinha sentido o quanto o seu pau estava duro, eu segurei um pouco por cima da bermuda, mas ainda não dava pra ter certeza do tamanho, mas parecia que era normal, nem grande nem pequeno, a curiosidade era grande, e eu fui abrindo o zíper, soltando o cinto, em seguida puxei para baixo juntamente com a cueca, eu estava tarada, queria sentar logo naquele pau, eu precisava demais, sentir ele dentro de mim,
Quando finalmente tirei a bermuda e a cueca, seu pau chegou a balançar de tão duro que estava, peguei ele na mão e logo comecei a beijar a cabecinha, o seu cheiro era maravilhoso, achei seu pau muito lindo, realmente não era grande, mas tinha um bom tamanho, era bem claro com a cabeça rosada, ele deixava os pelos bem aparados na parte de cima, mas o saco era bem lisinho sem nenhum pelo, dei um beijinho na cabecinha, passei a língua por ele todo, desci até o seu saco beijava e chupava cada bola de uma vez, fui subindo novamente e engoli um bom tanto dele, quando ele sentiu eu engolindo seu pau, deu um gemido delicioso, me mostrando que estava no caminho certo, chupei por alguns minutos, mas eu precisava sentir ele dentro da minha bucetinha, não aguentava mais esperar, fui em direção a sua boca e fiquei com meu corpo por cima do dele, passei uma perna de cada lado e ajeitei seu pau na entradinha da minha bucetinha, eu beijava sua boca de uma forma sem controle, nossas mãos passeavam pelo corpo um do outro.
Enfim, era chegada a hora dele ser meu homem e eu sua mulher a partir daquele momento! Ali iríamos selar nosso relacionamento.
Encaixei ele na portinha e fui descendo devagar, logo estava sentindo ele todo dentro, fiquei parada um pouco, e devagar fui subindo e descendo naquele pau tão desejado, ele não era um dos maiores ou o mais grosso que eu já tinha visto, mas o prazer que eu sentia, até hoje não consigo explicar, era totalmente diferente de tudo que eu já tinha sentido em toda minha vida, quando era adolescente eu amava demais meu primeiro namorado, mas ainda estávamos aprendendo sobre tudo, então sentia prazer, mas não sabia ao certo tudo o que poderia sentir, depois com os outros homens que me relacionei, nunca teve sentimento envolvido, então era somente tesão, gozava horrores com quase todos eles, mas ali deitada em cima do Eduardo, com meu quadril subindo e descendo bem devagar, eu sentia em meu peito um aperto bom, um aperto de amor, ali tive certeza que nosso relacionamento iria dar certo que nosso amor seria maravilhoso.
Conforme nos beijávamos e fui aos poucos aumentando a velocidade, eu precisava gozar com ele dentro de mim e sentir ele gozar lá no fundo, me enchendo com sua porra, eu queria sentir ela escorrendo pela minha bucetinha.
Rapidamente fui sentindo que iria gozar, meu corpo fervia, eu percebia que ele estava fazendo um esforço gigante para não gozar antes de mim, quando parei de beijar e sentei literalmente nele enfiando tudo lá dentro e fui jogando meu quadril pra frente e para trás, eu vi em seus olhos que estava chegando a nossa hora, apertei seu peito com minhas mãos e avisei que estava gozando, ele não aguentando mais disse que também estava gozando.
E foi assim, que gozamos imensamente, os dois juntos, eu gemia muito alto de tanto tesão e prazer e, ele também, eu tremia em cima do seu corpo, não conseguia mais me mover e ele foi com as mãos em minha cintura, empurrava e puxava para não parar, foi um orgasmo muito intenso, sentia meu corpo tremer por dentro, minhas mãos pareciam que estavam dormentes, minha boca seca e minha visão chegou a escurecer, até hoje não consigo explicar todo aquele turbilhão de sensações que eu sentia naquele momento, como disse antes, nosso amor naquela noite foi mágico.
Assim que fui relaxando me deitei em seu peito e acabei cochilando alguns minutos, ele ficou me acariciando as costas, o carinho delicioso me fazia relaxar mais ainda.
Algum tempo depois ele me pegou no colo e me levou para sua cama, chegando lá ele logo começou a beijar meu corpo todo novamente, em questão de minutos começamos a fazer amor novamente, quase não falávamos nada, somente gemiamos e foi assim por um bom tempo, não sei precisar quanto tempo ficamos transando, só sei que foi bastante, dormimos os dois pelados e abraçados.
Não me canso de dizer que aquela foi a melhor e mais espetacular de toda minha vida.
No dia seguinte, durante o café da manhã ele me pediu oficialmente em namoro, claro que aceitei sem nem pensar em nada.
A partir dali, nosso relacionamento foi ficando cada vez mais sério, meus pais ficaram muito felizes por nós dois, no dia que falei pra minha mãe ela chegou a chorar um pouco, dizendo que tinha certeza que iriamos ficar juntos, mas disse também que teríamos muitos desafios pela frente, só que com nosso amor cada vez mais forte iremos superar tudo.
Fiquei muito feliz pelo apoio dos meus pais, a aprovação deles era muito importante pra mim e meus irmão adoraram a ideia de ter um cunhado, em nenhum momento a nossa diferença de idade importou para eles.
Na minha Família a recepção foi muito calorosa e acolhedora, mas em relação aos seus filhos eu tinha muito medo de como eles iriam reagir, por ter uma diferença de idade razoável, eu pensava que seria tratada como a interesseira, a menina bonita que está dando o golpe no coroa rico. Mas eu estava tirando coragem e forças bem lá do fundo, eu precisava enfrentar todo tipo de preconceito para poder viver intensamente aquele amor e assim construir uma nova família junto com ele.
Como seu filho mais velho estava na capital e sua filha morando com os avós e estudando muito para o vestibular, ele queria dar um jeito de conseguir reunir todos e fazer o comunicado, achamos melhor ele conversar sozinho com eles primeiramente e depois dependendo da aceitação, fazermos um almoço ou alguma coisa de tipo. Quase dois meses depois do começo do namoro, calhou de ter um feriado em uma quinta feira, o Edú ligou para o filho e pediu que ele viesse pra casa para resolverem um assunto de família, o menino, claro ficou meio assustado mas atendeu o pedido do pai.
Naquele fim de semana eu fui com ele pra sua cidade e fiquei hospedada na casa da Leila, já fazia um tempinho que não nos víamos pessoalmente, colocamos a fofoca em dia, ela claro que já sabia do namoro, mas poder conversar pessoalmente e contar todos os detalhes, foi muito bom.
Eu já tinha todas as informações necessárias para a filha do Eduardo poder se matricular na escola de dança, apesar que no ritmo de estudos que ela tinha seria impossível de ter mais uma atividade, mas era uma desculpa para eu poder me aproximar dela sem criar suspeitas, a princípio tínhamos cogitado de eu ligar para ela ou mandar uma mensagem e passar as informações, antes deles conversarem, mas acabamos achando melhor esperar, porque ela poderia pensar que eu só estava fazendo aquilo por causa do seu pai.
Nós dois estávamos mantendo contato o tempo todo, nosso nervosismo e ansiedade eram muito grandes, mas era preciso fazer o comunicado antes deles descobrirem por fofoca de alguém.
Logo após o almoço ele me ligou e avisou que iria desligar o celular porque tinha chamado todos para conversarem, seus filhos e seus pais, iria falar de uma vez com todos e assim que acabasse me ligaria para contar como tinha sido. Eu estava uma pilha de nervos esperando sua ligação, depois de mais ou menos umas duas horas recebo uma mensagem dele avisando que estava a caminho da casa da Leila para conversarmos pessoalmente.
Ele me pegou e saímos meio sem direção, ele estava com uma cara meio abatida, os olhos estava um pouco inchados, sinal de que tinha chorado bastante, eu não perguntei nada esperei ele começar a me contar, acabamos indo a um parque ecológico, lá poderíamos conversar sem ninguém por perto, ali sentados em um banquinho bem afastado, ele segurou minhas mãos começou a contar praticamente tudo o que aconteceu na reunião familiar. Pela sua cara eu percebia que o negócio tinha sido muito tenso.
- Ana, foi muito tenso hoje, estou com uma mistura de sentimentos, que não sei nem como explicar, da mesma forma que estou aliviado por ter contado para todos e não ficar junto com você em segredo, mas ao mesmo tempo acho que deveria ter esperado um pouco mais, mas assim correria o risco de alguém conta para eles.
Ele parou um pouco, ficou com o olhar distante e continuou a contar.
- Assim que nos reunimos na sala da casa dos meus pais, todos estavam ansiosos com a nossa conversa, eu comecei dizendo que infelizmente a mãe deles não estava mais entre nós e que eu ainda era bem novo, com isso já depois de um bom tempo sozinho eu resolvi tentar conhecer alguma pessoa. Contei que a mãe deles uns dias antes tinha me pedido para seguir em frente com minha vida e que arrumasse uma namorada ou um companheira, porque não seria justo eu ficar sozinho tendo a vida inteira pela frente, eles não sabiam dessa conversa, mas meus filhos contaram que a mãe tinha falado algo parecido com eles, que quando eu resolvesse me relacionar novamente que eles deveriam me apoiar.
- Contei que eu tinha conhecido uma mulher, que devagar fomos nos relacionando, criando um vínculo e que agora estávamos namorando, que eu nunca iria esquecer a mãe deles e que nenhuma mulher iria tirar o lugar dela dentro de meu peito, o amor que eu sentia por ela seria pra sempre, mas eu estava gostando muito de uma pessoa e que eu gostaria de que eles me entendessem e na medida do possível me apoiassem.
- Meus pais ficaram muito felizes e deram parabéns e que aquela notícia era muito boa, porque já não aguentavam mais me ver chorando pelos cantos e as vezes me isolando de tudo e todos, e queriam saber logo quem era a minha namorada que eu precisava levar você até lá para eles te conhecerem, minha mãe falou também que tinha certeza que você era uma boa moça, que com certeza eu não iria me relacionar com nenhuma mulher vulgar e coisas do tipo, fiquei muito feliz pela reação deles dois, mas em compensação com meu filho foi bem difícil, minha filha apesar do susto, acabou achando a ideia bem legal, eu já tinha falado que não sabia se iríamos casar ou algo do tipo e que mesmo que casássemos você nunca iria querer substituir a mãe deles.
- Edú, que tenso que foi, eu queria estar junto de você para te dar força, fico aqui imaginando a situação que você ficou, meu peito dói só de imaginar tudo o que aconteceu por lá.
Ele quase não deixou eu terminar de falar foi continuando, parecia que ele precisava colocar tudo pra fora de uma vez só, para tirar todo aquele peso que estava em suas costas.
- Ana mas a parte tensa e mais complicada começa agora.
Ele parou respirou e continuou
- Meu filho que sempre foi mais apegado a mãe, ficou muito bravo e rapidamente foi falando que eu não poderia casar novamente e nem namorar, que como que eu iria substituir a mãe tão rápido assim, falou até que eu com certeza já tinha uma amante antes mesmo mãe partir, ele começou a gritar, falou muitas coisas que prefiro nem repetir, eu fiquei parado totalmente estático olhando pra ele, eu não tinha reação para tudo aquela situação, eu tinha certeza que seria tenso contar pra ele, mas toda aquela reação me surpreendeu demais, foi preciso a irmã berrar e mandando ele calar a boca e me escutar, que eles não tinham o direito de se intrometer na minha vida que eu deveria e precisava tocar minha vida em frente e com isso eu conhecer outra mulher fazia parte, que eu nunca iria substituir a mãe deles, mas não era justo eu ficar sozinho pro resto de minha vida, que eu merecia conhecer uma pessoa legal e seguir minha vida em frente, quando ela parou de gritar com ele, ela chorava muito, veio correndo e se jogou no meu colo me abraçando e beijando meu rosto, dizendo que ela iria me apoiar em tudo, que eu podia ficar tranquilo que no que dependesse dela eu iria ser muito feliz, a maturidade da minha filha me surpreendeu muito e ele ficou me olhando com uma cara de raiva, os olhos dele estavam vermelhos por estar chorando, mas dava medo de olhar para ele, nunca na minha vida imaginei passar por uma situação assim, minha mãe pegou ele pelas mãos e lhe deu um abraço bem apertado e ficou conversando bem baixinho, assim ele foi se acalmando.
- Ficamos todos quietos por algum tempo, todos de cabeça baixa, depois uns minutos, minha filha mais uma vez mostrando uma maturidade gigantesca, se levantou do meu colo e já foi falando “pai quem é a moça que você está namorando? ela é bonita? quando você vai apresentar ela pra nós? Espero que ela seja bem bonita, porque se não for não vai servir pra você e também tem que ser mais nova que você, porque de velho, você já basta.
- Quando ela terminou de falar meus pais e eu riamos muito, somente meu filho que ainda estava de cabeça baixa e chorando, naquele momento eu não queria ter nenhum tipo de conflito com ele, eu precisava achar uma forma de conversar com ele, somente nós dois, eu tenho certeza que com mais calma iremos nos acertar.
- Minha filha continuou perguntando quando que eu iria levar você até lá que eu precisava contar logo quem era, que dependendo, ela iria apoiar ou não nosso namoro, eu aguardei uns minutos e com todos um pouco mais calmos e relaxados eu resolvi contar que minha namorada é você, que com o passar dos dias nós dois fomos nos conhecendo e fomos criando um sentimento e uma atração muito grande entre nós dois, você precisava ver a felicidade que ela ficou quando falei de você, ela falava que sabia bem lá no fundo que era você, que nas vezes que tínhamos nos encontrado todos juntos ela percebia uma certa troca de olhares entre nós dois, falou que você era a namorada que ela torcia para eu ter, você não imagina a felicidade que eu fiquei com ela falando tudo aquilo.
- Meus pais lembraram de você das propagandas do posto e ela foi rapidamente mostrando suas fotos nas páginas sociais, dizendo o quanto você é linda e ainda que é muito legal, muito simpática, que com certeza você vai me fazer muito feliz, claro que já cobrou quando que vamos nos reunir para almoçar ou algo do tipo, que ela não via hora de poder conversar com você e lembrou também da sua promessa de ajudar ela nas aulas de dança, enfim nosso namoro foi abençoado por quase todos, mas devagar vou falando com ele, para que aceite bem nossa relação.
Quando terminou de contar tudo, deu um leve sorriso, como se tivesse tirado um peso gigantesco de seus ombros. Ficou me olhando esperando o que iria falar.
Eu fiquei somente olhando pra ele depois de tudo o que falou, eu não sabia o que dizer, não tinha nenhuma reação a não ser dar um abraço muito apertado e um beijo bem gostoso, fiquei muito aliviada por ele ter contado tudo e por quase todos me aceitarem, com o menino eu tinha certeza que devagar poderíamos nos acertar, eu precisava mostrar que nunca iria tentar ocupar o lugar da sua mãe, que poderia ser uma amiga.
Apesar de todas as dificuldades e os desafios que viriam, nosso namoro a cada dia se fortalecia mais. Tempos muito bons e com muitos desafios e novidades virão pela frente.
Continua...
