melhor amigo IX

Chegamos na casa do Di e o povo já foi se instalando, era engraçado que todos pareciam tão familiarizados com a casa que até pareciam que moravam lá, o quarto do Di era o único lugar onde ninguém além dele ou sem sua autorização entrava, logo colocaram som, Lucas levou Ana para a casa dele, provavelmente queria um momento a sós, Di foi no quarto dele se trocar e eu fiquei na sala ouvindo os outro falando sobre alguma coisa que eu definitivamente não conhecia, não sei se era uma série ou uma música, mas fingia esta entendendo tudo, Tânia era a única amiga do Di que parecia não ir com minha cara, talvez ciúmes por causa do aniversário dele, não sei, eles eram quase irmãos e ela era bem ciumenta, até com seu namorado o Jean, o cara era bem de vida e morava em uma das maiores casas do bairro, fora eles Diego tinha outro amigo chamado Ryan, esse era o mais fora da curva da turma, tinha tatuagem, piercing e o cabelo na régua, o cara ficava com todo mundo assim como o Diego, mas Di ainda era considerado o mais pegador, até porque o Ryan já tinha namorado e o Di não.

Os amigo falavam Di era o cara mais disputado justo por ser o mais difícil, ele não namorava e nunca ficava com uma menina só, o cara nem negava, então qualquer uma que quisesse pegar ele sabia que teria que dividir, muitas aceitaram o desafio de tentar tornar lo só seu, mas segundo Lucas essas eram as que mais sofriam nas mãos dele, o cara era a definição mais pura de mulherengo, sedutor e arrasador de corações, isso só me deixava mais certo de que nosso flerte era piada, embora eu gostasse da atenção que ele me dava sabia que não era nada de mais, já que ele era assim com todo mundo.

Di: Vai querer beber hoje?

Eu: Só um copo, você sabe que eu não bebo.

Di: Porque não se permite um porre?

Eu: Porque posso acabar fazendo algo que me arrependeria depois.

Di: Tipo o que? (ele estava lá atiçando a onça com vara curta.)

Eu: Ficar com uma pessoa e me arrepender. (disse olhando nos seus olhos.)

Di: Seria tão ruim assim, beijar essa pessoa? (ele não desviou os olhos dos meus.)

Estávamos na cozinha e poderia jurar que estava pintando um clima, mas a garota do aniversário dele chegou e abraçou, a maldita me olhou de cima a baixo e pediu para que eu desse licença para eles, doeu um pouco mais já estava preparado então só deixei escapar “por isso que não posso ceder.” e sai para a sala, mas antes que eu saísse da cozinha Di me chamou,

Di: Fabim espera, Jéssica eu to trocando uma ideia com ele, posso falar com você depois. (ela e eu ficamos os dois passados com a resposta dele)

Ela saiu deixando a gente a sós de novo, só que dessa vez ele nos serviu e me levou para o quarto dele,

Di: Fabim, eu gosto de ti já te falei isso.

Sentei na cama de casal que tinha no quarto, o quarto era pequeno, tinha uma cama de casal uma cômoda com perfumes e essas coisas em cima, tinha um tv na parede, assim que passei Di trancou a porta para que ninguém entrasse, eu estava digerindo o que ele falou e tentando não entender aquilo errado, Di era um cara muito lindo, ele era baixinho, mas tinha uma beleza fora do comum, era bem musculoso, pele branquinha, uma barba por fazer, olhos claros e ele ficava ainda mais lindo com uma camisa polo branca que usava, muito padrão e o sorriso dele era de matar qualquer um, ele escorado contra a cômoda me observava esperando alguma resposta minha.

Eu: Di eu também gosto de ti, mesmo tu sendo um chato.

Di: Fabim, acho que tu não entendeu, eu to falando que quero te beijar tem mó cota já. (me faltou o ar.)

Eu: Para de brincadeira seu besta. (meu corpo tremia feito vara verde.)

Di: Nunca falei tão sério Fabim. (seus olhos pegavam fogo)

Eu: Então porque não beija? (estava perto demais do fogo, mas não tinha como evitar)

Di deixou seu copo em cima da cômoda, depois pegou o meu e colocou ao lado do dele, ele me deitou na cama e veio por cima de mim, meu coração estava acelerado, ele ficou entre minhas pernas, seu rosto estava bem próximo do meu, podia ver cada detalhe dele, nossas respirações estavam sincronizadas, meu pau estava duro feito pedra e o dele também, senti seu pau pressionando contra o meu, nossos narizes se encostaram isso já fez faíscas no meu corpo, fechei meus olhos e senti os lábios dele tocarem nos meus, o calor do seu hálito, do seu corpo, entrei em combustão, chupei seu lábio inferior e isso atiçou ele a por sua língua na minha boca procurando pela minha, eu não era bv, mas era como se eu tivesse perdendo o bv só agora, o beijo do Di era tão gostoso que eu tive que lutar pra não gozar só com eu beijo, suas mãos forte na minha coxa e outra na minha nuca, Diego me segurava como se eu fosse fugir e eu fazia o mesmo, me agarrei nele passando minhas pernas para prendê-lo entre elas, e minhas mão eu segurava em suas costas e a outra em seu cabelo.

Ficamos nos beijando até o fôlego nos deixar, quando enfim precisamos respirar ele colou a testa dele na minha, e seus olhos brilhavam como uma chama pura de uma fogueira,

Di: E aí você se arrependeu?

Eu: Meu medo nunca foi o beijo e sim o que vem depois que sairmos desse quarto.

Di: E quem disse que eu quero sair daqui.

Ele me beijou de novo e de novo, sua língua parecia conhecer o caminho da minha e as duas dançavam em uma dança perfeita, eu o puxava para mim e ele me apertava com mais força, parecia que nossos corpos estavam presos um no outro, tudo nele me atraia mais e mais, seu cheiro, seu corpo e agora sua boca, sua mão entrou pela minha camisa alisando meu abdomem, meu corpo fervia com seu toque.

Eu: Di não posso fazer isso, não assim.

Di: Não vou fazer nada que você não peça.

Eu: Desculpa.

Di: Não se desculpe, seu beijo é o mais gostoso que já provei, eu esperei por ele, posso esperar pra ter você todo para mim.

Eu: Está falando sério, não vai ficar chateado se não passarmos do beijo hoje?

Di: Fabim eu vou esperar até você dizer que posso arrancar sua roupa e te possuir, isso se eu puder ter seu beijo.

Eu: Tá bom.

Voltamos a trocar beijos quentes, de fora do quarto todos aproveitavam a música e bebida alheios ao que rolava no quarto, cada beijo do Diego me levava para fora da órbita, sua boca era muito gostosa, ele era safado, mordia meus lábios isso estava me levando a loucura, queria muito ser dele, mas fiquei com receio dele me entregar e ele ir embora depois de conseguir o que queria. Estávamos muito envolvidos que quase não ouvimos quando Lucas bateu na porta do quarto, meu corpo tremeu de medo, mas Di respondeu tranquilamente em voz alta o primo,

Di: Que foi caralho. (eles tinham um jeito muito único de se comunicar)

Lucas: Deixa para transar depois safado, temos que comprar mais gelo.

Di levantou e eu cochichei para ele,

Eu: Quer que eu me esconda? (ele riu, mas quando viu que eu perguntei serio ele ficou me olhando.)

Di: Fábio eu nunca iria lhe pedir isso.

Ele abriu a porta e eu peguei meu copo e fiquei quietinho sentado na cama, assim que o Lucas olhou para dentro do quarto e me viu ele levantou a sobrancelha, acredito que ele não esperava me ver lá dentro, Di pegou a carteira e deu dinheiro ao primo que como se eu está ali trancado no quarto com ele fosse a coisa mais comum do mundo.

Di: Vai lá e compra uma coca pro Fabim também. (Lucas me deu uma ultima olhada e saiu.)

Eu: Melhor sairmos do quarto.

Di: Relaxa, o Lucas não vai falar nada de ruim com você não.

Eu: Cê já ficou com caras antes Di?

Di: Não Fabim, mas o Lucas é como um irmão para mim, então eu contei a ele que queria ficar com você tem um tempo.

Eu: Você contou?

Di: Eu e Lucas contamos tudo um para o outro, mas se preocupa não, ele é tranquilo.

Eu: Vamos lá para fora.

Di: Só se você prometer não ir embora agora.

Eu: Eu prometo.

Saímos para interagir com os outros, tudo estava bem, ninguém parece ter notado nosso sumiço por um tempo, estava conversando com os amigos do De e pela primeira vez estava mesmo me divertindo, de vez em quando olhava pra ele e ele estava me olhando também, estava doido para agarrá lo ali na frente de todos mais não podia fazer isso, para minha sorte e também azar essa noite ainda ia render muito.