Melhor amigo VII

Pensei em mil coisas assim que vi o Zé, mas o sentimento que ganhou mais espaço em mim foi de raiva, dele ter mentido e de mim por ter acreditado, a pior parte era não poder fazer nada o sentimento de impotência foi devastador, tive que colocar o melhor sorriso que consegui e segue acompanhando Diego para dentro da casa, cumprimentei o Lucas e outros amigos dele que falaram comigo, uma amiga do Diego veio até a cozinha onde ele servia um refrigerante para mim.

Tânia: Di onde você estava eu filho da puta?

Di: Tânia relaxa, eu fui comprar vinho e buscar o Fábim.

Eu: Oi, desculpa ter feito ele demorar.

Ela me olhou por um tempo, tinha uma certa confusão, era como se ela achasse que estávamos escondendo alguma coisa, tipo que eu estaria acobertando algo que ele havia feito,

Tânia: Se eu souber que você estava com aquela maluca da Kate de novo.

Di: Desencana Tania nada haver, só demorei porque fui buscar o Fábim. (Ela saiu ainda incrédula.)

Eu: Não sabia que você namorava.

Di: Eu não namora, ela é minha melhor amiga, não esquenta com ela não.

Eu: Acho que ela não gostou de mim.

Di: Fabim quem tem que gostar de você sou eu.

Eu: Como assim.

Zé: Fábio vem aqui que eu quero falar com você.

Zé apareceu na cozinha me puxando pelo braço antes que eu pudesse entender o que o Di queria dizer, acompanhei o Zé até a área de serviço onde eu tinha visto ele aos beijos com a Jaqui, não conseguia tirar essa cena da cabeça, mas precisava me concentrar o Zé estava preste a se desculpa, pelo menos era o que eu pensava, só que seu rosto indicava mais raiva que qualquer outra coisa.

Zé: O que você está fazendo aqui?

Eu: Espera não era eu quem tinha que fazer essa pergunta José? (não sei de onde crie coragem, mas o confrontei.)

Zé: Fábio não brinca comigo porra. (Ele apertou meu braço e fiquei meio receoso, Zé já havia brigado com outras pessoas, mas nunca levantou a mão pra mim.)

Eu: Não estou brincando, você mentiu para mim Zé. (falei com a voz embargada)

Zé: Eu não vinha Fábio, mas Jaqui passo lá em casa e você sabe que minha mãe gosta dela, elas conversaram e aí minha mãe me liberou, como é aniversário do Di eu vim com ela, agora o que eu quero saber é o que você faz aqui?

Eu: Vim para o aniversário do Diego. (respondi com a voz baixa)

Zé: Você pediu para ele ir te buscar?

Eu: Não, ele que apareceu me chamando.

Zé: Ele ta te comendo?

Essa pergunta foi como um tapa na minha cara, aliás se ele tivesse me batido teria doído menos, continuei em silêncio olhando para o Zé que ainda insistiu numa resposta, fiquei tão puto que me soltei da sua mão e deixei ele sozinho saindo da área de serviço, ele ainda quis vim atrás de mim, mas Jaqui apareceu procurando por ele, só a cumprimentei e os deixei para trás, fui até o Di que estava na sala conversando com uns amigos,

Eu: Di, desculpa atrapalhar, tenho que ir para casa.

Di: A não Fabim, tu acabou de chegar man.

Eu: Minha mãe me ligou, tenho que ir para casa, desculpa.

Di me olhou e viu que eu estava irredutível, seus ombros relaxaram e ele se deu por vencido.

Di: Ok, mas não ache que eu vou desistir de te fazer um cara das farras.

Eu: Seu bobo. (sorri do seu comentário)

Di: Vamos, vou pegar a bike.

Eu: Não, eu só passei para me despedir, não precisa ir me deixar, é sua festa, não vou te tirar dela de novo.

Nesse momento uma morena muito gata abraçou o Di perguntando e ele estava pronto para o “presente de aniversário dele”, isso me deu até uma coisa ruim no estômago, sorri e segui para a porta, dando tchau com a mão, só que para minha surpresa Diego não era um cara que sabia ouvir um não, foi só eu chegar na rua que ele já saia do portão segurando a bike de lado.

Di: Vamos, sobe. (ele disse montando na bike)

Eu: E seu presente?

Di: Fabim buceta nenhuma é mais importante que um amigo.

Foi a primeira vez que o vi falando algo sério, subi na bicicleta e ele foi me deixar em casa, ele foi o caminho todo cantando um música que eu não conhecia, quando chegamos agradeci a carona e veio outra surpresa, Di me puxou e me deu um abraço, seu perfume era uma delícia,

Di: Obrigado por aparecer Fabim.

Ele subiu na bike e foi embora e eu fiquei sem ação, sem saber o que fazer com o princípio de ereção que eu estava depois de ter sentido seu corpo no meu, entrei no meu quarto e fiz algo que nunca pensei que faria, tirei minha roupa, me deitei na minha cama fechei meus olhos e pensei no perfume dele, quando toquei meu pau ele estava duro feito pedra, com a outra mão comecei a brincar com meu mamilo enquanto começava a me masturbar, na minha cabeça podia ver as mãos do Di percorrendo meu corpo, pegando no meu pau, sua boca no meu pescoço, sua voz grossa falando sacanagem no meu ouvido, estava dentro de um êxtase fora do comum, chupei dois dedos para lubrificá los bem, queria sentir o Di dentro de mim, queria ser dele, queria seus braços forte segurando meu quadril e forçando sua rola dentro de mim, quando comecei a me dedar um choque percorreu todo meu corpo, dizia seu nome entre meus suspiros, os dedos do meu pé se contorcem, nunca havia sentido tanto tesão sozinho assim na vida, só de pensar nele segurando minhas pernas e me deixando bem aberto com eu pau me alargando meu gozo veio, o jato de porra foi tão intenso que atingiu meu rosto, meu corpo se contorceu por inteiro e o chamei pelo nome um ultima vez antes de sucumbir a um estagio da satisfação, nossa se só pensar nela me comendo já era gostoso assim achei que eu iria morrer se ele me comece de verdade.

Fiquei deitado ainda por um tempo pensando na sua frase “eu que tenho que gostar de você”, eu estava fantasiando por um hétero de novo, não tinha possibilidade dele ser mais que meu amigo, um amigo delicioso, mas ainda sim apena um amigo, pensar que nele fodendo aquela morena quando voltou para casa foi meio ruim, porque eu tinha que gostar de héteros isso era horrível, me veio Zé na cabeça e o estresse voltou para meu corpo, tomei um banho para aliviar a tensão, quando saí do banho tinha mensagem do Zé dizendo que queria me ver, eu ignorei e fui dormir, não queria ver o Zé aquela noite.

Na manhã seguinte acordei melhor, tomei meu café e resolvi que precisava resolver as coisas de uma vez com o Zé, minha mãe tinha acordado cedo para curtir uma praia então chamei o Zé para ir lá em casa.

Zé: Desculpa por ontem, fiquei com ciúmes de você com o Diego, tipo você nunca foram amigos e agora só vejo vocês juntos, me fala tá rolando algo entre vocês?

Eu: Puta que pariu Zé, você acha que sou uma puta que sai dando para qualquer cara que me trata bem?

Zé: Não, mas caralho porque ele veio te buscar?

Eu: Porque ele é meu amigo cara, e você tem namorada então não deveria importar para você pra quem eu durmo ou não.

Zé: Não quero que mais ninguém fique com você sou eu.

Eu: Então termine com a Jaqueline e me peça em namoro. (lá estava a coragem que eu não sabia de onde vinha.)

Zé: Fábio, não é tão simples assim, minha mãe me mata se eu fizer isso, eu gosto de ti cara, eu te amo, você e eu temos uma coisa que ninguém tem, vai falar que não está com saudades de mim, do eu nego.

Zé me puxou para um abraço, veio com sua boca no meu pescoço e isso me desarmou, apertou minha bunda com força me fazendo gemer, seu pau duro já marcava sua roupa, fomos para meu quarto, foi só fechar a porta que ele me encochou por trás seu pau duro na minha bunda me deixou louco de tesão, tiramos nossas blusas e me virei para ficar de frente para ele, passei meus braços em volta no seu pescoço e o olhei, tenhamos quase a mesma altura, ele era pouca coisa mais alto, suas mãos baixaram meu calção para que seus dedos tivessem acesso eu meu cuzinho que já piscava por ele, gemi baixinho quando senti o primeiro dedo dele entrar em mim, não aguentei e fui em direção da sua boca para beijá lo, mas Zé mais um vez virou o rosto, aquilo me deixou meio mal e quebrou o pouco do clima, ele então me abraçou e pediu desculpas, falando que ainda não estava pronto como antes, não estava mais no clima só subi o meu calção de novo.

Eu: Estamos bem, não esquenta só que minha mãe pode chegar.

Zé: Cê vai me deixar assim duram?

Eu: Depois eu te recompenso prometo.