Prostituição Diurna

Um conto erótico de Fada
Categoria: Heterossexual
Data: 11/03/2023 06:39:35

- Tá gostoso, putinha? – pergunta o velho, enquanto me fode de quatro.

- Muito! O Senhor fode gostoso. – minto, fingindo gemidos.

Estou no quarto de um hotel baratíssimo. O colchão é coberto com uma capa plástica e mais nada. Tesão zero. Venho me prostituindo nos meses em que não consigo fechar as contas. Só que isso vem se tornando cada vez mais habitual. Bolsista, tenho que dar expediente na instituição e não me sobra tempo para trabalhar.

- Ai, caralho! – me escapa quando meu acompanhante me enraba sem avisar.

O cacete dele não é grande, mas tem tamanho e ereção suficientes para incomodar. Os velhos hoje tomam viagra. Junto com os comprimidos para pressão e antidepressivos, demoram para gozar. Só pense na grana, só pense na grana, repito mentalmente enquanto gemo. Desta vez com sinceridade.

- Seu cuzinho é maravilhoso! Vagabunda! – exclama, estapeando minha bunda.

- Mete! Mete, coroa! Me bate, me fode e me faz gozar pelo cú! – estimulo numa interpretação digna do AVN.

Ele finalmente goza. Vai até o banheiro se lavar com a ducha higiênica da cintura para baixo. Aproveito seu descuido e tiro mais duas notas de cinquenta da sua carteira. Pela demora e para aprender a ser experto. Me limpo também. Ele me devolve para o centro dando uma carona em seu Voyage quadrado. Nossa Senhora pendula no rosário de plástico, amarrado no espelho retrovisor. O que a virgem imaculada pensa de nós? Beija minha mão ao se despedir, como se fosse um cavalheiro e eu uma dama. Nojento.

Aprendi com uma amiga a atuar próxima dos bancos nos dias em que o INSS paga os benefícios. A prostituição diurna é mais segura, porém, não menos concorrida. E exige mais descrição na maneira de se vestir e abordar os possíveis clientes. Sou uma “sobrinha”. É como eles nos apresentam se topam com um conhecido em nossa companhia.

Demoro para encontrar um novo cliente. Combino uma rapidinha e ele não tem carro ou dinheiro para um quarto. Odeio fazer isso, mas só me resta recorrer a Dona Nilza, uma senhora que tem uma barraca na feira do rolo. Vende alimentos muito baratos, provavelmente receptados, muitas vezes próximo da data de vencimento ou já vencidos. Além de fiel consumidora, eu a ajudo nos dias em que suas varizes estão atacadas. Conhece minha situação e mora no segundo andar de uma ocupação nas proximidades. Três quarteirões e dois lances de escada depois, estou em sua porta. Meu acompanhante está todo esbaforido. Bato na porta.

- Dona Nilza, desculpa, mas posso usar seu quarto? É rapidinho, literalmente. – peço, dando uma piscadela.

- Claro, fia. Só não repara a bagunça. E não deixa o porco fazer porquice na cama. Estou no tanque lavando roupa, qualquer coisa grita. – autoriza.

Meu acompanhante entra cabisbaixo. Encosto a porta, abaixo sua calça, e aplico uma punheta mecanicamente até seu pau ficar duro. Visto a camisinha nele, baixo minhas calças e fico de quatro na ponta da cama.

- Vai me comer ou só ficar olhando? E não esquece: só buceta! – ralho diante da demora.

Ele enterra seu pau na minha xana. Está meia-bomba. Ele que se vire, penso, enquanto cutuco uma pelinha na cutícula. Não demora e goza.

- Vista-se com a camisinha no pau e se livre dela em casa. – digo com ar professoral.

Vai embora sem dizer uma palavra. Nunca vou me esquecer dele, a pior foda que já tive na vida. Aproveito para parar um minuto. Vou até o banheiro, mijo e me lavo. Me olho no espelho. Mesmo com as olheiras aparecendo, sou bonita. E inteligente. Tenho só vinte e um anos. E não entendo como cheguei a esse ponto. Como um pedaço de bolo de fubá e coloco a conversa em dia com Dona Nilza. Me despeço e desço pelas escadas.

Prestes a sair do prédio escuto alguém gritando:

- Ô! Ô! Psiu! Galega!?

É o Marreta. Um negão de quase dois metros que cuida do prédio e um dos chefes da região. Ele parece um jogador de basquete, com dois dentes de ouro no lugar dos caninos superiores. Se aproxima com um sorriso e pergunta:

- Tá no batente hoje, né? Não adianta dizer que só veio visitar a Nilza que te vi subindo acompanhada.

Merda! Eu já tinha negado programa para ele duas vezes. Uma terceira com certeza me causaria problemas. E também não estava em condições de recusar cliente.

- Tá a fim? Você sabe meu preço e conhece bem o esquema. Dinheiro na mão, calcinha no chão. – digo o velho mantra da prostituição com um sorriso, fingindo uma malandragem que não tenho.

- Me acompanha. – ele diz, apontando de volta para o prédio fazendo o gesto com a cabeça.

Vamos até uma porta que dá acesso a um corredor escuro que não vai a lugar nenhum. Parece um depósito, imundo, cheio de botijões de gás e produtos de limpeza. Se tinha acabado de ter a minha pior foda, este era sem dúvida o pior lugar que já me levaram para foder. Estava acostumada com motéis, hotéis e drive-ins da pior qualidade. Ou dentro de carros velhos em lugares desertos. Mas é o Marreta, não é possível argumentar com ele. Estou sozinha com um cara que poderia me estuprar, ou pior, sem esforço algum. Ele me paga, me abraça pela cintura, e abre um sorriso. Sinto o pau já duro na sua calça jeans.

- Você tá com uma cara péssima, com olheiras, parece cansada. Precisa de um gás? – pergunta, estendendo a mão e oferecendo um pino de pó na palma da mão.

Pego a pequena embalagem e cheiro. A droga bate forte. Filho da puta! Não estava esperando. É um pino “especial” com pó mais puro. Só é oferecido para novos clientes. Além de cativar, vicia mais rápido. Meu coração dispara e fico trêmula. Ciente da minha situação ele ri e pergunta:

- Ainda trabalhando sozinha?

- Sim, sou dona do meu negócio. – respondo.

- Você só trabalha na região porque eu deixo. Galega, você é material fino, só é mal agenciada. Devia estar atendendo os Faria Lima e casais em hotel de luxo, com hora marcada e tudo. Trabalhar como sobrinha é coisa de puta em fim de carreira. Sem contar que vocês são pior que financeira, fazendo consignado no salário dos velhinhos. – diz, tentando me aliciar.

- Você quer me comer ou isso é uma entrevista de emprego? Decida! – desafio.

Ele franze a boca e fica sério. Me pega pelos cabelos e me coloca de joelhos. Tira uma arma da cintura e repousa sobre uma caixa de papelão ao lado. Abre a braguilha e enfia o pau na minha boca. É amargo, salgado e cheira forte. Minha boca saliva. Chupo seu pau com vontade, lambo seu saco, sugo suas bolas e brinco com elas na boca.

- Me dá na cara com esse pau! – peço.

Ele sorri e passa o pau melado por todo o meu rosto. Depois bate nas minhas bochechas com a carne preta e dura.

- Eu esperava mais de alguém com o apelido de Marreta. – provoco sem motivo e chapada.

Gargalhando, me levanta e me vira de costa. Aperta meu pescoço com uma mão enquanto me dá uma chave de braço com a outra. Tento resistir, sem sucesso. Sussurra em meu ouvido:

- Eu lido com biscates desde antes de você nascer. Minha mãe era puta. Acha que não sei o que quer? O que está passando? Você está naquela fase em que já não sente mais nada, não tem mais a adrenalina dos primeiros programas. E não tá fazendo dinheiro. Por isso que puta precisa de dono. Não é só para proteção. É para ganhar carinho de vez em quando. Meter sem receber nada em troca. E tomar um corretivo quando sai da linha. Hoje vai tomar uma enrabada que nunca vai esquecer.

Me desvencilho dos seus braços, tiro a roupa e deixo empilhada num botijão. Inclino o tronco para a frente arrebitando o traseiro; abro a bunda com as duas mãos, oferecendo o cú.

- Duvido! – desafio.

Ele encaixa a cabeça do pau no meu rabo e me penetra lentamente, para que eu sinta cada centímetro do seu cacete longo e grosso.

- Cachorra! Meu pau escorregou para dentro fácil. Já foi enrabada hoje, né? A profissão já tá deixando suas marcas. Logo essas pregas não vão conseguir segurar nem uma moeda de um real. – comenta rindo.

- Você fala demais. Cala a boca e me fode. – gemo, prevendo o castigo.

Me tortura com o pau por minutos, sempre me penetrando lentamente. Seu cacete é abrasivo. Não consigo parar de gemer, minha respiração fica curta. Meu corpo se cobre de suor. Sinto dor e arrepios no ventre. Ele não tem pressa nenhuma de gozar. Apenas se diverte com as minhas reações e a aflição que me causa, cada vez que enterra o cacete no meu cú.

- Chega, por favor. – imploro num sussurro com os dentes cerrados.

Ele me abraça por trás encostando seu corpo no meu. Enterra o cacete mais uma vez, o mais fundo que pode. Enfia a língua molhada no meu ouvido e chupa o meu pescoço, enquanto bolina meus peitos e belisca forte meus mamilos inchados. Percorre meu corpo com as mãos descendo até a minha buceta molhada. Enterra três dedos de uma vez. Me masturba com o pau enfiado no meu cú. Solta todo o peso do corpo me prensando mais ainda contra a parede. Com a outra mão aperta forte meu pescoço, quase me asfixiando. Perco a noção de tempo. Fecho os olhos e sinto meu corpo inteiro formigar. Prestes a apagar, gozo com violência. Pequenas explosões de prazer percorrem meu corpo. Minha buceta parece uma noite de réveillon. Ele me acompanha no gozo. Sinto o calor da sua porra inundar meu cú.

Ele me solta e o ar volta a encher meus pulmões, me deixando tonta. Minhas pernas não conseguem sustentar o corpo. Sibilo enquanto escorrego apoiada na parede até me sentar no chão imundo. Ele continua na minha frente. Parece mais alto. O pau negro continua duro e imponente. Respira suavemente e sequer está suado. Sorriso largo no rosto. Pega minha calcinha no meio das minhas roupas e limpa o pau melado de porra nela. Joga a peça na minha cara e diz:

- Guarda de lembrança. Elixir de macho.

Respondo mostrando o dedo do meio. É o máximo que consigo. Coloca o pau para dentro e abotoa a calça. Pega minha bolsa no chão e tira minha carteira de dentro. Puxa minha carteirinha de estudante e aproxima para perto dos olhos:

- Maria Alice!? Segundo economia... não gosto de cravar o futuro dos outros, mas, pelo curso que escolheu, a pobre Lola vai demorar para se aposentar. Vai levar pica e engolir muita porra ainda nessa vida

Lola é meu nome de guerra. Conta as notas dentro da carteira e completa:

- Sério? Você se prostituiu a tarde inteira por essa merreca?

Devolve as notas de onde tirou e joga a carteira no meu colo. Sai chacoalhando a cabeça negativamente. Antes de me deixar, diz:

- Se mudar de ideia, é só me procurar.

Continuo sentada no chão por alguns minutos, me recuperando. Ele me fodeu sem camisinha e recheou meu rabo. A porra escorre pelo orifício arrombado, formando um pequeno círculo úmido no chão. Me levanto, visto a roupa e subo com dificuldade até o apartamento da Dona Nilza. Bato na porta.

- Fia? O que te aconteceu? Você parece virada no avesso! – diz espantada.

- O Marreta. Posso tomar um banho? – respondo.

Ela me lança um olhar penoso e condescendente.

- Não faça essa cara, foi consensual. E foi melhor do que parece. Ele só foi muito... intenso. – digo.

Tomo um banho gelado e faço uma chuca com o chuveirinho para me limpar. Me enxugo e pego uma bisnaga de xilocaína que carrego. Bolsa de puta tem que ter tudo. Encho o dedo do meio de pomada e enfio no cú. Dói. O estrago foi grande. O filho da puta me tirou das ruas por dois ou três dias. Não dá para trabalhar só oferecendo boquete e a buceta. A grande maioria quer o pacote completo, quando não, só foder o cú.

Olho no espelho e estou com um chupão descomunal no pescoço. Me marcou de propósito. Cheirada e louca de tesão acabei deixando.

Volto para casa pensando nas contas e na proposta do Marreta.


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Comentários

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Adorei. Parabéns

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Bora conversar

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Gostei e tem potencial pra continuação, porém acho q faltou contexto, esse conto parece ser uma parte dois, como se a personagem já fosse conhecida sendo q é a primeira vez q leio sobre ela, faltou contexto e descrição, mais a história é interessante e a escrita e boa!!

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No final do segundo conto, o motorista do Uber trouxe essa opção perguntando se ela era da vida, da entender que a mesma seguiu o "conselho" mas realmente não ficou muito claro, mas realmente sua boa escrita e potencial de criação são os que se destacam.

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Não é uma continuação. Maria Alice está enrolada, no início de carreira, e enrolada. E é tudo que precisamos saber dela no momento.

Obrigada pelos conselhos, por ler e comentar.

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Muito bom,

Eu achei que poderia deixar mais claro que era uma continuação, pelo menos parece ser uma continuação depois do que o motorista do Uber te falou,

Tirando isso, sensacional,

Mas tb gostaria de ver um repeteco em cima de uma chantagem pro seu ex patrão pegar novamente a filhinha, quem sabe vc levar ela tb pra essa vida rs, é apenas sugestão kkk

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Não, não é uma continuação. Fernanda e Maria Alice são personagens destintas. Mas estão no mesmo universo.

Jessica voltará no futuro. É só o que posso dizer. rs Obrigada pelos toques e pelo seu tempo.

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