Amanda, a rockeira doida: um natal muito louco na cadeia – parte 1
Era tarde do dia 24 de dezembro e os pais da Amanda não haviam comprado seu presente, então deram 500 reais pra ela ir atrás do seu próprio presente. Foi até o shopping ouvindo música com o celular na mão e no caminho um moleque passou de bicicleta, pegou o aparelho e fugiu.
Ela ficou puta mas lembrou que ainda tinha pelo menos o dinheiro, que estava escondido. Então foi até a delegacia do bairro pra fazer um BO sobre o roubo do seu celular.
Enquanto esperava pra ser atendida ouviu um carcereiro comentando: “porra essa cadeia lotada tá foda, tem estrutura pra 50 e já tem mais de 90 vagabundo aqui dentro! Tô vendo a hora de dar uma rebelião nessa merda!”
Ele se referia a cadeia provisória que ficava nos fundos da delegacia.
Nesse momento algo desperta dentro da mente imunda da Amanda que começa a pensar em como seria estar num ambiente confinado com mais de noventa machos. Pronto. Tava feita a merda.
Enquanto aguardava então começou a traçar um plano maluco na sua cabeça e já foi colocando em prática. Chamou o carcereiro de canto.
Amanda: “Oi tudo bem? Meu nome é Amanda. Tô esperando pra fazer BO. Eu sou estudante e queria fazer uma pesquisa rápida com você, pode ser? Queria saber quantos desses presos são negros ou pardos…Por questão de estatística, sabe?”
Carcereiro: “olha, é tudo negão ou moreno viu, por assim dizer, um ou outro é branco…”
Amanda: “ah entendi…Outra coisa, faz quanto tempo em média que estão presos aqui?”
Carcereiro: “uns tem 5, 6 meses, outros já quase 1 ano…Mas pq essa pergunta menina???”
Amanda: “…e aqui eles tem direito a visita íntima?”
Carcereiro: “aqui não… só quando forem transferidos…”
Então foi direto ao ponto:
Amanda: “meu, você tá me falando que lá no fundo num cubículo, tem mais de 90 negões, num puta calor desse, tudo sujo e suado, cheios de ódio no coração, que tão há 6 meses ou 1 ano sem trepar???”
Carcereiro: “você é doida é menina???…Que papo é esse???”
Ela pega então os 500 reais que estão num envelope e mostra discretamente pra ele – “isso aqui é pra você… meu presente de natal pra ti… me leva lá e me prende junto com essa negaiada, pelo amor de Deus! Eu te imploro moço!”
Continua…
