"Clair de Lune" - Capítulo 11 - Afogando as mágoas

Um conto erótico de Annemarye (Por Mark)
Categoria: Heterossexual
Contém 4147 palavras
Data: 23/11/2022 00:02:36
Última revisão: 23/11/2022 07:32:20

Ninguém se lembrava e ela continuou:

- Não tem erro! Quatro andares, meio amarelo e tem uma Kombi branca e vermelha arriada na frente, literalmente, arriada, os quatro pneus estão murchos. - Falou e riu.

- Só vou encher quando eu for embora. - Falou o Zé, rindo.

- A Kombi é o cafofo do Zé. - Ela disse e riu: - Vamos estar na cobertura. É uma turminha bem bacana. Se animar, vem curtir com a gente. Fala que a Lívia é sua amiga e autorizou a sua entrada.

- Tá, eu… Eu vou pensar.

- Joia! - Ela respondeu, se levantando.

- Eu vou ficar aqui mais um pouquinho e sigo vocês. - O Gêra falou: - Vou tentar convencer essa mineirinha desconfiada.

- Gêra, não precisa… - Falei, mas ele insistiu e eu acabei aceitando o convite para não ser a chata da vez: - Tá bom, gente. Tá bom. Eu vou. Querem que eu leve alguma coisa pra lá?

- Claro! Você, né? - Lívia respondeu, sorrindo e me dando a mão para levantar.

Capítulo 11 - Afogando as mágoas

Me levantei, organizei minhas coisas e não pude deixar de notar que todos ali me comeram com os olhos. Justificável, né, afinal eu estava com um biquíni fio dental bastante ousado. Até a Lívia não se segurou e me deu um tapinha na bunda, brincando:

- Gente! Olha o tamanho disso. Tô com inveja branca… - Deu uma risada debochada e bastante alta.

Acabei rindo também e me enrolei numa canga comprida que havia levado, amarrando-a no pescoço como um vestido. Peguei minhas coisas e o Gêra, todo cavalheiro, se ofereceu para carregá-las, o que eu, auto suficiente e ainda mineiramente desconfiada, gentilmente recusei. Saímos andando pela praia na direção indicada pela Lívia e poucos minutos depois chegamos em frente ao tal prédio. Realmente tinha uma antiga VW Corujinha com as quatro rodas arriadas na frente, bem como ela havia mencionado. Adoro carros antigos e ela era tão bonitinha que não pude me furtar a dar uma bisbilhotada dentro:

- Qué entrá? - O Zé me convidou com uma pitada de malícia na proposta: - Ou se preferir, te levo pra dar um rolê.

Olhei bem para sua cara depois de ter olhado a bagunça dentro do seu carro. Depois dei uma bela encarada nos pneus que aparentavam não ver ar há um bom tempo e sorri, zombeteira, para ele, levantando ainda minhas sobrancelhas. Ele sorriu de volta e completou sua proposta:

- Te levo se você me der meia hora, melhor uma hora para eu dar uma ajeitada nela.

- Melhor não, né, Zé! - Disse e ri: - Deixa a Corujinha descansar. Tô achando ela meio abatida…

Eles riram e, em seguida, entramos no prédio, subindo até a cobertura, onde já havia uma boa galerinha reunida, carne gemendo na brasa e bebida circulando:

- Trouxemos uma nova amiga! - Lívia gritou, seguido de um “Uhu, Bangú!” que eu não entendi o significado, muito menos o porquê.

Aquela turminha que chegou comigo se dispersou pelo espaço e Lívia passou a me apresentar a todos os presentes. Não consegui decorar o nome de ninguém, óbvio:

- Caipirinha, chope, suco, água… - Um ruivo barbudo, vestido com uma camisa xadrez e sunga preta, com pinta de madeireiro, me perguntou.

- Água, por enquanto. - Acabei interrompendo-o antes que terminasse a lista de sugestões.

- Credo, Anne! Toma uma cerveja pelo menos, pra descontrair. - Lívia me repreendeu.

- Eu tomei uma caipirinha na praia e não quero misturar. Daqui a pouco eu bebo algo.

- Então tá, né… - Ela respondeu, virando um “shot” de tequila e gritando: - AI, CARAMBA!

Continuamos andando e ela me apresentando casais, solteiros, solteiras, até chegarmos na churrasqueira, onde o Bernardo conversava animadamente com um negão de uns dois metros de altura, forte e mal encarado. Ele me apresentou ao seu irmão que chamou de “Botina”. Esse, abusando do momento, me pegou pela nuca com uma mão maior que a minha própria cabeça para que eu não fugisse de um beijo estalado na bochecha. Sorri, meio encabulada, mas ele na sequência se mostrou muito gentil e me ofereceu um prato recheado de diversos cortes de carne, de onde surrupiei um bonito pedaço de linguiça:

- Gosta de uma linguiça, né, safada!? - Lívia brincou comigo, me fazendo corar, mas pegando ela uma também: - Eu também adoro!

- Sou o mestre da linguiça, morena. - Falou o tal do Botina para mim: - É só estar disposta que posso te proporcionar um menu fora do normal.

- Vai com calma aí, irmão. Ela tá com o Gêra. - Bernardo o advertiu, fazendo com que ele desse de ombros.

- Não cai na dele, Anne! Uma vez caí nessa e acabei ganhando só um baita churiço. - Lívia falou e riu.

- Mas cê não reclamou naquele dia, né!? - Ele brincou com ela.

- Na hora não, né, mas… - Ela própria se interrompeu e mudou de assunto: - Vamos deixar esse papo pra outra hora, né, Botina!? Cê ainda me deve um Hipoglós e a Anne já tá ficando encabulada.

Sorri, mas na verdade eu estava ficando mesmo era curiosa com o rumo daquela prosa. Na saída, de relance, dei uma analisada no tamanho do pé do Botina e, se a lenda fosse verdadeira, ele realmente deveria ter um belo churiço, porque seu pé era imenso e largo. Pedimos licença e quando nos voltamos para outro casal, ainda consegui ouvi-lo dizer para o Bernardo: “Que baita mulherão, meu! O Gêra não tem bala pra derrubar essa aí, não!”

Voltamos a andar e eu, por ser a novata ali, chamava a atenção de todos. Aliás, mesmo de sandália, eu era a mais alta das mulheres e de vários dos homens também, e, por isso, também chamava a atenção. Depois de um tempo, ficamos paradas num canto, conversando com um casal de amigos dela, quando gritaram o meu nome de longe:

- ANNEMARYE! Não acredito…

Olhei para trás surpresa e uma nissei, que não tinha visto até então, me encarava com olhos arregalados e um imenso sorriso no rosto:

- Sayuri!? - Retruquei e ela veio correndo me abraçar: - O que você está fazendo aqui, criatura?

- Ora, eu moro aqui! A pergunta é o que VOCÊ está fazendo aqui? - Frisou o “você”, enquanto sorria para mim.

- Férias. Tô curtindo um momento “eu comigo mesma”.

- Conhece ela de onde, Sá? - Lívia perguntou.

- Fizemos faculdade juntas. A Anne era uma baita CDF… - Falou.

- Era nada. - Retruquei.

- Era sim! - Ela insistiu.

- CDF era a Jana. - Falei.

- Vocês duas! Ficavam revezando para ver quem tirava as maiores notas, mas deixa isso pra lá. Vamos beber, conversar… Me conta já casou?

Franzi a testa e a Sayuri sacou na hora:

- Já entendi. Desculpa! A viagem, né…

- É…

- Então, vamos beber.

Agora, com uma amiga ali comigo, tive a exata noção do tipo de pessoal onde eu estava e me permiti curtir um pouco mais tranquilamente. Logo, o Gêra apareceu com um pratinho de carnes e os deixou próximo da gente, e antes que saísse eu pedi:

- Você não traz um chopinho pra mim, Gêra?

Ele sorriu e foi correndo buscar dois, um para ele, é claro. Passou a ficar do nosso lado, conversando, bebendo, comendo e reabastecendo os pratos e copos quando abaixavam. Depois de um tempo, o chope acumulou e eu precisei esvaziar o meu reservatório particular:

- Onde fica o banheiro, Sá? - Perguntei.

Ela me indicou uma porta do outro lado de onde estávamos. Pedi licença e fui para lá, sob os olhares ainda curiosos e desejosos de vários dos presentes ali. Um deles, mais afoito e inegavelmente bêbado, tentou balançar a barra da minha canga de baixo para cima, mas acabou errando o alvo e passou a mão em cheio na minha bunda:

- Ô! Corta essa, cara. - Falei brava e ele sorriu para a parede atrás de mim.

- Zeca, pede desculpa! - O Bernardo, aquele amigo do Gêra, o repreendeu: - Pede agora ou nós vamos sair na porrada.

O tal do Zeca tentou encarar o Bernardo, mas estava totalmente perdido, bêbado e quase caindo da cadeira:

- Deixa, Bernardo. Tá tudo bem. Ele tá “prá lá de Bagdá”. - Falei.

- Fala desculpa pra ela, animal! - Ele insistiu, mas também já havia notado que ele estava grogue.

- O qui voi que eu vizzzz? - Ele resmungou.

Bernardo então me encarou, surpreso com o estado do amigo, e eu sorri, balançando negativamente a cabeça, fazendo-o rir em seguida:

- Deixa comigo. Vou dar um jeito nele, mineira. - Me falou.

Voltei a caminhar em direção ao banheiro, onde entrei e fiz o que tinha que fazer. Na volta, vi que o tal do Zeca estava sentado embaixo de um chuveiro externo, tomando uma ducha fria, com Bernardo rindo do lado e me acenando para ver o que havia feito. Sorri para ele e voltei ao meu grupo, onde o Gêra pediu desculpas pelo amigo, dizendo que conversaria com ele depois:

- Relaxa! Tá tudo bem. - Respondi e voltamos a conversar.

O churrasco estava tão legal, leve e descontraído que só me dei conta do horário quando o sol já havia se posto. Alguns já tinham saído, mas uma galera dava sinal de querer virar a noite. Eu não! Despedi-me de todos e a Sayuri pediu meu telefone para marcarmos uma social depois. O Gêra, ao ver que eu saía, veio marcar presença novamente:

- Vou te acompanhar.

- Não precisa, Gêra. Fica aí e curte. Vou a pé mesmo. É pertinho.

- Sem essa! Vou te levar.

Voltamos caminhando pela orla da praia. Apesar de já ser início de noite, várias pessoas passeavam, corriam, curtiam a vida. Em pouco tempo e duas águas de côco depois, chegamos na frente do meu hotel:

- E aí!? Curtiu, mineira? - Me perguntou.

- Ah, sim! Foi muito bom. Eu estava precisando disso mesmo para dar uma boa desanuviada. - Respondi, sorrindo.

- E o Gêra aqui!? Merece um beijinho? - Brincou, sorrindo o legítimo sorriso de um homem que sabe curtir a vida e a companhia de uma mulher sem se impor.

Levei a brincadeira a sério e o encarei por um minuto. Decidi então que curtiria um pouco mais naquela noite. Fui até ele e, segurando seu rosto, deixei que meus lábios se colassem nos dele. O selinho evoluiu para um beijo mais quente e eu curti demais a forma como ele me pegou. Me arrepiei com aquelas mãos que agora pareciam ainda maiores, percorrendo minhas costas praticamente nuas e decidi que, se ele estivesse disposto, eu seria dele naquela noite:

- Acho que você merece até mais que um beijinho… - Sussurrei no ouvido dele quando nossos lábios se desgrudaram.

Ele sorriu surpreso e seus olhos brilharam, mais ainda quando segurei sua mão e comecei a puxá-lo para dentro do meu hotel. Voltamos a nos beijar e amassar no elevador, depois trombamos nas paredes do corredor até a porta do meu quarto. Lá dentro, depois de um amasso gostoso na cama, disse que precisava tomar uma ducha, pois eu estava suada e ele perguntou se poderia vir comigo. Claro que deixei! Foi um verdadeiro “banho de gato”, pois, além de não nos ensaboarmos direito, ficamos nos beijando, acariciando, lambendo. Aliás, eu nunca imaginaria que ele seria tão competente em sexo oral, mas adorei descobrir na pele quando sua língua encostou em meu clítoris e ele fez uma coisa que eu defino como uma dança de língua em mim:

- Ai! Nãããão… Ui, ui, ui. Eu vou… Ai! Caiiiiiiir… Ai. Ai, Gêra, para! - Pedi, mas ele não parou.

Ao invés disso, passou também a pressionar meu clítoris de uma forma que não entendo até hoje, me fazendo desmanchar em pouco tempo num delicioso orgasmo em sua boca. Minhas pernas me faltaram e não fosse eu estar pressionada entre ele e a parede do banheiro, teria desabado como uma jaca naquele chão frio. Ainda assim, quando ele se separou de mim, fraquejei e escorreguei até o chão. Acho que ele se apiedou de mim e me levou no colo, nua e molhada, até a cama. Depois me deixou lá, descansando um pouco e voltou ao banheiro, trazendo agora duas toalhas, uma que usou em si e outra que usou para, carinhosamente, me secar.

Por mim, a noite já podia terminar ali. “Que gozada gostosa”, pensei, mas não era o correto: eu precisava retribuir. Apesar disso, me permiti ficar ali curtindo enquanto ele cuidava de mim. Ele parecia gostar do que estava vendo e caprichava em cada curvinha de meu corpo. Ao chegar na altura da minha púbis, aproximou novamente sua boca e me beijou, me fazendo arrepiar imediatamente:

- Aiiii! Não, não! De novo, não. - Pedi, gemendo, mas empurrando meu corpo em direção a sua boca.

Ele sorriu e me deu um longa linguada de baixo para cima que me fez grudar nos lençóis e suspirar alto. Depois eu o chamei para mim, com os braços abertos. Ele subiu e veio me beijar com vontade, com paixão. Ele realmente me queria e isso me agradou bastante. Nossas línguas bailavam sem medo de serem felizes. Seus toques começaram a me esquentar ao ponto de eu ter achado desnecessária a toalha, pois a água iria facilmente evaporar. Senti seu pau duro como uma rocha sobre a minha púbis e tentei mudar de posição para chupá-lo, sem êxito:

- Deixa eu te chupar!? Eu quero! - Pedi.

- Não é necessário. Só curta, aproveite… - Disse e passou a esfregar a cabeça de seu pau com mais vontade, pressionando-o em mim.

- Aiiii, Gêra!

- Você é demais, Anne. Relaxa que a noite só está começando. - Disse e o senti tentando encaixar a cabeça do pau dentro de mim.

- Nã, na, ni, na, NÃO! - Falei alto e me travei como pude para evitar a penetração: - Sem camisinha, NÃO!

- Eu gozo fora. Prometo!

- NÃO! - Reforcei e pedi: - Por favor, não estraga a noite.

Ele suspirou fundo para se controlar, sorriu para mim e fez menção de sair de onde estava, mas eu o segurei com uma chave de pernas e estiquei minha mão para uma bolsa em cima de meu criado mudo, de onde tirei uma camisinha, lhe entregando:

- Mas que moça precavida, hein!? - Disse e sorriu, enquanto abria o pacotinho, sempre me comendo com os olhos.

Nesse momento pude ver o tamanho de seu dote e, infelizmente, não era tão grande quanto eu gostaria que fosse para uma transa eventual, o que talvez justificasse ele saber trabalhar tão bem com a língua, mas, enfim…

Assim que encapou o “menino”, voltou a me beijar e agora sim, senti seu pau procurar minha grutinha e o deixei entrar tranquilo. A penetração foi rápida e gostosa, pois eu já estava encharcada e ele, bem… ele era daquele tamanho, meio assim, né! Mas não é que o danado sabia fazer direitinho e se encaixou de uma forma que sempre roçava de leve no meu clítoris. Isso com o tempo foi me deixando mais e mais excitada, e comecei a respirar descompassadamente abraçada a ele até explodir num gostoso orgasmo outra vez:

- Ah, ah, ah, ah… Aiiiii! Ah-háááá!! - Gemi, aliás, gritei tremendo debaixo daquele homem: - Ai que pau gostosuuuui!

Ele parou, ainda engatado em mim, e ficou me olhando enquanto eu relaxava meus músculos depois daquele novo orgasmo, acariciando meu rosto. Quando consegui me recuperar um pouco, o encarei:

- Ai, Gêra…

- Que bom que está gostando… - Falou e me beijou.

- Deixa eu te montar? - Pedi e ele nos virou na cama.

Eu precisava fazer aquele homem gozar. Não era justo só eu aproveitar, se bem que ele parecia estar curtindo demais. Passei a rebolar lentamente e depois com vontade no pau dele, alternando com subidas e descidas, às vezes lentas me exibindo toda para ele, às vezes mais rápidas mordendo meus lábios e fazendo a cara mais safada possível. Depois de um tempo, comecei a me esfregar para a frente e para trás tentando tirar aquele leite dele e nada do cara gozar. O filho da mãe tinha um bom autocontrole! Eu já estava começando a me cansar quando resolvi apelar. Me deitei sobre o peito dele e depois de um beijo ardente, intenso, falei baixinho em seu ouvido:

- Come meu cu?

Ele arregalou os olhos e babou igual um cachorro louco! Parecia ter recuperado todas as suas forças e comecei a me questionar se aquela tinha sido uma boa ideia. Ele me desmontou de si e me coloquei de quatro. Eu o havia convidado, não seria justo agora dar com a porta na cara do meu convidado. Ele voltou a me penetrar a buceta, mas passou a cutucar meu cu com jeitinho, usando seus dedos. Depois me desmontou e caiu de boca no meu buraco:

- Aaaaai, caraaaaaalho! - Resmunguei e tentei escapar de sua língua, mas ele me segurava firme e forte: - Ai, Gêra. Caralho, para. Ai, ai!

Ele era realmente bom de língua, um verdadeiro “expert”. Depois de um tempo, beijando e lambendo meu cu e as adjacências, eu já estava ficando mole novamente, mas ele parou antes que eu pudesse gozar e encostou a cabeça de seu pau no meu anelzinho. Instintivamente, eu o contraí, mas me lembrei que o problema não era tão grande assim e decidi enfrentá-lo de frente, aliás, de costas. Ele foi carinhoso e logo o senti me invadindo. Que delícia! Acho que ninguém havia me comido o cu com tanto jeitinho assim. Ele passou a se movimentar lentamente e aquilo começou a me dar um arrepio tão gostoso que já estava achando ser capaz gozar novamente:

- Ah, ah, ah… Ai, Gêra. O que é isso, homem? Vai me matar assim! - Fiz um charme enquanto ainda era gentilmente empalada por ele: - Ai! Me fode gostoso, seu tesudo.

- Porra, que rabo mais gostoso. Hummm! Que cuzinho apertado, Anne. Rebola pra mim, vai, sua safada!

Eu passei a rebolar e a dar umas “sentadas para trás”, tentando senti-lo ao máximo. O problema é que cada rebolada, me dava um arrepio diferente e, depois de algumas batidas mais fortes de meu corpo no dele, não aguentei e desabei num gozo gostoso novamente, o meu primeiro orgasmo anal na vida:

- Ai, Gêra. Ahhhhhhh! Filho da puta de homem gostoso! Aiiiiii… - Gemi enquanto tentava esmagar aquele pau com o meu cu: - Cê vai me matar de tanto gozar! Goza, pelo amor de Deus!

- Pois não, madame! - Brincou e começou a me bombar com vontade, rapidez e firmeza agora.

O som que ecoava naquele quarto dava noção de sua vontade e a cada batida em minha bunda, mais animado ele ficava, chegando a ousar com alguns tapas que não me fiz de rogada em receber e ainda o abusei:

- Só isso? Bate com vontade… Vai! Mete a mão na minha bunda com gosto, seu gostoso, safado, comedor de cu do caralho!

Ele passou a me dar umas boas palmadas e isso sem perder o embalo das metidas, até que num momento começou a arfar, gemer e gritou, desabando em cima de mim pouco depois:

- Ah, Ahhhhhhhhh, caralho! Ahhhhh…

Escorreguei na cama e ele ficou deitado sobre e dentro de mim. Fiquei sentindo os espasmos próprios de uma gozada caprichada dentro do meu cu e passei a “piscá-lo” só para provocá-lo um pouco:

- Ai, safada! Vai cortar meu pau assim. - Falou.

- Vou nada! É só pra não deixar você escapar.

Ficamos um tempo ali até seu pau começar a murchar e escapar. Ele rapidinho recolheu a camisinha e realmente havia uma carga caprichada lá dentro. Depois de dispensá-lo no banheiro, voltou e se deitou ao meu lado. Por mim, ele teria dormido ali, mas ele se recusou, dizendo que respeitava minha privacidade. Ponto para ele novamente!

Bem… Nem preciso dizer que no dia seguinte, e nos que se seguiram, voltamos a trepar gostoso. De dia, curtíamos as praias da região. À tarde, passeávamos em feiras, shopping, bares, etc. E, à noite, em quase todas, trepávamos até não aguentar mais. Com o tempo, inclusive, ele passou a ousar ao ponto de me dar banho de porra na barriga, nos seios e até no rosto. Ele era o que eu chamo de um “safado em evolução”, pois sua safadeza crescia conforme ganhava mais confiança e liberdade comigo.

Na tarde do oitavo dia das minhas “férias”, a Sayuri me ligou, pedindo que a encontrasse num quiosque próximo do meu hotel, mas alertou que eu fosse sem o Gêra, porque o assunto era sério e ele não poderia estar por perto. Estranhei, mas mineira desconfiada e curiosa que sou, fui ao seu encontro, dando uma desculpa qualquer para o Gêra que respeitou minha necessidade de conversar privativamente com minha amiga. Nos encontramos no tal quiosque e pedimos duas águas de coco:

- Oi, Sá. Tá acontecendo alguma coisa? Você me falou do Gêra…

- Oi, Anne. Senta aí. - Pediu, me interrompendo e eu me sentei já preocupada com o rumo daquela prosa: - Nós somos amigas, não somos?

- Somos, uai!

- Posso confiar em você e na sua discrição?

- Ara! Claro que pode.

- Você tá tendo alguma coisa séria com o Gêra?

- Não, Sá. A gente só está se curtindo, mas não tenho nada com ele, não. Por que? Não vai me dizer que ele é casado?

Ela me encarou, buscando as melhores palavras, tateou seu coco verde procurando sei lá o quê e depois me encarou com um medo no olhar, o que me fez ficar realmente preocupada. Vendo que ela não saía daquela letargia, eu comecei:

- Você está com algum problema?

- Não! Não… Bem, sim e não, mas não é bem um problema. - Ela começou a falar, bastante corada e constrangida: - É mais uma situação que preciso da ajuda de uma amiga para resolver.

- Uai! Se eu puder te ajudar…

- Pode, pode sim! - Ela me interrompeu, animada, mas ainda receosa: - É o seguinte… Eu tenho namorado, você o conheceu no churrasco, não foi?

- Sim.

- Então. É… Por favor, não me julga. - Bebeu quase o coco todo numa golada e continuou: - Nós somos liberais e ele me pediu para te convidar para um jantar lá em casa.

- Jantar? - Perguntei, já sacando o rumo daquela prosa.

- É! Eu, ele, você e um ou dois amigos, e… - Ela própria se interrompeu ao me ver encarando-a cada vez mais curiosa e já até meio assombrada, soltando de uma vez: - Jantar e depois a gente seria jantada, entendeu? Nós duas seríamos o prato principal da noite. Pronto! Falei…

Eu arregalei meus olhos e fiquei boquiaberta com a proposta. Assustada, assombrada, essas acho que seriam as melhores palavras. Eu não sabia o que falar, nem o que responder naquele momento. Fiquei um tempo encarando-a, que passou a encarar cabisbaixa seu coco. Ainda assim, depois de um bom tempo, fui eu a primeira a dizer alguma coisa:

- “Nossinhora”! - Bebi uma golada de meu coco também: - E eu pensando que fosse algum rolo com o Gêra.

- Por isso perguntei se estavam namorando. Se fosse esse o caso, eu não teria proposto nada, entende?

- Mas por que eu?

- Ah, qual é, Anne!? Você é linda, um mulherão e todos os amigos, até umas amigas, só comentam de você há uns dias. Daí o Gui me propôs te convidar para uma farrinha, mas eu brinquei com ele dizendo que só faria isso se ele convidasse uns amigos para mim. Ele topou e aqui estamos nós. - Respondeu, me encarando pela primeira vez.

- Nú! - Exclamei para mim mesma e continuei: - Sei nem o que pensar…

- Você não é obrigada a nada, tá!? Aliás, se você topar o jantar, não quer dizer que irá acontecer alguma coisa. Se você não estiver no clima ou não sentir que rola uma química com qualquer dos carinhas, até mesmo com o Gui, basta falar não e todo mundo vai te respeitar. Isso eu te prometo!

- Eu nunca fiz um negócio desse, não, Sá! Não sei se teria coragem…

- Mas tem curiosidade?

- Uai! É… Curiosidade, curiosidade, assim… eu até tenho. - Respondi, meio encabulada: - Só não sei se tenho coragem mesmo.

- Gostaria de jantar com a gente? Talvez só conhecer melhor os carinhas? Daí se rolar, a gente deixa rolar, ou se não… - Ela se calou, pensando e completou: - Ou se não, você pode só assistir a gente. Um negócio meio “voyeur”, entendeu?

- Entendi… - Falei e me critiquei por estar pensando na possibilidade: - Gente! Isso é loucura!

- A gente já tem até uns nomes. Se você quiser, a gente deixa você escolher os dois convidados ou então a gente escolhe com carinho e te faz uma surpresa. Te garanto que vamos escolher os melhores, mais gentis e carinhosos. Você não vai se arrepender.

Eu a encarava e ela parecia agora ansiosa, tentando me convencer de todas as formas a topar aquela sandice:

- Sá, isso é coisa do seu namorado mesmo ou é ideia sua? Porque, desculpe a franqueza, mas eu me lembro de ter ouvido umas histórias suas na época da faculdade…

- Então, né, Anne… - Falou, novamente encabulada, mas depois parece ter apertado o famoso botão do “foda-se”: - Eu sou bi, sim, e se rolar com você será um prazer, desde que isso não estrague nossa amizade.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.


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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 275Seguidores: 636Seguindo: 24Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Tomara que a Anne queira o Botina, pra passar a rolona nela! Esses rapazinhos curtidores não são de nada!

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Uai!

Sei nem se o rapaz está no tal jantar para jantar ela. Aliás, nem sei se a Annemarye topará o jantar!

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Rapaiizzz....

Essa personagem anneMARYE me surpreende cada vez mais.

Alias, talvez o que mais me surpreenda, é que como já foi dito mais de uma vez pelo MARK, esse personagem é inspirado em outra MARYE, MARYEva, se a outra saga for de fato real, e creio que seja, pelo menos baseada em fatos reais.

Um pensamento que nao para de me rondar as ideias, e de certa forma excitar, é exatamente a imagem que o Mark imaginou para sua filha mais velha.

Desculpe Mark, se fui abusado, mas nao resisti comentar.

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Mas Beto, veja bem...

A Annemarye é baseada na personalidade da minha filha mais velha. Isso é fato! Eu já comentei anteriormente...

Entretanto, isso, por si só, não significa que minha filha vá seguir por esses caminhos. Eu não crio minhas filhas para mim, as crio para o mundo! Se elas decidirão ir para a direita ou para a esquerda, será toda uma construção que elas terão que fazer e implementar. A única coisa pelo que luto de verdade é para que sejam felizes, mas a forma, o formato, caberá a elas decidirem.

Não houve abuso algum, amigo. Fica tranquilo.

Forte abraço.

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"Entretanto, isso, por si só, não significa que minha filha vá seguir por esses caminhos"

Exatamente, não quer dizer que seja esse o fato real, mas que é legal imaginar e fantasiar... risos...

Não tive filhas, mas sempre imaginei como seria ter uma filha gostosa e de atitude.

Inspirado nas safadezas que vi minha irmã do meio fazer, e nas que minha mulher fez depois de casada e liberada, sempre imaginei uma filha bem safada e putinha.

Por outro lado eu tive dois filhos homens, e você não tem ideia de quantas vezes eu fantasiei minha mulher, a mãe deles com o mais velho que tem uma ferramenta de respeito, bem maios que a minha...risos.

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Pelo visto Marco e passado p ela,e ele fez o que prometeu terminando o namoro,mas Anne por outro lado vai entrar num mundo que e desconhecido, primeiro mesa depois cama,caraca e eu torcendo pelo dois,mas valeu.,bjs

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Nada na vida é definitivo, Bianca, a não ser a nossa certeza da morte.

No mais, somos apenas espectadores do acaso. A Annemarye ainda é nova e está aprendendo.

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A fila andou, muito bom

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Está andando.

Ainda está andando, mas bastante rápido e com várias pessoas empurrando por trás.

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Que espetáculo de saga e que suavidade fantástica pra introduzir o tema liberal. Parabéns, Mark! Pelo visto o negao de 2m estará nesse jantar kkkkk

Nada melhor do que uns dias de curtição pra depois voltar ao seu amor Marcos. Já iniciada, isso pode levar a um futuro liberal pro casal, quem sabe?

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E não, é!?

Tudo é possível se a pessoa tem a mente aberta e curiosidade.

Vamos ver qual será a decisão da Annemarye...

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Não achei que essa história iria pra um lado libera, fui surpreendido.

Achei que seria totalmente sobre Anne e Marcos, agora ate me iludi um pouco, o príncipe encantado está perdendo terreno, Anne nem se lembra mais dele. E sua mãe como está aquela doce senhora.

Tomara que ambos apareçam logo.

Parabéns Mark.

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Calma!

Ela AINDA não topou.

Brincadeira.

Não vou comentar muito senão darei spoiler.

Grato.

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Nossa Mark que loucura essa parte do conto será que ela vai topar kkkkk só pra variar o cardápio meu kkkkkk parabéns amigo.

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Quem sabe?

Quem sabe?

Mas para alguém que já tomou umas fortes pancadas do destino, deixar a vida levá-la por alguns caminhos novos e dos quais ela já confessou ser curiosa, pode ser algo bastante amadurecedor.

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Não tem jeito, a fila sempre anda. No caso da Anne, a fila tem até uma esteira elétrica embaixo, só vai...

⭐⭐⭐

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🤣🤣🤣

Verdade!

Me lembrei agora de uma passagem escrita por um importante filósofo contemporâneo que ilustra bem seu comentário relacionado a esse momento da Annemarye. Talvez você já tenha ouvido falar nele, o ilustre Zeca Pagodinho:

"E deixa a vida me levar

Vida leva eu

Deixa a vida me levar

Vida leva eu

Deixa a vida me levar

Vida leva eu

Sou feliz e agradeço

Por tudo que Deus me deu"

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Foto de perfil de Ménage Literário

A Anne vai sofrer quando descobrir o real motivo do Marcos ter "ignorado" ela. Uma angioplastia não é uma operação simples.

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Listas em que este conto está presente



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