Gostei muito! Acho que falta contos mais detalhados. Quem gosta ama e quem não gosta odeia. Mas quem não gosta é só não ler. De resto, curti muito. imaginoso mesmo.
Helen e a seita do as de espadas (parte 2)
CAPITULO 2 - SOBRE A SEITA
ATENÇÃO LEITOR: O conto que segue envolve mais do que somente a banalidade dos casos corriqueiros liberais, se trata também de um conto “futurista” que visa fugir de trivialidades. O conto não se chama “Como minha esposa me traiu", mas fala sobre personagens de uma seita antiga, com objetivos que trazem conteúdos para as práticas. É um conto “sofisticado” para quem gosta de contexto. Se não está buscando por isso existem outros contos aos milhares para você saborear, mas é preciso compreender a natureza das coisas. Antes de criticar tenha certeza que acessou o gênero correto da sua busca
Conto agora para você, de primeira mão, o que se passou comigo depois de quase um ano da minha decisão de ingressar na seita do Ás de Espadas. Depois voltarei a contar como se deu minha decisão de entrar e suas razões, como cheguei até aqui? Mas é preciso que se compreenda, antes de prosseguir na história, o meio em que ingresso,qual a natureza da seita, claro que não contarei os grandes segredos, quero chegar logo a minha história, mas história sem contexto não dá, afinal não é sobre mim o tempo todo, quero apenas motivar outros betas e outras mistresses a procurarem a verdade libertadora.
Um ano depois de tomar a decisão de me permitir saber sobre o místico conhecimento sobre mim, sinto-me renovado. Ajoelhado como estive, completamente pelado, depilado, com o penis ereto, pulsando vivamente, diante da taça transparente na qual será depositado o ouro com que vou ingressar, dentro da minha condição, na seita. Minha mistress está em outro aposento, tocam musicas xamânicas que lembram o movimento da natureza feminina, vozes cantam em linguagem incompreensível. Há uma luz sobre mim, depois escuridão, e todas as mulheres vestem uma tunica, menos minha mistress, que neste momento esta sendo preparada, bebendo vinho, muito vinho.
É um momento espetacular. Aguardo ansiosamente minha mistress, ela me deixou aqui, saboreando o momento, onde poderei me masturbar, sentindo o prazer de tocar-me num ato que talvez demore muito a repetir, mas é preciso ter prazer enquanto consumo deliciosamente o ouro da minha mistress. Estou convencido que desejo receber os novos ensinamentos; já sei bastante como poderão notar.
Depois disso serei um tipo de eunuco, prostrado, agente da grande Revolução silenciosa feminina, sou um servo. Esse rito com que inicio o capítulo, é muito especial, só de chegar aqui, neste dia, me sinto realizado. Ainda há um grande caminho pela frente, muitos desafios, mas este dia a tudo lava. Vou beber o ouro da minha mistress, como prova da minha submissão e lealdade somente a ela, que é a fonte do meu conhecimento libertador.
É terrível a percepção da realidade. Mas nós, "homens da mídia" ou "homens da era da informação", criamos um mundo para nós. Nos aproveitamos de um tempo bárbaro em que o direito residia na força, e detentores da força dos músculos, tornamos as mulheres submissas. Elas, na verdade, nunca foram submissas, mas o poder de sua inteligência é tão grande, que nos fez pensar assim, e assim muitos pensarão até o dia da redenção feminina. Contarei sobre o rito de ingresso no primeiro degrau de um beta na ordem, mas para compreender a grandeza da cerimônia, vocês precisam saber certas coisas sobre a seita do Ás de Espadas, eu contarei também como foi meu processo de auto adestramento psicológico, (é como chamam na ordem) o processo para aceitar voltar a casa de Helen, mas isso terei que deixar para outro momento.
Muito antes da era comum, antes dos homens registrarem a história por caracteres, antes do homem dar sentido às constelações, houve um grande império dirigido por um líder justo. Esse líder, a quem até hoje muitos nomes de cidades europeias lembram ou no prefixo ou no sufixo, permitiu às mulheres uma boa dose de liberdade. Essa liberdade deu a elas oportunidade de se organizarem numa sociedade secreta para garantir a restauração do poder perdido por uma falha na maneira como lidavam com seus escravos masculinos.
Cientes de que a liberdade dentro do Império deste homem justo, era apenas um momento passageiro, trataram as primeiras Druidas (as chamamos assim hoje), de unir forças com toda a feminilidade que se orquestrava nos bastidores da vida bárbara, e com seus agrupamentos humanos, relativamente estáveis.
O “pecado original” das mulheres, não foi dar a Adão o fruto, aliás, fazer Adão comer o fruto, já revelava o grande potencial da natureza feminina. As mulheres, no primórdio dos tempos, perderam o poder porque usaram-no errado, e podendo manipular os homens como queriam, acostumaram-se com o conforto do lar e abandonaram a esfera pública nas mãos deles, assim, os homens se precaveram e houve uma luta na esfera pública do patriarcado contra o matriarcado inicial, e desta, se originou essa sociedade como muitos anos se registrou na história. Como tudo isso aconteceu antes da escrita propriamente dita, a história foi feita por sucessivos patriarcados e esta sendo revisada. Mas há a história não contada, história de bastidor, história da resistência feminina.
Esse lider justo deu às mulheres boa dose de liberdade, aproveitada, conta a tradição matriarcalica, por Ardat Lilith, líder das mulheres, que conseguiu retornar secretamente o antigo culto matriarcal dentro da era patriarcal. Lilith foi pintada como um ser desprezível como vingança pelos homens na sua historiografia. Não é hora de falar da luta entre os homens e as mulheres, e das artimanhas que se realizaram em embates terríveis, importa saber que graças a Lilith, a religião e o matriarcado secreto, prosperaram porque seu culto é culto da vida.
A feminilidade é a força da terra, da natureza, sempre constante e criadora, de perene juventude que se renova nas estações do ano. A natureza do mundo é feminina, e a feminilidade na mulher é a consciência da natureza revelada na criatura humana da mulher.
A seita é antiga, poucos são os grandes homens da história que não foram machos alfa de esposas inseridas em algum degrau hierárquico da ordem, eu logo explicarei superficialmente sobre alguns graus.
Os homens de poder sabem que dependem dessa ordem para governar, a história está cheia de exemplos. Era da ordem a amada de Napoleão, Josephina, que era uma libertina. Cleópatra usou da sedução sexual para manobrar Julius César e se tornar rainha do Egito, entretanto, Marco Antônio tinha uma amante, que poucos sabem, era da ordem, e esta fez triunfar, através mesmo da Cleópatra os objetivos de Marco Antônio, na época mais interessantes para a ordem. Bartolina Sisa, Clara Schumann, e muitas outras mulheres fizeram parte da ordem, não falarei das atuais, faz parte do nosso segredo..
Tão antiga, a ordem teve grandes vitórias, principalmente pela influência invisível de homens importantes, homens tornados “importantes” quando manobrados por essas mistresses e já conheciam e reconheciam seu poder; graças a ação diplomática do poder da feminilidade, que sob o comando da Ás de Espadas, usa mães, filhas, esposas, amantes para desenvolver um mundo, passo a passo, no rumo da restauração do matriarcado; temos visto as mulheres cada dia mais cheias de direitos, mais empoderadas, mais livres, mais dominadoras, mais privilegiadas.
A influência feminina da diplomacia "invisível" realizada em alianças por casamento, entre feudos, tribos, aldeias e Impérios, fizeram de homens estúpidos grandes figuras históricas, porque para além da secretude dos iniciados da ordem, poucos têm conhecimento sobre a história oculta e verdadeira, não iniciados só conhecem a “estória formal”.
As sacerdotisas da ordem preveem, desde imemoriais tempos, a ascensão do matriarcado, que cuidadosamente a ordem está construindo.
No dia da aurora feminina... a barbárie horrenda da natureza escrava masculina, tal como deveria ser nos planos da criação, deixará a vida pública, que voltará a ser governada pelo poder feminino somente.
A mulher é quem dá a vida, o homem é criatura dela, o homem é uma criatura cujo nascimento de mulher só é assim para deixar claro a natureza da submissão, mas alguém pode dizer, “mas a mulher nasce de mulher também”, sim é verdade, o mesmo ventre que gera o masculino gera também o feminino, mas a força geradora, força geratriz, é determinadora da sua superioridade: a mulher que nasce é um portal de vida, o homem que nasce é só um colaborador como o escravo é colaborador do senhor. A criatura não precede o criador, portanto, o homem sujeita-se à mulher.
Conhecendo bem o poder desta seita feminina foi que alguns homens, num ímpeto de reação para sufocá-la, desenvolveu as religiões patriarcais; se associaram com reis e líderes, para disseminar que essas mulheres eram “bruxas” e precisavam ser combatidas. A seita caiu em profunda perseguição, na Inglaterra houve golpes duros, na Espanha então, nem se fala. Acusadas de “bruxaria” foram perseguidas e mortas. A perseguição resultou nos tempos calamitosos da idade das trevas, porque eram as mulheres que bem orientavam os homens, mas, elas conseguiram ir ressurgindo, graças ao Iluminismo.
A natureza deu à mulher uma chave para acessar e domar o espírito do homem, essa força espiritual da mulher é a força representada em Afrodite. A mulheres “afrodites” da ordem são como que as soldados da ordem, porque incarnando a beleza, o amor e o sexo, são as que de fato raptam o espirito dos homens e os subjulga, são mistresse’s, chamadas “afrodites”, é posto dessas mulheres. Quase todas as mulheres da ordem tem esse grau.
Mas as mistresses sobem de posto, conforme a idade avança, e a partir dos quarenta anos, um dos postos mais almejados, é o de Atenas; porque elas compõe seleto Conselho Mundial das mulheres mais ativas da ordem, que já detém a sabedoria de propósito da ordem, são responsáveis pelos destinos e ideologia do grupo.
É muito difícil se tornar uma Atena. As atenas possuem muitos atributos, sendo relacionados todos à sabedoria, arte e criação. Além disso, como dissemos, cuidam dos rumos da grande guerra invisível contra as criaturas rebeldes que são os homens, e também da justiça que só existe entre os membros. Eu por exemplo, estarei sujeito a justiça da ordem. As mistresses de atenas, entre as mulheres, só se tornam tais, as que tem o lesbianismo como prática ímpar de inteligência e decisão. Mas na ordem é um grupo estilo “juizas”, bem reduzido.
Há as demeteris, alusão a Deusa Deméter, são elas que decidem sobre a fertilidade, que mulheres na seita terão ou não filhos, e quando os tem, de que forma os tratará e criará, conforme nasça uma mulher ou um homem, de acordo com a filosofia da comunidade, como será o tratamento dos filhos, que até maioridade não podem ser tratados com distinção.
Há as mistresses de artemis, que são as "caçadoras", é o tipo da Helen, essas não podem casar-se com um macho Alfa, dada a natureza de sua missão erótica, elas precisam de homens Betas, são liberadas para serem donas de um beta, às vezes, mais de um. As mistresses comuns podem se casar, mas devem respeito ao macho alfa, embora saiba que pode realizá-lo só em benefício da ordem. O semem de uma macho alfa tem um q especial, sacro, porque produz homens alfa e mulheres, mas o semem de um beta é maldito, porque produz homens betas ou mulheres inferiores, incapazes de compreender o matriarcado, são mulheres que não são submissas aos homens, só não compreendem o matriarcado.
As gaias, referência à Deusa Gaia, são as organizadoras das atividades da seita. São elas que convocam, administram e refinam os procedimentos da seita, ligando aos haréns (assembléias de Atenas com outras ordens hierárquicas), como se fossem parlamentares da ordem.
As perséfones são as que promovem a disciplina dos ingressos na seita quando uma mistress de qualquer ordem hierárquica perde o controle sobre seu macho ou sob seu submisso. Nessas ocasiões, não lhes contarei agora, mas são horríveis as punições e extremas. Elas tem poderes para muito além da relação; sei de um caso, de um jovem submisso beta, que tendo causado sérios problemas a ordem, para não falir completamente, hoje é trans, serve aos machos alfa e beta, e inclusive é operado.
As mulheres trans têm toda uma regalia na ordem, é uma punição dada só a homens de espírito superior, a quem se quer dar mais que uma segunda chance, mas evoluí-los. As trans são bem vindas na ordem e gozam dos mesmos graus hierárquicos, mas só são aceitas quando vem de fora, trans de dentro da ordem não pode se tornar atenas, só as de fora que namorem uma mulher ou uma outra trans, casos muito raros, mas existem. O conceito geral é que a trans é de fato uma mulher no corpo de um homem, são consideradas auxiliadoras do matriarcado, e cerimônias especiais fecundam mulheres.
As heras são as mulheres que recebem o direito de estabelecer relacionamento sério com machos alfa, mistress heras. Todas as Atenas são heras também, porque precisam casar e respeitar a parceira monogamicamente. Não podem ter sexo direto, penetração com homens, geralmente elas criam betas (muito dificil chamar o beta de homem) para diversão masoquista de amigas de outras ordens herarquicas que queriam se entreter com betas em festas, eventos, reuniões, isso inclui toda pratica abusiva, quase nunca sexo. Só podem ter sexo com betas, mistresses que tenham curso de ordenha, ou que não possam ter filhos, porque o esperma do beta, como dissemos é maldido.
Para além disso existem as Héstias, que são as mulheres da ordem que vivem a vida familiar adormecidas para ordem, mas úteis, por exemplo, para as punições de perséfones nos betas rebeldes. Elas se articulam como juízas, médicas, políticas, advogadas para causar estrago grande. Existem também as Irenes, que fazem conciliação dentro da ordem, as Eos, que cuidam do aprimoramento ideológico de todos os graus, e as Nix, que são as mistresses trans. Ao longo do tempo, e conforme o interesse de vocês, vou explicando mais sobre cada uma delas.
Pois bem, em cada continente elas usam os nomes de Deusas de diferentes culturas para designar mais ou menos os mesmos cargos, deusas nórdicas, deusas romanas. Expliquei só alguns cargos mais centrais da ordem do Ás de Espadas, são os nomes usados aqui. Elas não usam em vão, essas deusas foram invenções da própria ordem (que não tem esse nome “as de espadas”, desde o sempre) para introduzir o feminino nas culturas patriarcais, e graças a diplomacia sexual que exerce a ordem, sempre foi possível.
Um erro da historiografia masculina é dizer que os haréns dos sultões, imperadores etc, era pq eles eram “machões cheios de mulheres”, isso é uma mentira. Na verdade, até hoje se chama o parlamento da ordem de “Harém”, porque sob a desculpa do poder masculino, a ordem obrigava o “homem poderoso” a permitir as reuniões delas nos Haréns; ter muitas mulheres era uma desculpa boa para os homens no patriarcado, mas na verdade, onde havia harém estava a ordem organizada.
Naquele tempo, deu-se a desculpa de que o eunuco era um funcionario do Rei que para não ter sexo com as mulheres “do rei” tinha o penis multilado, mas na verdade não era isso; o eunuco era um funcionário beta do harem, que tinha o penis cortado, para melhor servir as atenas. Hoje todo beta ainda é eunuco, mas, dada as restrições legais que ainda existem, não se pode decepar o penis deles, por isso se usa simbolicamente o cinto de castidade, os CBs, que simulam simbolicamente o eunuquismo. Quando o matriarcado se instaurar muitos serão realmente capados, mas até lá precisa ser simbólico.
A sabedoria milenar da ordem é coisa de estarrecer. De Chás e plantas das mais variadas, de artes políticas sutís, mas antes que eu adentre um ponto muito singular para retomar ao começo da história deste capítulo, preciso falar sobre as naturezas masculinas.
Há várias naturezas, as duas principais são justamente a Alfa e a Beta, a primeira diz respeito ao masculino ativo, promissor, bem formado. Um homem Alfa tem ímpeto, disposição, é o corolário da natureza Masculina; no matriarcado eles tem um papel muito promissor, porque de fato, eles servem ao instinto sexual da mulher, mas dadas suas capacidades, somadas a este fator que é o determinante, os Alfa gozam até mesmo da possibilidade de ter uma relação séria e monogâmica com uma mulher. No futuro, no matriarcado, os Alfa poderão ser adquiridos, mas dada a sua superioridade, podem escolher por quem ser adquiridos. Maltratar um Alfa será crime, só poderão ter mulheres de porte financeiro, para se reproduzir. Ao serem adquiridos, precisarão garantir um ambiente respeitoso, harmônico, e dada a natureza exclusivista do Alfa, não poderão ter mais de um. A carteira de identidade Alfa, reconhecerá sua superioridade, dando direito de ir e vir a todo alfa. O alfa pode fecundar a fêmea, seu esperma é especial, é a semente da vida.. Seu comportamento sexual, as vezes poligamico, deve ser reconhecido e até permitido dependendo do quanto seu esperma seja eficiente, e seu sexo prazeroso. O alfa pode fazer qualquer tipo de sexo com a famea, mas poderá sua femea perder direitos sobre ele se ele entrar em contato com fezes, por exemplo no sexo anal, para a ordem fezes são consideradas para submissão, nenhum ser dotado de dignidade especial pode ser sujeito a elas, é quase um dogma.. O importante, uma característica salutar para o Alfa é o tamanho do penis, superior a 15 centímetros. Mais alfa é quanto mais tem o penis avantajado. Quando se revela uma mulher no corpo de um aparentemente alfa, não se considera que tratava-se de um Alfa, esses homens são, como já dissemos, interpretados pelas sacerdotisas tal como são: mulheres em corpos masculinos. Então, são elevadas.
Já no contraste da natureza masculina está o homem beta, costumamos chamar submisso porque não tem bem uma voz ativa, é fraco de personalidade, seu penis geralmente é pequeno, inferior a 15 centímetros. A ausência de competência sexual, se resume a fazer uma mulher gozar pelo empenho sexual, anula completamente a ideia de que ele possa se relacionar monogamicamente com uma mulher; seu semem é considerado perversos, porque quando nasce um homem do semem perversos será outro beta por genética, desta forma, nenhuma mulher quer ter filhos betas, porque é uma vergonha fazê-los, um desperdício. Mas uma mãe da ordem não pode tratar o filho como beta, é um respeito a maternidade, esse filho terá depois de ser submetido pela nora que deve ser também da ordem, caso seja um beta. Os betas, no futuro, poderão ser comprados a baixo preço, mas geralmente a mulher precisará provar que não pode mais ter filhos se quiser aval para permitir, o que é horrivel, manter relações sexuais com um beta. O semem de um alfa não pode ser desperdiçado em uma mulher que já não pode ter filhos, explico: o alfa pode gozar onde quiser, mas não pode a mulher desperdiçar seu esperma, porque não importa como use, ele sempre faz bem. Ela pode consumir o esperma, passa-lo sob sua pele, etc, mas não pode ser incapaz de gerar um filho, mesmo que nunca gere-o, não pode ser uma “vagina seca”. Por sua vez, os betas são escravos e devem ser adquiridos para viver na casa, sustentados pela dona. Betas não tem grande dignidade, na verdade, as mulheres são proibidas de lhes causar danos graves porque isso indicaria que elas mesmas são más.
Mas os betas são criados para mulheres que não podem ter filhos, seja pela idade, pela laqueadura, por opção. Toda mulher em condições corretas pode ter um beta, não mais que um, dá muito trabalho.
Porque o trabalho de manter o beta, deve garantir sua natureza de beta dependente, portanto ela precisa despender algum trabalho e dedicação a ele, no contrato de aquisição de um beta, precisa haver o processo que hoje estou passando de preparo para a vida beta. Se por um lado o esperma de um alfa é maravilhoso, o de um beta é uma praga, como dissemos, por isso, o beta não tem permissão de gozar! É um imperativo, mas deve atingir prazer por outros pontos, o que inclui a próstata.
Toda dona de beta precisa saber fazer massagem prostática; é preciso que o beta sinta prazer apenas com sua dona, ele precisa se condicionar a isso porque não pode ter relações com outras mulheres. O beta precisa “viciar” na sua dona, depender dela. Ela deve dar a ele prazer pela dor, inculcando nele a virtude da submissão própria da sua condição, por isso são desumanizados através de humilhação verbal, humilhação sexual, e castigos que no entanto, não podem causar nenhuma invalidez de saude, do contrário a dona arca com os custos e perde o beta, podendo, dependendo da gravidade, enfrentar a justiça da ordem. O beta é treinado para sentir viver em constante estado de prazer, proibido porém de ejacular, sua ejaculação geralmente é frustrada.
O matriarcado entende que o beta não consegue entrar em contato com a natureza do cosmos que reside na mulher, não através do penis, como o faz o macho alfa colhendo as benesses da penetração, porque se uma das partes não sente prazer, como é o caso da mulher com um penis ridículo lhe penetrando, isso já mostra que a conexão do ato não se verificou, de modo que no beta a mulher encontra carinho, cumplicidade, tudo, menos conexão sexual, esta que por sua vez é o que importa. A única conexão que o beta tem com a natureza do cosmos presente no feminino, é através do contato bocal com os resíduos de mulher que equivale a não “possuir” a natureza, mas degusta-la, ou seja, com os fluidos do corpo feminino. Esses fluidos, que são imundice para o paladar de um alfa, é uma necessidade de prazer ao beta, de sobrevivência da sua natureza, de realização desta criatura: saliva, liquido vagianal, suor, principalmente dos pés, é fundamental para que um pouco da natureza da mulher possa ser sentida pelo beta que a capta através da sensibilidade da língua.
O beta, como é sabido, não pode ter nenhuma outra mulher, porque esses fluidos que lhe causam prazer, devem ser fluidos típicos da sua mistress, isso ocorre para causar uma dependência química da dona; o sabor dos pés de uma garota não é igual ao sabor do de outra, são tons, que como degustador o beta reconhece. Betas não são homossexuais, não tem natureza feminina, por isso não são trans, mas como lhes falta testosterona, a dona do beta, precisa assumir o compromisso de lhe permitir consumir o semem de machos alfa, essa é a grande troca sob a qual a relação mistress e beta se estabelece. As doses regulares de semem de verdade. A mistress, principalmente as caçadoras, como é caso de Helen, podem ter quantos machos alfa quiser, inclusive outras mulheres, o que é até indicado para as futuras tendências de crescimento dentro da ordem, nesse caso o beta precisa se acostumar com mais de um paladar.
É óbvio que todo esse conhecimento adquiri ao longo de um ano, agora estou prestes a entrar nos conhecimentos mais elevados da minha natureza. Entre todos os fluidos que mais nos conectam com nossas donas, a urina é o principal, a chamamos de “ouro” da dona. Isso ocorre, podem pesquisar ai no google, porque a urina é um medicamento milenar, existe até uma urinoterapia. A urina pode salvar um homem perdido no deserto Mas a urinoterapia ensina que cada um deve tomar sua própria urina, isso é uma sabedoria que antigamente se tinha, porque cada urina carrega uma carga de energia do corpo da pessoa que a faz, assim, não se deve tomar urina de outra pessoa, porque essa carga própria da pessoa, é irrepetível na natureza e pode gerar vício. A industria farmacêutica, por óbvios motivos financeiros, condenou a urinoterapia e várias outras artes da saude pouco convencionais, mas a seita do As de Espadas descobriu nesse vício uma caracteristica única para gerar a lealdade com uma dona especifica: dar-lhe a famosa chuva dourada, na boca, fresca, de preferencia três vezes ao dia. Isso gera o “vicio na outra pessoa”, há até abstinência em alguns casos mais extremos.
Já as fezes, bem, as fezes são punição. E muito raras de serem aplicadas de forma coprofagicas, mas não é incomum o beta entrar em contato com fezes da dona justamente por conta do significado que ela carrega. É por isso que finda a parte teórica do meu curso, que ao longo do meu relato vou expondo em maiores detalhes, ou conforme vocês pedirem por e-mail, então venho e insiro capítulos de explicações adicionais.Pois bem, depois de um ano, estou prestes a receber meu premio: a iniciação! Onde tomo a primeira urina de vinho, da minha mistress, isso se repetirá com alguma frequencia ao longo dos próximos meses, quando sempre serei liberado para me masturbar enquanto bebo a urina, de modo a associar o ouro da minha mistress com o prazer. Depois do ritual, recebemos o cinto de castidade, e começa minha vida na ordem. Que como vocês verão não é nada fácil, afinal, minha mistress é uma caçadora, caça alfas conforme os interesses da ordem, e eu serei treinado para consentir e ajudar, como recompensa…
bem, voltemos ao principio:
Um ano depois de tomar a decisão de me permitir saber sobre o místico conhecimento sobre mim, sinto-me renovado. Ajoelhado como estive, completamente pelado, depilado, com o penis ereto, pulsando vivamente, diante da taça transparente na qual será depositado o ouro com que vou ingressar, dentro da minha condição, na seita. Minha mistress está em outro aposento, tocam musicas xamânicas que lembram o movimento da natureza feminina, vozes cantam em linguagem incompreensível. Há uma luz sobre mim, depois escuridão, e todas as mulheres vestem uma tunica, menos minha mistress, que neste momento esta sendo preparada, bebendo vinho, muito vinho.
Duas horas depois, ela volta, nua, com saltos fechados de couro que já usou sem retirá-los por uma semana - é a preparação da mistress para assumir responsabilidade com um beta - ela caminha na minha direção, com todas as outras se curvando para ela. Ela usa uma máscara que lhe oculta os olhos, uma máscara preta com chifres… ella aperta meu queixo forçando que eu abra a boca, em seguida, despeja em minha boca um prolongado cuspe de sua saliva de vinho, que devo consumir sem expressar qualquer nojo. Em seguida, diante de todos, ela começa se abaixa sob o copo e libera seu ouro, o copo é grande e se enche completamente. Ela urina devagar, para todos verem claramente que o fez, em seguida, permite que eu cheire o conteúdo, mostra-o para as outras que uivam como lobas. Depois, tirando o pé do sapato, vejo seu pé sujo do couro, suado, há mesmo mais que umedecimento dentro do sapato, seu perfume natural dos pés, vulgo chulé, pode ser sentido. Ela então despeja o ouro no sapato, e me entrega na boca, dose por dose, que eu bebo enquanto me masturbo freneticamente. Eu bebo com sofreguidão o líquido misto, já tinha sido treinado pelos pés da minha mistress, mas o ouro é a primeira vez que degusto, então consigo distinguir o gosto amargo, com notas doces, do seu ouro único, irrepetível. Ela troca os sapatos, o direito e o esquerdo, e assim sucessivamente, até que seu ouro acabe, então, diante de toda a assembléia, eu seco suas pernas, os respingos no chão com a língua, e agradeço “obrigado mistress”. Então, as mulheres da assembleia, todas, cospem num dos sapatos, e eu bebo tudo, como um sinal de que apesar de ter dona, sou submisso a ordem. Não demora, eu estava me preparando em castidade psicológica, não demora e sinto a contração da minha porra vindo, e é inevitavel soutar um grunido, ahhhhhhh, que termana com um, dois, três grandes jatos de porra. Sim, “porra” porque esperma de beta é “porra” um palavrão, na ordem temos que falar “semem” ao nos referir com respeito ao esperma dos alfas, mas dos betas é meramente porra.
Então, minha mistress apanha o sapato que ainda tem um resido de saliva, e onde despejei minha volumosa porra desprezivel, e dá-me de beber com ela. Como parte do ritual ela diz, “tomará ainda o néctar de verdade”. Finda essa cerimonia belíssima, trazem-me o cinto de castidade, Cb.6000 com algumas adaptações que o fazem mais seguros. Ela então, pede que eu me levante, e passa meu pau seme-mole e minha bolsa escrotal pela argola, aperta bem, coloca uma meia de náilon fino em volta do meu pau, faz uma ponta, que usa para passar pelo tubo até o orifício frontal, depois, puxando pela ponta, a meia vai puxando meu pau para dentro do tubo até encaixar nos pinos, ela já tinha colocado um apertado anel, e furos extras nos pinos permitem seja ele colocado bem apertado. De modo simbólico, ela tira a mascara de chifres, e coloca-a em mim, como que dizendo, agora você tem cornos, enquanto eu sou livre para você. Muitos outros antes de mim vestiram a máscara! Ela deve se internalizar em nossa personalidade, porque isso que até agora saborearam vocês leitores, não é nada, ao contrário, há muito ainda por que eu passarei, nem cheguei nas missões.
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