Perdi o controle, o dia em que fui um brinquedo

Um conto erótico de Carmilla
Categoria: Heterossexual
Data: 17/09/2022 17:28:09
Última revisão: 17/09/2022 17:56:22

Outra noite, outro retorno para casa, tinha criado o hábito de pelo menos provocar uma reação mais clara de desejo de quem cruzava comigo e minha bicicleta nas avenidas de boa luz, mas, sobretudo, desses caminhos mal iluminados e desérticos de ruas estreitas, becos sem asfalto que de qualquer direção que eu venha, preciso passar para chegar retornar para vida normal que acontece sob olhar dos meus pais, minhas irmãs, meu irmão.

O ponto de retorno dessa vez a academia que tinha passado a frequentar havia alguns meses, e já produziam resultados, o principal deles mais uma sessão de olhares obscenos para aquecer meu corpo em conjunto aos exercícios. Todos os dias, após as aulas de natação era para lá que eu ia, testando novos caminhos todos os dias, para encontrar quem sabe novos olhares, novos insultos, tinha esse vício, o vício da novidade, de fazer de cada dia, o mais novo que ele pode ser.

As aulas terminavam às vinte, levava mais minutos para trocar de roupa, tirava o maiô, secava o corpo, colocava um short de cintura alta, curto, que se moldava ao meu corpo, marcava a virilha, e se encerrava ao fim da minha bunda, e sempre um top igualmente unido como uma segunda pele, não queria que nada da minha forma escapasse de quem não tinha pudor em vasculhar cada parte minha que pudesse. Às vinte e meia costumava chegar à academia, e saia às vinte e uma e meia.

Esse acréscimo de tempo, resultava no geral, no encontro com um número maior de homens velhos cambaleantes e sem controle da língua, meu tipo preferido para tentar uma nova travessura, entrar numa nova provocação, buscar alguma humilhação, mas com um grau de controle que me permitia garantir que o ocorrido vivesse apenas na minha mente pervertida e soasse para meu companheiro como um delírio de sonho, algo borrado, que ele tivesse dificuldade em reunir elementos para crer que de fato aconteceu, e, principalmente, com quem aconteceu.

A noite e o álcool eram meus grandes amigos nesse papel, meus cúmplices de uma vida que não queria que chegasse a alguém que soubesse qualquer coisa sobre mim que permitisse me encontrar como alguém que participou daquele ato sujo. Tudo que eu me tornava depois de montar na minha bicicleta outra vez, largando aquele corpo que tinha acabado de exaurir, esgotar, em um território abandonado qualquer era um rosto indefinido, uma mancha de vermelho do cabelo e o amarelo da luz em um conflito distorcido com as sombras. Apesar de todos os meus cuidados, nesse dia errei a interpretação.

Como disse, voltava da academia, aquecida pelo exercício intenso, todos aqueles olhares, e a pedalada do retorno, um novo teste de rota de retorno, o longo muro dos fundos de uma fábrica e um caminho de terra que a separa de uma área de mata que deve ser o local de uma possível expansão, já havia cruzado aquele caminho algumas vezes pela manhã, me pareceu ideal, as pessoas costumam passar na rua pela frente da fábrica para seguir seu caminho, qualquer pessoa que passasse ali, principalmente a noite tinha grande chance de ser uma exceção solitária e ideal.

Há alguns dias passava por ali a noite sem sucesso, não encontrei nada além de um outro animal, um cavalo, uma vaca, perdidos. Naquela sexta eu encontrei alguém, vinha no sentido oposto ao meu, talvez saído da rua lateral a fábrica que tinha um boteco onde muitos funcionários da fábrica costumavam ir. Era moreno, um pouco mais alto que eu, magro no geral, mas com a barriga um pouco alta, estava sem camisa, ela estava no ombro, era uma noite quente, noites quentes não são difíceis por aqui. Cambaleava de um jeito até caricato, parecia até ter saído de um péssimo filme de comédia, eu devia ter suspeitado, mas minha mente mais ansiosa por uma nova noite suja depois de algum tempo não pensou nesses detalhes.

Reduzi a velocidade, queria passar devagar por ele, torcer para que dissesse ou fizesse algo. Fez. Deu um tapa na minha bunda, talvez forte demais para quem eu julgava estar tão bêbado quanto o ideal, isso também não percebi inundada pela sensação que aquele tapa me provocava. Freei bruscamente. Olhei para trás. Gritei: "Quem você pensa que é para bater na minha bunda, bêbado desgraçado?" Desci da bicicleta e fui até ele fingindo confronto.

"Ninguém" ele disse com uma voz nítida demais para quem estava bêbado, mas naquele momento eu já não pensava em nada. "Só sei o que vadias novinhas como você gostam". "Do que me chamou?" Disse que ainda mais próxima dele, olhando nos seus olhos, fazendo cara de brava. Ele deu um tapa no meio das minhas pernas, na minha buceta já molhada naquele instante. "De vadia", gritou na minha cara. Mordi os lábios para tentar engolir o gemido que o novo tapa fez querer escapar. Comecei a levar a bicicleta para o terreno, com ele me acompanhando atrás.

Mandei-o sentar no chão. Não o ouvi se movimentar, não liguei. Enquanto eu tirava meu short e meu top de costas para ele, queria que visse minha bunda nua primeiro, outro erro. Disse "Vou te mostrar a vadia" com um risinho. Quando me virei ele estava na minha frente, ereto, não tinha bebido uma gota. Segurou meu pescoço. "Eu sei muito bem a vadia que você é", disse com aquela voz rouca, com alguma perversidade. "Enquanto outros riam e zombavam quando volta e meia aparecia alguém em algum bar dizendo que uma menina tinha mamado ele na rua, mas que não lembrava bem e não acreditavam, claro. Eu que já tinha escutado mais de um relato não duvidava tanto e te achei, vagabunda", cuspiu na minha cara, meu coração estava acelerado de nervosismo, algum medo, mas o tesão pela situação que tinha me metido, fazia pensar menos na consequência disso.

Ele começou a me forçar para o chão, eu fui ajoelhando. "De joelhos não, cadela", me cuspiu de novo e deu um tapa forte na minha cara. "Cadela só fica de quatro", me virei, fiquei de quatro no chão, sentindo o mato e a areia nos meus joelhos e nas minhas mãos. Ouvi o short dele caindo. Segurou novamente meu pescoço, forçou para meu rosto ficar no chão, esfregou minha cara nele. "Implora para eu comer sua buceta, vadia. Seu tipinho só devia poder cruzar com cachorro de rua, mas se implorar quem sabe eu te como"

Meu rosto estava todo sujo. Engoli e respirei um pouco de areia quando esfregou ele no chão sem que eu esperasse, era a situação mais humilhante que já tinha estado, e estava adorando aquilo, com medo de alguém consciente me colocando naquela situação dentro da minha cidade, perto de casa, e acho que essa sensação de exposição também aumentava tudo. Ele queria que me humilhasse mais, e eu queria ser mais humilhada. "Come essa cadela no cio, come, por favor. Faz quatro dias que não levo pica, não aguento mais. Me come, come meu cu.", enquanto pedia em um tom choroso, empinava mais e mais minha bunda e ele ria de mim.

"Não vai ser seu cu que vou comer, cadela. Vou encher essa buceta de porra e espero que fique prenha para aprender a não brincar de putinha com os outros. Pede para eu gozar nesse teu depósito de porra, vadia". Ninguém nunca tinha gozado na minha buceta, estava ferrada e estava gostando o pior de tudo, tomaria pílula e iria torcer para ficar tudo bem, todos esses detalhes só pensei depois já em casa, do jeito que ele falou eu só conseguia pensar que queria mesmo meu útero cheio de porra. "Quero voltar com sua porra dentro de mim para casa, goza na minha buceta, por favor, por favor, por favor", novamente eu implorava em um choro cheia de tesão.

Ele apertou ainda mais meu pescoço e enfiou a pica dentro da minha buceta, entrou com facilidade, eu sentia que era grande, mas não senti dor. "Que arrombada.", rosnou como um animal e a força que começou a colocar em mim era meio animalesca como a formava que as palavras saíam dele. Soltava meu pescoço volta e meia para bater na minha cara e na minha bunda, enquanto suas bolas batiam com força em mim enquanto ele empurrava.

Eu estava louca com aquilo. E aconteceu o que nunca tinha me acontecido, eu gozei antes dele, bem antes. "Já gozou cadela? É masoquista pelo visto", rosnou outra vez, apertou meu pescoço um pouco e riu de mim que já estava relaxada com os braços rentes ao chão e a cara enfiada na areia e no mato enquanto ele terminava de acabar comigo.

Com um urro senti a porra sendo despejada dentro de mim e dessa vez fui eu a ficar largada no chão, com a bunda ainda empinada e o resto como ele deixou. Vi uma luz e um barulho era a câmera do celular dele. "Agradeça por não ter fotografado sua cara de piranha satisfeita", se vestiu e me deixou ali como tinha deixado outros homens tantas noites.


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