Contos Vorazes: Dona Henriqueta e as maçãs

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 1876 palavras
Data: 28/07/2022 17:00:19

(Narrado por um amigo): Estávamos todos com os hormônios à flor da pele; nós adolescentes éramos um grupo de tarados sempre pensando em sexo e safadeza; desfrutando de atos solitários, fosse no banheiro de nossos lares tendo nas mãos um “catecismo” de Carlos Zéfiro, ou uma revistinha sueca que já circulara de mão e mão, fosse em lugares ermos ou abandonados, isolados ou em bando, a única coisa que nos movia era o tesão! Foi nessa época que ouvi falar de dona Henriqueta e suas benevolências com os mais novos.

A tal Henriqueta residia em um sobrado bem cuidado em uma rua sem saída que ficava próxima de um córrego; diziam que fora casada, porém o marido a deixara por não ser capaz de dar conta do recado, já que a mulher tinha fama de insaciável. Desde então morava sozinha no sobrado vivendo de rendas advindas de uma pequena herança familiar e de algumas costuras feitas sob encomenda. Um de nossos amigos, o Quinzinho fora o primeiro a aventurar-se no sobrado passando a vangloriar-se do seu sucesso.

-O segredo é levar um presentinho …, ela adora presentinhos – respondeu ele quando perguntamos como conseguira atingir o objetivo comum a todos – Ah! E não repitam presentes, hein? Ela detesta isso …

Sem maiores explicações, ele nos deixou a deriva pensando o que, com nossos parcos e quase exíguos recursos poderíamos oferecer para que dona Henriqueta liberasse uma experiência sexual como retribuição. E lá fomos nós pensando, queimando a mufa por muitos dias; Gonçalito foi o primeiro a arriscar-se; esgotando todas as suas economias, ele comprou uma caixa de bombons e foi para a luta. Retornou extasiado afirmando que todo o esforça valera a pena. E assim seguiram-se outros com batons, pó de arroz, bijuterias e outras quinquilharias, deixando-me na rabeira sem eira nem beira.

Sem saber o que poderia oferecer a dona Henriqueta para ganhar uma retribuição que não era revelada, mas apenas cogitada, pus-me a maquinar por dias a fio para descobrir alguma coisa que ainda não lhe fora ofertada. Tomado por desespero, me enchi de coragem e fui até o sobrado que tinha a sua frente um belíssimo e bem cuidado jardim com cravos, rosas, magnólias e girassóis; olhei para aquela paisagem digna de revista e pulei o murou baixo aproximando-me de uma roseira onde, com o auxílio de um canivete, colhi três botões vermelhos, avancei pela passadeira de pedras coloridas até chegar na varanda onde jaziam duas cadeiras de vime e uma mesinha de vidro e segui até a porta tocando a campainha.

A porta se abriu e vi dona Henriqueta que era uma branquela opulenta de peitos fartos e ancas largas, rosto bochechudo com olhos pequenos e lábios finos; ela usava um vestido largo de estampas floridas, com alças que sofriam para conter as mamas em seu interior e disfarçavam a barriga proeminente. “Hummm, quer dizer que o mocinho trouxe de presente minhas próprias flores? E queres ganhar alguma coisa, não é?”, disse ela com uma ponta de ironia na voz. Senti minhas pernas bambearem e a garganta ressecar com o ímpeto de bater em retirada; porém, era tarde demais.

Henriqueta recuou abrindo mais a porta me convidando para entrar; fomos até a sala que era bem cuidada embora o acúmulo de móveis de madeira tom de ébano e as pesadas cortinas lhe concedessem um ar solitário e quase deprimente e lá fiquei sozinho enquanto ela seguia por um corredor retornando pouco depois trazendo nas mãos um vaso com água; estendeu a mão para mim e eu lhe entreguei as rosas que ela depositou no vaso pondo-o sobre uma mesinha lateral; em seguida ela se sentou no amplo sofá coberto por uma colcha de matelassê.

-Venha aqui, moleque! – chamou ela esticando o braço em minha direção – Anda logo!

Assim que me aproximei, Henriqueta me puxou pela camisa fazendo com que eu caísse sobre seu colo e puxou meu calção para baixo deixando minhas nádegas à mostra; sem aviso ela desferiu o primeiro tapa de uma sequência que além de sonora era também dolorosa; eu bem que podia reagir e até obteria êxito no intento, mas algo incompreensível me mantinha submisso ao castigo. “Molequinho safado! Toma! Toma! Isso é presente que se dê para uma dama? Toma! Toma!”, vociferava ela enquanto intensificava os tapas fazendo com que eu sentisse minhas nádegas arderem.

Quando, finalmente, ela me liberou fez com que eu ficasse de pé com o calção escorrendo até o chão e deixando à mostra meu pinguelo rijo apontado para a frente; imediatamente, o olhar de Henriqueta transmutou revelando uma lascívia incontida; mais uma vez ela me puxou e cingiu minha vara com sua mão gorda e quente aplicando uma punheta vigorosa. Vários arrepios percorreram minha pele estalando na benga que pulsava no mesmo ritmo da punheta. “Tens uma bela piroca, moleque! Vamos ver se também é saborosa!”, comentou ela pouco antes de abocanhá-la ora chupando e ora lambendo.

Os arrepios tornaram-se ainda mais intensos à medida em que a boca e a língua de Henriqueta faziam suas estripulias no meu brinquedo sucedendo-se ainda uns espasmos que faziam meus músculos contraírem-se para depois relaxarem tornando a contrair sucessivas vezes. “Espera! Vem aqui que vamos fazer uma espanhola!”, disse ela libertando o membro e abrindo o vestindo pondo para fora as tetas gordas de bicos pequenos e já bem duros; Henriqueta deitou-se no sofá e me levou com ela até que eu estivesse sentado sobre sua barriga.

Mais uma vez ela pegou meu cacete e o colocou entre suas tetas cuspindo sobre ele e depois apertando-as até ensanduichá-lo; mandou que eu sacolejasse numa espécie de vai e vem que rapidamente me fez compreender o objetivo dos movimentos; parecia que eu estava a foder uma buceta, mas de uma maneira que eu apenas vira nas revistinhas e sempre que eu avançava entre as tetas a chapeleta surgia recebendo lambidas e chupadas da boca ávida de Henriqueta cujo olhar de êxtase era contagiante.

Aquela foda para mim desconhecida prosseguiu até o momento em que senti um espasmo mais vigoroso que repercutia na minha vara que começou a inchar até explodir em uma profusa ejaculação que lambuzou os peitos e também o rosto de Henriqueta que gemia baixinho demonstrando que aquilo também lhe conduzira ao êxtase. Permanecemos naquela posição por alguns minutos até ela me empurrar com certa brutalidade afastando-me dela e quando indo ao chão. Bem depressa, Henriqueta se recompôs ainda ficando em pé e limpando o rosto e os peitos com uma toalhinha que tinha à mão.

-Agora, passa fora, moleque! – ordenou ela elevando o tom de voz – E da próxima vez traga-me um presente de verdade! Nada roubado, hein? …, traga maçãs …, adoro maçãs!

Assim que me encontrei com meus amigos contei-lhes da minha experiência com Henriqueta e a primeira reação deles foi caírem na gargalhada por conta da história das rosas; passada a euforia quiseram saber mais detalhes sem que me contassem como havia sido com eles. “Meu camarada, se quiseres mais é preciso dar mais!”, me disse Quinzinho com teu tom professoral antes de nos separarmos. Resoluto, fui à caça das minhas economias, inclusive pedindo um empréstimo para meu avô que costumava fazê-lo sem perguntas, até que, dias depois estava eu com o suficiente ao meu propósito, valendo-me da prestação de uns servicinhos ocasionais em uma barraca de feira e também lavando carros em um posto de gasolina.

Municiado de uma dinheirama aos meus olhos corri para a mercearia do seu Edgard, pai do Quinzinho e adquiri algumas maçãs. Enquanto as colocava em um saco de papel pardo, o homem me fitava com uma expressão zombeteira. “Hum, maçãs! Creio que sei para quem são! …, faça bom proveito!”, disse ele com uma ponta de ironia na voz enquanto piscava o olho para mim. Ganhei a rua me dirigindo apressado para a casa de dona Henriqueta, que abriu um largo sorriso quando lhe expus o conteúdo do saco de papel que trazia nas mãos.

Ela segurou minha mão e entramos; após fechar a porta e sem largar da minha mão, Henriqueta conduziu-me pelo corredor oposto chegando ao seu quarto onde depois de me soltar incumbiu-se de fechar a porta ordenando que eu tirasse a roupa. Enquanto eu me despia observava estupefato o quarto de Henriqueta que se assemelhava ao de uma adolescente com várias bonecas, bichos de pelúcia, além do espelho de corpo inteiro ao lado da cama; ao terminar olhei e constatei que ela também já estava desnuda com seus peitões um pouco caídos e a buceta coberta por pelos finos.

Ela se deitou sobre a cama, abrindo as pernas mandando que eu chupasse sua greta; afundei o rosto entre as coxas grossas dela e passei a lamber não apenas a raxa como também o grelo assanhado até ouvi-la gemer e depois gritar enquanto vertia seu gozo em minha língua. “Ahhh! Vem aqui, moleque filho da puta! Vem me fuder com essa vara grossa que tens aí!”, exigiu ela em tom exasperado. Fiquei de joelhos entre as pernas dela e arremeti meu pinguelo para dentro de sua greta que era quente e estava muito molhada e que agasalhou inteiramente a mim em seu interior. Seguindo de memórias as imagens das revistinhas, pus-me a socar rola naquela velha safada que mais uma vez agitou-se entre gemidos gozando a rodo lambuzando minha verga.

Decorrido um bom tempo, Henriqueta já não cabia mais em si de tanto que gozara com meu pau socando dentro dela; mas foi aí que eu tive vontade de fazer algo diferente; saquei a rola e com muito muque fiz que ela ficasse de bruços; separei suas enormes nádegas e chupei seu cuzinho fazendo-a urrar de tesão. “AHHH! FILHO DA PUTA! AÍ NÃO! NO MEU CU NÃO!”, gritou ela ao sentir que eu pincelava o rego com minha vara chegando a cutucar o pequeno orifício. Seus reclamos não me convenciam apenas me deixavam com mais tesão por romper aquele lacre, que logo descobri já fora rompido há muito tempo.

Bastou uma socada forte para enterrar boa parte da minha rola no cu da cadela gorda que enfiou o rosto no travesseiro para sufocar seus gritos; sem grandes dificuldades meti tudo até o fim e a seguir comecei a socar com o auxílio da pélvis e pernas sempre elevando a veemência e ouvindo os gritos e gemidos abafados de Henriqueta; por fim, após tanto esforço fui premiado com meu clímax que foi antecedido por arrepios, espasmos e contrações culminando em um jorro profuso que encharcou o cu arregaçado de Henriqueta que também comemorava com gritinhos histéricos.

Empapado de suor e ofegante desabei sobre Henriqueta que por sua vez também procurava recuperar-se minimamente da surra de pica que levara no traseiro. Cambaleando e ante a exigência reiterada de Henriqueta levantei-me procurando por minhas roupas e ganhando a rua feliz da vida! E quando narrei o acontecido aos meus amigos, mais uma vez estes caíram na gargalhada alegando que eu era um falastrão metido a besta.

A surpresa ficou por conta quando, dias depois, minha mãe nos chamou para merendar avisando que eu ganhara um pote de maçãs em calda, oferecidas por Henriqueta que alegara ser a oferta pagamento por serviços prestados. Olhei então para a expressão embasbacada estampada no rosto dos meus amigos e sorri o sorriso do vencedor!


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