A PRIMEIRA VEZ É REALMENTE INESQUECÍVEL

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Data: 19/04/2022 23:16:07

Estávamos iniciando o terceiro ano do curso colegial (nome da época para o segundo grau) e as novidades surgiam na velocidade do impensado. A primeira delas foi a chegada de algumas alunas egressas de um outro colégio que ainda resistia em manter classes separadas de rapazes e moças, algo inaceitável por alguns pais modernistas e adeptos da mais-valia de reunir machos bravios e indomados com fêmeas cheias de descargas hormonais típicas do momento de suas vidas para que se mantivessem sob o controle austero das freiras incumbidas da direção da escola (doce ilusão!).

Dentre elas destacou-se para mim uma linda gordinha com peitões, pele branca como papel e um sorriso intrigante, cujo nome era Vitória, que logo de cara veio sentar-se ao meu lado; já meus colegas deleitavam-se com outra recém-chegada de nome Aurélia, uma morena de longos cabelos escuros e lisos, rosto de tez morena com lábios grossos e corpo de falsa magra, posando de musa da classe. De meu lado, embora sentisse que Vitória me dava um mole eu ainda lutava para me impor entre os colegas, já que sempre fora o gordinho alvo das maldades típicas da época (que hoje denominam “bulling”), e que sempre levava a pior em tudo!

Não sei explicar a razão, mas creio que foram as longas conversas que passei a manter com Vitória que me estimularam a tomar uma postura mais ofensiva que defensiva. Até que certo dia isso explodiu de uma forma surpreendente até mesmo para mim. Foi no término das aulas de educação física em que nos dirigíamos para o vestiário; era um ambiente onde reinavam cães e vira-latas, todos querendo marcar território.

Eu estava nu me secando após a ducha quando um tal de Virgílio, sujeito metido a valentão se aproximou tencionando estapear minhas nádegas como tinha o hábito de fazer; só que aquela vez a situação não lhe foi favorável; antes que ele pudesse agir eu me voltei, pisei sobre um de seus pés impedindo seus movimentos e agarrei a sua genitália com uma das mãos enquanto beliscava dolorosamente um de seus mamilos.

Virgílio grunhiu de dor, porém sem ter como escapar do meu ataque. “Escuta aqui, seu monte de bosta seca! Se vier me provocar mais uma vez, aperto seu saco até as bolas saírem pela boca! Entendeu?”, alertei com tom ameaçador sempre encarando o olhar atônito do valentão que não conseguia reagir. Assim que ele acenou com a cabeça sinalizando que assimilara a mensagem, tirei o pé empurrando-o violentamente para longe de mim, ante os olhares estupefatos de uma plateia incapaz de esboçar uma reação. Virgílio se afastou sem dizer uma palavra e eu continuei a me vestir para voltar para as aulas.

Surpresa maior eu tive nos dias que se seguiram em que a notícia sobre meu gesto no vestiário repercutiu por todo o colégio e até para fora dele, transformando-me em uma espécie de “herói” para os demais que também eram vítimas do valentões de suas classes. E o melhor de tudo foi o efeito causado sobre Vitória que passou a me ver com outros olhos …, olhos de fêmea! Foi então que nossas conversas tomaram um novo rumo com frases envolventes e de duplo sentido, com olhares maliciosos e sorrisos cheios de outras intenções, cuja consequência natural entre dois adolescentes foi descambar para um namoro às escondidas.

Sempre que possível, procurávamos um local distante dos olhares curiosos dos colegas e também fora do alcance dos professores para trocarmos longos beijos quentes e molhados com carícias cada vez mais abusadas e desmedidas. Um dia estávamos escondidos no vestiário masculino que sempre ficava com as portas destrancadas nos entregando a beijos e carícias, até que eu decidi tomar uma postura um pouco mais ousada.

No curso de um beijo mais voluptuoso eu desci a mão subindo por dentro da saia de Vitória, acariciando sua coxa até chegar em sua nádega. “Por favor, amor não faz isso! Estou muito excitada e aqui não é o melhor lugar pra abusarmos da sorte!”, sussurrou ela em meu ouvido logo depois de pôr sua mão sobre a minha impedindo que meu ímpeto seguisse seu curso; mesmo ensandecido de tesão, saber que ela estava tão excitada quanto eu foi o suficiente para respeitar seu pedido. Em algumas ocasiões fomos flagrados por colegas que se divertiam nos vendo aos beijos e carícias ilimitados e nos ajudavam a proteger nosso segredo.

Certa feita, em uma noite de sábado em que realizávamos uma festa junina no colégio, Vitória perguntou se eu viera de carro; respondi que sim, pois meu pai liberara seu possante para que pudesse trazer prendas e refrigerantes para uma das barracas, o que a fez abrir um enorme sorriso sugestivo. “Vem, vamos pro seu carro!”, pediu ela baixinho segurando minha mão e já me puxando para fora da barraca. E mal entramos no carro Vitória tratou de abrir minha calça pondo meu pau pra fora; ela punhetou por alguns minutos antes de tê-lo dentro de sua boca!

Foi uma sensação indescritível ter minha rola dentro da boca quente e macia de Vitória que sugava com enorme entusiasmo ao mesmo tempo em que massageava minhas bolas levando-me a um estado de pleno êxtase. De minha parte a única retribuição permitida era acariciar seus cabelos e apalpar suas nádegas por cima da roupa (e que nádegas! Jamais me esqueci delas!). O frenesi foi crescendo e eu sentia que o gozo estava próximo e por isso alertei Vitória do que estava prestes a acontecer. “Pode gozar na minha boca, amor! Quero beber teu leite de macho!”, respondeu ela no breve momento em que não estava de boca cheia.

Com o corpo tomado por contrações e espasmos senti meu pau pulsar dentro da boca de Vitória até eclodir em um gozo caudaloso que ela se incumbiu de reter e engolir logo em seguida, causando em mim um impacto que redundou em gemidos que eu mesmo abafei com a mão para não chamar a atenção do entorno; com todos os vidros do carro embaçados, Vitória levantou o rosto e mirou o meu, segurando minha nuca e puxando-me para ela até que nos beijássemos mais uma vez, só que agora sentindo o sabor do meu sêmen misturado com sua saliva. Ficamos agarradinhos dentro do carro até ela perceber que era tarde e que precisava voltar para casa.

Depois de guardar as tralhas da barraca da festa me ofereci para levá-la em casa e Vitória aquiesceu. “Espera! Para aqui …, quero dar um beijinho nele antes de ir embora!”, pediu ela já abrindo minha calça e pondo o bruto pra fora; assim que estacionei, Vitória abaixou e encheu meu pau de beijos e só parou porque alertei que uma viatura policial se aproximava com o luminoso apagado; trocamos mais alguns beijos antes que ela fosse embora. Voltando para minha casa sentia-me satisfeito e também entusiasmado pela iniciativa de Vitória que me presentou com a primeira mamada de minha vida.

Nos dias que se seguiram a tensão sexual entre nós elevou-se a um grau quase insuportável, cobrando, ou melhor, exigindo que tomássemos uma atitude. E a questão toda tinha a ver com oportunidade, em especial um lugar onde pudéssemos desfrutar de nossos corpos por algum tempo sem interrupções. E essa oportunidade demorou, mas finalmente surgiu. Foi durante um retiro espiritual promovido pela escola e que todos os anos acontecia em um sítio localizado em um município próximo que também abrigava um seminário e uma escola paroquial de catequese. Eram três dias isolados do mundo, começando na sexta-feira e terminando no domingo à noite. O primeiro dia é um tanto aloprado com desfazimento de malas, divisão dos quartos que ficavam em áreas isoladas de rapazes e moças e outras atividades preparatórias voltadas para os seminários que aconteceriam nos dias seguintes e que cabiam a cada grupo apresentar.

É claro que sobrava tempo para diversões a beira da piscina, jogos, bate papo informal e também um pega-pega entre casais; explorando o local descobri que havia uma espécie de construção nos fundos do sítio que abrigava a residência do caseiro e um pequeno galpão de ferramentas e outros materiais. “Então tá! Vai ser essa noite …, eu levo um cobertor e você dá um jeito de levar um colchonete! Certo?”, perguntou Vitória sem esconder sua ansiedade. A noite de sexta-feira era perfeita porque todos estavam muito cansados e logo se recolhiam caindo em sono profundo.

Parecendo um fugitivo na escuridão carregando o tal colchonete, me esgueirei entre as sombras até chegar no galpão, onde Vitória já estava a minha espera munida de cobertor e uma pequena lanterna que criava uma luminosidade discreta e difusa. Embora fosse uma noite um pouco fria, o calor do nosso desejo nos mantinha aquecidos e ávidos por desfrutar de nossos corpos. Depois de estender o colchonete cobrindo-o com o cobertor, Vitória tratou logo de se despir exibindo uma nudez delirante.

Olhei para aquela jovem nua e fiquei embasbacado não apenas por ser a primeira nudez real e palpável que se descortinava diante de mim, mas também porque era uma nudez convidativa a uma cumplicidade onde ambos descobriríamos a verdadeira volúpia oculta em nossos corpos; foi o sorriso e a postura insinuante de Vitória que me trouxeram de volta a realidade. Livrei-me das roupas e corri até ela para que nos abraçássemos entregues a uma sucessão de beijos sem fim; o contato de minhas mãos com sua pele quente e macia me deixavam ainda mais excitado o que se revelava na rigidez do meu membro que não demorou em ser abocanhado pela boquinha gulosa de Vitória.

Ajoelhada diante de mim, mais uma vez ela me presenteava com uma mamada enlouquecedora; livre do receio de um possível flagrante, Vitória esmerava-se em lamber e chupar minha ferramenta, chegando a prender a glande entre seus lábios apertando-a de uma forma a provocar em mim arrepios e contrações musculares involuntárias. Vitória parecia insaciável saboreando minha vara e suas mãozinhas tão pequenas e de dedos miúdos ostentavam uma enorme habilidade em provocar mais sensações em meu corpo.

-Vem, amor …, faz em mim o que eu acabei de fazer em você! – pediu ela em tom de súplica enquanto se deitava sobre o colchonete abrindo suas pernas e exibindo sua grutinha lisa e estufada que era acariciada com a ponta de seus delicados dedinhos.

Ao mesmo tempo ansioso e hesitante em não revelar minha inexperiência sexual, me aninhei entre as pernas de Vitória e comecei a lamber a parte externa de sua genitália, provocando-lhe risinhos incontidos; carinhosamente ela me orientou como deveria realizar o sexo oral em sua vulva, deixando-me um tanto intrigado com tamanha experiência em uma jovem adolescente como eu (se bem que mesmo naquela época, as mulheres já demonstravam muito mais desenvoltura que os homens!).

Assim com sua ajuda professoral consegui proporcionar-lhe alguns orgasmos que ela comemorava com gemidos e gritinhos contidos, acariciando meus cabelos e pedindo por mais; de minha parte eu desfrutava do sabor agridoce da seiva que vertia de seu interior sorvendo-a como um verdadeiro néctar para mim; mas as surpresas que Vitória tinha guardadas ainda não haviam chegado ao fim. “Deita aqui que quero ficar encima de você!”, pediu ela com um tom de voz açucarado, deixando claro que era um pedido irrecusável. É claro que obedeci e vi aquela mulher linda vindo por cima de mim, pondo-se de cócoras e segurando meu membro com uma das mãos e descendo sobre ele até agasalhá-lo dentro de sua gruta, onde pude sentir seu calor e umidade alucinantes.

Vitória sentou-se sobre mim apoiando-se em seus joelhos e inclinou seu corpo até que seus mamilos estivessem ao alcance de minha boca esfomeada, oferecendo-os para mim; enquanto ela dava início a movimentos usando a o quadril, a pélvis e as nádegas, engolindo e cuspindo meu membro sempre com um ritmo cadenciado, eu segurava suas mamas em minhas mãos e desfrutava de seus mamilos intumescidos, alternando-os dentro de minha boca. Entramos em um estado de frenesi indomado onde apenas nossos corpos tinham algum controle da situação …, e foi assim que os gozos fluíram pelo corpo de Vitória que esforçava-se em conter o ímpeto de gemer e gritar a plenos pulmões.

Embora o clima estivesse quase gélido, nós suávamos profusamente tornando nossa cópula um ato de libidinosa cumplicidade que nos permitia usufruir de um prazer único, pleno e absoluto; em minha doce inexperiência adolescente eu imaginava que se, por qualquer motivo, nunca mais praticasse sexo com outra mulher apenas aquela noite asseguraria uma satisfação eterna. Vitória já perdera a conta de quantos orgasmos eu lhe proporcionara e mesmo assim insistia em não arrefecer, desejando atingir o esgotamento de corpos e almas; de minha parte conseguia um desempenho acima da média, embora eu sequer soubesse se havia uma média para isso!

Depois de muito tempo eu senti um arrepio percorrer toda a superfície do meu corpo enquanto contrações involuntárias sacudiam-me como se tivessem controle sobre mim; um forte espasmo denunciou que algo estava para acontecer, o que me fez alertar Vitória para algo que julgava inevitável (e era!); imediatamente, ela saltou e girou seu corpo de tal modo que pudesse abocanhar meu membro mais uma vez ao mesmo tempo em que cobria meu rosto com sua gruta quente e lambuzada.

Seguiu-se então o que eu conheceria muito tempo depois como posição “sessenta e nove” onde os parceiros desfrutavam mutuamente de um prazer oral capaz de provocar mais orgasmos na fêmea e atiçar ainda mais o meu que logo anunciou sua chegada quando senti meu membro inchar dentro da boquinha de Vitória antes de pulsar algumas vezes até que eu pudesse senti-lo espirrando sêmen em jatos que encharcaram a boca de Vitória que desta vez mesmo esforçando-se não foi capaz de reter toda a carga em seu interior, deixando que uma parte escorresse entre os lábios melando meu ventre e escorrendo entre as bolas.

Ao término de tudo estávamos abraçados ainda trocando beijos e carícias, sentindo o suor escorrer por nossas peles e com a respiração quase ofegante impedindo que nos recuperássemos rapidamente. Infelizmente fomos derrotados pelo cansaço que nos fez adormecer ali mesmo naquele galpão frio e impessoal. E quando o primeiro fio de sol varou as frestas do telhado anunciando a chegada do sábado, acordei Vitória alertando do perigo que corríamos. Ela me encarou, abriu um enorme sorriso e depois me beijou longamente antes que entrássemos em pânico temendo por sermos descobertos.

Próximo da piscina ouvimos um vozerio apressado e sem pensar nos atiramos na água de roupa e tudo mais. Frei Adalberto, um monge beneditino encarregado de administrar o local nos surpreendeu com uma enorme e voraz repreensão oral com dedo em riste; pedimos desculpas e fomos até a beira da piscina para sair dela; ele nos ofereceu toalhas secas alertando que os simpósios logo teriam seu início. Corremos para nossos quartos não sem antes trocarmos mais alguns beijos e carícias. O namoro com Vitória durou pouco tempo, pois certa feita ela veio me confidenciar que descobrira-se homossexual e que estava envolvida com Aurélia numa relação escondida de todos. Estimulei sua descoberta e ela mostrou-se agradecida por minha compreensão; ao final, contou-me ainda que sua experiência sexual fora fruto de uma relação incestuosa com seu pai que perdurara alguns anos antes.


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