Me fez lembrar os tempos de colégio
REFORMATÓRIO - UM SUBMISSO EM FORMAÇÃO - PARTE 2
Minha vida mudou. Apesar de Pedro ser displicente com grande parte das regras Henrique fazia questão de lembra-lo sempre.
- Esse veado tá muito folgado, - dizia quando eu reclamava em ter que chupar alguém no banheiro masculino.
Meu primeiro foi um cara de dezessete anos de idade, três vezes mais forte que eu, gordo e espinhento. Eu esperava em um dos boxes do banheiro masculino enquanto Pedro e Henrique faziam o esquema de pegar o dinheiro ou seja lá o que eles recebiam em troca. A mim cabia baixar o zíper das bermudas e calças e sugar os paus. Aprendi a chupar com Pedro mais do que com Henrique. Em casa tínhamos mais tempo de praticar e Pedro gostava de me ver sofrendo para engolir uma banana sem triscar os dentes. No começo os treinos eram com bananas da prata. Mas com duas semanas e os paus dos meninos na escola, eu já conseguia engolir uma banana da terra quase inteira, apenas precisava segurar a respiração.
É claro que aos quatorze anos de idade na época da explosão de hormônios tudo parece louco e prazeroso ao mesmo tempo. Eu comecei a obedecer Pedro sem muita relutância porque antes de tudo eu já tinha essa inclinação de segui-lo em tudo que queria fazer desde a infância. O que não gostava era ter que obedecer Henrique, ficava com raiva quando ele me batia, e no rosto! Quando algum dos meninos reclamava que eu tinha colocado os dentes, e eu não colocava.
O meu primeiro como eu disse foi um gordinho do terceiro ano. O conhecido terceirão da zona. O menino cheirava a suor azedo. E ficava repetindo que eu não valia para nada mesmo, isso até eu tocar a cabeça do pau dele com os lábios. Confesso que diferente da vez com Henrique, dessa segunda me deu um frio na boca do estomago. Eu nunca tinha visto aquele gordinho na minha frente, ele media sei lá quantos metros de altura a mais que eu e nós dois dentro do boxe era uma luta, ele dominava as estocadas não me deixava curtir o pau na boca, não queria saber de dar descanso a minha língua, queria que eu lambesse seus saco que engolisse tudo de uma vez.
- Calma aí... – tentei dizer.
Acertou-me um tapa na cara que ficou os cinco dedos marcados além de arregaçar com minha boca. Esse boquete eu sempre vou lembrar porque me fez ficar duro e com raiva ao mesmo tempo. Eu gozei sem me tocar chupando o gordo porque ele fodia minha boca segurando por minhas orelhas, resfolegava, se concentrava em mim, não estava com celular nem revista na mão. Era ali no seco mesmo. E perto de gozar fez uma coisa que por estanho que pareça acendeu em mim um fogo devorador e eu quis chupar, do meio para o fim eu chupava para agrada-lo, para dar prazer a ele. Desejando agradecer a ele por ter me chamado de:
- Puta! Chupa sua putinha gostosa!
Em uma das regras do submisso, dizia explicitamente em mais de uma na verdade “tem que engolir tudo que sair do pau” não especificava o que mas eu imaginava que se referia ao gozo. Ou como gordinho disse:
- Engole minha gala.
Bebi, não tinha o mesmo gosto de mingau de aveia que teve o de Henrique, era mais espessa, mais sem um gosto definido apesar do cheiro bem forte. Vieram em jatos que me obrigaram a ser rápido e engolir às goladas. Não sei até hoje como os meninos fizera para marcar o tempo mas quando gordinho estava ficando duro novamente ouvi batidas na porta do banheiro. Era Pedro.
O gordo me fez lembrar de mais uma regra dos deveres do submisso limpar o pau. Mas ele não parecia conhecer a regra que dizia que se endurecesse de novo eu teria de chupar mais uma vez e engolir tudo novamente. Guardou o pau meio bambo, tirou do bolso algumas notas amassadas e saiu sem nem me olhar. Fui para o espelho e vi as marcas do tabefe.
- Olha o que esse cara fez...
- Você deve ter merecido.
- Ah vai a merda.
- Limpa a boca. Estou falando sério, você tem aula.
O gordinho voltou outras vezes, mas no primeiro dia foi o único a quem chupei. Henrique não quis. Disse que eu ainda precisava treinar bem mais para chegar na perfeição.
- Você sabe tanto sobre isso porque já chupou muito também?
Ele arregalou os olhos e com as costas das mãos veio para me acertar mas Pedro entrou na frente e o impediu.
- Calma ai mano, ele não quis ofender.
- Hum, sei, - disse passando por Pedro e segurando minhas bochechas com o polegar e os dedos, - abre o olho veado, e quando falar com homem ver se abaixa a cabeça.
Ele me empurrou e saiu com Pedro na minha frente vi eles trocando dinheiro na minha frente antes de eu ir para minha sala, Pedro veio até mim e disse:
- Você tá lendo aquelas regras? Não irrita o Henrique caralho. Ele é meu brother. E foi muito bacana em te ensinar.
- Foda-se Pedro, uma coisa é eu obedecer você, outra é ter que...
Ele começou a dar risada. Entrou na sala e nem olhou pra trás. Voltei para minha sala e percebi alguns olhares. Os meus colegas não queriam sentar mais perto de mim isso não me incomodava. Na realidade os olhares dos meninos mais saidinhos, as piadinhas começaram a me deixar um pouco vaidoso. Naquela semana Henrique e Pedro só me obrigaram a assistir uns filmes pornôs com umas mulheres horrendas que pareciam estar chapadas, mas uns homens com paus enormes, eu ficava já lambuzando. O exercício do pepino era o mais chato. Sem descasca-lo eu tinha de engolir o máximo, as vezes minha boca ficava quase para rasgar, e ressecava.
No final daquele mês onde eu tinha chupado pela primeira vez. O trabalho começou. Depois de assistir aos filmes. De chupar pepinos, bananas, picolés e pirulitos. Eu me considerava um mestre na arte do boquete.
Pedro apareceu na porta da minha sala no segundo horário. Ele fez um sinal para mim e fui até ele.
- Escuta, pega tuas coisas e vai lá pro banheiro do pátio, agora.
- Por que? – falei.
Ele não respondeu. Voltei até minha mochila guardei os cadernos e canetas, livros, e fui até o banheiro que ficava nos fundos da quadra. Não havia ninguém lá naquele horário a não ser o seu Ramires. Um homem de mais ou menos quarenta anos. Meio bronco, que ficava no portão e controlando nosso movimento na quadra na hora do recreio. Quando eu me aproximava seu Ramires, Pedro e Henrique estavam em meio círculo.
- É esse? – seu Ramires disse.
Ele era mulato assim a pele meio negra usava uma camisa de botões para dentro da calça presas por um cinto de fivela.
- Cadê a mochila piralho?
- Deixei na sala, a próxima aula é de matemática.
Seu Ramires começou a me observar coçava o queixo, veio até minhas costas e do nada tascou um apertão na minha bunda. Dei um pulo para frente.
- Ele é novinho demais ainda, não aguenta, pelo menos adulto ainda não.
- Mas chupa bem.
Uni as sobrancelhas de um para o outro. Henrique era o que mais respondia seu Ramires. Pedro ficava me olhando como se me dissesse “cala a porra da boca e obedece”. Seu Ramires se virou diretamente para mim e perguntou:
- Ei moleque, eles tão te obrigando a fazer essas coisas? Fala a verdade.
Quando eu ia olhar para Pedro, dei de cara com os olhos de Henrique, um frio passou por minha espinha. Eu poderia dizer toda a verdade e ferrar de uma vez os dois ali naquele momento. Mas a imagem dos paus que eu via nos vídeos pornôs tomaram conta de mim, eu estava querendo encontrar um daqueles. Na minha cabeça no dia que eu estivesse diante de um daqueles, sentiria um prazer fora do comum. Então virei para seu Ramires e disse com firmeza:
- Eles não me obrigam a nada não.
O homem suspirou e sorriu passando uma palma da mão na outra, cheirava a suor e naftalina. Coçou o saco por cima do zíper da calça.
- Então se é assim, Henrique fica na tua responsabilidade, se der merda já...
- Quando que eu falhei contigo Ramirão? – sorriu para o cara como se fossem velhos amigos. – Tua parte quer agora?
Ele coçou a nuca olhou por cima do ombro para trás.
- Tenho que voltar pro portão. Amanhã de manhã, um de vocês trás ele pra cá, logo cedo, em jejum, entenderam? - disse seu Ramires. Aproximou-se de mim com o polegar acariciou meu queixo. Arranhando minha pele porque seu dedão era áspero e cheirava a cigarro e pastel ou coxinha não conseguir definir.
- Fechado, - disse Pedro. – Ou eu ou Henrique, né?
- Isso, isso, você dividem a cópia da chave entre vocês, Henrique já sabe como funciona.
O homem saiu. Fiquei sozinho na frente de Pedro e Henrique os dois caminharam um do lado e direito e outro do esquerdo. Eu e Henrique éramos quase da mesma altura já Pedro superava nós dois. Foi ele que começou a me explicar algumas coisas, disse:
- Moleque eu sei que tu gostou, nem adianta dizer que não, te conheço, - ele me conhecia mesmo mas sabia porque tinha lido no meu caderninho algumas bobagens que eu tinha escrito. – Quando eu ou Henrique te chamar, você vai vir com um de nós até aqui, e por alguns minutos... você vai chupar alguns meninos.
- O quê na hora da aula? Eu pensei que fosse só daquela vez Pedro. Ah não, - fingi que achava ruim.
- Para de cena veado, - disse Henrique, - tá vendo Pedro como ele está respondão.
Pedro continuou a me explicar que seu Ramires não ia me mandar para sala e ia nós acobertar em troca de alguns favores para ele. Naquela época eu com quatorze anos não tinha muita noção de que poderia ganhar dinheiro fazendo aquilo. Mas meu irmão e Henrique tinham, por isso quando eles abriram a porta do banheiro e me mostraram onde eu devia ficar, e que se alguém tentasse alguma coisa além da chupada eu devia chamar um dele na mesma hora, não pensei em nada relacionado a dinheiro. Aquela conversa toda estava me excitando na verdade.
Henrique me entregava quase todos os dias um DVD diferente de pornografia e nos últimos tempos eu estava reparando que cada vez com mais violência, que os homens batiam nas mulheres, as violavam sem qualquer sinal de empatia. E isso estava entrando nos meus sonhos. Eu sonhava com o pau. Sonhava chupando. As vezes estava almoçando e ficava lambendo o garfo.
“Para um submisso toda oportunidade é um treino...” dizia parte de uma das regras, e eu começava a treinar sem que me mandassem, até quando enrolava um pedaço de pão abria a boca, inteira, queria engoli-lo de uma vez.
- Aqui, - disse Pedro.
- Tá certo, mas vai ser por quanto tempo isso? – perguntei.
- Por quanto a gente quiser, - Henrique disse saindo.
Mas Pedro desconversou disse que tudo ia ficar melhor. Ainda mais porque sabia que eu gostava. Que ele queria estar no meu lugar mas com garotas, e isso não era possível porque meninas eram muito ariscas, não participavam com facilidade coisas como aquelas. E afinal, Pedro me dizia:
- Quando você menos perceber maninho, já vai querer mais, essas coisas são assim. Mas fica atento nada de mexerem na tua bunda tá certo?
Fiz que sim com a cabeça. Quando ele saiu, fiquei sozinho na sala cuja única iluminação vinha de uma lâmpada do outro lado do banheiro. Era um banheiro desativado, na verdade um deposito.
Passados alguns minutos, alguém abriu a porta e veio até mim. Eu estava sentado. O cara era magro, alto, barriga para dentro, cabelo cortado a maquina. O rosto cheio de marcas de espinha. Tinha uns olhos parecendo que usava óculos. Ele chegou perto de mim, o zíper da calça jeans ficou mais acima do meu nariz porque ele era alto. Engoli saliva sem saber como agir.
Mas isso não demorou o cara abriu o zíper de para minha surpresa um pinto meio encolhido saltou para fora. O cara sorriu. Eu aproximei meu rosto cheirando. Farejando como uma cadela e já estava com a língua para fora quando ele falou:
- Vai ficar só cheirando essa porra? – a voz era grossa. Avancei sobre o pau com a boca aberta, eu havia treinado em bananas e pepinos sempre duros, mas aquilo nunca tinha me passado pela cabeça. Estava mole.
Foi instintivo comecei a passar meu rosto nele cheirando aquele cheiro de característico de pênis, de pelos, com a língua passei pelo pinto, e comecei a perceber que estava surtindo efeito. Ficou meio uma banana da prata pequena, fui para pegar com a mão, mas o cara estapeou minha mão, eu olhei para cima.
- Sem as mãos, - ele disse.
Abocanhei a cabeça ainda coberta pela pele e um pouco de urina vasou para dentro da minha língua, segurei o engulho, e acho que ele não percebeu porque logo eu tinha uma banana bem dura e um pouco recurva com são as da prata inteira dentro da minha boca, o pai não era circular pelo contrário. E babava misturando minha saliva com aquele outro líquido.
- Que boquinha de veludo bebê, - o ouvi dizer. Estava de olhos fechado enquanto eu chupava e parei uma vez para ir com a língua nas bolas. Ai o pau abaixou um pouco. – E vai ter que fazer subir de novo.
Atrás na porta a voz de Henrique nos alertou para a hora. O cara então tomou pulso, segurou minha nuca com foça e meteu de lado. Eu nunca tinha experimentado assim, ele socava e tirava bem do lado esquerdo e afundava até eu engasgar o que aconteceu apenas duas vezes.
O pau inchou e o gozo caiu direto na minha língua três jatos. Limpei a cabeça o melhor que eu pude. Ele guardou o pau e saiu da sala.
Apesar de eu descrever assim, parecendo que tudo foi fácil, é porque na hora o prazer anestesia qualquer outra coisa, estar com um homem por mais delicado que seja e eu odeio quando são demais, é sempre uma luta entre dois corpos, e eu tinha que me submeter, gostava de perceber que o cara estava me comandando. As marcas eram as dores no meu pescoço, porque quase sem exceção eles apertavam a nuca.
Houve um naquele dia ainda que fez diferente, mandou eu tirar a roupa e por pouco eu não chamei os meninos quando ele disse que só ia chupar. Entreabriu minha nádegas e ficou passando a língua ali dentro. Era um negão alto já de barba na cara apesar de aparentar dezessete anos de idade. Seu pau era grande do tamanho de um chinelo de homem, mas não tão grosso. Eu engolia e engolia.
- Ah você ainda não tá pronto carinha, - disse sorrindo, - mas a gente pode brincar mais.
- Como assim? – eu disse.
- Não esquenta, tira a roupa...
Hesitei por um tempo, mas olhei de novo para ele, e senti confiança.
- Mas você vai fazer tipo assim... – eu via nos filmes pornôs como as mulheres recebiam os homens pela frente e por trás algumas até ao mesmo tempo.
- Prometo que só vou meter se você pedir tá certo?
Fiz que sim com a cabeça de fui para cima de uma elevação na parede estava nu. Ele apalpou minha nádegas com as duas mãos, e eu pela primeira fez soltei um gritinho logo contido pelos dedos dele na minha boca. Como eu estava com as costas nuas sentir, por estranho que pareça os pelos do sovaco dele passando nas minhas costas, e o pulso pressionando meu ombro, e a língua avançando no meu anus. Ele ficou assim e eu piscava meu ânus de uma forma que nunca tinha feito. Ali era uma área sensível porque Pedro mandava eu me depilar até ali, então estava bem lisinho. Ele parou o que fazia, minha boca estava toda melecada, então ordenou me virando de frente.
- Agora chupa.
Meteu o pau na minha goela literalmente. Depois de seus cinco dedos estarem dentro da minha boca alargando-a eu mal conseguia fechá-la. O cara foi metendo de uma forma diferente dos outros que tinham vindo depois do magrelo. Os outros gozaram quase na mesma hora que colocaram o pau na minha boca. Esse não, com uma mão ele conduzia minha nuca enquanto com a cintura ia e vinha, ia e vinha.
O gosto do suor dele estava impregnado em mim já. Eu olhava direto nos olhos dele. As vezes por causa de sua pele negra e por tudo estar um pouco escuro, ele se confundia com a sala e eu via apenas seus lábios e seus olhos, as vezes sua barba e seus dentes. O pau me fazia engulhar, eu queria resistir mas as vezes não conseguia. Quando ele tentou enfiar tudo sem aviso, veio os jatos...
- Desculpe, - pedi envergonhado por ter derramado um pouco da gala dele no chão.
- Tranquilo, - ele disse. Sorriu sua pele estava brilhando de suor, ele estava sem camisa e eu nem tinha percebido. – Agora dá um trato filé, porque daqui a pouco os carinhas chamam lá fora.
Foi dito e feito quando eu estava limpando ele, Henrique bateu na porta. O cara foi embora, e acho que para me ajudar, não tenho certeza, ficou conversando com ele dando tempo de eu me vestir. Só aí fui perceber o quanto estava exausto.
Henrique sorria aproximou-se de mim:
- O dia hoje foi bom hein? Contou quantos? – gargalhou. – Parabéns você tem talento pra coisa. Agora descansa a garganta. Deve estar sem poder falar né de tanta rola nas cordas vocais.
Revirei os olhos. Ele saiu da sala deixando a porta entreaberta. Pedro apareceu logo depois, eu estava deitado de olhos fechados. Ele parecia preocupado comigo, aproveitei isso e fiz um gesto.
- Henrique o que ele tem? – Pedro perguntou.
- Nada isso é ressaca de rola. Tá sem poder falar. Sabe o Marcão do terceiro, veio aqui, foi o último chega aqui... – os dois saíram.
Nunca li nem ouvi ninguém que depois de fazer boquete dissesse isso “ressaca de rola”, mas essa pérola saiu da boca de Henrique, e apesar de não ser verdade porque meu corpo dizia que se viesse outros eu receberia, agradeci por não ter que falar com ele. Nem com Pedro.
De noite no lugar de sonhar com paus avulsos, sonhei com Marcão do terceiro. Nunca tinha ouvido falar. Mas as imagens vinham, a sensação da língua em mim, no meu buraquinho me arrepiavam da cabeça aos pés.
Continua...