UM SONHO DE AVÔ - Penúltimo episódio

Um conto erótico de Thalles Archanjo
Categoria: Homossexual
Data: 21/05/2021 19:46:35
Última revisão: 23/05/2021 14:37:39

Saímos do motel quando já estava amanhecendo e voltamos para a casa de Otto. Deitados para dormir na nossa cama, conversei com ele sobre minha decisão de abrir nossa história para minha família. Sem se colocar na condição de vítima, meu namorado foi direto ao ponto:

— Téo, eu fico muito satisfeito com essa sua decisão, mas você sabe que isso não é tão simples assim. Isso me incomoda muito, mas eu sei que muitas pessoas acham que nós não podemos namorar porque, para elas, eu sou um velho e você é um garoto. Fodam-se essas pessoas, quem sabe de nós somos nós mesmos. Mas, no caso de sua mãe e de seu pai, eu entendo que eles têm o direito de questionar suas escolhas, mesmo você já sendo maior de idade. É provável que eles se coloquem contra, mas você deve compreender que eles estão pensando naquilo que consideram o melhor para você.

Realmente, eu não queria entrar em conflito com minha família. Meu pai e minha mãe sempre me respeitaram, procuraram me compreender e ficaram do meu lado. Eu gosto demais do meu pai, o grande Dário, meu garotão de quarenta e um anos. Além de ser meu pai, ele é meu amigo e sempre compartilha comigo muitos dos seus planos e dos seus sonhos. Já dona Maysa é uma mulher muito alegre e dinâmica, sempre agitada e antenada com as coisas do mundo. Comigo e com minha irmã, ela sempre conseguiu ter uma relação de companheirismo, sem abrir mão de sua autoridade de mãe. Desde pequeno eu aprendi que qualquer discussão estava encerrada quando ela dizia meu nome com bastante ênfase: Teodoro!

Seria muito triste romper com eles; eu ainda sou um garoto e gosto muito do carinho e da proteção que eles me dão. Lá no fundo, eu desejava que eles conseguissem compreender com tranquilidade meu namoro com Otto. Às vezes eu imaginava que, depois que eu lhes contasse, meu pai diria apenas: “Ah, Otto é aquele cara que eu conheci outro dia aí na frente do condomínio! Gente boa ele!” Minha mãe diria que estava ansiosa para conhecê-lo, e todos ficaríamos na paz. Mas eu sabia que a chance de que as coisas acontecessem dessa forma era mínima. Talvez, pela primeira vez na vida, fosse preciso enfrentar uma barra na minha família. Eu achava absurdo que a idade de uma pessoa pudesse gerar tantos problemas, mas essa era a realidade.

Pensei em tudo isso e falei para Otto:

— Você tem razão, Otto. Meu pai e minha mãe acham normal que eu namore rapazes, mas eu imagino que eles não vão entender facilmente que eu estou namorando um homem que…

Eu não queria falar, mas era necessário que nós fôssemos muito sinceros um com o outro. Otto se sentiu muito seguro para encarar os fatos e completou o que eu estava dizendo:

— Téo, eu tenho idade para ser seu avô, mas não sou. Eu sou um homem que se apaixonou por um garoto de dezenove anos. Não vou mentir que no começo foi puro tesão. Quando vi você com esse corpinho gostoso e esse jeito de moleque que pede para levar rola, eu quis logo ter você na minha cama! E consegui no primeiro dia, porque você também quis! Mas, logo depois daquela primeira transa, eu senti que não era só para foder que eu queria você. Quando estamos juntos, eu não penso na minha idade e nem na sua. Eu só penso que você é meu e eu sou seu.

Eu ouvi com atenção tudo isso que ele me disse. Sei que para ele também era difícil essa situação. Mas ele estava disposto a enfrentar os problemas para ficar comigo. Passando a mão em sua coxa, eu disse:

— Otto, eu sei que vamos ter alguns problemas. Eu sou novo, mas sei das coisas. Eu quero ficar com você… Você é o meu homem. Você está disposto a ficar comigo?

— Téo, você sabe que eu quero ficar com você. Já tem um tempo que eu não tenho relacionamentos firmes com ninguém, nem mulheres nem homens. Quando você surgiu na minha vida, eu senti que seria bom começar uma nova história. Eu sei que daqui a alguns anos as coisas terão mudado, porque o tempo passa e não há como não sentir seus efeitos. Hoje eu me sinto muito bem, muito seguro para ser seu homem, mas não consigo pensar em como será quando eu estiver mais velho. Eu não quero pensar como será o futuro, mas quero viver esse presente com você.

Ouvir Otto falar essas coisas me deixou muito emocionado. Fiquei imaginando como eu me sentiria se estivesse no lugar dele. Compreendi que deve ser muito triste ser visto como alguém que não pode mais namorar, ter alguém com quem ser feliz. Passei a mão em seu peito e nós nos beijamos demoradamente, como se estivéssemos compartilhando nosso medo e nossa coragem. Depois, ele deitou a cabeça em meu peito e eu lhe disse:

— Otto, antes de você, eu sempre namorei garotos jovens, e também era bom. Agora eu estou adorando namorar um homem maduro como você. Eu gosto de você, do seu jeito, da forma como você me trata. E, você sabe, adoro dar para você! Seu jeito de me foder me deixa louco.

Ele me abraçou forte e beijou meu pescoço.

— Eu também, Téo! Adoro tudo no nosso namoro! Vou falar a verdade: por sua causa, eu agora só vivo de pau duro! Tesão da porra você desperta em mim! Eu tenho que brigar com meu cacete o tempo todo, porque ele quer comer sua bundinha todos os dias!

A transa no motel foi muito forte, mas aquela conversa já estava nos deixando excitados. Fiquei alisando a rola dele e pensando no tesão que um desperta no outro. Sou daqueles que têm o maior prazer em dar o cu! Também adoro mamar rola e ter meu pau chupado. Acho uma delícia beijar macho na boca e, se o cara for barbudo, meu tesão vai a mil.

Já tive alguns desentendimentos com alguns rapazes com quem eu transei porque eles queriam me inferiorizar, só porque eu gosto de dar o cu e não gosto de comer. Para mim, é só uma questão de preferência, de inclinação, e não me sinto inferior por ser um rapaz que não pode ver uma rola dura que já quer abrir as pernas para tomar no cu! Aliás, com a força do meu cu, eu já dei boas surras em muitos caralhos por aí! Adoro comer rola!

Com Otto, essa sintonia aconteceu naturalmente. Um encontrou no outro aquilo que queria. Meu cu e o cacete dele foram feitos um para o outro! Quando estamos juntos, eu fico o tempo todo pegando no pau dele, provocando o macho, oferecendo meu cu para ele fazer o que quiser. E quando vamos dormir juntos, eu sempre adormeço segurando na vara dele.

Depois de pensar sobre todas essas coisas, eu lhe disse:

— Otto, você é meu homem. Eu sou seu. Eu sei que o tempo vai passar e as coisas vão mudar. Mas isso não será só com a gente. Todos os casais passam por mudanças ao longo do tempo. Você tem medo do futuro?

Ele se jogou em cima de mim, numa demonstração de posse, beijou minha boca e falou:

— O futuro virá de qualquer forma! Quando ele chegar, a gente vê o que faz! Mas agora eu quero você, Téo. Você também é meu homem, você é meu machinho gostoso! Meu namorado lindo! Adoro me sentir um homem maduro que está namorando um garoto como você! Sei que tem muito garotão por aí que gostaria de estar no meu lugar, mas você é meu! Está ouvindo, Téo?

Ao dizer isso, ele apertou meu queixo, para demonstrar seu poder sobre mim, mas sorriu com carinho, beijou minha boca, e perguntou:

— Téo, você acha que eu sou um velho safado?

Não aguentei e soltei uma gargalhada! Era impressionante como a gente conseguia se divertir mesmo falando de coisas sérias. Apertando o mamilo dele, eu respondi:

— Você é meu namorado gostoso! Meu macho safado!

Ele ficou satisfeito com essa minha entrega e começou a fazer alguns movimentos em cima de mim, como se estivesse me fodendo. Esmagado pelo peso dele, eu abracei suas costas e recebi um beijo muito molhado. Rolamos abraçados pela cama, até ficarmos um ao lado do outro. Passando a mão no meu rosto, Otto falou:

— Mas agora vamos dormir! Naquela foda no motel, você sugou todas as minhas forças! Estou acabado! E isso não tem nada a ver com minha idade!

Fechei os olhos sorrindo e disse para ele:

— Eu fiquei mais acabado do que você! Pensa que é fácil dar para um homem como você? Eu sofro, seu Otto!

Ele sorriu orgulhoso de seu desempenho nas nossas transas. Otto é um macho alfa, ele sabe disso. E eu adoro ser dele!

Otto passou uma perna em cima das minhas, eu coloquei minha mão no caralho dele e, enfim, adormecemos.

***

Era sexta-feira e, em torno da mesa, estávamos eu, minha irmã, minha mãe e meu pai. Enquanto jantávamos, Helena contava algumas histórias sobre as colegas de escola e minha mãe falava sobre alguns assuntos da loja. Meu pai estava muito alegre e nos contou que conseguiu aprovar mais um de seus projetos na empresa. Seu Dário está se destacando muito como engenheiro e seus êxitos são motivo de orgulho e de alegria para todos nós.

Era chegada a hora. Nada melhor do que aquele ambiente de família feliz para eu comentar sobre meu namoro com Otto. Enquanto eles falavam, eu organizava minhas ideias para poder soltar o verbo. Otto havia me perguntado se eu queria que ele estivesse comigo neste momento, mas eu achei melhor não, porque poderia ser mais difícil . Também achei que ficaria parecendo algo muito formal, como se fosse um pedido de casamento, e ainda não era isso! Nosso namoro já era muito íntimo, mas ainda não pensávamos em casar!

Criando coragem, falei:

— Pessoas, vou satisfazer a curiosidade de vocês. Eu estou namorando um homem chamado Otto.

Minha mãe disse:

— Finalmente, acabou o mistério! E o que é que Otto faz? Ele estuda com você?

— Não, mãe. Otto é advogado. Ele tem um escritório.

Meu pai não ligou o nome à pessoa que ele havia conhecido há alguns dias na frente do meu prédio. Animado, ele perguntou:

— E aí, quando é que você vai trazer seu namorado aqui para a gente conhecer?

— Quando vocês quiserem, mas você já o conhece...

Minha irmã nos olhava atenta, para ver até onde iria aquela conversa. Minha mãe disse:

— Téo, por que você sempre diz que vai para a casa do Ruy e não para a casa do seu namorado?

Respondi a pergunta da minha mãe e lancei uma pergunta para meu pai:

— É porque eles moram na mesma casa… Pai, você já conheceu Otto, quando ele veio me pegar aqui de carro, lembra?

Meu pai ficou olhando para a frente, como se procurasse na mente a imagem de alguém chamado Otto. Como se tivesse levado um susto, ele me perguntou:

— Téo? Aquele cara?

Minha mãe nos olhou preocupada. Minha irmã fixou os olhos em mim. E meu pai disparou:

— Você está namorando aquele senhor? Ele é o avô do Ruy, não é isso? Que loucura é essa, Téo?

— Não é loucura, pai. Nós estamos namorando, só isso.

Minha mãe ainda estava confusa e falou:

— Vocês podem me explicar o que está acontecendo? Que história é essa de você estar namorando o avô de Ruy? Que maluquice é essa, Teodoro?

— Mãe, por favor, entenda: não é nenhuma maluquice. Vocês sabem que eu sou gay e agora eu estou dizendo que estou namorando um homem chamado Otto que é o avô do meu amigo Ruy. A gente começou a namorar vai fazer dois meses, estamos muito bem e isso é o que importa.

Meu pai bateu na mesa e disse, com a voz alterada:

— Não é assim não, Téo! Você está agindo como um irresponsável! O que você pensa da vida, garoto? Aquele senhor tem idade para ser seu avô! Você não pensa nisso, não? Você quer estragar sua vida ao lado de um homem que deve ter idade para ser até meu pai? Você perdeu o juízo?

Eu imaginava que seria difícil, mas fiquei triste quando ouvi meu pai falar dessa forma. Olhei para ele sem saber o que dizer. Minha mãe se descontrolou e começou a falar:

— Não é possível, Téo! A gente sempre quis o melhor para você e nunca admitimos que ninguém lhe desrespeitasse por você ser gay! Meu filho, você sempre teve toda a liberdade para namorar quem você quisesse! E você foi arranjar um namorado que já é avô! Eu não acredito nisso! Quantos anos esse homem tem?

Todos os olhos estavam voltados para mim. Tentando manter a calma, falei:

— Meu namorado está com sessenta e um anos. Ele é um homem muito bom, gosta muito de mim e eu estou feliz com ele.

Minha mãe quase gritou na minha cara:

— Que absurdo, Téo! Isso deve ser só um capricho seu! Você está fazendo isso só para nos provocar, não é? Você acha que nós merecemos isso, Teodoro? Eu não posso entender isso! Você namorar um homem velho desses! Que tristeza, meu filho!

— Mãe, pai, eu não esperava que vocês ficassem assim… Vocês estão contra o meu namoro com Otto só por causa da idade dele. Vocês sempre falam que a gente não deve ter preconceitos, mas agora vocês estão sendo preconceituosos…

Meu pai retomou a palavra e me disse:

— Téo, a gente só está pensando em seu bem! Você já parou para pensar que você está se expondo muito com esse namoro com aquele senhor? Você é um garoto que ainda vai fazer vinte anos! Existem tantos garotos da sua idade para você namorar!

— Pai! Por favor! Neste momento da minha vida, eu estou namorando Otto! Eu e ele estamos tão bem! Vocês só estão preocupados com a idade dele!

Minha mãe olhou para meu pai e, tentando se controlar, disse:

— Eu não sei mais o que falar! Essa não era para hoje! Meu filho me dizer que está namorando um senhor que já passou dos sessenta anos, como se isso fosse a coisa mais natural do mundo!

Meu pai olhou para mim e disse:

— Téo, eu não esperava que você aprontasse uma coisa dessas com a gente! Sempre pensei que você fosse um garoto de juízo e que gostasse da gente, mas você está fazendo tudo para nos deixar tristes e preocupados com você. Isso não é justo, Teodoro!

Baixei a cabeça me sentindo derrotado. Eu não sabia mais o que dizer. Minha mãe começou a se levantar da mesa dizendo:

— Eu vou para o quarto. Você acabou de estragar a noite, Teodoro. Aliás, você estragou tudo, tudo, tudo!

Meu pai olhou para mim como se estivesse com muita raiva e saiu com ela. Minha irmã Helena olhou para mim e disse:

— Que barra, Téo… E agora, o que você vai fazer?

Eu não sabia o que ia fazer, mas sabia que não ia desistir do meu namoro com Otto. Eu só falei para eles porque meu namoro já é sério e eu não quero fazer as coisas escondido. Fiquei ali sentado e minha irmã foi sentar no sofá. De qualquer forma, eu me sentia aliviado por já ter falado. Agora era ver como as coisas iam ficar.

***

Acordei cedo no dia seguinte, organizei meu quarto e fiquei brincando com nosso cãozinho. Valente pulava em cima de mim, enquanto eu trocava mensagens com Otto. Fui muito claro com ele e disse como havia sido a conversa com minha família. Ele disse que já imaginava que seria assim e me perguntou se eu estava bem. Respondi que estava bem, mas estava triste com a reação do meu pai e da minha mãe e com a forma como eles se colocaram contra meu namoro. Com muito equilíbrio, Otto me disse que era preciso esperar pelo tempo, para que eles pudessem pensar em tudo aquilo. E me disse que, se fosse meu pai, ele também ficaria confuso e preocupado, portanto era preciso que eu os compreendesse e esperasse um pouco.

Ao fim da conversa, ele me perguntou se eu iria para a casa dele à noite, já que era sábado, o dia em que a gente sempre dormia junto. Eu estava preocupado, mas sabia que era importante que eu fosse. Eu não podia começar a agir como se estivesse fazendo algo errado. Respondi que iria sim e combinamos que ele viria me pegar no fim da tarde.

Passei o dia todo em casa, procurando me ocupar com minhas coisas. Minha mãe estava com uma cara péssima. Meu pai estava calado e eu fiquei triste, porque estava acostumado com as brincadeiras que ele sempre fazia comigo. Só Helena conversava comigo. Almoçamos em silêncio, como se fôssemos estranhos e, no meio da tarde, meu pai e minha mãe saíram para fazer compras. Eu me tranquei no quarto e fiquei pensando na vida e me organizando para sair.

Meu pai e minha mãe só voltaram no começo da noite e já me encontraram arrumado, mas não me disseram nada. Pouco tempo depois, Otto mandou uma mensagem, informando que já estava na frente do condomínio e perguntou se eu queria que ele subisse. Achei isso muito digno da parte dele, mas ainda não era o momento. Pedi para ele me esperar no carro mesmo, que eu já ia descer. Tentando ser natural, falei:

— Mãe, pai, eu vou para a casa de Otto. Ele está lá embaixo me esperando.

Eles dois se olharam e não disseram nada. Aquele silêncio de pessoas tão importantes na minha vida me deixava muito triste. Eu sei que eles não iam me impedir de sair, até porque eu já sou maior de idade. Mas era ruim sair de casa daquela forma, como se eu estivesse fazendo coisas erradas. Olhei para meu pai, procurando um sinal de apoio, mas ele pegou alguns pacotes de compras e se dirigiu para a cozinha. Minha mãe balançou a cabeça de um lado para o outro e foi para o quarto. Só minha irmã se importou comigo:

— Tchau, Téo! Até amanhã, maninho!

Sorri para ela e saí. Pela primeira vez meu pai e minha mãe deixaram de falar comigo.

***

Otto me levou para comer alguma coisa numa lanchonete, porque ele sabia que adoro hambúrguer e batata frita. Enquanto comíamos, conversávamos sobre como estavam as coisas em casa e sobre como nós agiríamos dali para a frente. Ao fim, ele colocou a mão sobre a minha e disse que estava orgulhoso de mim e que estaríamos juntos para o que desse e viesse. Sem se preocupar com as outras pessoas, ele colocou a mão no meu queixo e me beijou na boca. Conversamos mais um pouco e fomos para casa.

Ainda na varanda, encontramos com Ruy, que já estava de saída.

— Aí , Teodoro! Chegou bem na hora em que estou saindo! Dá cá um abraço no seu amigão!

Eu e meu amigo trocamos um abraço, ele deu um tapa de leve na minha bunda e nós dois sorrimos. Otto falou, como se estivesse repreendendo o neto:

— Rapaz, que onda é essa? Essa mão na bunda do meu namorado! Você não tem medo de morrer não?

Ruy deu uma gargalhada e nós rimos também. Depois Otto falou:

— Só agora estou sabendo que seu nome é Teodoro! Bonito nome, Téo.

— Meu pai escolheu esse nome para mim porque é o nome do pai dele, meu avô Teodoro.

Otto achou curioso e engraçado aquilo:

— Você tem o nome de seu avô… Interessante!

Ruy se despediu:

— Vou nessa! Vocês querem ficar sozinhos, eu sei! Tchau, vô Otto! Tchau, vô Teodoro!

A gargalhada foi inevitável. Apesar de tudo o que havia acontecido na minha casa, eu estava bem. Sentamos na varanda mesmo e ficamos namorando. Otto me beijava com muito carinho, para que eu me sentisse protegido. Não demorei muito a pular no colo dele e passei a beijar suas orelhas, sua barba e sua boca, enquanto ele me apertava e alisava meus cabelos. Tirei logo sua camisa e a minha. Coloquei a cabeça embaixo do braço dele e fiquei esfregando meu rosto nos pelos de sua axila, sentindo o leve perfume do desodorante que ele sempre usava. Depois ele levantou minha cabeça, beijou-me mais e perguntou se eu queria entrar.

A varanda era muito agradável e eu preferi ficar mais um pouco ali. A luz acima da porta estava apagada, mas a lua dava uma luminosidade azulada ao ambiente. Levantei do colo de Otto e tomei a iniciativa de tirar minha calça. Abaixei-me na frente dele e tirei a bermuda que ele estava usando. Ficamos os dois só de cueca, ele se levantou para me beijar e ficamos esfregando as rolas, que se debatiam, loucas para saltar fora das cuecas, mas nós as deixamos presas ainda mais um pouco, para elas ficarem mais violentas.

O caralho de Otto ficou brabo, e logo colocou a cabeça para fora. Quando eu vi aquilo, não resisti: caí de joelhos na frente dele e comecei a beijar e a mamar aquela cabeça atrevida. Depois, puxei a cueca dele de vez para baixo e coloquei a vara toda na minha boca. Ele segurou na minha cabeça para manter a rola enterrada na minha garganta, sentou-se no banco com as pernas bem abertas, colocou os braços para cima e ficou se deliciando com a mamada que eu lhe dava.

Por um bom tempo, chupei aquele pau e aqueles ovos pesadões, que já estavam cheios de leite para mim. Otto chupou os próprios dentes com força, para controlar o tesão, e puxou meus cabelos para que eu ficasse em pé na sua frente. Colocou a mão dentro da minha cueca e puxou meu pau.

— Agora é a minha vez de tomar uma mamadeira!

Dobrei meu corpo um pouco para a frente e fiquei dando de mamar ao meu homem, que chupava com muita força, engolindo tudo de uma vez só, como se fosse comer meu pau! Com a vara toda enterrada, ele ainda colocava a ponta da língua para fora e provocava meus ovos.

Otto me empurrou um pouco para trás e minha rola surgiu coberta de cuspe. Eu grudei minha boca na dele e fiquei sugando o gosto do meu pau na sua língua. Mas ele já estava louco para me foder e me virou de costas para ele, segurou minha cintura e fez com que eu me abaixasse um pouco, até que meu cu tocou na ponta de sua lança. Fiquei jogando meus cabelos na cara dele e rebolando no seu pau. Adoro provocar o macho! Otto deu uma leve mordida no meu ombro, esticou um pouco as pernas e me puxou de vez para baixo, fazendo com que sua rola entrasse de vez no meu cu, causando-me uma forte dor.

Joguei a cabeça no ombro dele e senti seus dentes puxando meus cabelos. Ele esperou um pouco, para que meu cu se acomodasse ao seu caralho, e começou a me levantar e a me puxar para baixo cada vez mais rápido. Para diminuir meu sofrimento, joguei o corpo para a frente e abri os braços. Naquela posição, com a força das caralhadas que ele dava no meu cu, meu corpo era jogado para a frente, parecia que eu ia voar, e meu pau pulava sem parar. Depois de muito meter, ele me puxou de vez para cima e sua rola pulou fora de meu cu, fazendo com que eu reclamasse:

— Tire não… Mais…

Ele me deu um tapa na minha bunda e fez com que eu ficasse de quatro para ele. Segurando nas minhas coxas, Otto montou em mim e passou a meter novamente a vara no meu cu. Eu olhava para cima e via a lua nos observando. Meu homem me fodia como se fosse um bicho: puxando meus cabelos, arranhando minhas costas, gemendo alto e jogando a cintura contra minha bundinha. Como ele sempre gostava de fazer quando me pegava de quatro, aplicou-me uns bons tapas na bunda, aumentando meu tesão.

— Toma, safado! Você ainda vai apanhar muito do seu macho! Quem mandou ter essa bundinha que pede para levar surra de rola?

Depois, ele passou uma mão por baixo da minha cintura e começou a me punhetar. Eu sentia o tesão tomar conta do meu corpo e empurrava mais a bunda para trás, para que a vara dele fosse ainda mais fundo. Se era para sofrer, eu queria mesmo era chorar naquele caralho. Para mim, uma foda boa de verdade é aquela que me deixa sem poder me sentar direito no dia seguinte. A pressão da mão de Otto em torno do meu pau era muito grande. Eu gritava e pedia mais:

— Vai, Otto! Fode com força! Mete mais, porra! Enfia tudo em mim! Arrombe meu cu!

Ele deu mais uns tapas na minha bunda e cravou a rola com toda força. Eu sentia o caralhão inchado dentro de mim, enquanto minha rola se debatia entre os dedos dele. Quando gozei, meu leite foi lançado longe e eu vi tudo girar. Otto andou para trás, arrastando-me preso ao seu caralho. Quando ele se sentou de novo no banco, o engate se desfez. Rapidamente, ele me virou de frente e fez com que eu me sentasse no seu colo, encaixando novamente o caralho no meu cu. Com a boca grudada na minha, ele apertou minha cintura e socou o pau com toda força no meu cu. Senti a brutalidade do caralho dele dentro de mim e logo meu corpo foi inundado por seu leite. Coloquei minha cabeça no pescoço dele e fiquei recebendo mais algumas caralhadas, enquanto ele terminava de gozar dentro de mim.

Por algum tempo, ficamos ali, imóveis sobre aquele banco de cimento, banhados pela luz da lua. O macho começou a relaxar dentro de mim e, quando ele abriu os olhos, nós nos beijamos apaixonados, sem nos preocupar com nada. Os problemas ficavam para depois. Otto me ergueu um pouco, até que o caralho dele saiu do meu cu. Fiquei em pé na sua frente, alisando seu peito. Ele se levantou, pegou na minha mão e disse:

— Vamos, meu amor. Venha tomar banho com seu marido.

***

Obrigado pelos comentários e pelas estrelas nos episódios anteriores! Em breve, o último capítulo da história de Téo e Otto.


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Comentários

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Aí que perfeição 😍😍😍😍😍😍😍

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Viu que ao exagerei ao recomendar esse conto, esse autor é extraordinário, pra nossa sorte kkk

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Muito bom! Bela história. Curioso pra saber o desfecho....

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Gosto muito desse casal. Espero que fiquem juntos vivendo esse amor. Com dó dessa história está acabando

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Triste pela proximidade da conclusão do seu conto, mais é com alegria que deixo as estrelinhas tão merecidas por você 👏👏

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Nossa como eu amo esse casal, e caramba a reação dos pais do Téo foi bem ruim, mas espero que processem melhor essa informação e fique tudo bem.

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