O Bosque dos Prazeres

Conheci a Márcia algumas semanas após me mudar para a Cidade Canção. Há um tempo estava planejando sair da pacata cidade vizinha para dar um rumo diferente na vida. Mas de início fiquei em um pensionato para estudantes, bem pró-ximo ao centro. Com pouca grana ainda e começando em um novo emprego, preci-saria de algum tempo para me estabilizar e procurar um canto só meu. Embora fosse uma casa ampla, bem agradável, poucas pessoas e com uma certa tranquilidade, era quase impossível privacidade ao ponto de poder levar alguém pra lá e ficar mais à vontade. Embora pouco depois, conseguiria esse feito.

Depois de algumas trocas de olhares em um restaurante no centro, tive a cer-teza que estava me dando mole. Alguns sorrisos e o olho no olho deixaram isso bem claro. Desde que deixou a bolsa na mesa à minha frente e foi se servir nos aparadores, fiquei a observá-la. Cerca de 45 anos, não muito alta, pele bem clara com olhos azuis, cabelos castanhos quase loiros e um rosto com traços típicos de descendência alemã. Era uma mulher muito bonita, embora não tivesse o corpo es-cultural de uma mocinha de 20 anos, mantinha uma certa beleza, além da elegân-cia que apenas mulheres mais maduras conseguem ter.

O almoço seguiu assim, apenas com sorrisos e leves insinuações. Como havia acabado primeiro, fui ao aparador pegar uma sobremesa, cortesia desse restaurante popular onde almoçava as vezes. Notei que me seguia discretamente com o olhar até passar por ela. Ela tomava o refrigerante tranquilamente quando voltei com dois pequenos potinhos.

— Aceita? Tá com uma cara boa — disse com o potinho de mousse de mara-cujá em sua direção.

Deu um sorriso dizendo que sim e agradecendo.

¬— Sente aqui, me acompanhe na sobremesa então.

Retribuindo o sorriso aceitei e me sentei à sua frente. Conversamos um pouco depois de nos apresentarmos. Morava em outra cidade vizinha, na região metropoli-tana, cerca de 10 minutos de carro do centro. Frequentemente estava por ali, em escritórios de contabilidade ou bancos, resolvendo umas coisas referentes a uma pequena empresa de distribuição de frios, na qual era sócia com o marido.

Havia notado a aliança em sua mão ao passar por ela, mas ainda assim nada impedia de puxar um papo. Mais uns quinze ou vinte minutos e nos despedimos. Enquanto eu voltava à mesa onde estava para pegar a comanda e minha blusa, ela anotava algo no verso de um cartão de visitas.

— Meu número! — disse me entregando o pequeno papel. Dei um sorriso, agradeci mais uma vez pela companhia e saí.

Mandei uma mensagem de texto no dia seguinte. Ainda com receio, mas com certo interesse naquela mulher simpática e divertida. Logo respondeu e passamos a trocar mensagens desde então.

Em três dias estávamos no quarto de um pequeno hotel do centro, nos conhe-cendo mais intimamente. Já havia ficado com mulheres mais velhas, mas com ela era diferente. Foi a primeira mulher casada com quem me relacionei. Contava que já havia ficado mais de três meses sem transar com o marido, dormindo na mesma cama, quase sempre se insinuando ou tentando que ele a desejasse, que lhe desse prazer. Dizia que se sentia feia, muitas vezes humilhada, com a autoestima no chão em não provocar mais desejo no homem com quem havia se casado e lhe dado um filho, já adolescente.

Muitas vezes se masturbava no banho para amainar o fogo que sentia, ou pelo menos se sentir mais relaxada para seguir sua vidinha com rotina de submissão a um homem rude, machista e que raramente a procurava, mesmo que fosse para “se aliviar”. Nunca, em seus quase 20 anos de casamento, havia traído. Mas sentira al-go diferente por mim, desde nosso encontro naquele restaurante. Um desejo novo, como se tivesse renascido para o prazer. Seu corpo desejava, sua mente fantasiava e contra uma educação conservadora, havia arriscado como nunca antes, mesmo que fosse apenas uma aventura, desde que a fizesse se sentir viva novamente.

Quase semanalmente nos encontrávamos nesse pequeno hotel. Ela chegava antes, fazia o check-in e me aguardava no quarto, me informando por mensagem ou uma breve ligação, o apartamento em que estava. Na recepção já estavam avisados, me identificava e subia para algumas horas com ela.

Realmente Márcia havia renascido. Na segunda ou terceira vez que nos en-contramos, já estava muito à vontade. Nem parecia a mulher que só havia se relaci-onado com um homem durante toda sua vida. Não sentia vergonha do seu corpo, do que fazia ou como fazia. Ao contrário. Cada vez mais desejava algo novo. Fanta-siava e se entregava a um prazer ainda desconhecido. Para quem nunca havia feito sexo oral, porque ele nunca pedira ou por não se sentir à vontade para propor, se deliciava no começo de cada transa sempre com uma boa chupada massageando deliciosamente meu cacete, quase sempre até tirar o líquido quente e cremoso, en-golindo cada gota.

Sempre com posições diferente, ritmos diferentes, me preocupava em fazer com que gozasse primeiro. Adorava ver a expressão de prazer em seu rosto, ouvir pedindo mais, pedindo pra ser devorada, pra ser fodida sem dó, enquanto rebolava no meu mastro firme que pulsava dentro dela em movimentos cadenciados. Era sempre uma visão deliciosa aquela bunda arqueada pra mim, branca e firme fazen-do piscar aquele buraquinho rosado.

Também fora sua primeira vez por trás. Sem pressa massageei aquele cuzinho apertadinho enquanto fodia sua buceta, com ela deitada e bem arrebitadinha pra mim. Senti que ficou bem relaxada em poucos minutos e meu dedo já a invadia in-teira.

Coloquei o pau lubrificado com o mel da sua buceta quente e lisinha, que, ali-ás, sempre escorria em grande quantidade, e o forcei suavemente. Com as duas mãos, ajudava abrindo sua bunda deliciosa e seu gemido aumentava à medida que o caralho desaparecia pra dentro daquele rabo virgem. O tesão foi tanto que em poucas metidas a preenchi com leitinho bem quente e cremoso. A partir de então, tinha em toda transa, sendo em alguns encontro, fazíamos apenas anal, tamanha sua excitação.

Por quase dois meses ficamos nos encontrando no tal hotel, sempre que esta-va pela cidade resolvendo algo para o marido. Como trabalhava com edição de ví-deo para uma produtora local, meus horários eram muito flexíveis. Podia facilmente ficar um certo período fora, compensando em outro horário ou dia.

Uma noite recebi uma mensagem dela, dizendo que estaria na cidade na ma-nhã seguinte, mas seria meio corrido, não teríamos muito tempo para aproveitar. No entanto, queria pelo menos me ver um pouco. Concordei e combinamos logo cedo, em um parque ambiental no centro da cidade.

O clima frio havia afastado os poucos frequentadores do parque que costuma-vam dar um passeio matinal por lá. Conversamos um pouco enquanto percorríamos as trilhas do bosque e apenas uma pessoa cruzou por nós no trajeto. Na volta, to-mamos uma trilha secundária, um caminho mais estreito porém mais curto. Paramos ao lado de uma árvore grande, bem em uma pequena curva, onde ficávamos lite-ralmente fora da visão de alguém que passasse por uma das trilhas principais. Ob-viamente nos encontrariam ali, alguém que tomasse esse mesmo atalho.

O beijo serviu para esquentar nossos corpos, junto a um abraço bem apertado. Minhas mãos passeavam pelas suas costas e cintura, sob o casaco desabotoado que usava, uma espécie de sobretudo. Seu corpo ao meu, serviu para acender um fogo que queimava mais embaixo, que, ao perceber, fazia questão de pressionar ainda mais com movimentos de encaixar e soltar. O frio havia passado e o fogo que nos consumia precisava ser apagado.

Levou uma das mãos ao meu pau, já pulsando melado, me fazendo movimen-tos suaves mas segurando firme. Aos poucos desabotoou minha calça para poder brincar mais, sacando o mastro para fora e batendo uma punheta ainda pressio-nando seu corpo ao meu. Minha mão invadiu sua calcinha, após desabotoar sua calça, e pude sentir o visco que escorria de sua grutinha melada, deixando meus dedos encharcados, mesmo sem entrar nela.

O encaixe foi perfeito, numa socada só. Apenas com o pau pra fora da calça e ela abaixando apenas a parte da frente da calça, podíamos nos sentir inteiros. Se-gurando firme sua bunda, puxava seu corpo pra mim, enquanto aumentava os mo-vimentos de entra e sai daquela buceta tesuda. Nossa respiração já era ofegante e, vez ou outra, olhávamos ao redor para tentar perceber algum barulho diferente, que não fosse da nossa foda gostosa ou de algum pássaro.

— Que delícia, Márcia.

¬— Ai que tesão. Me come gostoso! Mete seu pau, vai! — respondeu ofegante e apertando os braços contra meu corpo.

Pude sentir sua grutinha se contraindo ainda mais, apertando meu caralho melado enquanto seus gemidos se intensificaram e ela tentava controlar o grito.

— Ai, ai, ai, ai, ai....

— Isso, gostosa. Goza pra mim, vai. Goza!

Uma contração ainda mais forte junto com um grito abafado e rouco denuncia-va o gozo, enquanto bombava mais forte e a pressionava contra a árvore. De tão melada que havia ficado, meu pau saiu umas duas ou três vezes, antes que uma sensação máxima de prazer tomasse meu corpo e saísse em forma de muita porra quente preenchendo toda aquela buceta.

Ainda ofegantes, suados, ficamos assim por algum tempo. Olhando ainda, vez ou outra, para os lados e dando sorrisos bem safados enquanto nos olhávamos e agradecíamos um ao outro com beijos molhados. Ela abotoou a calça e ajeitou o casaco, assim que meu pau se encolheu para fora dela. E, ainda ela, começou ajei-tar minha calça, mas ao pegar meu pau, já mole e todo melado, abaixou e deu uma chupada colocando-o inteiro na boca. Sugadas deliciosas para, só então, guarda-lo na cueca e fechar o zíper do jeans.

Seguimos para a saída do bosque, encontrando mais um casal que entrava, passeando de mãos dadas para apreciar a natureza ou, quem sabe, para um pas-seio tão excitante quanto o nosso. Dalí fui para o trabalho, que por sinal, ficava há umas quatro quadras do bosque e de onde eu o via pela janela da sobreloja onde funcionava o estúdio – e onde teria uma outra aventura tempos depois – enquanto ela seguia para o centro.

Duas semanas depois eu estava de mudança para uma kitnet onde as visitas da Márcia se intensificariam e onde eu daria àquela coroa gostosa todo o prazer que seu marido negava, realizando todas suas fantasias e seus mais loucos desejos. Sem nenhum pudor. Nenhum mesmo!


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