Meu filho dominador VII
CAPÍTULO VII
Ainda sentia a mão de Guilherme no rosto. Não sabia muito bem como reagir ao que aconteceu, sei que um segundo tapa veio em seguida. E outro. E depois outro. Foram quatro vezes que a mão do meu filho marcou minha cara. Senti todos os tapas arderem. Sem que eu desse qualquer indicativo de reação, Guilherme finalmente falou:
Eu esperava muito por esse momento. Em que eu poderia meter a mão na tua cara! - a voz do meu filho parecia dominada por uma voracidade que não conseguiu me deixar com outra reação a não ser tesão.
Filho… você está me machucando.
Eu vou te machucar ainda mais! Escora as mãos na parede e arrebita bem a bunda! - ordenou Guilherme.
E por mais que eu não compreendesse naquele momento tudo que estava sentido, me dirigi à parede. Total entregue ao que viria. Guilherme então tirou a camiseta, ficando apenas de calça jeans. Pelo espelho do quarto eu conseguia ver ele ali atrás de mim, secando a minha bunda. A imagem que refletia era a de um homem viril, pronto a realizar seu desejo.
Quero que você diga com todas as letras. Quer ser a minha puta? - Guilherme pareceu muito certo do que estava dizendo. Eu no lugar de onde estava, ao ouvir aquelas palavras senti um calafrio. Parecia que o meu corpo e mente, não eram mais propriedades minhas. Sem alternativa, respondi:
É tudo que eu mais quero… - disse quase perdendo a voz.
Foi então que Guilherme tirou seu cinto, para em seguida começar os açoites nas minhas costas. Na primeira vez eu senti o couro arder, mas por algum motivo a dor se confundiu com prazer e meu pau ficou duro como rocha quando meu filho me surrou. Guilherme continuou desferindo golpes de cinta em minhas costas, depois na bunda, sentia queimar minha pele, ao mesmo tempo que queria sentir isso. Era difícil admitir a mim mesmo, mas eu queria aquela dor. Se ao meu filho era prazeroso dominar meu corpo, ser possuidor de todas as minhas vontades, para mim me sentir submisso a ele era uma sensação extrema de prazer. Ali naquele quarto barato de motel, eu era completo. Finalmente realizando meus desejos, atingindo a escala máxima de prazer que poderia sentir.
Guilherme finalmente libertou-se da calça e cueca, ficando nú. Do espelho eu pude ver aquele pau, que há anos povoava a minha mente. Duro feito rocha, apontando para o teto. Sem muita cerimônia, Guilherme se aproximou de mim, sua pele tocou minha costas fazendo ela arder ainda mais. Não podia ver no momento, mas provavelmente eu devia estar cheio de marcas. Meu filho me penetrou. Senti aquele pau rasgar a minha bunda, reto e preciso. Doeu, senti aquela carne entrando em mim, no seco, sentindo cada centímetro. Guilherme meteu seu pau na minha bunda e ali ficou, parado fazendo eu sentir a ardência nas costas e a dor na bunda. Eu estava em um transe, não conseguia mais ser dono de mim mesmo, estava entregue. E queria ali ficar. Guilherme começou então a bombar, penetrava com força, me deixando sem fôlego, acho que eu esquecia de respirar, me sentia tonto e não queria sair dali.
Guilherme continou metendo em mim por uns dez minutos, eu gemia descontrolado, querendo que aquela sensação de prazer que me invadia me dominasse por inteiro. Meu filho sem parar de me fuder, trouxe minha boca até a sua, nos beijamos ali, com ele me comendo. Ele tirou sem pau de dentro de mim e eu senti um vazio, me jogou na cama me colocando de frango assado, levantou minhas pernas e colocou em seus ombros, senti seus braços musculosos me envolvendo naquela posição. E então meteu de novo. Ao invés de dor dessa vez eu senti alívio, por ele ter me penetrado. Ele me fudeu assim por tanto tempo, que me fez perder totalmente a noção da realidade. Meus sentidos se confundiam em um só. Ele seguiu bombando, sempre me encarando nos olhos, direto, preciso, potente.
Ah eu vou gozar! - anunciou Guilherme, enquanto me comia. Eu só conseguia me contorcer de prazer em uma sensação de prazer sem igual. Peguei no meu pau pela primeira vez, ele estava duro como nunca antes havia estado, doía de tanto tesão. Toquei nele por pouco tempo até finalmente anunciar também:
Mete filho! Eu tô gozando também.
E assim foi, gozei mal tocando no pau, Guilherme urrava forte e eu gemia, perdendo a voz. Meu corpo tremeu inteiro, tive um orgasmo como nunca antes havia tido. A sensação durou por muito mais tempo, ainda sentia as bombadas de Guilherme, que no exato momento que eu gozei meteu todo pau e deixou ali, bem forte. Como que quisesse se enfiar inteiro dentro de mim. Ele se jogou sobre o meu corpo, ainda com fome me beijou, eu me sentia inteiro finalmente.
Nós ficamos ali naquele quarto de motel por mais algumas horas, eu havia perdido totalmente a noção do tempo. Guilherme me surrava de cinta ou com a mão. Me fazendo sentir prazer e dor na mesma proporção, depois de um tempo já não conseguia mais diferenciar um do outro. Ele ainda me comeu umas dez vezes. Eu sentia seu leite dentro de mim e cada vez que ele me comia, se formava ainda mais uma espuma de esperma, um lubrificante natural que meu filho fazia questão de não desperdiçar. Depois de muitas horas, finalmente exaustos, pedimos uma pizza que parecia ser a única opção viável de alimentação naquele lugar. Depois de muito tempo finalmente conversamos:
Descobri esses clubes logo nos primeiros meses que estava em São Francisco. Aprendi muito, várias práticas sexuais, ainda quero fazer tudo com você.
Eu também quero filho.
A partir de agora eu não quero que você me chame de filho, quero que você me chame de “Mestre” ou “Meu Macho”. Pelo menos entre quatro paredes, quando estivermos juntos. - Guilherme mudou para o tom imperativo, que automaticamente me deixava com tesão.
Sim, meu Mestre. - obedeci. Me senti feliz de agradar o meu filho, toda a imagem que eu havia projetado de como seria ter algo com ele foi superada. Meu filho se mostrou um macho dominador, totalmente consciente do seu desejo. E eu era um objeto desse desejo, um corpo, totalmente entregue às suas vontades e eu me sentia realizado de ser esse objeto. - Posso fazer uma pergunta?
Sim.
Essa vontade de ser dominador começou só lá em São Francisco.
Houve um tempo de silêncio, até que Guilherme respondeu:
Na verdade não. Eu preciso te contar algo. - Pela primeira vez ele parecia incerto no que dizia. Como se a minha reação seguinte fosse uma dúvida. - Eu comecei a pensar sobre isso ainda lá no interior… - hesitando um pouco ainda, Guilherme concluiu. - Eu e o tio Erick, pegamos juntos alguns passivos da cidade. Um dia flagrei ele comendo um tio, lá em casa mesmo num domingo. Eu falei com ele, depois disso ele me ensinou muita coisa. - não podia acreditar no que ele estava dizendo.
Vocês… já ficaram juntos?
Não, o tio Erick é muito ativão e eu também. Nunca senti vontade de dar. Mas a gente ficou ainda mais amigo depois disso, até batíamos uma juntos de vez em quando, mas o que a gente mais gostava era de pegar um passivo juntos. Ele me contou que você e ele faziam putaria juntos. Me contou tudo. Depois disso eu de propósito quis te provocar, lá no hotel. Eu queria que você fosse meu. Minha propriedade. E agora eu quero que você seja meu o tempo todo. Vem comigo pra São Francisco, vamos viver juntos!
As palavras de Guilherme eram confusas pra mim, era muita informação. Erick, aquele puto tinha transformado o meu filho nesse homem, cheio de desejo e fogo. Não sabia bem como lidar com isso. Não poderia julgar ele pelo que fez, já que eu estava ali também, envolvido nesse jogo de desejo e tesão, com meu próprio filho. Mas o convite final de Guilherme era o que mais me deixava em turbilhão. Meu filho queria que eu fosse dele, total dele. O convite era irrecusável, mas por algum motivo eu não conseguia dar uma resposta. Chorei. Senti que havia chegado um momento de tomar uma decisão: continuar de cabeça nessa relação com o meu filho, em que eu seria seu submisso, totalmente condicionado aos seus desejos ou então ficaria no Brasil, esperando sua volta, que talvez nunca aconteceria, sempre frustrado de não me sentir realizado.
Naquele momento eu não conseguia dar uma resposta. Precisava avaliar a situação, entender o que estava acontecendo comigo. No dia seguinte me despedi do meu filho no aeroporto, prometendo dar um retorno o mais breve possível. Precisava me abrir com alguém, uma pessoa que compreendesse meus desejos mais íntimos e pudesse me dar um conselho valioso. Só um nome vinha em minha mente.
Letícia ainda morava no mesmo apartamento minúsculo no centro de São Paulo, com a diferença que agora parecia ainda mais bagunçado, cheio de livros novos, quadros, fotografias, toda uma história de vida acumulada nesse tempo que não estávamos mais juntos. Eu falei para ela que queria conversar, o que tinha a dizer era algo íntimo, mas não existia pessoa no mundo que pudesse me entender melhor do que ela. Contei uma história parcial, de que havia me envolvido com um rapaz mais novo, que se colocava como dominador e queria que eu fosse seu submisso. Que mudasse de vida e me entregasse totalmente a ele. Omiti a parte de que o jovem rapaz era meu filho, talvez ainda com medo de todo taboo envolvido no incesto, entretanto Letícia sempre muito sagaz provávelmente compreendeu a complexidade da situação. Suas palavras eram o que eu precisava ouvir naquele momento:
O que te impede de viver esse desejo e essa história é algo externo a você. É uma pressão social, dizendo que você está errado. Mas não existe certo e errado João. A vida não é assim.
Sim… mas eu largar tudo pra viver com um garoto no exterior.
Se é o que você quer, segue o teu desejo. Para de viver a partir do que o teu pai morto queria. Ou a partir do que você acha que as pessoas a sua volta querem pra você. - disse ela serena, dando um gole na sua xícara de café.
Nos abraçamos, senti seu corpo quente me aquecendo. Agora seguro de que os meus desejos não eram nada de outro mundo, ciente de que poderia viver com Guilherme, ela havia me dado a segurança que precisava. Ali naquele abraço lembrei de nós, de nossa história. E de como ela foi importante para que eu pudesse começar a me libertar de minhas próprias amarras.
Hoje moro com meu filho em São Francisco, ajudo a cuidar de sua carreira no esporte que foi crescendo cada vez mais. Mas agora somos mais que pai e filho. Sou propriedade dele, sua puta, seu objeto. Me acostumei a servi-lo em todos os sentidos, sexuais e domésticos. Todos os dias quando chega do treino Guilherme me faz cheirar suas roupas, sentir seu corpo suado. Gosto quando ele me come, quase sempre me colocando sua meia suja na minha boca. Depois de tudo que aconteceu com a gente eu percebi que era pra eu estar com ele. Era pra ele ser meu dono, meu macho, meu dominador. Possuidor dos meus desejos e das minhas vontades. Aos olhos do mundo, sou seu pai advogado e empresário que cuida das questões burocráticas do jovem atleta, mas secretamente sou mais que isso, sou totalmente seu.
Já voltamos ao Brasil algumas vezes, mas quase sempre optamos por seguir nossa rotina, sempre regada a putaria.
Erick nos visitou algumas vezes e Guilherme teve o prazer de me dominar na frente do tio, me fazendo ser puta dos dois por alguns momentos. A sensação de ter dois paus enterrados na sua bunda me fez ir as estrelas. Guilherme me levou também nos clubes de BDSM, me carregando por uma coleira. Se certificando que todos vejam que sou sua propriedade.
E de fato sou. Propriedade do meu próprio filho, um macho dominador.
FIM