[GAY] Conte comigo, não conte a ninguém - Parte 1
Antes de começar esse conto, gostaria de agradecer aos grupos do Telegram por compartilharem minhas histórias. Esse conto é dedicado pra todos vocês!
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* A História possuí partes reais e que aconteceram comigo ou conhecidos, o resto é ficção.
Aconteceu em 2015, ano que eu e meus outros quatro amigos de infância nos tornamos irmãos. Faziamos tudo juntos, tínhamos idades entre 17 e 18 anos, e como de costumes, atravessávamos do extremo norte, da Brasilândia, até a Zona Sul de trem, e caminhávamos pela Ferrovia de Engenheiro Marsilac, na Zona Sul de São Paulo para ir nas cachoeiras. Era uma trilha que fazíamos 2 vezes por mês. Quando não era Zona Sul, era Jaguará, ou outro lugar. Gostávamos de andar, sem nenhuma maldade, ia em um dia, e voltávamos no mesmo dia também.
Em janeiro, lá pra o dia 09, Everton (Alto, loiro, olhos verdes, largadão, corpo esguio, alemãozinho), Samuel (meio alto, moreno, cabelo escuro, marrento, corpo magro, mestiço boliviano), Renato (branco, alto, barbudo, corpo definido, Felipe (meu primo, preto, folgado, bem alto, malhadinho, atlético), e eu, Henrique (moreno, alto, esguio, cabelo raspado, bundudo), decidimos começar o ano fazendo uma de nossas trilhas rotineiras. Saímos cedo, despedimos dos nossos pais, mochila, água, comida, uma roupinha leve, coisas de sempre, falamos que iriamos para o Pico do Jaraguá, mas acabamos indo até o Grajaú, e pra variar, esquecendo de avisar nossos pais. De lá um ônibus até Marsilac, esperando o trem cargueiro passar, pra pegar uma carona clandestina em um dos vagões. E lá fomos. Minutos depois, desembarcamos, porém, sem saber que era o lugar o errado, mas continuamos mesmo assim.
Caminhamos mais para frente, a mata ia se fechando, a trilha já tinha sumido a tempo, mas nós não tínhamos percebidos que já estaríamos perdidos, mas por fim, acabamos achando uma pequena cachoeira. Não era a que tínhamos pensado, mas era o que tinha pra hoje. A copa das arvores não permitiria ver que o tempo havia mudado. Ia chover, e forte.
Chegamos na ponta da lagoa que dá pra cachoeira. Já estávamos acostumados com nossos corpos, sem nenhuma maldade, mas claro tirando sarro como era de costume. Sempre desinibido, Felipe era o primeiro a ficar pelado. Enquanto nós usávamos calção de futebol, geralmente sem cueca, meu primo amava tomar banho pelado, e como cresci vendo aquele monumento sem roupa, era difícil não suspirar pelo meu tesão velado, afinal, até onde sei todos eram heteros, alguns com namoradas, e eu não iria me meter a besta pra estragar. Brincadeiras vai, brincadeira vem, pular da pedra, tentar afogar, agarrar o outro, estávamos eufóricos, até que as primeiras gotas de chuva começavam a cair. Já estava dando 17 horas, não vimos o relógio, e até então, não nos importamos, pois, tínhamos acabado de comer quando a garoa tinha passado, mas a quando a chuva engrossou enquanto estávamos na água, corremos pra sair pois a correnteza começava a se mostrar forte. Renato, desastrado, escorregou na beirada do lago e acabou torcendo o tornozelo. Tinha ficado roxo, logo, sabíamos que iria atrasar. O tempo rapidamente escureceu, por ironia do destino (e não por quem vos fala), o calção do meu primo desceu com a correnteza, e acabou ficando com o pau a mostra, o que pra mim era um deleite.
A chuva parou, estava tudo enlameado, sem sinal de celular ou GPS, estávamos oficialmente perdidos.
Samuel: E agora, o que faremos?
Eu: Não sei, não faço ideia.
Everton: Mano, não tem como sair daqui, não dá pra ver a trilha.
Eu: Ai meu Deus!
Renato: Aí meu pé, tá doendo muito!
Samuel: O que faremos?
Felipe: Sei lá, só sei que tô com frio!
Eu: Pior que não tem nada pra você vestir, coloca uma toalha por enquanto.
Samuel: Bom, o jeito é ficar por aqui mesmo. Vamos procurar uma parte mais tranquila, e dormir lá.
Everton: Tá maluco? Isso aqui não é brincadeira, minha vó deve estar morta de preocupação, vamos voltar.
Samuel: Voltar pra onde? Você tá vendo algum caminho aqui? Estamos no meio do nada! Já tá escuro, ou a gente se arruma, ou a gente vira comida de algum bicho sabe se lá qual!
Renato: Pior que ele tem razão.
Caminhamos um pouco mais a frente, seguindo o caminho do rio, e perto da margem, embaixo de duas arvores, nos acomodamos. Por sorte, o isqueiro ainda funcionava, e deu pra acender uma fogueira. Samuel acabou sendo o líder do bando, afinal de contas, era o que apresentava mais conhecimento de campo. Nossa situação era a seguinte: tínhamos água, bastante comida, algumas toalhas, repelente, canivete, uma lona enorme, mochilas, celulares descarregando, porém, sem sinal, cordas, caixinha de som, e claro, bebida, muita bebida.
Como o Renato estava com dor, o melhor jeito pra passar a dor era enchendo a cara. Sim, começamos a beber lá por volta das 21 horas, a bebida começava a fazer efeito. Conversamos de tudo, e logo, com o fator alcoólico, a conversa ficava sem filtro, então vazou de tudo o que se pode imaginar em uma conversa de moleques, bêbados, no meio da mata. Para o meu primo, era um problema maior, porque ele estava sem roupa, logo, não poderia se excitar com facilidade, pois ficaria muito feio pra ele. Sabendo disso, aos poucos, eu fui pondo teor sexual na conversa, e propus a brincadeira, verdade ou desafio.
Eu: Mas com uma condição gente, o que a gente falar e acontecer aqui, fica aqui.
Everton: Xii, isso tá cheirando a sacanagem.
Eu: Que nada, não tem ninguém aqui mesmo, então não tem porque se preocupar.
Samuel: É melhor assim, eu topo.
As perguntas começaram bobas, até ir para o lado mais sexual da brincadeira. Em dado momento, era minha vez de perguntar para o Felipe, meu primo.
Eu: Verdade ou desafio?
Felipe: Verdade.
Eu: É verdade que, você sabe se um de nós já pegou a namorada do Everton?
Everton: COMO É A HISTÓRIA?
Felipe: Desafio!
Everton: Pera, alguém tá catando a Manu?
Eu: Ele falou desafio.
Todos nós caímos na gargalhada. Eu continuei.
Eu: Então, eu te desafio... a dançar uma música inteira completamente nu pra o Everton, enquanto vira o resto dessa vodca.
Felipe: Tá maluco?
Eu: Então você quer contar?
Felipe: Não, tá, mas que fique claro que vai ter volta seu pau no cu!
Eu: E bem devagarinho pra alegrar o corno, com as mãos pra o alto.
Pra zoar ainda mais, eu coloquei aquela música Je t'aime moi non plus. Contrariado, o Felipe então se levanta, abaixa lentamente a toalha, e começa a rebolar. Todo mundo gargalha, inclusive o Everton. Por um breve momento, dá pra perceber que o Felipe tinha curtido dançar, e começa a virar a garrafa de uma vez enquanto rebolava por entre as pernas fechadas e deitada do Everton. Ele solta um grito, e continua dançado. Eu estava amando ver a cena. Olha pra o lado, e percebo que o Renato, tinha dado aquela ajeitada na rola por dentro do calção, e eu já tinha sacado o que iria acontecer.
Aos poucos, o Felipe já começava a cambalear, mas ainda firme, dançava ainda mais loucamente, caprichando no rebolado. Sem perceber, o pau dele já mostrava sinal de vida e endurecia na cara do Everton, até que sem querer, o pau endurece de vez e pega na orelha do Everton.
Everton: Tá maluco pô!?
Felipe: Foi mal, mano, que isso.
Renato, Samuel e Eu rolavamos de rir com a situação.
Eu: Lembra, ninguém pode contar o que aconteceu.
Samuel: É cara, relaxa, aconteceu aqui, morre aqui.
Everton: Acho bom.
Eu: Mas fala aí, você bem que curtiu o strip.
Everton fica mudo.
Samuel: I a lá, quem cala consente.
Eu: Verdade, gostou.
Felipe: Mano, cala boca, você é o próximo, se prepara.
Eu: Você não vai fazer nada.
Felipe: Fala dúvida.
Eu: Duvido.
Felipe: Verdade ou Desafio?
Eu: Desafio.
Felipe: Desafio você a beber meu mijo, direto do meu pau.
Eu: Pera, aí já é demais, nojento.
Felipe: Sabia, você é cagão demais.
Eu: Tá, é isso, vai lá.
Era melhor do que eu imaginava.
Felipe: De joelhos.
Com o pau duro feito pedra, eu me ajoelhei, e encostando a boca perto do pau dele, fiz cara de nojo, só pra não dar bandeira de cara, mas estava curtindo muito.
As primeiras gotas daquele liquido começava a jorrar. Tinha um cheiro forte. Comecei de longe e fui me aproximando até por minha boca completamente no pau dele. Ele veio com as mãos pela minha nuca, e pressionou minha cabeça contra o pau dele a modo que eu engasgasse. Meu pau já tinha ficado duro e o calção não escondia. Os meninos completamente bêbados ficaram calados, observando aquela cena que jamais poderiam imaginar ver na vida. Atentamente, massageando os próprios paus, sem olhar ao redor e ver que cada um estava fazendo o mesmo, assistia quase sem piscar. O mijo tinha acabado, mas eu não queria soltar. Dez segundos depois ainda com o pau na boca, com a mão esquerda ele tira com brutalidade puxando meu cabelo, depois de dar uma cusparada na minha e um tapa com a mão direita, ele diz.
Felipe: Nunca mais duvide de mim seu puto do caralho.
Eu: Nunca mais.
Felipe: Acho que a brincadeira já acabou, não é?
Everton: Sério? Parece que não.
Felipe: Quer também viadinho?
Everton fica mudo. Felipe se aproxima de Everton, se agacha e coloca a mão na nuca do Everton diz:
Felipe: Foi o que eu pensei, mas isso não aconteceu.
Com um leve sorriso, ele deu dois tapinhas na cara dele, se levantou e retirou-se.
Todos nós estávamos excitados, mas não sabíamos o que fazer dali pra frente, tudo tinha ficado estranho. Em silencio, nos preparamos para dormir.
Renato estava machucado então não poderia ficar de vigia. A ideia era fazer com que duplas revezassem, um em cada ponta do acampamento improvisado. Como não tínhamos nem cobertores nem nada que aquecesse além de toalhas, o jeito foi o bom e velho calor do corpo, e na altura dos acontecimentos, estava mais estranho do que antes. Então, Felipe que estava mais bêbado iria dormir, junto do Renato que estava machucado e o Samuel que embora descansado, era melhor mantê-lo mais descansado, e todos bem colados debaixo da lona.
Aconteceram duas situações, mas vou falar primeiro do que aconteceu comigo e Everton, que ficamos de vigia. Confesso que tenho uma queda por branquinhos bem alemãozinho, e principalmente por caras largados, o cheiro de suor, cu, chulé, me excitam mais do que qualquer coisa, no geral, moleque “pig”, o que ele se encaixava perfeitamente.
Ele estava com uma bermuda do Palmeiras na cor branca, toda suja, sem cueca, e sem camisa, com os pelos do sovaco aparecendo. Eu a mesma coisa, só que com um calção de basquete. Propus que fizéssemos uma “ronda” entre a margem, as três arvores, e voltássemos, circulando o acampamento. Durante a terceira ronda, a garoa começou e engrossou, mas não a ponte de uma chuva forte, o que inclusive apagou a fogueira, mas os meninos estavam protegidos, exceto, Everton e eu.
Acelerei o passo, e ao invés de nos encontrarmos na beira do rio, acabamos nos encontrando atrás das arvores. Ele estava tremendo de frio, e eu como tinha acelerado o passo, estava com o corpo quente.
Eu: Você tá congelando.
Everton: Tô mesmo, aqui não molha muito.
Eu: Não me bate, mas ou a gente se abraça, ou você morre de frio.
Everton: Cara, não inventa.
Eu: Quer ter hipotermia? Sem maldade.
Everton: Eu vi o que fez com seu primo, comigo não.
Eu: Claro, aquilo foi errado. Sem maldade nenhuma.
Everton: Acho bom.
Everton correu aos meus braços, e nos abraçamos de frente bem forte pra manter o calor. É óbvio que eu iria tirar casquinha, mas não daquele jeito, então procurei me conter, e até que tinha esquecido por um momento. Mas aí que as coisas mudaram. Ainda abraçados, caminhamos para perto da arvore até encostar no tronco. Conforme o tempo ia passando, eu senti que ele se balançava de propósito. Vez ou outra ele virava o rosto frente aos meus olhos, parava por dois segundos respirava ofegante, e olhava para o nada. Depois balançava o quadril novamente, fazendo com que nossos paus se cruzassem.
Eu entendi o recado. Comecei a me soltar e prender no abraço com movimentos repetitivos, e ele retribuía já com o pau totalmente acordado, balançado no meu pau, que também estava acordado. Trocávamos olhares, as bocas se aproximavam trocando aquele ar quente ofegante, até que de forma meiga, ele me rouba um beijo. Ele para, assustado com o que tinha acontecido, e qual seria minha reação. Eu devolvo o beijo, e começamos a nos pegar. Nós começamos a... não, melhor, eu conto depois, a coisa foi boa. Preparem-se pra uma pegação suja, e agora sem tanta enrolação.
Termino em breve.