Termina o ano e nada de especial acontece na minha vida, minha tristeza não se foi, mais devido a carga enorme de trabalho foi deixada de lado, meu pai e minha mãe estavam mortos, Gabriel precisou sair da minha vida para cuidar da mãe, Ligia e Erika pelo jeito haviam escolhido deixar nossa amizade de lado, e assim eu partiria para o próximo ano.
Bifão: amigo vamos viajar, nos dois precisamos disso nesse momento, um pouco de descanso.
Eu: vamos amiga, você escolhe para onde vamos passar nossas férias.
Bifão: tomara que de certo, não fica bravo comigo, mais eu inscrevi a nos dois para uma temporada de largados e pelados.
Eu: como, o que você fez? você quer aparecer pelada na tv?
Bifão: acho que essa é uma ótima oportunidade para fazermos alguma coisa diferente e eletrizante.
Eu: amiga adorei, mais você tem ideia que num lugar desse qualquer erro pode custar a sua vida.
Bifão: nos vamos dar contar, amanhã começa o nosso treinamento, vamos viajar com a equipe de tv para a Africa.
Eu: mais nos ainda somos menores.
Bifão: minha mãe já assinou minha autorização, e foi no cartório para confirmar que foi ela mesma que assinou.
Eu: então me resta falar sobre isso com minha mãe.
CAPITULO 7
Chegando em casa para passar as férias assim como minha mãe esperava fui falar com ela.
Eu: mãe você poderia ler isso, assinar e levar no cartório para reconhecer firma.
Alma: o que você esta aprontando.
Quando ela terminou de ler ela ficou me olhando.
Alma: acho que você é louco, tem certeza disso aqui, parece uma coisa muito radical para se fazer.
Eu: mais eu queria experimentar isso, sabe levar o seu corpo ao limite, levar seu psicológico a lugares nunca imaginados, isso na verdade tem muito haver com minha personalidade.
Alma: esta bom deixar eu assinar e levar isso no cartório, e a noite vamos ter um jantar especial, para nos despedirmos de você, com alguns de seus amigos.
Fui para meu quarto e liguei para a Bifão.
Eu: amiga ela assinou, e vai dar uma festa hoje a noite de despedida.
Bifão: eu vou assim fica mais fácil para a produção pegar nos no mesmo lugar. Acho que vou ter de levar meus pais.
Eu: claro amiga que você tem que trazer eles, nos vamos ficar muitos dias fora.
Bifão: ok nos chegaremos ai mais cedo, para termos um tempo com nossa família antes dos amigos chegarem.
Eu: amiga estou a sua espera.
Fui tomar banho e quando saio vejo Roberta no meu quarto, junto com a Mia, ainda bem que saio vestido do banheiro.
Roberta: que loucura é essa que você fez? eu queria ter coragem para esse tipo de desafio.
Mia: não vou perder nenhum minuto, deve ser uma aventura assistir isso, e uma aventura maior ainda participar.
Eu: é isso que quero conferir, e voltar vivo claro.
Roberta: então é verdade essa historia, que dependendo do erro que você cometa você pode morrer.
Eu: claro que é, e se eu comer uma fruta venenosa, uma cobra me picar.
Mia: tomara que levem vocês onde não tenha muitas cobras.
Eu: não quero um lugar cheio de cobra, porque nessas condições cobra é comida.
O tempo passou e a festa começou e já numa hora bem adiantada, chegam umas pessoas estranhas e sei que a produção chegou, o produtor acho eu as chama James.
James: Ricardo, Bifão espero que vocês estejam prontos para o primeiro desafio que vocês enfrentaram em busca de suas notas de sobrevivência.
Respondemos que sim, algumas duvidas por parte da família, foi tirada e a discovery tem um canal especial para essas gravações que so a família pode assistir, claro se a família quiser chamar amigos também pode, mais o canal é aberto so na tv das duas famílias.
A despedida foi rápida, o meu nervoso estava na altura, alguns medos apareceram de bichos e essas coisas, pois ainda não sabíamos em que lugar da Africa eles iam nos jogar.
James: agora esta na hora de algumas explicações para vocês, Bifão você vai para Namibia onde você encontrara um parceiro pois vocês não vão completar seus treinamentos juntos. Ricardo você vai para o Equador onde você encontrara sua parceira.
Eu: já entendi isso não é um treino, isso já vai ser a coisa real, agora definitivamente não tem mais volta, a aventura vai começar.
James: isso mais vocês estarão com parceiros experientes, que já sobreviveram ao desafio.
Bifão: bom eu estou pronta para esse desafio.
Eu: claro vamos nessa.
Nos também escolhemos itens que podem ser uteis para nos em casa, eu claro peguei uma panela onde caberia bastante agua, e a produção fornece uma faca e uma pederneira, agora só me resta saber qual foi a escolha da minha parceira.
Chegamos no aeroporto e nos separamos eu fui para o Equador e Bifão para a Africa, o perigo espreita cada passo que nos dermos, então grande parte do desafio é usar a inteligência e isso vai ser fácil pois a inteligência eu provei que tenho, mais e o tino de passar por essa provação pelado, passando fome e sede, passando frio, e dormindo no chão e muitas vezes na chuva, porque a construção de abrigos nunca sai perfeita.
Não vou ficar pensando nessas coisas agora, vou me concentrar para comer muito e beber bastante agua antes de sair do hotel, quanto mais eu engordar melhor sera.
Finalmente chegou o dia de começar, onde eu iria ainda era um mistério, mais no Equador deve ser alguma floresta, com um clima bem chuvoso, ou qualquer coisa nesse estilo.
Segurando uma câmera pequena para o depoimento dos participantes eu falo.
Eu: cheguei numa floresta de fato bem fechada, mais deve ter bastante comida num lugar desse e agua, acho que o problema vai ser achar um lugar para montar acampamento, espero também que minha parceira seja alguém que vai agregar.
Chegou a hora de tirar a roupa e ir encontrar minha parceira no meio do mato, pelado estou um pouco constrangido mais tenho certeza de logo esquecerei disso pois terei coisas mais importantes para pensar, estratégias para montar.
Nossa o chão dessa floresta é muito lamacento, tenho certeza que estou chegando ao ponto de encontro.
Leia: oi eu sou a Leia, vamos ser parceiros nessa aventura.
Eu: oi sou Ricardo, realmente vamos juntos vencer os 21 dias.
Leia: é assim que se fala, vamos para a área de abrigo que segundo o mapa é bem longe daqui, e vamos passar por uma área onde tem cobras, bom ali nos podemos conseguir comida.
Eu: ótimo vamos andar então.
Na caminhada nos ficamos conversando e descobrimos um monte de coisas um sobre o outro, que ela estava estudando para ser medica, que eu tinha so 17 anos completos, e o que mais surpreendeu ela foi que estou fazendo o curso superior para a universidade de Tosu.
Leia: eu também fiz, mais infelizmente eles falaram que eu estava abaixo do nível deles, eu so estudei 6 materias.
Eu: se isso acontecer comigo acho que eu morro, pois o esforço e as diversas noites sem dormir provam o quanto que eu estudo para isso, estou cursando 19 materias, mesmo as vezes quase não dando conta.
Leia: então você praticamente já foi aceito, é só não deixar o nível das notas caírem.
Nós ficamos conversando, sobre outros assuntos até que uma coisa que nenhum de nós está esperando acontece, Léia cai e quebra o pé.
Eu: produção precisamos de um médico aqui.
Léia: me desculpa mais acho que não poderei continuar.
Eu: não tem problema, você precisa ir cuidar desse pé.
Médico: de fato está quebrado, você não pode continuar no desafio desse jeito.
E lá se foi minha parceira, agora vou seguir esse mapa e ir para um bom lugar para montar acampamento.
Eu: bom agora estou sozinho, vamos ver o que vai acontecer, vamos ver até onde vou aguentar.
Andei mais algumas horas até que finalmente achei um bom local para montar acampamento, e comecei a trabalhar rápido pois antes de anoitecer tenho que estar com esse abrigo montado. Peguei de novo minha câmera de depoimento e falei.
Eu: bom montar isso aqui não foi nada difícil, depois de um ano estudando mecânica e mecatrônica algum bem teria que sair disso, meu abrigo está pronto, minha fogueira acessa e minha água já fervendo.
Mais para maior infelicidade começou a chover e ficou 14 dias chovendo, fiquei 14 dias sem comer, pois com a chuva os animais se escondem, no decimo quinto dia saiu sol e eu o mais rápido que meu corpo já muito debilitado pela fome permitiu me levantei e fui achar alguma coisa para comer.
Difícil não achei nada, mais quando eu entro dentro do abrigo eu vejo uma cobra, isso sim se chama ter sorte, bolei uma estratégia para matar aquele bicho quando finalmente eu consegui, eu limpei e coloquei para assar e fui atrás de mais lenha para fogueira, quando voltei a cobra já estava no ponto para comer, claro isso aqui é a floresta amazônica e chove a todo momento.
Estou chegando no vigésimo dia e a chuva não parou e minha lenha acabou, estou com frio, com fome e não sei como vou embora desse lugar com essa chuva.
Eu: essa noite está terrível, o vento, o frio, minha fogueira apagada, mais logo amanhece e eu vou embora, já consultei meu mapa e o local do resgate, deve ser a uns dez quilômetros desse lugar, muitas horas de caminhada e eu estou completamente sem energia, sinto meu corpo consumindo meus músculos para ter um pouco de energia, minha maior duvida é se meu corpo fraco desse jeito vai suportar a caminhada, não sei isso nós veremos amanhã.
Para minha sorte o dia amanhece sem chuva, e logo começo meu caminho de volta a civilização, ver minha família, ver meus amigos e aproveitar o resto das férias como gente.
Em cinco horas de caminhada chego ao ponto de resgate.
Eu: não acredito acabou, eu consegui, sobrevivi sozinho na floresta amazônica por 21 dias, agora a única coisa que eu quero é uma cama bem confortável para dormir e uma refeição de verdade.
Chegando no hotel fui direto tomar banho, tirar dias de sujeira acumulada, fiquei quase duas horas debaixo do chuveiro, quando me convenci que estava de fato limpo, me vesti desci para o restaurante onde James me espera.
James: Ricardo você consegui e ainda por cima sozinho desde o primeiro dia, foi muito bom ter aceito sua inscrição, você foi muito bem, sua ASP subiu para 7,1.
Eu: que bom, agora o que eu quero mesmo é voltar para minha casa.
James: hoje mesmo você estará em casa, uma ultima pergunta antes de partirmos, você faria de novo se nós o convidássemos.
Eu: com certeza.
