A Iniciação de Bruna - Parte 8
Capítulo 25 – O Caderno
Isabel acorda. Tentando entender o que tinha acontecido na noite anterior.
Então aos poucos as lembranças voltam.
Ela sendo fodida noite a dentro. Exausta e cansada. No seu limite.
Por mais que não se recordasse. Era bem provável que tivesse desmaiado em algum momento.
Depois de um tempo processando tudo. Ela finalmente olha para os lados. Tentando achar mais alguém.
Uma pontada de medo a acerta.
Não havia ninguém ali.
Os meninos tinham saído.
Não! Meu Deus! E agora? Eu esperava que eles fossem dormir até mais tarde de cansaço. Assim eu poderia acordar antes e tirar minha irmã desse inferno de uma vez por todas. Mas eles acordaram primeiro. Eles devem estar na casa. Como vou fazer para tirar minha irmã daqui?
Isa levanta devagarinho. Tentando não fazer barulho. Ela então vai até o corredor. Vendo se tinha mais alguém na casa.
Nada. Nenhum som. Nenhum passo. Simplesmente nada.
Com muita cautela ela consegue chegar ao quarto da sua irmã. Ela abre a porta bem devagar. Tentando fazer o mínimo de barulho possível.
O que ela encontra era a sua irmã deitada numa cama de solteiro ainda dormindo.
Isabel fica confusa. Nada daquilo fazia sentido.
Ela corre de volta para o seu quarto vendo se conseguia achar alguma coisa.
Foi então que ela viu.
Tinha um bilhete colado na porta por trás. Mas como a porta estava meio aberta ela não tinha visto.
Ela tira da parede e lê a seguinte mensagem de uma folha de caderno arrancada:
Ela fica um tempo com aquele recado na mão. Mesmo depois de já ter lido.
Isabel rasga o papel em mil pedacinhos. E volta para o quarto da sua irmã.
- Bruna. Acorda. Bruna acorda.
Ela começar a sacudir sua irmã pelo ombro.
- Mestre Ângelo. É você? – Diz Bruna coçando os olhos.
Aquela resposta foi como um soco na barriga para Isabel.
- Não, Bruna. É sua irmã, Isabel. Não lembra?
Depois de já acordada. Por incrível que pareça dessa vez Bruninha responde.
- Você é garota de ontem. Que apareceu e agradou ao Mestre Ângelo e seus amigos.
- Maninha. Eles não são seus mestres. Eles não são donos de você.
- Porque você fica me chamando desse nome?
- Que nome?
- Bruna.
- Porque é o seu nome.
- Não. Meu nome é Camila.
Isabel percebe que não conseguiria vencer se ficasse batendo de frente com ela.
- Tá bom. Seu nome é Camila. Posso conversar com você?
Bruna/Camila parece que gostou daquela aceitação. Ela esboça um sorriso e responde:
- Claro. Pode conversar
Isabel também tinha notado que ela estava mais aberta para ela. Antes mesmo de toda a conversa começar.
Talvez depois de tudo que a gente passou ontem. Ela agora confia mais em mim. Pensava ela.
- Camila. Porque você vive aqui?
- Eu vivo aqui porque posso agradar meus Mestres. Fazer a vontade deles. Fazer eles felizes.
- Mas você não tem nada que você quer fazer?
- Tem.
- O que seria?
- Fazer tudo que eles me mandam fazer. Meu sonho é agradar meus Mestres.
Isa sentia que aquela conversa não iria dar em lugar nenhum.
Ela pensa então numa outra abordagem. Aproveitando que pelo menos ela estava respondendo tudo que era perguntado.
- Tudo bem. Mas o que aconteceu ontem. É normal para você?
- Sim. Bem normal.
- E eles fazem tudo aquilo todo dia?
Ela pensa um pouco.
- Bom. Não todo dia. Camila fica muito cansada. Então eles deixam Camila descansar.
Isabel ficava com um ódio profundo de ver sua irmã se dando outro nome. E ainda se chamando em 3º pessoa.
- Então eles só fazem transam com você daquela maneira com que frequência? Uma vez por semana?
Camila ri com aquilo.
- Uma vez por semana? Claro que não. Uma vez a cada 2 dias. Quando eu estou cansada não é como se eles não me tocassem. Eles só pegam mais leve. Mas ainda assim eles me usam a vontade.
Escutar sua irmã reportando isso como se fosse algo normal a fazia quase chorar de tristeza.
- Tá bom, Camila. Posso fazer outra pergunta?
- Pode. Não precisa se preocupar.
- Antes de você vir para cá. Onde você ficava? O que você fazia?
O riso da Camila morre. E é substituído por uma expressão de perplexidade.
Isabel finalmente chega onde queria chegar. Ela sabia que não poderia forçar ela a admitir ser algo que nem ela queria lembrar. Mas Isa podia fazer ela pensar sobre o passado. E então ele acabaria aparecendo.
Ela tinha feito até o 4º período de Psicologia na Estácio quando precisou trancar.
Se era por ela realmente entender o que estava fazendo ou por mera sorte. Não era possível saber. Mas a questão era que ela estava conseguindo atingir seu objetivo.
Camila, que antes estava solta e alegre, agora estava perplexa. Como se estivesse procurando doces numa sacola. Mas a sacola estava vazia e isso a deixava mais agoniada.
Essa analogia é um bom exemplo. Pois era exatamente o que a Camila estava fazendo. Só estava tentando responder àquela desconhecida na frente dela. Tentando lembrar o que ela fazia antes de ter ido para lá. Quem era ela antes da Camila.
Antes de vir para cá... Eu... Eu sou Camila. Camila agradar Mestre. Mestre feliz... Camila feliz. Mas... Mas... Antes do Mestre. Onde ficava Camila? Camila feliz? Quem era o Mestre da Camila?
E então. Ao invés de um flashback. De várias lembranças voltando.
Foi só um nome que ela recordou.
Tiago.
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Nem mesmo Isabel estava preparada para aquilo.
Bruna (Camila) do nado começa a chorar em desespero. Como se a tivessem machucado gravemente.
E então ela fica ali na cama. Ela se vira de costa para Isabel. Abraça as pernas em posição fetal e fica chorando.
(☹)
Isabel aproveita e abraça sua irmã. Ficando ali junto dela.
Podia doer ver sua irmã assim. Mas era muito bom poder finalmente ver ela. Abraçar ela. Cuidar da sua irmã.
- Calma, Bruna. Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem. – Ela nem tinha percebido que não estava mais falando Camila.
Depois de um tempo. Quando sua irmã parecia que tinha se acalmado. Isabel aproveita e fala com ela.
- Olha. Eu não queria ir embora. Eu queria ficar aqui com você. Mas eu sinto que aqui eu não vou conseguir ajudar muito você. Mas sua irmãzinha teve uma ideia agora a pouco.
E dizendo isso Isabel sai do quarto.
Quando ela volta estava com um caderno.
(Um caderno, mas para que?)
- Aqui, Maninha. Toma. Guarda com você.
Camila/Bruna pega o caderno. Sem entender muito bem o porquê daquilo.
- O que eu faço com isso?
- Anota aos poucos tudo que você for lembrando. Momentos do passado. Coisas assim.
Camila não estava gostando de escutar a palavra ‘’passado’’.
- Eu posso falar de como é a minha vida hoje em dia?
- Hã... Claro. Se isso for ajudar você. Escreve o que você quiser para tentar se achar. Tá bom?
- Tá bom.
- Mas você vai ter que esconder isso dos rapazes do quarto.
Camila não gostava disso.
- Esconder? Não quero mentir para os meus Mestres.
- Não é mentir. É um segredo. Vai ser o nosso segredo. Por favor. É a única coisa que eu te peço.
Isabel se ajoelha ao lado da cama. Tentando fazer a carinha mais clemente possível.
Não era bem só pela cara.
Mas Camila sentia que tinha ceder perante o pedido dela. Sentia que aquela pessoa na frente dela era importante de alguma forma. E que podia confiar nela e no pedido dela.
- Tá bom. Eu vou guardar segredo.
Aquilo deixa Isabel tão feliz. A primeira decisão própria que ela tinha tomado desde que ela bateu na porta daquele quarto no dia anterior.
Ela então abraça sua irmã caçula bem apertado e por um bom tempo. Ela tinha que fazer aquele abraço contar.
Já que não sabia quando poderia fazer aquilo de novo.
(Irmã, prometo que volto por você)
- Camila – Ela lembrou de usar aquele nome – Eu vou ter que ir agora. Espero que você fique bem aqui. Eu vou tentar ver você de novo.
Dizendo isso ela volta para o quarto onde tinha dormido e olha as suas coisas bagunçadas. E repara olhando num espelho do lado que estava com uma cara horrível. Olheiras enormes. Cabelo desgrenhado. E seu rosto estava todo sujo de porra ressecada.
Ela decide então antes de ir embora tomar um banho.
(Bruna... O que mais eu posso fazer por você?)
Isabel pega as suas roupas jogadas no chão. Uma toalha aleatória que achou e vai até o banheiro tomar banho. E depois do banho ela ainda fica um tempo olhando para as roupas. Procurando algum sinal de sêmen. Alguma mancha branca ou parte dura dos tecidos da roupa.
Quando tudo estava arrumando e pronto. Ela se dirige para o corredor.
E antes mesmo que pensasse em passar no quarto para se despedir da sua irmã. Lá estava ela. Em pé ao lado da porta.
- Não se preocupe. Eu vou voltar para te ver. Aí a gente vai poder ficar juntas.
- Sim. Vou estar ansiosa.
E então as duas se abraçam mais uma vez. E se despedem.
Quando já estava quase saindo. Isabel ainda escuta sua irmã dizer:
- Quando a gente se ver de novo. Você vai poder me ajudar com meus Mestres de novo. E vamos nos divertir muito de novo! Tchau, Isabel!
- Tchau, Camila.
Pera.
Ela disse Isabel.
Eu dei meu nome para ela?
E antes mesmo que pudesse voltar.
A porta se fecha atrás dela.
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Capítulo 26 – O Culpado
Tiago recebe um telefonema.
Só que não era do celular. Era do telefone fixo da casa. Então ele continua a jogar League of Legends. Um joguinho que ocupava agora boa parte do seu dia já que não tinha mais namorada. Lá ele não era um perdedor. Lá ele era Turambar. Um grande personagem e todos o respeitavam.
(Se jogam esse jogo podem adicionar ele, o nick é real)
- Mãe!! Tem como você atender o telefone?
- Está tão perto de você. O que custa você ir pegar?
- Mãe!! Estou ocupado agora!!! – Responde Tiago de forma birrenta, como se tivesse 10 anos de idade.
A mãe dele vai e pega o telefone e atende.
Depois de um tempo. Ela aparece na porta.
- É a Isabel. Ela quer falar com você.
Mesmo contrariado ele atende o telefone.
- Oi, Isa. Estava bem ocupado aqui. Mas o que foi?
- Eu achei a minha irmã.
- Sério? Nossa que legal. Onde ela está?
- Não posso falar agora. Eu preciso conversar com você em particular. Se possível hoje.
- Olha. Eu estava fazendo algumas coisas bem importantes agora. Não sei se ia dar n...
- Cala a porra dessa boca. É urgente. Preciso falar com você ainda hoje.
- Tá bom, tá bom. Se acalma, Isabel. Que horas então?
- Daqui a uma hora e meia. Na minha casa aqui perto do Shopping.
- Tá bom. Estou indo.
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Isabel morava numa casa perto do shopping. Como ela não recebia muito era uma casa alugada com um aluguel dentro do seu orçamento.
(Casa real de Isabel)
Isso significava que a casa era minúscula. Era uma casa num corredor com várias iguais àquela. Era pequena. Tinha apenas uma sala/quarto, cozinha e banheiro.
Tiago chega no endereço dela. Depois de ser recebido por ela eles entram na casa dela.
- Então. Eu precisava conversar com você sobre algumas coisas.
Isabel dá um tempo para escolher as suas palavras. Ela sabia que não seria fácil contar o que tinha que contar.
- Eu consegui achar a Bruna.
Até mesmo o Tiago fica surpreso.
- É sério? Você conseguiu achar ela? Onde ela está?
Ela pensa em cada frase. Em cada palavra. Em cada letra. Tentando dizer aquilo da melhor forma possível.
- Ela está na Rural.
- Pera. Ela está nos alojamentos? Eu passei no quarto dela. A Mônica disse que não sabia onde ela estava.
- Você não entendeu. Eu disse que ela está na Rural. Eu não disse que ela está onde ela morava.
Tiago também não pergunta mais nada. Fica esperando ela completar a ideia dela.
- Ela está... Ela... Bruna está morando nos alojamentos masculinos da Rural.
O ex namorado da Bruna fica confuso com aquilo.
- Alojamentos masculinos? Mas isso não faz o menor sentido.
- Você não entendeu. Desde aquele dia que você deixou ela ser assediada e apalpada por um negão. Ela tem morado lá com ele. E com os amigos de quarto dele.
O queixo do Tiago cai. Ele não esperava por aquilo. Sim. Ele sabia que ela tinha saído dali acompanhada por aquele negão desconhecido. E ele sabia que provavelmente ele a levou para algum lugar e eles tiveram sexo. Mas para ele tinha sido apenas isso. Tiago não conseguia acreditar que agora ela morava com ele no mesmo quarto de alojamento.
Espera aí.
O que foi que ela disse?
- Pera. Você disse. Com os ‘amigos’ dele? No plural.
Isabel engole em seco e responde.
- Sim. 4 ao total. Ela mora num quarto de faculdade com 4 negões.
Tiago não conseguia acreditar mais estava tendo uma ereção.
- Calma. Você está querendo me dizer que ela namora esse cara. Mas aí eles dividem o quarto. É isso? É isso, não é?
E com a voz um pouco trêmula Isa finaliza com aquilo que o Tiago já imaginava e ainda não queria acreditar.
- Não. Eu estou dizendo que ela mora lá. E também tem sexo constantemente com todos os 4 de lá.
O pênis do Tiago estava muito duro e pulsando forte.
Ele amava muito sua guria. Ele amava muito ela. Como nunca tinha amado mais nada naquela vida.
Mas por algum motivo que ele não sabia. Aquilo excitava ele. Escutar sua cunhada dizendo que sua querida namorada era montada por 4 negões. Ele ficava imaginando a cena. O contraste de cor entre eles. O poder que eles deviam ter sobre ela na hora do sexo.
(A cena que Tiago imaginava)
E Tiago fica entregue a esse misto de sentimentos. De um lado aquilo o deixava animado. Do outro aquilo o deixava triste e com pena dele mesmo por ter sido o culpado.
Eu?
Culpado?
Ele lá no fundo sabia que a culpa de tudo aquilo era dele. Não tinha sido homem de defender sua namorada. De proteger a pessoa que sempre esteve com ele e sempre tinha confiado nele.
Mas ele ainda não estava totalmente disposto a se entregar a essa culpa.
Então ele fala:
- Quer dizer. Que minha ex-namorada agora não fala comigo porque prefere estar com vários outros caras ao mesmo tempo? Mas então o que eu tenho a ver com isso?
Só porque Isabel precisava dele, ela decide não socar a cara magra dele.
- Seu afeminado de merda. Ela não está lá porque quer. Ela é escrava sexual deles. Vive confinada lá.
- Então porque você não chamou a polícia? O que estamos esperando?
- Você ainda não entendeu? Ela não vive dessa maneira porque eles a trancam e não deixam ela sair. Ela vive assim porque foi condicionada. Desde que você deixou ela. Eles provavelmente a tem fodido constantemente. Entrando dentro da mente dela. Quase adestrando minha irmã como se ela fosse um animal. Agora já não sobrou mais nada. Ela virou um pedaço gostoso de carne branca de 18 anos de idade servido para garotos negros na faculdade diariamente. E isso é tudo culpa sua!! Seu merdinha!!
E novamente.
O misto de sentimentos.
Parte dele queria chorar.
Parte dele entendia o absurdo disso. Que a menina que para ele era como uma joia preciosa agora não passava de uma ‘coisa’ para ser usada e consumida. Ele sabia que sua Bruna agora estava degrada para além do seu alcance. E que tudo era culpa dele.
Mas ele não conseguia.
Uma parte dele. Uma sombria e doentia parte dele.
Ainda se excitava com isso.
Sua mente era invadida pela imaginação dela com esses outros caras. Ele os via fudendo sua namorada como uma ninfetinha branca qualquer. Comendo ela todos ao mesmo tempo. Tirando fotos enquanto ela chupava a rola deles. Fazendo vídeos enquanto metiam fundo no cuzinho arrombado dela que gemia de dor como uma cadela. E...
(‘’Bruninha... O que você está fazendo meu amor?’’)
- Tiago? Você está me escutando?
Ele volta para a realidade.
- Sim, sim. Estou. Mas o que podemos fazer então?
Isabel começa a explicar seu plano.
- Dá última vez que eu a vi. Eu entrei pela janela. E consegui falar com ela.
Ela dá uma pausa. Vendo se valia a pena falar que também tinha dado para os negões afim de dividir a cota da sua irmã.
Não. Melhor não.
- E entreguei um caderno para ela. Para ela escrever sobre a vida dela. Falar sobre o presente, passado e futuro. Estou tentando fazer ela lembrar.
- E daí?
- E daí que preciso de você para isso, seu monte de bosta. Eu posso nunca ter gostado de você. Mas minha irmã amou você durante um bom tempo. Então eu quero sua ajuda.
- E como vou fazer para ajudar?
- Eu queria que você passasse lá. Queria que você visse ela. E principalmente. Eu queria que ela te visse. Queria que ela lembrasse de você.
- Tá. Mas como isso vai mudar a situação?
- Eu já disse para você. Ela está lá porque quer. Eles não só entraram no corpo dela. Mas também na mente dela. Talvez vendo você ela saia desse transe.
- Mas e se mesmo assim eles ainda a deixarem presa?
- Se ela continuar ali dessa forma. Nesse caso vai passar a ser sem a vontade expressa dela. E nesse caso eu vou ser a primeira a ligar para a polícia.
Até mesmo Tiago acha aquilo um bom plano.
- Tenho que admitir. É uma boa ideia.
- Você aceita me ajudar?
- Aceito.
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Capítulo 27 – O Voyeur
Depois daquele dia Tiago tinha combinado de passar lá nos alojamentos e ver a Bruna.
Isabel achava que isso seria uma boa ideia. Para que ele entendesse o estado em que ela se encontrava.
Já ele não achava aquilo uma ideia tão boa quanto antes.
Da última vez que ele tinha cruzado com apenas um daqueles negões. Tinha tido a sua namorada agarrada na frente dele sem poder fazer nada.
Imagina 4? Ainda mais entre quatro paredes com a minha namorada?
Tiago chegou a comentar isso com a Isabel.
- Sim. Eu entendo que você está com medo disso. Mas eu te garanto. Isso não vai acontecer.
- E como você pode ter tanta certeza disso?
- Porque eles são espertos. Se eles abusarem da Bruna com você ali. Eles estarão assinando a própria sentença deles. Porque teremos você como testemunha do estado que ela se encontra. Eles não vão arriscar de serem presos.
- Tá bom. Se você está dizendo.
- Não se preocupa. A única maneira disso acontecer seria se eles tivessem o consentimento de você e o da Bruna.
- Mas o da Bruna já não é certo?
- Sim. O consentimento dela já é certo. Mas eles não terão o seu. Certo? Você nunca deixaria ela assim continuar a passar por isso, não é?
Certo, Tiago? Responde para sua cunhada.
Sua mente o confrontava. Perguntando junto com sua cunhada.
- Certo.
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E finalmente chega o dia ao qual Tiago finalmente iria rever a sua namorada.
Ele disse que iria recuperar ela custe o que custava.
Mas se passaram horas.
Dias.
Semanas.
Agora já se passou 4 meses desde que a Bruna vivia daquela maneira. Com aqueles desconhecidos. Servindo de brinquedo sexual deles. E nesse tempo todo. Mesmo ele dizendo que ia fazer alguma coisa. No final a preguiça foi mais forte e ele deixou o tempo passar.
E agora ele teria que vê-la. O fruto do seu descaso. Teria que estar cara a cara com o que a sua namorada agora tinha se tornado. Teria que encarar aquilo que ele mesmo a transformou com o seu descaso. Com a sua falta de preocupação.
Tiago chega então na Rural. Ele desce naquele mesmo ponto onde dias atrás Isabel tinha descido para procurar sua irmã. Onde ela tinha descido para começar sua busca.
Só que agora não havia mais busca.
Ao invés de ter que rodar a Rural inteira como ela tinha feito. Tiago apenas precisava seguir até o endereço que a Isabel tinha lhe informado.
‘’Alojamentos Masculinos. Pavilhão B. Segundo Andar. Quarto 234’’.
E então Tiago segue até o endereço indicado. Ele tinha trago consigo aquele mesmo mapa da Isabel. Para poder achar onde ficava os alojamentos.
(O mapa da Isabel e o local real da Isabel)
Ele finalmente chega no endereço indicado.
Primeiro ele pensa em bater na porta. Mas depois de um tempo parado. Ele decide simplesmente tentar abrir a porta.
Para sua surpresa a porta abre.
Tiago escuta um barulho de televisão. Depois de andar um pouco no corredor ele chega a sala.
(A cara do Tiago ao chegar na sala)
E sem mais nem menos.
Sem conversa antes com ela.
Sem apresentações nem nada.
Sem nem sequer um oi.
Ele se depara com sua noiva de joelhos na frente de um sofá. Enquanto chupava a rola de um negão que estava sentado de forma confortável. Assistindo televisão.
(Glohhhhhhh...)
Tiago ficou surpreso não só com a cena. Mas também com o fato de que esse tal negão desconhecido não estava nem olhando para ela. Não era como se a Bruna estivesse fazendo algo especial. Parecia que a Bruninha estava só preenchendo a cota diária de tarefas as quais ela tinha que realizar.
E ele não deu um pio. Ficou ali só olhando.
Enquanto esse desconhecido tinha sua pica enorme chupada e assistia tv. Sua ex noiva estava superconcentrada naquela rola.
Ele conseguia ver nos olhos dela. Uma total imersão. Uma espécie de demência e idolatria. Estava claro para ele que tudo que existia para a Bruna naquele momento era a rola daquele negão. Como se o cérebro dela não pudesse mais processar muitas informações. E agora tinha que se ater apenas numa atividade bem específica.
Apenas aquele pau negro enorme na sua frente importava. Sua existência girava em torno dele. Tiago conseguia ver claramente isso naquele olhar vazio e distante dela.
Nada mais no mundo parecia importar para ela. Bruninha nem parecia capaz de falar.
Era apenas capaz de uma coisa agora.
Chupar.
Chupar.
E chupar aquela rola.
(O que acham desse belo olhar?)
E antes que se desse conta.
Tiago estava tendo uma ereção.
Seu patético pênis de 13 cm tinha uma ereção dentro das suas calças. Enquanto via a mulher que mais amava na vida servindo de putinha branca para aquele negão.
Era para ele falar alguma coisa. Entrar em desespero. Chorar ou gritar. Era isso que qualquer um faria. Vendo a pessoa amada sendo usada por outra pessoa.
Não era que ele não amava ela.
Mas era que...
Era que...
Nem ele sabia explicar direito.
Mas aquilo parecia tão errado. E por ser tão errado o excitava tanto. Era como vários sentimentos em conflito dentro dele que só aumentavam o tesão que ele sentia na cena.
O amor que ele sentia por ela. Contra o estado deplorável que ele a deixou.
O sentimento de proteção que ele queria dar para ela. Contra a sensação de não poder fazer nada enquanto homens maiores e melhores que ele a tomavam na sua frente.
Bruna podia ser mais fraca em vontade que a Isabel.
Mas Tiago conseguia ser ainda mais fraco que a Bruna.
Ele não conseguia respirar. Suas pernas tremiam perante aquela cena. Aquele olhar bitolado e distante da Bruna.
Nossa Bruna. Você já teve um olhar tão altivo e orgulhoso. Como se soubesse o que estava fazendo. Como se tivesse o mundo aos seus pés.
Olha para você agora. Com esse seu olhar vazio de puta imbecil.
Enquanto esses pensamentos passavam pela sua cabeça ele ficava cada vez mais excitado.
Ele sentia que não ia aguentar. Sentia que estava prestes a explodir. Suas pernas tremiam.
Então ele desaba no chão. Ficando de joelhos também perante aquela cena. Não desgrudando os olhos por um segundo.
Mas como o chão era de taco. Bruno, que estava recebendo aquele boquete, escuta o som da pancada na madeira do chão.
Ele se vira para o lado perplexo. E encontra um moleque magrela de joelhos. Suando e respirando pela boca.
Bruno ia falar alguma coisa. Perguntar quem era ou o que estava fazendo ali.
Mas não teve tempo.
- Por favor. Não importa quem eu sou. Só...
Só?
- Só...
Só?
Diga.
Diga logo, Tiago.
Aceite.
- Só...
Vai.
Fala.
- Só não para.
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✨ Jessie, a Desenhista Talentosa;
✨ Larissa, a Comentarista Assídua;
✨ Elder, o Fã Ancião;
✨ Felipe Alves, The Cuck Master.
Muito obrigada mesmo (^-^)