Crônicas do Bairro Velho 37 - A amiga de Berenice -Parte 1-2

Um conto erótico de Turin Turambar
Categoria: Lésbicas
Data: 18/11/2020 09:12:00

Era manhã. Espalhada pela cama, seu corpo é bem pouco coberto por uma camisola. As alças finas deslocadas deixavam seus seios nus, expostos para serem explorados por uma de suas mãos enquanto a outra desliza por entre suas pernas. O dedo médio desliza em um vai e volta lento pela sua boceta. Os olhos fechados permitem sentir melhor o contato do tecido de camisola com sua pele, o calor de sua mão em seu seio e deslizar íntimo de seu dedo. Os lábios desenham um sorriso sapeca enquanto ela respira fundo, lentamente. Ao passar do tempo, todas essas sensações vão umedecendo sua boceta. Ela sente os bicos dos seios mais duros, assim como seu clitóris, que passa a receber mais atenção. Os dedos fazem leve pressão no pequeno órgão em movimentos lentos, circulares. A respiração lenta e profunda passa a dar lugar a um novo ritmo, ofegante, prazeroso. Em sua cabeça, lembrava de antigas aventuras sexuais capazes de lhe deixarem excitada apenas pela lembrança. Com a boceta ensopada, ela penetrou com dois dedos. Fazia um lento vai e vem enquanto movia seu quadril, simulando algumas das fodas bem gostosas que se recordara. Com os dedos ensopados da própria boceta ela volta a tocar seu clitóris em movimentos um pouco mais intensos. O quadril rebolava mais rápido e a respiração ofegante vinha acompanhada por gemidos cada vez mais altos. Quando todas as sensações chegam ao ápice seu corpo se contorce como se não fosse mais capaz de segurar tanto prazer no seu corpo. Berenice enfim, descansa.

Durante a semana seu marido Paulo viajara a trabalho. Berenice se sentia privilegiada por viver um relacionamento aberto onde poderia satisfazer seus desejos com quem quisesse sem depender de seu marido. Naquela manhã, ela se satisfazia sozinha mesmo. Aliviada, ela se levantou, se arrumou, tomou seu café e foi trabalhar como faz todos os dias. A rotina foi quebrada por uma mensagem que fez botar sorrisos dos mais felizes no seu rosto. Uma amiga que não via a anos estava viajando por aquela semana e pediu para passar os dois últimos dias de viajem na sua casa. Berenice ficou feliz por ter alguma companhia para conversar e poder ver uma amiga tão querida que a tempos não via. Combinaram que a amiga chegaria a noite, dando tempo de Berenice chegar em casa atempo de recebê-la. Conseguiu tempo para arrumar minimamente a casa, mas não teve tempo de se arrumar, mantendo se vestida com uma calçada social e uma camisa. Tinha receio de causar má impressão. As duas se conhecem desde a infância, mas não se viam a anos. Mantinham contato superficialmente por redes sociais, mas nada que as fizesse saber muito da vida uma da outra. O casamento liberal de Berenice é de conhecimento de poucos, pois é difícil lidar com os preconceitos da maioria das pessoas. Sua amiga provavelmente não veria com bons olhos seu estilo de vida, mas ela não precisava saber. Os brinquedos eróticos foram escondidos em uma caixa no fundo do guarda-roupa

Chegando no condomínio de Berenice, Julia foi anunciada pela portaria e teve sua entrada liberada. Carregava uma mala grande, vestia uma calça jeans justa, modelando seu quadril não muito grande. A blusa de alças finas tinha pequeno decote revelando pouco dos seios volumosos. Os cabelos longos e lisos indo quase até a bunda tinham uma franja na frente. Os olhos puxados remetiam ao lado oriental de sua família, mas os lábios grossos e sedutores davam a ela um rosto lindo, delicado num equilíbrio de traços brasileiros e orientais.

Berenice recebeu Julia com seu abraço mais apertado. A felicidade das duas era evidente e depois de tanto tempo se verem elas conversaram muito assim que Julia entrou. Jantaram juntas enquanto contavam o quanto a vida delas havia evoluído desde os tempos da escola. Berenice havia casado, estava feliz com Paulo, mas Julia tinha terminado um relacionamento a pouco tempo e justamente estava viajando naquela semana para não ficar sofrendo com a perda.

O jantar já havia terminado e as duas ainda passaram um bom tempo conversando sem ver a hora passar. Quando notaram a hora as duas lembraram que precisavam tomar banho para dormir. Berenice mostrou o banheiro a Julia e lhe deu uma toalha.

— Lembra quando a gente tomava banho juntas? — perguntou Julia. — Toma banhos comigo igual fazíamos. — Continuou fazendo brotar um sorriso nos lábios da amiga que se recordou de ainda mais momentos da adolescência.

Berenice desabotoava a camisa enquanto Julia tirava blusa os seios grandes da amiga eram admiráveis. Após tantos anos sua amiga virou uma mulher muito bonita. Julia logo tirava a calça e a calcinha, ficando completamente nua com os cabelos longos cobrando boa parte de suas costas.

Nuas, elas entraram no chuveiro e começaram a se banhar. As duas alternaram tempo debaixo do chuveiro e se ensaboando enquanto relembravam a época em que o banho junta era comum. Julia, com o longo cabelo enrolado pediu a Berenice que esfregasse suas costas. Ao contrário do que aconteceria com outras mulheres aquela situação era natural para Berenice e por mais que suas mãos percorressem as costas até a bunda de Julia aquilo não a provocava. Tão acostumada a essa convivência com a amiga que não sentia tesão mesmo ensaboando a bunda macia da sua amiga.

Nem mesmo quando as duas trocaram e ela passou a ter as costas ensaboadas, pois ambas estavam distraídas em suas conversas e suas recordações. Berenice sorria conversando enquanto as mãos cheia de sabão desciam pelas suas costas. Ela relembrava histórias antigas, mas parou ao sentir um toque onde menos esperava.

—Aaaiiiiiii! O que é isso? — gemeu Berenice enquanto se virava, olhando Julia rir quase descontrolada.

— Você é sempre pega de surpresa, nunca aprende! — respondeu Julia em meio a risos. A dedada por trás era uma brincadeira que Julia fazia quando as duas se banhavam antigamente e Berenice já nem se lembrava de que era alvo dessas brincadeiras, que eram bem menos maliciosas do que parece.

— Sua puta, você não para com essas brincadeiras. — diz Berenice com a expressão mais brava que conseguia fazer. Mas tal expressão era difícil de segurar em frente ao riso divertido da amiga.

— Para de se fingir de brava, sempre fiz isso com você. — Julia continuava a rir. — Meu dedo nunca entrou tanto e nunca vi você gritar desse jeito— continuou Julia se divertindo com a reação da amiga.

— Cala essa boca! — respondeu Berenice voltando a expressão séria enquanto se virava de costas. — Termina as minhas costas e sem brincadeiras dessa vez.

Berenice tinha virado de costas para esconder a vergonha. Não sentia clima ou nenhuma tensão sexual até aquele momento. O toque do dedo de Julia inocentemente entrando no seu cu a deixou arrepiada. A reação, não foi um giro de susto, mas um gemido de prazer. Agora Berenice tentava lidar com o constrangimento enquanto lutava com a sua vontade de empinar a bunda e pedir para sua amiga enfiar o dedo no seu rabo de novo.

Depois do banho, Berenice vestiu uma calcinha e uma camisola enquanto Julia vestia seu pijama. O silêncio entre as duas criava um clima estranho e Julia procurou se desculpar com a amiga pelo acontecido no banho.

— Você ficou chateada comigo, foi? — perguntou Julia enquanto abraçava Berenice por trás.

— É que não tenho mais idade para esse tipo de brincadeira. — Disfarçou Berenice.

— Ahh, meu amor, me desculpa. Não fique brava comigo, eu tirei esses dois dias para te ver. Me desculpa pela brincadeira, eu não faço mais.

— Tudo bem. — respondeu Berenice sem jeito. Julia a abraçara por trás como se a enconchasse. Os seios se espremiam nas suas costas e a voz doce da sua amiga sussurrando no seu ouvido. Berenice sabia que nada daquilo era malicioso, mas estava ficando molhada e mal conseguia se concentrar no que a amiga dizia.

— Tudo bem mesmo? Você não me perdoou?

— Sim Julia, está tudo bem.

— Está mesmo?

— Claro que sim! Ahh, pare de ficar perguntando.

— Então eu posso dormir com você como a gente fazia?

— Claro que pode! Pode deitar comigo.

Com a boceta úmida tudo que ela queria era ficar sozinha na cama e se masturbar em silêncio. Mas não podia negar o pedido da amiga.

As duas se deitaram. Com o passar do tempo Berenice se via com os olhos abertos olhando para o teto enquanto Julia parecia estar dormindo profundamente. O tesão ainda não tinha passado e Berenice não parava de pensar no que ocorrera no banho. Sua imaginação voava em torno da sensação do dedo de sua amiga entrando no seu cu. Ficou pensando em como seria se sua amiga realmente a quisesse comer. Passou a pensar em quando aquela japonesa era gostosa, no contato gostoso que sentiu dos seios nas suas costas. Não demorou a imaginar como seria o toque daqueles lábios grossos na sua boceta, lhe chupando. Berenice levava a mão a boceta timidamente, mas logo tirava. Não podia correr o risco da amiga acordar com ela se masturbando. Não era nada fácil dormir, mas ficou pior com Julia se virando de lado, jogando uma de suas coxas sobre suas pernas.

Se já não bastasse a imaginação incontrolável, agora sentia o calor das coxas de sua amiga no seu corpo. A boceta só melava mais. Pensou em fazer um movimento e virar de lado e tirar a coxa de Julia de cima do seu corpo. Deu certo de início, mas Julia se moveu mais uma vez enquanto dormia. Agora ela se aproximou mais, colou as coxas nas suas, o quadril na sua bunda e os peitos nas suas costas. Os braços envolviam sua cintura. As duas agora dormiam de conchinha.

Berenice adorava um carinho na bunda. Seja uma carícia, um apertão, um tapa ou mesmo uma enconchada. Sentir um calor humano na sua bunda a deixava com tesão. E Julia estava muito gostosa daquele jeito. Era irresistível, Berenice estava quase rebolando no quadril de sua amiga. Era demais para ela, que precisava extravasar aquele tesão de algum jeito. Berenice então tirou o braço de sua amiga de cima de si, levantou-se com todo o cuidado e saiu do quarto.

No banheiro, Berenice tirou sua calcinha, que já estava melada, a camisola, se sentou sobre a privada, abriu bem as pernas e passou a deslizar a mão pela boceta. Os dedos deslizavam fácil de tão molhada. Era um alívio finalmente deixar de se reprimir e deixar seu tesão fluir. Berenice deixava outra não percorrendo o seu corpo enquanto estimulava seu clitóris. Ela mordia os lábios tentando gemer o mais baixo possível. Aquela não estava uma delícia na sua boceta estimulando seu corpo no ritmo perfeito. Não demorou muito e voltou a se lembrar de Julia lhe enfiando o dedo no cu.

Mudou de posição Berenice se empinou, como se oferecesse o rabo para alguém, levou a mão melada da boceta por trás do corpo até o cuzinho. Ficou passando um dedo pelas pregas enquanto a outra mão estimulava o clitóris lentamente. Apoiada pelo ombro na parede pensou como a Julia comeria o seu cu. Imaginou que sua amiga japonesa lhe foderia devagar, e assim o dedo deslizou, melado, entrando dentro do seu cuzinho. Já fazia uns dias que ela não dava o cu, talvez por isso tivesse ficado tão acesa com o toque de Julia. Berenice seguiu imaginando a amiga colada atrás dela, apertando a sua bunda, beijando-lhe as costas e depois comendo o seu cuzinho com os dedos. Os dedos de Berenice entravam e saiam no ritmo da sua imaginação. Mesmo ritmo em que o clitóris era estimulado. Quando o orgasmo veio, Berenice enterrou o dedo no próprio cu o máximo que pode enquanto tremia de tesão, tentando não gemer algo. Faz tempo que não gozava tão forte se masturbando.

Finalmente aliviada, deixou a calcinha molhada para lavar e vestiu apenas a camisola. Voltou para sua cama e encontrou Julia ainda dormindo. Deitou-se tentando se manter afastada para evitar futuras provocações noturnas e finalmente dormiu.


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