Um mundo de sexo, amor e traição

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Data: 22/10/2020 23:02:01

Um mundo de sexo, amor e traição

Conto nº 118 – De Marcela Araujo Alencar

Custo a acreditar como tudo foi tão sinistro, de como os acontecimentos mudaram minha vida de forma tão radical. Hoje sei que a alma humana é um poço podre, cheio de maldade, onde amor e ódio se misturam como iguais à traição, ao desejo e a paixão.

Mais de três anos se passaram desde que tudo aconteceu e foi assim:

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Dois anos antes

Meu nome é Cristina, tenho vinte e quatro anos, casada com Dário há pouco mais de três. Somos sócios de uma pequena fábrica de artigos eletrodomésticos, que está se expandindo rapidamente no mercado interno. Somos três os proprietários, eu, meu marido e o irmão dele, Afonso. Sendo meu cunhado o sócio majoritário, o homem do dinheiro e Dário o homem das idéias, o engenheiro que dá a tecnologia e eu cuido da contabilidade, Nossa sociedade vai de vento em popa, principalmente pela grande harmonia que nos une.

Até que meu marido, teve a ambição de expandir ainda mais nossas atividades, aumentando a fábrica e contratando mais funcionários. Eu fui radicalmente contra e Afonso ficou em cima do muro. Eu fui contra porque sabia que para avançarmos como ele queria, não tínhamos capital suficiente. Dário não arredou pé e disse que sabia como nos financiarmos. Ele conhecia um pessoal, que estava disposto a entrar com o capital para a nossa expansão, desde que tivessem uma fatia da nossa sociedade, pouca coisa. Meu cunhado e eu passamos pente fino em suas pretensões e achamos ser viável, mas que seria necessário conhecermos bem de perto os possíveis investidores.

Dário ficou alegre e se prontificou em marcar uma reunião com eles, Uma semana depois, nós três estamos indo ao encontro dos investidores, um sítio nos arredores da cidade, Passaríamos um final de semana lá, debatendo a participação acionária deles e enquanto estavam dispostos em investir.

A casa principal do sítio, é enorme, com todo conforto da vida moderna. Eram quatro homens, da mesma família, primos. Me surpreendi pois ao contrário do que pensei, eram jovens entre vinte e trinta anos e não tinham caras de investidores e para meu espanto, notei que ficaram me paquerando, ainda que procurando esconder de Dário e Afonso, mas não conseguiram esconder de mim, pois sou jovem e bonita e como tal habituada a reconhecer nos olhares dos homens, aquele olhar.

Não tinham pressa em discutir negócios e nos serviram um delicioso churrasco, regado a muito vinho. Meu marido e o cunhado comeram e beberam como dois cavalos. Já passava das 16:00 e apesar de não ser tão comilona como esses dois. Também bebi um pouco mais do que estava acostumada e me sentia um pouco alegre, pedi licença aos anfitriões e fui em busca de um banheiro. Fiz o número um e passei água no rosto para espantar a sonolência que estava sentindo. Coisa estranha, pois, mesmo bebendo e ficando tonta, nunca fiquei assim, com tanta sonolência. Coloquei a cabeça por inteiro embaixo da pia e deixei a água aliviar a tonteira. Foi então que percebi que aquilo não era normal, estava sob efeito de algum tipo de droga. Eles me drogaram e com medo, fui rápida ao encontro de Dário e Afonso, para os alertar, mas no corredor pude ver os dois com as cabeças apoiadas no tampo da mesa e dois dos primos, mexendo nos bolsos do meu marido e do meu cunhado e com horror ouvi o que falavam.

- Tudo correu como o combinado, Estes dois vão dormir por muito tempo, vamos os trancar na casa de força e nos divertimos com a gostosa mulher deste otário, apesar do chefe falar para não tocarmos nela. Ele nem vai perceber que comemos a ruivinha.

Tremendo de medo, retornei pelo corredor, pensando em sair pelos fundos e correr pro nosso carro. Consegui sair e correr, mas subestimei o poder da droga e no meio do caminho fiquei tonta e caí sobre a terra. Senti os quatro vindo em minha direção e não pude fazer nada quando me levantaram e levaram de volta para a casa. Enquanto me levavam escada acima, pude ver Dário e Afonso estendidos no chão da sala, com pulsos e tornozelos amarrados por grossas cordas e então apaguei, mas fiquei naquela de meia inconsciência indo e vindo. Estava deitada em uma cama de casal e eles me despiam,

Acho que foi o terror do que estava acontecendo comigo que me fez ficar com a mente mais clara e com adrenalina correndo em meu sangue, comecei a gritar e lutar contra as mil mãos que me despiam. Tudo inútil, eram em quatro e rindo e debochando de mim, senti bocas e dedos me lambendo, me tocando. Estava sofrendo estupro múltiplo, tinha a boca faminta de um na minha buceta e outras duas nos seios, chupando e mordendo os mamilos. Eram autênticos animais e me machucaram bastante e ele se revezavam.

Entravam dentro de mim em dupla e não cessavam nunca de me morder e chupar cada pedaço de meu corpo. Acho que ficaram me violentando por todo o restante da tarde e pela noite inteira. Me deixaram trancada no quarto com os pulsos e os tornozelos amarrados. Durante o domingo eles vinham em dupla ou isoladamente e me fodiam de modo tão vil como antes e essa tortura durou por alguns dias, com os animais me mantendo prisioneira no quarto, de onde só saía para ir ao banheiro. Eles traziam comida e água em bandejas e mesmo perguntando nunca informaram nada sobre Dário e Afonso e isso estava me matando, sem notícias deles.

Depois passaram a me drogar novamente e me estuprar de modo muito estanho, era um por vez e drogada sentia o cara da vez, me lambendo e chupando como um louco e me penetrava pela boceta e pela bunda. Todo dia era a mesma coisa, drogada e fodida com estranha volúpia. Com o passar das semanas, de tanto ser drogada, fiquei viciada e vivia num estranho mundo onde nem sabia o que estava fazendo naquele lugar e implorava pelas drogas que tanto necessitava. Mas aprendi a identificar o homem que me fodia todo santo dia, e por estranho que possa parecer, era sempre o mesmo. Não sei se era as drogas ou não, mas passei a gostar do sexo com ele.

Hoje eu sei que fiquei no cativeiro, sendo violentada por quase quatro meses e foi por um milagre que meu marido e meu cunhado conseguiram fugir do lugar onde estavam presos e conseguiram chamar a polícia e assim fui libertada. Mas tive de ficar internada por alguns meses, até que conseguissem me curar do vício das drogas. Dário disse que quando a polícia me encontrou, eu estava muito doente, ardendo em febre multo alta e se ficasse mais um pouco no cativeiro, o médicos disseram que corria o risco de ir a óbito.

Fiquei sabendo que foi Afonso que ajudou na fuga deles, pois conseguiu se soltar das correntes que os prendia pelo tornozelo e ajudou o irmão a se soltar. Fiquei imensamente grata a ele e com isso ficamos mais unidos. Quanto aos quatro homens que nos levaram a tão terrível armadilha, nunca foram localizados e sabemos que o motivo de tudo foi me estuprarem e até hoje, tanto tempo depois ainda tenho pesadelos com toda tragédia que sofremos, meu marido, meu cunhado e principalmente eu, estuprada e drogada pelo quarteto de canalhas.

Mas mais uma tristeza se abateu sobre nós. Dário sofreu um sério acidente de trânsito e foi por pouco que não morreu. Teve de ficar internado enquanto se recuperava das sequelas. Mas eu e Afonso não deixamos a peteca cair e continuamos a levar a fábrica, com a ausência de Dário. Em consequência eu e meu cunhado nos tornamos ainda mais chegados.

Assim a coisa aconteceu sem que ao menos percebemos, foi por mero acaso. Era um final de sexta-feira, fechamos o escritório da fábrica e fomos direto para o hospital, visitar Dário, Meu marido que estava se recuperando bem, ficou contente em saber que tínhamos conseguido mais um cliente para os nossos produtos e felicitou a mim e ao seu irmão.

Alegres saímos do hospital e Afonso me convidou para comemorarmos nosso êxito, indo para uma balada. Descontraída e feliz, aceitei o convite. Fomos direto para minha casa, tomamos banho e nos vestimos para a noitada, pois com Dário longe, Afonso passou a dormir em minha casa, pois tinha medo de ficar sozinha em casa. Ele me levou para uma badalada boate com som ao vivo, que eu já conhecia desde os meus tempos de solteira. Dançamos e bebemos e nem me importei com Afonso dançar bem coladinho a mim e até gostei de o sentir rígido no meio de minhas coxas. Isso é coisa normal de acontecer quando um casal está dançando tão juntos assim. O diabo é que estava gostando do roça-roça dele em mim, Fiquei meio sem graça por estar ficando excitada nos braços do meu cunhado. Que coisa mais nojenta, envergonhada pedi que fossemos embora.

Ao chegarmos, nosso constrangimento era visível e fui até o sofá onde Afonso estava sentado e lhe pedi desculpa pelo acontecido na boate. Afonso me olhou e falou, com as mãos apoiadas nos meus ombros.

- Cunhada querida, não tens de ficar envergonhada por ficar excitada, pois eu também fiquei. Você é uma mulher super bonita e tens um corpinho maravilhoso, que até tenho vontade de te foder novamente.

- Novamente Afonso? O que queres dizer com isso? Eu e você nunca fizemos sexo!

Fui surpreendida quando ele me abraçou e com o rosto colado ao meu, afirmou que sim, que já tinha feito sexo comigo, muitas vezes.... em sua mente. Fiquei um tanto aturdida, pois jamais imaginei que meu cunhado tivesse desejos por mim. Afonso colou seu rosto ao meu e com os braços em minha nuca, me beijou com enorme paixão, colocando a língua dentro da minha boca. Fiquei em choque com isso, mas não sei o que deu em mim, pois retribui ao beijo dele.

Afobado e rápido, me deitou no sofá e começou a me despir e eu colaborei nisso e até o ajudei que também ficasse nu. Foi maravilhoso, Afonso me fudeu como um louco e me deu enorme prazer esporrando na minha buceta e no ânus, não uma vez, mais muitas. Eu não fiquei atrás e tive muitos orgasmos. Ficamos todo o resto da noite num sexo sem fim. Só no sábado, passando das dez horas, eu acordei na minha cama, na cama do meu marido, com o cunhado pelado ao meu lado.

Sabia que estava traindo Dário, mas Afonso era tão fogoso na cama que na minha mente, procurei olvidar que estava sendo adultera. Fiquei olhando ele ao meu lado, muito mais armado que o irmão. Me inclinei e o segurei firme pela base e o senti se avolumar em minhas mãos. Não resisti e o levei a minha boca e o engoli por inteiro. Fui tão intensa que em questão de minutos, tive o meu delicioso desjejum.

Eu o queria dentro de mim novamente, mas para minha tristeza, Afonso, que me deu de comer, há poucos minutos, não conseguiu ficar engatilhado novamente e falou pra eu ter calma:

– Tenha calma, amorzinho, logo estarei prontinho pra você. Até tinha me esquecido de como é gostoso fazer sexo em você, e desta vez tu não estando drogada como no sítio.

Saí da cama e disse que iria me lavar, mas em vez disso fui até o escritório do meu marido, abri o cofre, que compartilhamos, peguei a pistola, e o carreguei com três balas, pois era o que necessitava. Duas para Afonso e uma para mim.

O miserável me vendo submissa pelo desejo da carne, confessou que foi ele o responsável pelo meu sequestro, que foi ele o responsável por sofrer estupro múltiplo de quatros canalhas, que foi ele que me drogou, somente porque desejava foder a esposa de seu irmão e com isso quase me levando a morte. Fervia de raiva, de ódio. Ele teria de pagar pelo que me fez e eu era tão culpada como ele, pois fui vil em trair o meu marido e gozar como uma cadela no cio e o mataria e depois daria um tiro na minha cabeça.

Ele ainda estava deitado e quando me viu entrar empunhando a arma, deu um pulo e ficou em pé e branco como cera, avançou para cima de mim, mas tive tempo de disparar, o tiro o atingiu na altura do ombro e Afonso, com o impulso desabou por cima de mim, fazendo que caísse de costas. A queda foi muito violenta, bati com a cabeça em algo duro e apaguei na hora.

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Acordei muito tempo depois, não sentia dor nenhuma, mesmo com a cabeça toda enfaixada e para minha surpresa, vi Dário sentado numa poltrona ao lado do leito hospitalar. Ele não tinha mais as talas de gesso e quando me viu desperta veio me abraçar sorrindo.

- Querida, querida, você nos deu um enorme susto. Até pensei que ficaria sem você. Mas graças aos anjos voltasse para mim.

- Dário o que aconteceu? Porque estou aqui, quanto tempo?

- Tenha calma, amor, agora não importa o que aconteceu, o homem que invadiu nossa casa, não pode mais te machucar. Ainda bem que Afonso estava lá. Ele ouviu teus gritos de socorro e correu em teu auxílio e pode te ver caída no chão, mas o bandido antes de fugir atingiu o mano com um tiro.

– Ele morreu?

- Não fique preocupada, o tiro foi de raspão e está bem e foi ele que chamou socorro para você, querida.

Fiquei surpreendida quando Dário informou que fiquei em coma induzida por quatros meses e que fui submetida a uma delicada intervenção para aliviar a pressão no meu crânio, fraturado quando o assaltante me agrediu.

- Cristina, tenho uma notícia muito ruim pra te dar. Afonso se desligou da nossa empresa e foi embora do Brasil, Não sei por que ele fez isso. Ele antes de ir embora, pediu que lhe dissesse que gosta muto de você e que mesmo longe disse que sentirá muitas saudades tua, nossa.

Ao contrário do que Dário pensou, eu não fiquei nada triste, com Afonso longe de mim, fiquei foi alegre, aliviada, nunca vi tanta canalhice em um homem; mas confesso, mesmo o odiando, fico toda molhada quando me lembro no sexo delicioso que fizemos lá em casa, na cama onde durmo com o meu marido.

Talvez o ódio que sinto por Afonso, seja porque toda vez que faço amor com meu marido, imagino que é o seu irmão que está a me foder e mesmo tentando esquecer, não consigo, pois o sexo com aquele desgraçado de merda, foi o mais delicioso em toda minha vida e me sinto como se ainda estivesse traindo Dário.

FIM


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