Pagando uma dívida com a filha - parte 3
Terceiro dia – O observador
Leôncio teve uma origem humilde. Quando criança vivia em um casebre com seus pais, que mal tinham condições de colocar comida à mesa. Teve que se virar desde cedo. Ainda adolescente já ajudava no sustento da família, comprando artigos de confecção em uma cidade vizinha, trazendo para revender em sua cidade por quase o dobro do preço. Era um garoto esperto e tinha talento para os negócios. Aos 19 anos já tinha sua própria casa e carro. Aos 21 já era bastante conhecido na sua cidade, tendo conseguido eleger-se para um mandato de vereador. Pouco tempo depois seus pais foram mortos dentro de casa, cada um com dois tiros. Suspeita-se que a motivação do crime tenha sido uma dívida não paga, mas até hoje não se sabe ao certo.
A morte de seus pais levou-o a um sofrimento profundo, fazendo-o abdicar da vida política. Sua dor só foi amenizada ao conhecer Ana Clara, uma pura e formosa loira por quem apaixonou-se e resolveu devotar o resto da vida, casando muito jovem, aos 22 anos.
Seu Leôncio havia sido um homem muito recatado e pudico na cama, e era fiel à sua esposa (sim, existem homens fiéis). Os anos que passou ao lado de Ana Clara foram os mais felizes de sua vida. Infelizmente seu casamento durou apenas três anos. Sua esposa veio a óbito no dia do parto do filho do casal, e este também não resistira. Depois que a sua mulher e filho recém nascido faleceram, tudo mudou. Ficou mais rude, mais sério, mais implacável. Começou a emprestar dinheiro cobrando altos juros, o que o ajudou a expandir seus negócios e a torná-lo um dos agiotas mais conhecidos e temidos da região.
Não quis mais saber de vida amorosa; conhecia uma mulher e tão breve terminava o relacionamento, evitando apegar-se e criar raízes. Com o passar dos anos, todas as suas vontades e desejos reprimidos escaparam de dentro de si, tornando-o um fetichista e pervertido. E, com Maria Lúcia, tinha a intenção de levar a cabo fantasias ainda não concretizadas.
Após passar uma noite toda deliciando-se na cama com Maria Lúcia, para o dia seguinte Leôncio tinha planos diferentes. Ligou para um de seus funcionários e ordenou que viesse à sua casa. De imediato avisou que tudo que acontecesse ali, ali deveria permanecer.
Depois de combinar o que iriam fazer, foram até o imenso quarto, onde estava Maria Lúcia lhe esperando na cama, apenas de calcinha e sutiã branco de renda, deitada de bruços, deixando à vista suas arredondadas nádegas.
Ao adentrarem o cômodo, Maria Lúcia achou estranha a presença daquele rapaz e cobriu-se com um lençol da cama.
– Maria Lúcia, quero que conheça Adalberto, funcionário meu.
– Olá Adalberto, tudo bem? – falou com um olhar de surpresa estampado em seu rosto.
– Adalberto é um dos meus empregados de confiança e eu quero que você se deite com ele hoje – disse Leôncio sem alarde.
A garota não acreditava no que acabara de escutar. Ficou tentando imaginar o que se passava na cabeça daquele homem.
Adalberto era um rapaz negro e jovem, tinha 20 anos. No momento que adentrou o quarto e viu a bela loira na cama seminua, imediatamente seu falo endureceu, e mal podia esperar para iniciar o serviço que o seu patrão havia lhe delegado. Estava em um dia de sorte, pensou.
Leôncio pegou Maria Lúcia pelas mãos e a trouxe de encontro a si. Começou a beijar jovem e a passear sua mão pelo seu corpo escultural. Queria deixar Maria Lúcia lubrificada. Não queria que seu empregado tivesse preliminares com ela.
Ele acariciava o rosto daquela mulher sensual durante o beijo com uma das mãos, enquanto que com a outra desatava o frágil sutiã que vestia. Começou a passar a língua em seu pescoço e colo, e depois levou sua boca em direção àqueles peitinhos enrijecidos. Depois de algumas mordiscadas começou a mamá-la sofregamente. Os lábios quentes e molhados de Leôncio faziam Maria Lúcia gemer suavemente e aumentar o ritmo da respiração. Passou a mão por entre as suas pernas e pode perceber seu mel descendo. Levou seus dedos lambuzados à boca e disse:
– Pronto, agora você está no jeito!
No quarto havia uma mesa estreita de madeira de lei. Era pesada e quase imóvel. Colocou um edredom por cima e falou para Maria Lúcia deitar-se.
Foi até seu empregado e ordenou em um tom próximo de ameaça ao pobre rapaz:
– Você vai comer ela com camisinha. Só quem pode comer ela sem camisinha sou eu, visse?
Assim o rapaz o obedeceu. Foi até Maria Lúcia e por alguns segundos admirou a bela jovem à sua frente. Estava deitada e com as pernas abertas, totalmente submissa. Nunca Adalberto havia tido uma vista tão maravilhosa e provocativa de uma mulher à sua frente.
Ficou por alguns instantes pincelando aquela bela buceta com seu pau rijo, e lentamente começou a penetrá-la. A cada vez que tirava e colocava novamente, o homem arfava de prazer.
Por um instante levou suas mãos aos seios da mulher, e imediatamente Leôncio esbravejou:
– É apenas pra comer ela! Nada de beijos ou ficar passando a mão!
Rapidamente o rapaz retirou a mão, como quem havia acabado de levar um choque.
Ele enfiava seu membro na garota calma e vagarosamente, quase que em câmera lenta.
O homem observava à cena hipnotizado. Sempre quis ver uma mulher sua tendo relações com outro, mas nunca encontrou uma que aceitasse submeter-se a isso (sim, ele fazia essa proposta para todas as mulheres com quem se relacionava). Finalmente estava realizando um desejo de muitos anos.
Após poucos minutos de penetração, rapidamente seu empregado gozou. Era muita excitação diante daquele corpo lascivo e sensual. Impossível resistir.
Ao perceber aquilo, Leôncio solta uma grande gargalhada e diz para o jovem colocar outra camisinha e continuar.
Maria Lúcia nunca havia sido penetrada antes por um pênis tão grosso e grande, o que a fazia soltar longos gemidos. Quando o rapaz a estocava com mais firmeza e rapidez, soltava gritos de excitação. Tentava segurar-se à borda da mesa, enquanto o rapaz fazia movimentos de vai e vem com mais vivacidade e furor.
Leôncio assistia a tudo sentado em uma poltrona. Acariciava seu membro e se masturbava, tentando segurar o gozo na hora H. Ejaculou várias vezes enquanto assistia à formosa garota sendo tomada pelo rapaz.
Maria Lúcia ficou consternada com toda aquela situação. Seu ímpeto era de dar uma surra em Leôncio. E ela nem imaginava que, em breve, teria a oportunidade de fazer isso...
(continua)