CONFISSÕES QUE ME ALUCINARAM II

Um conto erótico de Gleison
Categoria: Heterossexual
Data: 22/08/2020 08:00:11
Última revisão: 22/08/2020 08:36:36
Nota 9.88

CONFISSÕES QUE ME ALUCINARAM II

Esta é a continuação. Desculpem os leitores que chegaram agora. Vou retomar esta narrativa do ponto em que parei a primeira parte. Não farei introdução. A parte 1 poderá ser lida aqui no site.

Naquela manhã, depois das revelações da Lanna, eu fui trabalhar querendo me focar, mas estava totalmente desnorteado. Dei orientações à equipe, tratei das questões urgentes, mas agia meio sem gás. A certo ponto, disse para a secretária do setor que estava com indisposição e fui para casa. Era meio da tarde. Já no caminho, dirigindo no trânsito, minha cabeça voltava ao fato de ter que encarar que minha linda e deliciosa mulher tinha confessado que havia passado uma noite toda fazendo sexo com um cara forte, bonitão, malhado e dotado, da academia onde ela treinava. Ela já estava por quase dois meses no exterior, fazendo o curso. Ela havia mandado a foto do sujeito, um tipo meio árabe, com barba, parecendo modelo de catálogo de moda. A sensação era a de que eu estava dirigindo meu carro popular e competindo numa corrida nas estradas dos Alpes Franceses contra um carro novo esportivo importado. Sem muita chance de chegar perto dele na corrida, ainda mais pensar em vencer. E ele estava lá, perto, e eu aqui do outro lado do mundo. Olhei minha imagem no espelho retrovisor de dentro do carro e tive a sensação de que eu estava ainda mais acabado do que antes. Essa era outra coisa que me derrubava. As aparências. Lanna aos 40 anos, conservada, aparenta ter apenas trinta. Malha diariamente, para manter a forma que é deliciosa. Morena de cabelos castanhos compridos lisos até o meio das costas, sabe que seu corpo lindo, cheio de curvas, bumbum generoso, cintura estreita, barriga zerada, e seios médios é um conjunto tentador para qualquer macho. Sem filhos, ela é toda firme com pele macia. Suas pernas muito bonitas terminam em pés pequeninos e delicados que ela cuida muito. E gosta muito de sexo. Eu que havia descuidado. Sou gerente de mercado numa empresa média e coordeno uma equipe. Tenho cinquenta anos, quase 1,80 m, e peso 85 kg. Não sou gordo, mas com a idade peguei uma barriguinha discreta e difícil de eliminar. Tento malhar toda semana para não sair muito do peso, tenho boa aparência, olhos castanhos claros, cabelo castanho com muitos fios grisalhos. Mas estava naquele dia me achando pior do que antes. Pudera. Com as palavras de Lanna me assombrando sem sair da cabeça: “ Amor, foi bom! Eu já disse. Foi só sexo, mas foi muito bom. Sexo a noite inteira. O cara é um tesão! Eu gostei. Mas não quero falar agora. E eu ainda amo muito você. ”

Com essa sensação de perda, de impotência, eu sabia que havia corroborado para que as coisas tivessem chegado naquele ponto. Lanna havia me traído, me feito o mais impotente dos cornos, mas mesmo chateado com ela, eu sabia que não podia colocar culpa apenas nela. Ainda no mesmo dia daquele fato, eu estivera contando a ela minhas fantasias de sexo a três onde me imaginei gravando cenas dela tendo relações sexuais com outro. Pura fantasia, mas eu havia contado que vira vídeos e fantasiara aquilo. Portanto, ela tinha todos os álibis, desculpas e justificativas pelo que havia feito. Por isso eu estava muito incomodado. Primeiro, porque me sentia meio culpado pela situação, chateado com o fato de não ter feito um tremendo escândalo, e ainda ter ficado excitado depois em imaginar como havia sido o sexo prolongado dela no quarto do hotel com o tal Suleiman. Eu amava Lanna, era muito apaixonado, e isso me doía ainda mais. E ouvir dela que me amava, era como se mexesse na faca que estava já enterrada na ferida. Eu não sabia o que fazer. E sabia que qualquer reação que eu tivesse no sentido de agredi-la poderia jogá-la mais ainda para cima do garanhão de academia. Cheguei em casa com medo de que Lanna me ligasse e eu sem saber o que dizer, o que fazer, e como reagir. De repente, percebi que estava ficando com raiva, não tanto dela, como de mim mesmo, por ser tão manso, tão cordial, tão aberto, tão sereno e compreensivo, tão liberal, tão corno a ponto de deixá-la fazer aquilo com a sensação de que estaria satisfazendo uma vontade minha.

Mas eu posso ser tudo, menos manso e banana. Eu sou um sujeito que não gosto de que tentem abusar, me humilhar ou me diminuir. Tenho brio de homem que não me deixava aceitar aquilo.

Um lado meu dizia:

“Vai, reage, bota sua raiva para fora, encara que fez merda, mas corta essa situação, agora. Ela que fez errado. Vire a mesa. Se você passar o pano nunca mais vai ter moral para controlar. ”

Um outro lado dizia:

“ Qual é cara, ela disse que o ama, vocês estão juntos há tanto tempo, ambos se gostam, não deixe um deslize momentâneo provocar o caos na sua vida. Ela estava chorando. Sabe que errou. Pode ser que tenha ocorrido para acordar vocês. Tente contornar e convencê-la a não cometer erros novamente. ”

Eu ponderava. A merda é que os dois lados tinham partes da razão. E isso me deixava muito puto. E puto não pensa direito. Tratei de tomar um banho para descarregar energias ruins. Depois preparei um café bem forte, me sentei na poltrona preferida na sala, e tentei meditar. Uma sensação de angústia me deixava muito tenso. Decidi que iria dar um tempo, cortar os contatos e deixar o tempo me ajudar a pensar. Parece que basta a gente pensar no pecado e a tentação aparece. Meu celular tocou e vi que ela a Lanna. Naquele horário ela deveria estar saindo do trabalho. Ele sabia que eu deveria estar trabalhando, então não era normal ligar. Meu coração apertou, mas não atendi. Ela insistiu mais uma vez. Depois da primeira negativa a segunda foi mais fácil. Suportei bem a tentação de atender. Vi que mandou mensagem de texto:

“Amor, fale comigo. Não me deu bom dia hoje. Fiquei preocupada. Você está bem? ”

Por um momento eu me senti orgulhoso. Ela estava preocupada. Sabia que eu deveria estar triste. Mas não me dei ao trabalho de responder, apenas deixei saber que eu tinha lido. Pouco depois veio outra mensagem: “Querido, está bravo? Tudo bem? ”

Mais uma vez não reagi. Então ela logo mandou um áudio: “Amor, por favor, fale comigo. Estou indo para a academia. ”

Eu tinha plena certeza de que ela sabia que a palavra ‘academia’ já iria me sugerir que estava correndo perigo. De fato, só aquela referência me deixava mais tenso. Ela iria se encontrar com o Suleiman e certamente ele faria o jogo do assédio. Pensei em responder e cheguei a formular mentalmente frases que seriam uma bela porrada nela. Mostrando que eu estava chateado. Pensei qual seria a melhor definição: Puto, irado, magoado, chateado, revoltado, destruído, abalado. Todas se encaixavam. Mas eu não ia dar nem o gosto da resposta. Enquanto eu pensava naquilo, chegou outro áudio: “Amor, eu entendo se você estiver bravo, ou com raiva. Eu o amo. Ontem falei com o Suleimane. Estou péssima. Preciso da sua ajuda. ”

Naquele momento o dedo coçou muito, mas somente pelo fato dela citar que ainda na noite passada tinha falado com o sujeito, já me deu mais revolta. Tanto ela podia ter pedido para não se verem mais, como para dizer a ele que havia me contado tudo. Portanto, ele não tinha sido apenas uma aventura e fim. Ela tinha alguma ligação com ele. No meio da angústia, decidi não falar nada. Mais por medo do que encontraria. Mas minha pressão estava alta e a ansiedade me dominava. Passou uma hora, o tempo mais do que suficiente para que ela tivesse saído da academia. E ela não mandou mais nada. Na minha cabeça já estava começando a pensar na hipótese da nossa relação que podia fazer água. Seria uma ruptura na nossa vida. Eu tinha deixado meu notebook plugado numa rádio via internet. E por essas ironias inexplicáveis do destino, ouvi uma música que parecia um apelo:

“Você já me esqueceu”, na voz de Fernanda Takai. A letra falava:

Vem, você bem sabe que aqui é o seu lugar

E sem você consigo apenas compreender

Que a sua ausência faz a noite se alongar

Vem, há tanta coisa que eu preciso lhe dizer

Quando o desejo que me queima se acalmar

Preciso de você para viver

É noite amor

E o frio entrou no quarto que foi seu e meu

Pela janela aberta onde eu me debrucei

Na espera inútil e você não apareceu

Você já me esqueceu

E eu não vejo um jeito de fazer você lembrar

De tantas vezes que eu ouvi você dizer

Que eu era tudo pra você

Você já me esqueceu

E a madrugada fria agora vem dizer

Que eu já não passo de nada pra você

Você já me esqueceu,

Você já me esqueceu

Você já me esqueceu

É noite amorFiquei pasmo ouvindo. A voz da Fernanda transmitia uma tristeza incrível. Era como se fosse nossa alma conspirando. Não sei o que me deu mas senti um nó na garganta, tive um acesso de choro intenso, quase uma catarse. E enquanto chorava sentado, passei na memória os últimos anos juntos da nossa vida, o período difícil do meu desemprego, a dedicação dela para segurar minha fase depressiva, e depois a minha curiosidade em busca de uma cumplicidade dela por aventuras liberais que não acontecia, que ela não endossava. E um esfriamento natural. Então finalmente o fato que poderia determinar o desfecho terrível do final de nossa relação. Comecei a pensar na situação dela ter vivenciado a experiência sexual com outro. Se ela voltasse dizendo que era a mim que ela amava, podia ter um sabor de conquista, de vitória, e de lição. Ou não. Poderia determinar que ela iria decidir o que seria melhor para ela e eu teria que aceitar ou fim.

Mais uma hora se passou. Lá onde ela estava já devia ter jantado e se preparava para dormir. O toque do telefone celular quase me faz cair da poltrona de tanto susto. Minha barriga doía, meu corpo estava coberto por um suor gelado. Olhei a chamada como se fosse um zumbi e deixei tocar até que ela desistiu. Logo veio a seguir uma mensagem de texto: “Por favor, atenda! O que houve? Estou preocupada! ”

Ela sabia que eu lia tudo, mas não respondi. Fiquei pregado na poltrona, meio desesperado, tanto pelo fato de não ter vontade de encarar a conversa, como por não saber até onde eu levaria aquilo. Acho que passou meia hora. Quando ouvi a campainha do portão tocar. Intrigado, vesti um calção e fui ver quem era. Encontrei a Marina, uma grande amiga dela, desde o tempo em que éramos solteiros. Marina era bastante próxima nossa, já tinha se casado e separado. Hoje tinha alguns namorados eventuais. Logo abri o portão para que entrasse. Marina é morena, mais baixa que a Lanna, mas também uma mulher muito bonita e conservada. Cabelos pretos presos em um rabo de cavalo. Muito sexy. Eu até já tinha fantasiado com ela algumas vezes. Usava uma calça Leg preta colada que dava para ver suas belas formas sensuais, uma sandália rasteira delicada, e uma blusa de malha fina também preta. Ela parecia preocupada:

- Gleison! Você está bem? Lanna me ligou muito preocupada, você não atende, ela pediu que eu viesse ver.

Fiz sinal para que entrasse em casa tentando parecer natural. Eu disse que estava bem. Mostrei a poltrona para ela se sentar. E entendi que Lanna podia ter apenas pedido à amiga para ver, sem contar o motivo da preocupação. Ou Marina poderia saber de tudo. Eu disse:

- Estou bem. Senta aí, vou pegar um suco para você. Quer? O que houve?

Marina me observava atenta, buscando sinais de algo errado. Eu fui até à cozinha, servi um copo de suco de fruta, e ao voltar vi que ela teclou algo no celular. Entreguei o copo a ela:

- É de laranja, está bem gelado!

Marina agradeceu e explicou:

- Lanna me ligou há pouco, disse que tenta falar com você faz tempo, mandou mensagem, você leu mas não respondeu. Ela ficou preocupada.

Eu arrisquei meio irônico:

- E mandou a amiga espionar para ver se eu estava com outra aqui em casa?

Marina abanou a cabeça negando. Não esperava isso. E com cuidado disse:

- Parece que vocês tiveram uma conversa estranha ontem de noite!

Eu não tinha mais nada a perder. Tudo indicava que Lanna contara o que houve para a amiga. Mas ainda joguei no vazio:

- Essas coisas acontecem com casais. Você já foi casada e sabe. O que foi exatamente que Lanna disse a você?

Marina me olhava sem saber o que dizer. Bebeu o suco para ganhar tempo, e depois falou:

- Somos muito amigas mesmo. Confiança total. Ela me contou o que aconteceu. Que revelou a você. Ela sabe que você pode estar mal.

Naquele momento eu tinha também um outro motivo para ter raiva. Ela havia aberto detalhes de nossa vida para outra pessoa. Eu fui sarcástico:

- Se eu estiver muito abalado você pode me consolar?

Marina realmente não esperava nenhuma dessas reações. Deu um sorriso quando percebeu minha ironia e disse:

- Você quer falar sobre isso? Pode ser bom para você e eu sou totalmente fiel a vocês.

Eu me sentei na poltrona em frente a ela. Olhei em seus olhos, mas fiz questão de mostrar que olhava a mulher, não a amiga. Eu disse:

- Confesso que neste momento o que quero falar com você é que estou extremamente necessitado de um sexo intenso e exorcizante, e você é uma mulher mais do que desejada para isso. Talvez seja o melhor remédio que eu possa ter. Depois talvez pense em algo diferente.

Marina se mexeu inquieta na poltrona. Gaguejou:

- Que... que é isso... Você são meus melhores amigos...

Eu concordei:

- Exatamente. Amiga e muito desejada. Hoje posso ser totalmente verdadeiro. Já não temos mais segredos. Se é tão amiga e de confiança posso ser sincero e me abrir.

Marina fitava com o olhar assustado, sem saber o que fazer. Mas a maneira como eu havia dito mexeu com ela. Certos trejeitos no corpo indicavam que eu tinha mexido com algo dentro dela. E eu me senti mais empoderado:

- Relaxa Marina. Estou falando sério. Estou dizendo que coloco prioridades na minha vida. E primeiro eu, depois pensarei nos outros.

Marina tentou me acalmar:

- É natural que esteja ferido. Quando a gente descobre sempre é muito ruim. Lembro de quando vocês brigaram há dois anos, você ficou uma semana fora. Eu acompanhei de perto.

Na hora, quando ela falou daquilo, me lembrei do ocorrido. Tinha sido uma das convenções da empresa, que Lanna fez questão de ir, e eu desempregado não fui. Mas a briga não foi pela viagem dela, e sim porque eu resolvi não ir e Lanna se chateou. Na altura eu aproveitara uma viagem de procurar emprego antes da convenção, para ficar fora uns dias. E nesse período tive um caso com uma vendedora da empresa que eu trabalhara, que sempre me paquerou. Fiquei intrigado de Marina falar naquilo:

- É, e por que você lembrou disso?

Marina sem jeito tentou se esquivar:

- Me lembro que vocês ficaram abalados. Teve episódios que quase separam vocês.

De repente, por acaso, eu senti que tinha coisas ali que eu não sabia:

- O que você sabe dessa história?

Marina se mexeu na poltrona. Pousou o copo vazio na mesinha ao lado da poltrona. Esfregou as mãos, sem jeito:

- A Lanna soube por outra amiga, que você na viagem teve um caso com uma ex-colega. E me falou. Estava muito abalada. E na sequência ela viajou e talvez por vingança, ficou com um cara na convenção. Foi só um troco, de raiva, mas ela estava disposta a romper a relação. Eu também havia me separado e demovi isso dela. Sei que essas coisas acontecem, mesmo entre pessoas que se amam de verdade. Usei a minha própria experiência. Eu traí e nunca fui perdoada. Meu casamento espanou.

Eu ficara estático, pois não sabia de nada daquilo, muito menos de que Lanna ficara sabendo do meu caso. Tentei negar:

- Como é isso? Quem falou essa história? Quem contou para a Lanna?

Marina estava mais segura. Tinha conseguido mudar o fluxo:

- A moça que você ficou, mandou uma imagem no celular de uma amiga. Estava com você. E essa amiga por coincidência, sem a moça saber, conhecia a Lanna. Ela deu um jeito da foto chegar na sua mulher. Lanna ficou maluca ao saber. Você viajando. Eu que consegui apaziguar. Mas ela viajou logo a seguir e acabou ficando com um cara nos três dias da convenção. Foi só vingança. Depois que ela voltou tivemos uma conversa e ela mudou de ideia de separar. Desde então, vocês estavam bem.

Eu ouvi mantendo a serenidade. Mas por dentro estava magoado. Nunca soube daquilo e estava mais puto ainda. Acabara de descobrir que a executiva perfeita e esposa fiel e recatada dava pra um cara durante dois dias numa convenção. Talvez até para outros na empresa. As mentiras dos casamentos são sempre uma constante. A fidelidade quase nunca existe, então por que os casais não eram liberais, cúmplices, e faziam suas aventuras juntos? Não haveria necessidade de trair e enganar. Isso me deixava muito mais puto. Me recordo que na altura eu não escondera o fato de Lanna, contei logo depois, mas ela disse que não queria saber, que entendia como uma necessidade minha de autoafirmação. O que eu nunca soubera é que ela tinha me traído na convenção. Fiquei curioso para saber mais:

- A Lanna que falou a você que me contou o que ela fez na convenção?

Marina fez que sim, e completou:

- Ela me disse. E que vocês tinham conversado e superado.

Eu estava tendo novas revelações:

- E por qual motivo você tocou nesse assunto agora? Qual a ligação?

Marina estava mais segura de suas certezas:

- Eu estava separada há pouco tempo. Quando aconteceu isso, eu disse a ela que se ela deixasse você por algum motivo, podia me avisar... A fila anda.

Marina sorriu com certa malícia e emendou:

- Você estava se abrindo comigo agora há pouco, e eu lembrei que quando disse isso para a Lanna na época, foi em parte para ajudar a salvar o vosso casamento, mas em parte era para ela saber que também me interessava. Se facilitasse... Veja a ironia... E agora você me dá uma cantada na lata.

Quem sorriu dessa vez fui eu. Achei graça no argumento dela. Eu estava triplamente puto. Com Lanna, pelo acontecido recente, e pelo oculto do passado, e também com a Marina, por ter a cumplicidade de tanto tempo. Precisava me vingar e era o que me ocorria naquele momento:

- Agora temos uma ótima oportunidade. Foi a própria que pediu para você vir aqui.

Eu me levantei, apoiei o celular na mesinha para ficar com as mãos livres. Ela não viu que eu liguei o vídeo para gravar. Eu cheguei perto dela. Na raiva e no impulso sentia uma ereção se formando no pau e usava apenas um calção. Marina de levantou da poltrona com a minha aproximação, talvez pensava se defender, mas não esperava que eu apenas parasse ao lado dela e desse um cheiro em seu pescoço. Sussurrei:

- Nós dois queremos Marina. Merecemos!

Vi que ela suspirou e se arrepiou, a pele ficou toda encrespada. Me encostei mais nela e ela não se afastou. Sentiu meu corpo quente e meu pau pressionando suas coxas. Marina apoiou a mão em meu braço, mas não empurrou. Fui dar outro cheiro no pescoço, beijei de leve e disse:

- Eu sei que quero você já faz muito tempo. E você também. Agora estamos liberados.

Marina estava quente e receptiva. Beijei seu pescoço e ela me segurou pelo braço com firmeza, retribuiu o beijo na boca e nos abraçamos. A partir desse ponto fomos nos acariciando, esfregando, beijando e eu ajudei a despir sua roupa. Deixei meu calção cair e o pau saltou empinado e duro. Reparei nos lindos pés da morena com as unhas pintadas de francesinha e senti uma grande onda de tesão. Ela era maravilhosa. Meu tesão estava duplicado pela sensação de vingança, e a satisfação de sentir o desejo enorme que a amiga reprimia.

Os bicos dos seios rígidos se esfregavam em meu peito e minhas mãos percorriam as curvas daqueles quadris deliciosos, de glúteos firmes. Marina era uma mulher quente, experiente a segura. A mão dela procurou meu pau, segurou e apertou firme. Eu passei a beijar os bicos dos seios e sugar. Marina gemia deliciada. Minha mão entre suas coxas passou sobre a xoxota totalmente depilada, e senti que já estava escorrendo baba. Ficamos naquelas carícias preliminares por uns cinco minutos, com beijos intensos, e carícias provocantes. Até que ela não aguentou mais de vontade e se ajoelhou para me chupar. Que boca deliciosa, que língua hábil na exploração de toda a minha região escrotal. Ela chupava o pau, babava, lambia, e novamente sugava. Comecei a fazer movimentos de meter em sua boca e ela engolia até não aguentar mais e retirar. Acho que ela chupou por uns cinco minutos. Depois eu fiz com que ela se sentasse na poltrona e me ajoelhei entre suas pernas, passando a lamber a xaninha que era pequena e com lábios grossos que parecia estar lacrada. Na parte superior o grelinho se apresentava sensível. E eu lambia com muito prazer. Marina ergueu as duas pernas e apoiou os pés sobre meus ombros. Com isso se oferecia deliciosamente para que eu lambesse a xoxota e o cuzinho, fazendo-a gemer cada vez mais alto. Ela já estremecia em pré-orgasmo. Minhas mãos apertavam seus peitos e os mamilos. Eu estava chupando a xoxota com a boca toda colada e passava a língua no grelo, exatamente como Lanna adorava e sempre gozava em segundos, quando Marina exclamou:

- Ah! Que delícia! Agora eu sei com quem a Lanna aprendeu a chupar uma xana!

Ao ouvir aquilo meu corpo todo se arrepiou. Eu nunca soubera que Lanna podia gostar de mulher. Perguntei:

- Ela chupou você? Muito?

Deliciada, em orgasmos seguidos Marina gemia:

- Sim! A tarada adora! Sempre que foi em minha casa me chupava muito. Ela que me ensinou a gostar de mulher.

Nossa! Nessa hora eu estava tomado por uma tara selvagem, misturava raiva de saber tudo aquilo depois de anos de casado com uma safada tarada. Suspendi Marina pelas pernas, e coloquei sobre meus ombros, segurei em seus ombros e tirei-a da poltrona. Carreguei-a com facilidade até no sofá, onde a coloquei de quatro. E voltei a lamber e chupar. Ela se empinava toda oferecendo a xana e o cuzinho para minha língua. Quando estava totalmente melada, eu fiquei em pé e fiz menção de ir pegar uma camisinha. Marina gemeu:

- Mete sem, por favor, eu sou laqueada. Quero sentir você me fodendo.

Não pensei mais, voltei para trás dela e segurei em seus quadris. Comecei a pincelar a rola na xoxota, com calma, esfregando a racha com a glande. Marina gemia e arfava de prazer. Até que ela não aguentou mais e pediu:

- Enterra, mete gostoso! Me atola com essa rola grossa.

Fui enfiando, e ela rebolava. Que delícia meter numa mulher que age em sincronia, que interage e se mostra tesuda. Tinha que me conter para não gozar. Em poucos segundos eu estava socando com calma, com ritmo, sem força, só para ela embalar de novo e quando ela começou a gemer alto pedindo para eu gozar, gritando safadeza, me chamando de puto gostoso, eu passei a socar forte e com firmeza, por uns dois minutos. Marina gozava gemendo, rebolando na rola, me chamando de safado tesudo, de corno sacana, e aquilo mais me atiçava. Acho que fiz ela ter uns três orgasmos naquela posição, até que ela começou a pedir:

- Goza safado, me enche de porra, me dá esse leite tesudo, corninho mais gostoso!

Senti que me pau ficava mais duro e grosso, e uma onda violenta de prazer que me tomou conta do corpo, trouxe um gozo intenso, com jatos fortes e seguidos que enchiam a boceta de gala e fazia escorrer pelas coxas. Acho que soltou uns dez jatos seguidos sem deixar de meter e ela urrava como uma desvairada. Marina gozava de um jeito que deixava qualquer macho se achando o rei da putaria. Acho que nossos orgasmos duraram uns trinta segundos a um minuto. Depois eu fiquei com o pau dentro, peguei ela no colo e me sentei no sofá. Ela me abraçou e me beijava deliciada. Até esqueci que o celular tinha chegado no limite da capacidade de gravar e havia parado. Ficamos ali esperando nossa respiração se normalizar. Depois coloquei Marina sentada no meu colo de frente, as pernas do lado das minhas coxas, e ficamos nos beijando, e lambendo, melados de porra, sem nos importarmos com aquilo. Eu queria mais e ela também. Mas vou deixar para contar tudo na parte três pois está longo demais.


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Comentários

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25/08/2020 20:38:18
Espetacular véi...como disse no anterior , os conflitos aqui escritos por ti, faz o conto mais excitante e realista...rs
24/08/2020 09:16:54
Muito bom. Adoro saber q minha esposa e safada
23/08/2020 08:09:46
Adorei continua assim obrigado
22/08/2020 21:26:05
Tô gostando, espero a continuação
22/08/2020 15:42:47
Cara parabéns! As supresas estão aparecendo e o Gleison que sabendo que a esposa não é o que ela aparenta ser
22/08/2020 15:29:54
Que conto sensacional! Até que enfim um conto em que o traído se vinga na mesma moeda. Muito bom! Faz com que sua auto estima vá para as nuvens.
22/08/2020 15:03:09
Incrível. Me faz lembrar quando uma querida amiga de longa data, descobriu um deslize do seu marido e também meu amigo e procurou consolo comigo, o que ao final nos levou a uma grande descoberta. Ambos nos desejávamos há tempos, sem que tivéssemos todo a coragem e oportunidade para aquela maravilhosa entrega que veio a fortalecer o casamento dos diletos amigos.
22/08/2020 14:48:15
Delicia
22/08/2020 08:59:09
Parte ótima. Cheia de sensações,controvérsias e revelações. Isso importa muito,ainda mais com bons diálogos.
22/08/2020 08:56:51
Acabo de ler esta sequencia e deliciado com a narrativa tão bem exposta e sem apelar pra termos chulos, mantenho meu comentário anterior e a nota maior, porem aguardando a sequenciaquem sabe ? pra resolver tudo, um mènage delicioso entre os tres envolvidos . . . nota 10+3 estrelas. ( )


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