🙉O Silêncio do Amor🙉 Capítulo: 15
Mundo cruel em que temos que ser cegos, surdos e mudos. Além de reféns de nossa própria liberdade..
Beth Johnson
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🙉O Silêncio do Amor🙉 Capítulo: 15
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Era uma noite quente de verão, final de ano. E Lola em casa entediada. Marcia tinha ido na casa do namorado dela. Daniel estava na faculdade. E a porra do viado de vez de ficar em casa, deu faniquito no cu pra sair por ai borboletiando.
Lola se arrumou toda, pois um shortinho Jeans feminino, uma blusinha curta rosa, por dentro da blusa peitos falsos. Uma peruca cumprida de cor castanha clara. Maquiou se e pôs uma sandalinha de saltinho, e uma bolsinha a tira colo.
Desceu a rua, estava sentido se feminina e mulher. E basicamente estava uma mulher. Lola sendo homem já era de feições bonitas, e quando se montava ficava ainda mais bonito ou devo dizer bonita... Ela realmente ficava muito, mas muito próximo mesmo de ser uma mulher original e chegava confundir os homens na rua, deixando muito marmanjo, olhando encantado por ela. Aos 30 anos, corpo magro e bem distribuído, feições ainda de uma moça de uns 25 anos. Lola caminhava distribuindo sorrisos. Ela foi até a rua principal onde passava os carros e as linhas de ônibus. E seguiu andando, bem mais a frente, mas muito e muito mas a frente, havia nessa estrada, grandes depósitos de mercadorias de grandes lojas aqui do Rio de Janeiro. E era comum ver muitos caminhões parados em frente que vinham de outras cidades e estados, para quando amanhecesse e o expediente começar, os caminhoneiros que vinham de longe, descarregarem as mercadorias nos depósitos.
Lola foi passando em frente chamando atenção. Do outro lado da rua, um dos caminhoneiros assubiou pra ela, chamando ela de morena gostosa.
Lola atravessou a rua. E esse foi o seu erro. E foi para o outro lado de encontro a eles.
Lola viu o caminhoneiro fortão e o seu outro amigo e disse:
- Olá rapazes!
O fortão sorriu e devolveu o cumprimento. O outro amigo dele foi se chegando, era um rapaz mas novinho, parecia um pouco com o fortão, o rapaz poderia mesmo ser filho do cara forte que parecia ter em torno dos seus 40 e poucos anos.
Lola sorridente ponderou isso e pensou com ela mesma, como seria maravilhoso, dar o cu pra pai e filho na boleia daquele caminhão. Bem... Isso se eles fossem pai e filho. Mas era provável que fossem mesmo, eles eram bem parecidos.
Ela despertou se dos seus pensamentos quando ouviu o homem mas velho dizer:
- O que uma moça bonita faz aqui a essa hora?
Lola fazendo cara de menina sapeca e forçando uma voz feminina respondeu olhando pro céu, brincando com seus cabelos cumpridos com a ponta dos dedos:
- Há, não sei, vim andar um pouco, ver se acho um pouco de diversão nessa noite quente. - Ta calor hoje não é!
O rapaz mas novo responde olhando pra Lola e depois pro mas velho trocando um sorriso cúmplice:
- Tá muito quente mesmo.
O mas velho responde cinicamente: - Se é diversão que a moça procura, acho que nós dois podemos distrair a moça um pouquinho, UAI!
Aquele UAI, fez Lola comprovar o que ela já estava pensando. Aqueles dois gostosos eram Mineiros e deviam vir de muito longe, doidos pra dar uma gozada.
Ela então continuou se oferendo e respondeu:
- Ai! - Não sei... - Será que vocês dois dão conta de distrair uma mulher como eu?
O cara mais velho foi indo na direção dela dizendo: - Posso te mostrar agora como sou capaz de dar conta de você.
Disse isso e pegou Lola pelo pescoço com uma mão como fosse puxa lá para beijar e a outra mão foi direto na perna dela subindo e então antes que ele desse o beijo, ele sentiu que tinha coisa errada, e aquilo grande e duro não era nem de longe uma xoxota.
O homem deu um pulo pra trás puto e falou bradando:
- Filho da puta, você é bixa, seu desgraçado.?
No mesmo instante Lola se deu conta da merda que fez e do quanto ela foi longe de mais, e saiu correndo.
Os dois caras corriam atrás e gritavam coisas do tipo:
- Para ai viado, não corre não...
- Agente vai te pegar..
- Vamos te arrebentar seu filho da puta.
Lola corria o mais rápido o que podia, mas com aquela sandália de salto, não teve jeito e ela escorregou, ralando o joelho e perna e caindo feio no chão, os caras cantaram ela e começaram a sessão de porradas, chutes e xingamentos e ela só escapou, porque uma patrulhinha ia passando na hora e os policiais pensaram ser dois homens agredindo covardemente uma mulher, e então eles foram pra cima.
Daniel voltava pra casa eram quase 11hs da noite, quando o telefone tocou e ao atender do outro lado a voz de Lola chorando, Daniel não intendia quase nada e falou:
- Calma, fica calma... - Fala de vagar pra eu intender, o que ouve...
Lola: - Eu to na delegacia, vem me buscaaarrr... E mais choro.
Daniel ficou preocupado, mas conseguiu intender e deduzir que ela estava na delegacia do bairro onde eles moravam.
Felizmente eles já estavam chegando. Na delegacia ele teve que inventar que Lola era primo dele e ficou sabendo de toda história. Botou ela num taxi e foram os dois pra casa com ela chorando e ele consolando.
O taxista presenciando tudo perguntou do banco da frente:
- O que houve rapaz com essa moça?
Daniel: - Uns caras tentaram abusar dela, mas felizmente a polícia pegou ele e não conseguiram fazer nada com ela.
Taxista: - Meu Deus! - A senhora ta bem? - Quer que eu vire aqui na frente e leve vocês pro hospital?
Daniel respondeu e Lola ficou calada só choramingando baixinho: - Obrigado amigo, mas ela ta bem, como eu disse foi só um susto, eles não chegaram a fazer nada e a polícia já prendeu eles.
Taxista: - Vocês são parentes?
Daniel: - É minha prima!
Taxista: - São muito canalhas, se pego esses caras eu corto o pinto deles fora. Eu fico revoltado, tenho duas filhas moças também. Não gosto nem de imaginar.
Felizmente eles chegaram ao destino a viagem era bem perto, o valor da corrida foi até barata. E Daniel deu graças a Deus pois o cara não parava de tagarelar, e pior seria se ele descobrisse que Lola nem era mulher.
Ainda assim quando eles saltaram, e Daniel foi pagar a corrida o taxista perguntou:
- Qual seu nome moça?
Daniel gelou, agora se Lola abrisse a boca com voz de homem ia por tudo a perder.
Mas Lola falou baixo e tentando forçar uma voz feminina entre soluços de choro, o que ajudou a disfarçar um pouco.
Lola respondeu ao Taxista de maneira rápida: - Lorena!
Taxista: - Vai com Deus Lorena, fica calma que tudo vai passar...
Daniel virou se pro homem respondendo rápido: - Obrigado, vou cuidar dela agora! - O senhor também vai com Deus e um bom trabalho.
O taxista agradeceu e foi descendo a rua no seu carro. Daniel pegou as chaves da casa de Lola e foi abrindo o portão reclamando:
- Misericórdia, que sujeitinho intrometido e chato, graças a Deus que chegamos e se livramos dele.
Lola: - Coitado, ele só tava querendo ser amigável!
Daniel: - Isso porque estava pensando que você era uma moça, se ele descobre a verdade ainda era capaz de apoiar os caras que fez isso com você.
Lola: - Ta louco viado, nem quero me lembrar mais daqueles caras, to toda dolorida por causa deles, to toda arrebentada
Daniel: - Então dona Lorena vai direto pro chuveiro tomar banho, pra eu fazer um curativo nesses seus arranhados...
Lola foi pro banheiro, e de lá começou a dar gritinhos e chiliques. Daniel foi lá e vendo ela pelada falou:
- Que foi agora?
Lola: - À água, tá fazendo meus machucados arder muito.
Daniel: - Há, faça me o favor né! - Tá ardendo; assopra...
- Para de show e acaba logo que ainda tenho que subir e ir pra minha casa. Preciso tomar banho e descansar que ainda cedo vou trabalhar...
Daniel fez curativos e ajudou Lola, que estava de camisolinha azul com desenhos de ursinhos e calcinha dentro de casa. No fim de tudo Lola agradeceu:
- Obrigada meu anjo salvador. - Não sei o que seria de mim sem você nessa vida...
Daniel: - Tá bom, agora vê se não apronta mais nada e dá folga pro seu anjo salvador. Porque, euzinho aqui, tô morto de cansasso.
Dani se despediu dela e foi pra sua casa de cima.
Na faculdade, Pedro estava mais ligado a Daniel. Parecia tentar se aproximar mais dele, até deixou de sentar mais no fundão da sala e passou sentar se mais no meio ao lado de Daniel.
Daniel estranhou no começo um pouco essa aproximação repentina, mas depois foi até gostando da companhia dele.
E assim Daniel estava sempre sentado no meio entre ele e Felipe.
Volte e meia sempre quando dava uma brecha, Felipe dava um jeito de ir pro banheiro com Daniel. Rolava chupadas maravilhosas quase sempre e poucas vezes. Umas metidas no cu, quando dava tempo.
Havia rolado um trabalho de grupo. Daniel, Felipe, Pedro e a Sara.
Na Sexta-feira Pedro veio com uma conversa torta pra Daniel:
- Cara, não tô conseguindo desenvolver minha parte direito, não tem como você me dá uma força não?
Daniel: - Claro que te dou. Conta comigo.
Pedro: - Que bom cara, eu tava pensando da gente se encontrar, sei lá nesse fim de semana pra resolver isso logo.
Daniel: - Por mim tudo bem!
Pedro: - Tipo... - Você num disse que mora sozinho. Será que não tem como eu passar na sua casa amanhã pra gente resolver essa parada,?
Depois dessa alto convidada de Pedro, Daniel ficou sem graça e sem jeito e teve que aceitar. Eles combinaram na parte da tarde. Daniel deu o endereço a ele. Explicou como chegava.
No dia seguinte, ele ligou pra Daniel por volta das 13:30hs dizendo que estava perto e pedindo explicações pra chegar.
Logo Daniel viu ele chegando no pé do morro, e desceu de sua casa e foi esperar ele na calçada.
Daniel notou o quanto ele estava realmente lindo e gato, dentro de uma bermuda jeans manchada e uma camisa regata mostrando seu corpinho malhado e gostoso, calçava ainda um par de tênis naltico preto realçando suas pernas groças e cabeludas.
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E no próximo capítulo:
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Fernando já estava puto. Tinha brigado com Paulo. Ele até estava se acostumando com Paulo e já estava vendo Paulo com outros olhos e começando a ter sentimentos pôr ele. Mas os ciúmes bobos de Paulo era um pé no saco...
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Sinopse do conto número 3:
💙❄Coração Gelado⛄💙
Paulo rico empresário herdou do pai a frieza no amor e a destreza nos negócios. Mas seu coração começa derreter quando ele se vê apaixonado pela doce, linda e ingênua Andréia, a sua nova secretária.
O que ele não sabe é que o coração dela é mas gelado e frio que o seu e que Andreia está somente alí para vingar a morte de seu pai e que na verdade Andréia nasceu André.
A vingança de Andreia irá se dobrar ao amor?
Paulo se permitirá amar uma mulher trans?