League of Pedro - Capítulo 8 - Tenda Goblin
Capítulo 8 – Tenda Goblin
Eu me identifico com o Murilo e entro facilmente na festa novamente.
E quando eu encontro a Alyssa ela estava com sua boca aberta de surpresa.
- MEU DEUS! Murilo!!
- Aly! Quanto tempo!
Eles fazem um cumprimento secreto. Como aqueles que você tem com um amigo de infância especial.
- Voltou? Vai fazer as pazes?
- Pazes?
- Sim. O meu irmão se tornou o líder porque você estava ciumento e queria a Dani só pra você.
- Nada... Me arrependi...
A Alyssa abraça super feliz o Murilo e fala.
- Perfeito! Sobe lá e vê os seus amigos. Tenho certeza de que você está com saudades deles e da Daniela.
Caralho que merda.
Eu trouxe o Murilo porque ele não seria visto pelos amigos do Clan do LOD lá em cima. E a Alyssa ficaria feliz de ver um amigo. Tudo isso me daria tempo de caçar o caderno.
- Tudo bem. Eu vou subir. Mas depois eu preciso de um CADERNO pra anotar seu celular já que eu fui roubado. – A entonação em caderno foi um pouco mais grave e enfática.
- Claro!
Roubo? Celular?
Atah.
Ele foi procurar o caderno da Alyssa lá em cima.
O segurança deixa ele subir depois do aval prévio da Alyssa.
E ela volta e ficamos sozinhos novamente.
Com um sorriso debochado ela responde.
- Vai ser continuação do último dia?
Caralho essa garota é tarada demais.
- Uau. Sério? E onde seria?
Ela sorri e me puxa pelo braço.
Fora da casa havia umas tendas de acampamento feitas de forma estética para serem similares a barracas de acampamentos de guerra.
- Essa aqui é a Vila Goblin. Onde todos as novinhas sequestradas dos vilarejos são transformadas em brinquedos sexuais de reprodução para os Goblins maldosos das cavernas.
Por mais que ela estivesse citando de forma irônica um episódio de Goblin Slayer, eu ainda escutava gente gemendo dentro das tendas.
- E então, goblin? Mostre-me sua crueldade e me jogue na tenda com tudo.
Alyssa se dramatiza e entra na tenda gemendo sozinha e fazendo uns gritinhos de socorro que pareciam uma peça bosta de Rei Lear do Shakespeare. Ela era fã aparentemente de roleplay dramático e infantil de sexo.
Os tempos mudaram muito.
Na minha época você namorava meses e só depois transava. E isso porque eu não era de uma família careta.
Agora as mina faz roleplay de elfinha sequestrada e entra em uma tenda para ser comida por um cara que ela só viu uma vez na vida antes disso.
Lá dentro ela não para a atuação e toda a dramatização. E sem camisinha nem nada eu começo a comer ela. Sem sequer pensar no que eu estava fazendo. Eu estava chumbando ela e nem pensando no dia seguinte.
Aí eu lembro que o irmão dela estava fudendo a minha amada Dani naquele instante.
Não dá.
Eu preciso te expor de novo.
Me desculpa.
E eu tenho a ideia mais ousada que já tive.
- Aly. Quero testar umas fantasias novas.
Eu abro a abertura da tenda um pouco e alinho o pescoço dela ali.
Ela sacou na hora e coloca a cabeça para fora da tenda.
Eu fecho um pouquinho e deixo quase justo no pescocinho dela.
De fora qualquer um só veria uma tenda fechada com uma cabeça de uma menina pra fora gemendo de prazer e balançando.
E de dentro você veria uma menina pelada sem cabeça como se fosse um avestruz com a cabeça na terra.
E enquanto comia a irmã do Jonathan eu saco o celular e vou gravando. Mas dessa vez eu estava mais confiante com a câmera e sem medo. Dava uns closes nas tetinhas médias porém firmes da jovem enquanto apertava ocasionalmente com aquela mão grande de pervertido.
- Isso. Alyssa Marinho... Minha putinha elfa na tenda do Goblin Líder!
Eu não entrei na imitação de peça fracassada dela.
Eu só estava falando para sair no áudio de forma clara na gravação.
- Sim!! Pedro, meu Lobinho do mal!! Isso!!
Perfeito.
Gravei a voz e a confissão do nome real dela como antes.
Eu guardo o celular e depois eu digo que estava satisfeito com a fantasia.
Ela entra e a gente fica um bom tempo naquela tenda.
E assim foi e dormimos juntinhos lá dentro.
Quando acordei já era de manhã e a Aly estava babando na tenda. Eu levanto com o corpo doído.
Eu fico triste porque o Murilo devia ter encontrado o caderno e ter ficado na festa como um virgem solitário.
Eu olho a casa inteira e a parte de fora e não encontro ele.
Só ao ver o celular eu entro em desespero.
- Pedro!! Eu fui descoberto!! Eles me viram no segundo andar! Tive que ficar. Eles vão descer, a família do membro do LOD vai chegar e os seguranças e organizadores irão arrumar e retirar tudo. SAI DA FESTA!! CORRE MESTRE!!!
A mensagem era de 15 minutos atrás.
Eu arrumo minhas coisas e pico a mula sem o Murilo.