VALTERSÓ:
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Obrigado pelo fadback. Realmente estava escrito Brasil Treta e não Brasil Tri campeão. No caso, eu pesquiso muito para que tudo saia o mais certo possível e até assisti trechos do final da Copa pelo YouTube, para se ter uma idéia de como foi o jogo. E sabia que o Brasil tinha conquistado o título de Tri. E lembro de ter escrito Tri, mas saiu no conto Tetra. Acredito que tenha sido o corretor. Infelizmente não tenho um computador e escrevo a história pelo celular e por isso o corretor não ajuda muito e pode ocorrer coisas desse tipo como eu escrever tri e o corretor jogar treta... Já coloquei o certo corrigindo o erro.
O segundo ponto você esta certíssimo, eu troquei na hora da transa o nome de Reinaldo pelo nome do Carlos. Mas já inverti e corrigi o erro.
No terceiro ponto você diz que escrevi errado a palavra expectativa. Mas eu li e reli o texto e nem encontrei essa palavra expectativa. Não encontrei nenhuma frase que tenha ela escrita certa ou errada.
No final do capítulo eu encontrei somente uma frase que diz: E então chegou o ano de 1971, com novas perspectivas de vida.
Mas a palavra usada é perspectivas e não expectativa. Será que você não se confundiu?
Se não foi esse o caso me ajude e me mostre onde esta a frase com essa palavra expectativa escrita errada, para que eu possa consertar.
No mais quero te agradecer e dizer que qualquer erro grave que você encontrar, por favor me ajude e me fale mesmo. Pois escrever de um pequeno celular é uma dificuldade imensa, mas mesmo com essas limitações procuro fazer o melhor para vocês. Obrigado por sua ajuda👏👏👏👏👏
💗EU AMO VOCÊ.💗 CAPÍTULO: 11
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Não só Jean, mas Gisele olhava com um ódio mortal para Abner. E Abner também devolveu o olhar de ódio para cada um deles, incluindo Tomás. Era o olhar de quem queria se vingar de cada um alí presente e então ele disse:
- Não imaginava que você sendo um cristão fosse se juntar com gente dessa laia contra mim. Eu e você poderíamos ser um par perfeito juntos. (disse olhando para Tomás).
Tomás: - Jamais me juntaria a você, sua amizade é podre e fede, se bem que você, não queria minha amizade, era outra coisa que você desejava em mim.
Gisele: - Larga de ser safado garoto, não vem tentar se fazer de vítima e colocar o Tomás como o diabo, porque o único demônio aqui é você.
Abner realmente tinha aspectos de um psicopata, pois ao ouvir Gisele dizer isso, mudou completamente de postura. A expressão de seu rosto mudou para a expressa de felicidade e ele até sorriu feliz pra todos eles dizendo, em tom de ironia e deboche:
- Vocês três se merecem, mas sabe que até estou satisfeito com essa ceninha que vocês armaram pra mim. Porque agora eu tenho mais motivo ainda para destruir cada um de vocês. Cada um... (E dava gargalhadas, de felicidade. Depois parou e ficou sério e olhando pra Tomás disse:)
- Você será o primeiro, eu vou te destruir, te jogar na lama e rir muito de você. Depois vai ser a vez do macumbeirinho ali. Já que ele gosta tanto de adora o diabo, eu vou mandar ele pro cemitério pra você ficar junto dos seus capetinhas. E quando você estiver na cova. Eu vou me deitar encima dela e ficar rindo lembrando dos nossos momentos de amor. De amor, hahahahahahaha! (Ele gargalhava, enlouquecido).
Depois olhou pra Gisele rindo e disse: - E você gorda porca, eu quero te ver definhando e secando até você perder toda essa banha porca que você tem dentro de você, vai morrer chorando implorando por um prato de comida.
Surtado ele ria e batia palmas dizendo: - Vai morrer sem comida, vai morrer sem comida, laralara lá... Parecia uma criança cantando e zombando.
Os três sentia medo de Abner nesse momento, era um medo mórbido. Eles eram três adolescentes enfrentando um esquizofrênico louco e perturbado mental, que não dizia coisa com coisa.
Mas Tomás corajoso, foi até Abner e pegou ele pelo braço o sacudindo e arrastando ele abrindo a porta da sala, e levando ele embora. Abner se deixava ser arrastado e levado a força por Tomás caindo na gargalhada. Tomás abriu o portãozinho de casa, atirou ele na rua e gritou: - Fora da minha casa seu filho da puta! Abner na calçada quase caiu no chão, mas se escorou no murinho e continuou a rir dizendo: - Eu vou acabar com vocês, com todos vocês. E do nada, virou as costas e saiu correndo pela rua indo embora. Corria muito como se estivesse fugindo de alguém. Tomás virou se para trás e viu a Gi e Jean na varanda de casa assistindo a tudo aquilo perplexos.
Aquele dia foi difícil. Difícil para os três irem e se concentrarem na escola. E voltaram no caminho da escola conversando. Gisele procurava tranquilizar eles.
- Calma gente, esse garoto fez essa cena toda, justamente pra deixar agente assim, amedrontados e desestruturados. Ele não vai fazer nada. Cão que lati não morde... E tem outra, ele sabe que se tentar alguma coisa com qualquer um de nós. Agente acaba com a falsa reputação dele. O Jean tem provas suficiente para desmoralizar ele.
Jean: - Isso é verdade, ele não é besta de se meter comigo, aquele Jean bobinho já era, eu não sou mais o mesmo Jean ingênuo que ele conheceu a uma ano atrás.
Tomás só escutava os amigos falarem, ele até concordava com o que eles diziam, mas tinha suas dúvidas. Abner parecia muito convicto do que disse e além disso ele não ia deixar aquilo tudo barato. Não pra ele pelo menos. Alguma coisa ele vai aprontar pra mim... Era o que Tomás pensava naquele momento.
No dia seguinte, mas calmo, Tomás se levantou e depois de tomar café ficou deitado no sofá vendo TV, mas caiu no sono e cuchilou. Dai começou a sonhar. Viu Carlos subindo numa escada para o telhado da casa, parecia ter um embrulho de papel na mão e entrava para dentro do telhado da casa.
Tomás acordou, banhado de suor, e levantou se depressa ficando sentado no sofá, a TV ligada e ele nem prestava atenção no que estava passando, na sua mente vinha só as imagens do sonho. Ele se levantou, tomou um copo de água gelada. E saiu para fora da casa. Olhou para o alto e percebeu que acima da laje da garagem do carro, havia uma porta pequena na parede da casa no canto acima da varanda dos fundos. A porta era de madeira, parecia muito velha e ele notou que estava descascada de uma tinta discorada azul. Ele pôs uma escada grande dessas de alumínio que se usa dentro de casa para dar altura e chegar até a laje lateral da casa, que era a laje da cobertura de onde fica o carro. Ele conseguiu subir. Pôs a mão na porta. Tinha um trinco velho e enferrujado mas foi fácil abrir. Assim que entrou estava um pouco escuro, a luz que penetrou pela porta aberta fez ele enchegar duas cadeiras brancas antigas num canto mas a frente uma televisão empoeirada, ele chegou mais perto e viu escrito Panasonic Color. Era uma TV de teclas pra mudar os canais, provavelmente dos anos 80. E pela poeira deveria estar alí uns 30 anos no mínimo. Olhou em volta e viu muitas outras tranqueiras velhas. Um carrinho de feira antigo, uma caixa de roupas antigas provavelmente da década de 70 ou 80 também. Tinha livros. Uma outra caixa com vários bagulhos, tipo enfeites de natal muito antigos empoeirados e desbotados. Mas nenhum embrulho de papel antigo. Até que ele olhou para trás e deu de cara com a caixa dágua, da casa, antiga feita ainda de amianto e encima de quatro pilastras, de maneiras que ela ficava acima do chão do teto da casa.
Foi ai que como se algo o atraísse para alí, fez com que ele caminhasse até a caixa de água. Ele parou e ficou observando ela, até que algo catucou sua mente e ele deitou se no chão empoeirado pra olhar debaixo da caixa dágua. E qual não foi sua surpresa; debaixo da caixa dágua tinha um embrulho de um papel. Ele enfiou seu braço para lá de baixo com medo e puxou para fora, na claridade, revelou um papel pardo se dissolvendo e esfarelando pedaços. Ele tentou abrir pois estava meio embrulhado e os pedaços rasgando deu pra ele ver que dentro tinha uma caixa de lata e logo em seguida viu escrito e percebeu que era um saco de papel onde tinha um desenho de uma baleiazinha e encima escrito Supermercados Mar e Terra. Ele até sorriu e achou engraçado. Imagine só, um supermercado com um nome exótico desses. Depois ele pegou o embrulho com tudo; mesmo soltando pedaços do papel e desceu sentando na mesa da varanda.
Puxou a caixa e ficou olhando ela. Uma caixa de ferro, estava com partes dela enferrujada e tinha na frente um desenho do mapa do Brasil. Tinha encima uma alcinha de ferro e um feixo de ferro. Algo parecido como se fosse uma pequena lancheira de escola antiga. Tinha o nome escrito: Biscoitos São Luiz (O que Tomás não fazia idéia, era que nos anos 60 os Biscoitos São Luiz tinha mesmo um slogan na TV que dizia: É hora do lanche, que hora tão feliz, queremos biscoito São Luiz. E a lata já vinha em formato quadrado com alça justamente para virar lancheira para as crianças. Isso foi febre naqueles tempos entre a criançada e Carlos quando criança tinha sua lata que era lancheira).
Mas ali dentro ele não guardava mais seus lanches na década de 70. Tomás abriu e descobriu o conteúdo. Eram cartas. Cartas e mais cartas antigas. Ele pegou a primeira e retirou do envelope antigo abriu e começou a ler.
São Paulo, 18 de Novembro de 1973.
Meu broto, só hoje Domingo, pude lhe escrever esta carta, mas amanhã mesmo vou envia lá ao correio para que chegues o mais rápido a ti. Morro de saudades de você meu broto. Mas tenho noticias boas para te dar. Nossa casinha esta quase toda pronta, espero mês que vem está com ela toda terminada. Ainda hoje durante o dia colocamos todos os ajulejo da cozinha. Os quarto, o banheiro e a sala esta toda pronta. Estou muito cansado, e ainda tenho que está no escritório muito cedo. Mas tudo vale a pena para lhe ter aqui ao meu lado.
Benzinho estou contando os dias para que chegue o fim do ano. Vou passar o Natal e o Ano novo com você, e então voltarei, mas dessa vez com você para ficar para sempre do meu lado.
O que mais me dói é a sua ausência. A falta que teu amor e teu aconchego me faz.
Estou trabalhando pra burro aqui. Como te falei a três meses atrás, que aceitei aquele bico de cartazista da empresa. Tenho que dar conta do meu serviço de Auxiliar de escritório e também o desse bico. Meu chefe tem gostado dos desenhos que faço para os slogans da empresa, dos cartazes de avisos e coisas do tipo. Por vezes tenho ficado até tarde no prédio trabalhando. Tem sido puxado, mas esta valendo a pena. Ao que tudo indica tenho um futuro promissor aqui na empresa. Meu chefe tem grande apresso por mim, e tenho lucrado um tutu bom. Uma grana boa mesmo. Por conta disso que estou podendo botar o projeto de nossa casa a pleno vapor, e se tudo correr como Deus e Nossa Senhora quiser, em menos de um mês a casa já estará pronta.
Meu chefe me garantiu um empréstimo bom, para ir descontando aos poucos no meu pagamento e com esse dinheiro irei mobiliar nossa casinha. Para Janeiro do próximo ano você virar morar comigo na nossa casa já pronta e toda mobiliada. Nas horas do meu almoço, eu tenho batido pernas aqui pelo centro e procurado ver os móveis. Na Sexta passada mesmo, vi uma vitrola e uma televisão bacana pra xuxu, coisa de primeira linha. Sei que você vai gostar. Estou namorando os preços, mas já conversei com o gerente da loja e vou comprar. Ele até me mostrou a vitrola ligada, o som é um estouro bicho. É som estério de Alta Fidelidade. A televisão tem imagem muito nítida.
Vamos começar o novo ano com vida nova broto. Finalmente seremos muito felizes.
Deixou aqui minhas saudades e meu eterno amor por ti.
Assinado: Teu, sempre teu; Reinaldo Silva Passos.
Tomás acabou de ler a carta e viu no envelope o endereço de Reinaldo em São Paulo e enviando para Carlos José Albuquerque Matos, e o endereço era o mesmo que ele reside hoje. Ou seja, era Carlos quem morava naquela casa onde hoje ele mora.
Ele começou a revirar as cartas e mais pro fundo da lata ele achou uma foto preto e branca e ficou sem ar com o que viu. Largou tudo jogado e espalhado encima da mesa e correu pra sala. Pegou seu celular que estava carregando e ligou pra Jean.
Nesse mesmo tempo Jean estava conversando com Gisele sentados na varanda da casa da garota. Ele dizia: - Mas como a Pombagira pode dizer que eu vou beijar o Tomás a meia noite debaixo de chuva?
Gisele: - É meio estranho isso mesmo. Se for pensarmos pela lógica, isso nunca aconteceria. Aonde que Tomás crente e todo certinho vai ta, te dando beijo na boca ainda mais no meio da rua a meia noite? - Louco isso..
Jean: - Completamente, sem pé nem cabeça. Se bem que já vi os espíritos fazerem tantas coisas de se espantar.
Gisele: - Então vamos confiar né. Se ela falou ta falado! - Ela vai dar o jeito dela pra isso acontecer, vamos só aguardar.
Assim que Gisele acabou de falar isso o telefone de Jean tocou, ele tirou do bolso olhou e disse pra Gisele:
- É o Tomás.
Gisele respondeu rápido: - Deus é mais acabamos de falar nele; olha ai a Pombagira agindo; chega até me arrepiei. - Ui!
Jean atendeu e do outro lado da linha com uma voz nervoza Tomas dizia:
- Jean ta onde cara?
Jean: - Aqui na casa da Gisele, porque aconteceu alguma coisa?
Tomás: - Tem como vocês virem pra cá agora.
Jean: -Tá; ta legal, já estamos indo pra ir agora. (Ele desligou o telefone na hora e disse:)
- Gi, vamos agora pra casa do Tomás, aconteceu alguma coisa e pela voz dele é sério.
A garota olhou ele espantada e os dois saíram voados pelo portão a fora, seguindo em direção a casa do Tomás.
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E não perca no próximo capítulo:
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Carlos: - Esse Sábado podemos pegar uma matinê no cinema. O que você acha?
Reinaldo: - Eu nunca entrei num cinema na minha vida bicho!
Carlos: - Então vai entrar comigo no Sábado. - Que tal assistirmos Uma História de Amor? ( Uma Historia de Amor era o nome dado em português ao filme Love Story, lançado no final do ano de 1970, mas que eatreiou aqui no Brasil em Março deReinaldo: - Xuxu Beleza, com você eu vou pra qualquer lugar do mundo.
Carlos sorriu, um sorriso gosto para Reinaldo e depois lhe deu um beijinho de selinho na boca.