A escrava: Começou como brincadeira…

No começo eu não sabia o que estava fazendo. Era só uma brincadeira. Estava em um momento diferente, carente e estava apenas curtindo aquilo. As coisas foram acontecendo e acabei descobrindo um mundo completamente novo.

Já sou leitor de contos há muitos anos. Tenho meus perfis alternativos em redes sociais, um para meus conhecidos e outro para ver putaria. Como disse, estou na internet há muitos anos, desde o tempo em que o absurdo era ter um perfil real, não o fake. Mesmo assim, não estava preparado para o que ia acontecer.

Faz alguns meses que isso aconteceu, mas, naquela época, estava namorando, vivendo aquele período de estabilidade, mesmice e morando juntos. Quero dizer, estava tudo ótimo, o sexo constante, mas, por vivermos juntos, já não estávamos mais preocupados em agradar sempre, fazer surpresas, estávamos claramente nos acomodando na relação.

Lendo contos, tocando a minha punhetinha, comecei a me interessar por sadomasoquismo. Nunca havia tido interesse, embora tivesse lido bastante coisa. Mas ficava lendo e pensando em como alguém fazia para arranjar uma dessas submissas.

Comentei no conto que gostaria de uma, deixando contato. Postei nas redes sociais e fui surpreendido por uma garota dizendo que era muito tímida, mas definitivamente tinha o fetiche. Não sabia muito bem o que fazer, mas queria experimentar, se convidando para assumir o posto de sub.

Achei que era brincadeira e até mesmo duvidei um pouco que fosse mesmo uma garota, mas dei corda. Por e-mail e redes sociais, fomos conversando aos poucos. Ela me contava seus segredos e eu seguia curtindo aquele clima de conquista.

Passada a primeira semana, ela já confiava em mim e eu sabia o que ela queria tirar dessa experiência. Mas ainda queria provas de que ela era real. Me mandou sua primeira foto. Escreveu seu nome, Giovana, e o meu apelido em um papel laranja, minha cor preferida, e usou o papel para esconder seus seios.

Mesmo tendo uma beleza bastante comum, ela era bem bonita. Uma garota bem gostosinha. Cabelos pretos, olhos castanhos e uma expressão que comprova toda a sua timidez. Por insistência dela, trocamos números de whats e logo ela começou a se tornar dependente de mim.

Tudo o que fazia, me pedia antes. Tudo mesmo. “Posso ir comer?”, “Posso tomar banho?”, “Preciso ir no banheiro”, “O que devo vestir?”. Queria minha autorização até mesmo para estudar para as provas ou ir para a faculdade. De início, eu apenas permitia, mas logo comecei a entrar no clima. Perguntava o que tinha para ela comer e permitia somente algumas coisas. Uns dias proibia a sobremesa, em outros permitia apenas isso.

Houve um dia em que ela estava na aula e me perguntou se podia ir fazer xixi. Mandei esperar um pouco. Quando pediu pela segunda vez, mandei beber mais água. No terceiro pedido, disse que estava quase fazendo ali mesmo e só então amoleci. Em seguida recebi uma selfie dela no banheiro.

Todos os dias, antes dela ir dormir, me enviava fotos das roupas que tinha para que eu decidisse como deveria se vestir na faculdade no dia seguinte. Em diversas ocasiões a fiz ir sem calcinha ou sutiã, deixando-a se exibir para os colegas, sabendo que não poderia fazer nada com nenhum deles.

Não demorou muito a estarmos os dois dependentes dessa relação. Ela sentia muito prazer em ser comandada e, consequentemente, humilhada. Gostava de ser obrigada a viver novos hábitos e acabar, vez ou outra, explicando para a família porque estava andando pelada pela casa. Quase morreu de vergonha quando foi pega pelo irmão com os seios de fora ou quando a mãe foi acordá-la e a encontrou dormindo completamente nua.

Eu também já estava completamente envolvido. Nos momentos em que eu não estava no whats com ela, sabendo de cada passo que dava, recebendo fotos e tendo todos os meus pedidos atendidos, sentia um enorme vazio, embora isso não tenha afetado minha relação com a minha namorada. Mas quando tinha algum problema, ou mesmo uma pequena discussão com a Marina, era para a Giovana que eu podia desabafar. Era ela quem me ajudava a escolher presentes e foi por causa disso tudo que sai da zona de conforto na minha relação.

Até que no meio do ano, prestes a entrar de férias, Giovana me disse que sonhava em ser humilhada por mim pessoalmente, ser usada e virar minha escrava de verdade. Foi esse o momento em que eu me vi em uma situação complicada. Meu namoro ia bem, nós dois com bons empregos, muito bem entrosados, inclusive com as famílias. É claro que ela não sabia desse meu “problema” pelo whats. Mas a Giovana sabia sobre a Marina, minha namorada. Mesmo estando muito feliz com a Marina, não queria perder a chance de comer a Giovana, nem de experimentar o fetiche do sadomasoquismo.

Eu não tinha como explicar nada do que estava acontecendo para a Marina. E não queria, de forma alguma, abrir mão da Giovana.

Continua…

Enquanto isso, se quiserem me escrever alguma coisa, manda email aqui que eu passo meu whats