Marcinha - O início

Vou sair da cronologia dos meus contos e contar como me descobri “menina”, a pedido de uma leitora. Minha história de iniciação não é muito diferente da maioria das CDzinhas que escrevem aqui.

Eu perdi meu pai aos 10 anos e minha mãe teve que me criar sozinha. No início foi difícil, mas contávamos com a ajuda da família do meu pai. Em São Paulo moravam apenas meu tio Jorge, sua esposa tia Teresa e suas duas filhas. A maioria dos parentes moravam no interior.

Eu era um menino como outro qualquer da minha idade. Aos 14 anos veio morar conosco uma prima do interior com 17 anos na época. Vivian veio fazer cursinho para o vestibular e era típica menina da época.

Estava descobrindo minha sexualidade e, não raras as vezes, sempre batia minhas punhetas. Ora no banho, ora no meu quarto. Era festa quando conseguíamos alguma revista de mulheres nuas pra bater uma. Coisa normal pra idade. Vivia minha rotina normal de ir pra escola de manhã e ficar a tarde em casa. Às vezes ia pra casa de algum amigo fazer trabalho ou só ouvir música. Sempre rolava o assunto sobre sexo. Tudo dentro da normalidade.

Vivi fazia cursinho na parte da tarde e eu a via sempre de saída quando eu chegava pra almoçar. Minha mãe sempre tinha uma tarefa pra mim e sempre eu que colocava a roupa pra lavar. Um dia, do nada, colocando a roupa na máquina, me deparei com uma linda calcinha rosa, tipo asa delta com um lacinho na frente. Não sei por que, mas achei a calcinha linda. Era da Vivi e estava entrelaçada com um shortinho jeans.

Claro que eu, sendo menino, reparava na minha prima. Mas nem pensava em suas roupas, principalmente suas calcinhas. Mas naquele dia, não sei o que me aconteceu. Peguei aquela calcinha na mão e meu pau ficou duro. Passei a cheirar a calcinha dela e bati uma punheta imaginando minha prima usando a calcinha.

Aquele ato despertou algo em mim. Passei a fazer com frequência e não só cheirava, mas passava a calcinha pelo corpo todo e gozava gostoso. As calcinhas sujas passaram a não me satisfazer mais e decidi mexer nas gavetas da Vivi. Me deparei com muitas calcinhas, umas bem comportadas e outras mais ousadas, modelo asa-delta. Até que achei duas fio dental. Nossa! Nunca tinha visto uma calcinha daquela. Foi um tesão incontrolável. Eu coloquei as calcinhas na cama dela e fiquei olhando e punhetando com a fio dental na mão. Gozei deliciosamente.

Um dia, como de costume, fui bater minha punheta e procurei a fio dental preta, minha preferida, e não estava na gaveta. Fui até o cesto de roupa suja e, nada. Procurei no guarda-roupa inteiro dela e nada. Fiquei pensando um tempo até que entendi: Ela estava usando justamente minha preferida naquele dia. Mesmo assim bati minha punheta costumeira.

Naquele dia, não parava de pensar que Vivi estava usando a calcinha de puta. Ela chegava por volta das 18 horas e nós dois sempre preparávamos o jantar até minha mãe chegar por volta das 19. Ela chegou, me cumprimentou e disse que ia tomar banho. Ela entrou no banheiro e corri pra ver na fechadura mas ela era esperta e cobria. Ela saiu do banho e veio me chamar pra começar a fazer a janta. Disse que ainda não tinha tomado banho e fui pro banheiro.

Primeira coisa que fiz foi ver o cesto de roupas. Estava lá minha preferida. E com o cheiro dela. Nossa. Que putinha! Saiu na rua com aquela calcinha socada no rabo. Gozei como nunca imaginando Vivi usando aquela calcinha.

Depois desse dia, eu tentava adivinhar qual calcinha minha prima estava usando. Estava viciado nas calcinhas dela. Um dia, fui fazer trabalho na casa de um amigo e pedi pra usar o banheiro. Ele tinha duas irmãs mais velhas e sabia que podia render algo. Achei uma calcinha comportada no cesto e bati uma rapidinho. Quando voltei ele perguntou por que tinha demorado e disse que estava com dor de barriga.

Tudo estava transcorrendo normalmente até que, sei lá o que me deu, eu resolvi ver como era a sensação de usar uma calcinha. Já fui direto na minha preferida. Meu coração estava a mil por hora. Peguei a calcinha, sentei na beira da cama e comecei a vestir. Senti o tecido roçando minha pele e passando pelas coxas, meu pau estava pulsando. Quando fiquei em pé e puxei a calcinha, a sensação dela entrando no meu rego foi incrível. Eu tremia de tanto tesão. Foi aí que entendi o prazer de vestir lingerie.

Já tinha atingido outro nível. Não me satisfazia apenas em cheirar ou passar no corpo, tinha que vestir também. Praticamente todos os dias vestia uma calcinha dela e gozava gostoso. Depois tirava e continuava minha vida. Até que, vendo um shortinho jeans, resolvi vestir com a calcinha. Mais uma vez, uma sensação indescritível. O tesão do shortinho entrando na bunda era algo sem igual. Um fato curioso é que não me sentia mal por fazer aquilo, porque gostava de meninas e fazia em absoluto segredo, então não tinha crise nenhuma. Fazia pra aliviar meu tesão e ficava de boa com isso. A exemplo da experiência com o shortinho, comecei a experimentar outras peças de roupa da Vivi. A cada peça, uma sensação muito boa. Vestidos, mini saias, shortinhos e até sapatos. Já não conseguia mais gozar sem estar vestida com as roupas dela.

Cada vez mais me sentia melhor usando roupas justas e calcinhas enfiadas no rabo e, naturalmente, não só batia punheta vestida como menina mas ficava algumas tardes assim, algumas vezes até o limite dela chegar em casa. Estava amando aquilo tudo.

Até que um dia, deu merda. Eu estava nos fundos da casa, recolhendo roupas do varal e não percebi a chegada das duas. Minha prima havia passado mal em aula e ligaram pro trabalho da minha mãe pra buscá-la. Chegaram mais cedo e me flagraram usando as roupas da Vivi. Meu mundo caiu.

Minha mãe ficou furiosa e me bateu. Dizia que não queria filho viado. Eu chorava e morria de vergonha. Minha mãe era muito racista e homofóbica. Era de uma criação rígida e não admitia esse comportamento. Mais curioso disso tudo é que Vivi não estava com expressão de fúria. Parecia mais pena do que raiva.

Ela pediu que minha prima não falasse sobre o que aconteceu pra ninguém e me forçou a ir numa psicóloga pra “curar” minha viadagem.

Mas vocês acham que deu certo? Claro que não! Nascemos assim. Não tem como mudar. Muitas de nós sofremos caladas, tentando viver esta vida dupla e com medo de sermos descobertas. Enfim, contei como foi meus primeiros passos para me tornar o que sou hoje.

Na próxima vou contar como foi após esse trauma. Como foi minha primeira vez com meninos e a surpreendente Vivian.

Beijos e até a próxima.


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Comentários

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30/01/2020 09:09:20
Maravilhoso se descobrir assim!
23/12/2019 12:39:57
Adoro chupar uma bucetinha, então ficava louco quando ia na casa de alguém (no banheiro e tinha uma calcinha lá dando sopa!) Perdi as contas de quantas calcinhas cheirei, esfreguei no rosto, passava minha lingua.... É muito bom!
22/12/2019 08:56:51
Maravilhoso de todos os seus contos para mim sem sombra de dúvidas e o melhor. Parabens


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