Um casal para namorar – Parte 12
Havíamos acabado de transar, logo após acordamos, e agora estávamos no banho. Quando Eduardo entrou no box, eu disse a ele: “Como eu disse a vocês, sempre fantasiei em estar com um casal e poder fazer isso, mas não esperava que eu tivesse uma reação tão natural, em relação a tudo que aconteceu entre nós, mas não sinto que nada tenha mudado em relação a minha masculinidade, apenas descobri uma maneira mais de ter prazer, aliás ainda há outras coisas a provar. Pode até ser que depois que eu for embora e pare para pensar sobre isso, sinta alguma coisa negativa, mas acho difícil. Se agora vocês me convidarem para fazer tudo de novo, o que eu espero que aconteça... eu sou parceiro” “Sem dúvida alguma que a única coisa que vai mudar na tua vida, quanto a isso é a maneira como vais passar a ver o fato de duas pessoas do mesmo sexo transarem, já que é uma coisa natural.” Respondeu ele enquanto passava o sabonete pelo seu corpo.
Continuamos conversando até que Claudia chegou e abriu a porta, perguntando: “Tem lugar para mais uma, ou vocês querem ficar sozinhos para namorar um pouco mais?” “Claro, para ti sempre tem,” respondi. Ficamos conversando sobre como as crianças estavam e revezávamo-nos embaixo do chuveiro. Ainda que o Box fosse grande, três pessoas dentro dele fazia com que a todo o momento nossos corpos se roçassem, coisa que não nos importava nem um pouco.
Num determinado momento a Claudia foi passar o sabonete para o Eduardo e acabou fazendo com que o sabonete caísse, começamos a brincar sobre quem iria pegá-lo. Disse que ela tinha feito de propósito, e como forma de demonstrar a minha boa-fé para com eles, prontifiquei-me a pegar. Eu estava na parede contraria a do chuveiro e Claudia estava embaixo dele, me pus no meio dos dois, de frente para ela e de costas para Eduardo. Quando me abaixei, quase sem flexionar os joelhos, de propósito, rocei minha bunda uma vez mais no pau do Eduardo, procurando o encaixar no rego. Ele me agarrou pela cintura e me puxou ao encontro do seu corpo e começou a fazer movimento de vai e vem e circulares esfregando o pau em mim. Ficamos apenas alguns instantes assim, e quando me levantei a Claudia deu um beijo na minha boca, e disse: “Cuidado que vais acabar viciando nele, como eu sou.” “Nele sozinho não sei, mas em vocês dois certamente que eu estou louco para me viciar”, respondi olhando nos olhos dela enquanto lhe abraçava para continuar o beijo por mais alguns instantes. Era engraçado como nenhum de nós estava com ressaca moral do que havíamos vivenciado. Quando parei de beijar a Cláudia, olhei para Eduardo para ver como ele estava se sentindo, em uma situação totalmente diferente do tesão que vivemos a noite ou pela manhã. Ele estava sorrindo, com cara de que aprovava o que estávamos fazendo.
Acabamos o banho e eu e ele fomos para o quarto para nos vestirmos, enquanto a Claudia ficava no banheiro passando seus cremes. Engraçado, mas me sentia totalmente íntimo dos dois, e parece que eles tb estavam sentindo o mesmo. Disse a ele que achava melhor eu ir embora, para que eles pudessem se curtir e conversar entre eles sobre tudo que experimentamos. Ele me respondeu que negativo, que eles teriam todo o tempo do mundo para conversar, principalmente quando voltassem para casa, e que eu iria almoçar com eles. Cláudia ouvia do banheiro e tb concordou, perguntando se eu queria fugir ou não estava curtindo a companhia. Dei de ombros e disse que era parceiro para o que desejassem. “O que desejarmos mesmo?” perguntou ela, e continuou: “veja bem, não sabes com quem estas te metendo, nos conhecemos ontem a noite, algo alcoolizados, e não sabes nada sobre nós... podes estar fazendo um pacto com o diabo. Mas vamos ver se realmente fazes o que desejarmos... Eu desejo que passes mais esta noite conosco, o que achas, amor?” pergunto ela virando-se para Eduardo, enquanto acabava de colocar a calcinha.
Era um tesão a ver se vestindo. Se virou em direção ao guarda-roupa e vimos que uma vez mais ela vestia uma calcinha fio dental linda, apenas com um fio que se perdia no meio de suas nádegas. Eduardo respondeu, sorrindo: “por mim, desde ontem eu estou aqui para obedecer ordens tuas, não esquece que eu quem sou o corno aqui, e sou o que menos manda, mas eu tb adoraria, não temos compromisso algum, e ficarmos atirados, pelados no quarto, conversando e nos conhecendo melhor, vai ser ótimo... e se eu fosse tu Antônio, tb obedeceria.
Eu ainda que estivesse ouvindo o Eduardo, eu estava vidrado no quão sexy era a Cláudia e como ela se vestia rápido. Depois de colocar o fio dental, foi ao guarda-roupa, pegou o primeiro vestido que viu, estampado com flores, em um tom predominante amarelo, e o vestiu, sem sutiã. Abaixou-se, pegou um mule caramelo e só se olhou alguns segundos no espelho, pegou a bolsa e disse que estava pronta, sem nem secar os cabelos. Admirável, e tudo de um jeito sexy, feminino, lindo. Quase nem ouvi o que ele havia dito, mas respondi...