O Professor.
O PROFESSOR
“Sexo não é para gente escrupulosa. Sexo é intercâmbio de líquidos, de fluidos, de saliva, hálito e cheiros fortes, urina, sêmen, merda, suor, micróbios, bactérias. Ou não é? Se é só ternura e espiritualidade etérea, reduz-se a uma paródia estéril do que poderia ser. Nada.”, com essa citação que inevitavelmente me remete ao bálsamo do motel em que fodi uma boceta pela primeira vez, leitora que está prestes a odiar em voz alta – e a desejar em silêncio – a imoralidade dos meus demônios, encerrei minha primeira aula naquela faculdade cheia de Narcisos que batem punheta admirando o próprio bíceps, infestada por adultos mimados desde o útero e frequentada por garotas que ficaram ocas de tanto que engoliram a merda diariamente cagada por blogueiras viciadas em selfie, maquiagem e iogurte grego.
Eu estava a fim de chocar aquelas pessoas incapazes de enxergar além da própria órbita, e, para conseguir arregalar olhos emoldurados por rímeis da MAC, desconheço maneira melhor do que repetir qualquer frase encardida – e demasiadamente realista – escarrada pelo Pedro Juan Gutiérrez. Não acha? Foda-se o que você acha, aliás. Pois nada do que pensar a meu respeito mudará o rumo da porra que já jorrei, simples assim. Não se meta. Não me julgue. Não me interrompa novamente com seus pensamentos barulhentos e previsíveis. Apenas esqueça a freira que finge ser por aí, livre-se desse jeans 38 e se atente ao desenrolar da minha confissão, antes que eu perca o fio da meada: deleite-me ao me deparar com as tantas – e incontestáveis! – expressões de nojo protagonizadas por aquelas patricinhas cujo hálito tem cheiro de Veuve Clicquot misturada a Listerine. Ah, um detalhe que não pode ser pulado: fiz questão de intensificar o tom de voz quando mencionei a palavra “sêmen”. Por que agi assim? Para que se lembrassem das vezes em que seguraram o vômito quando sentiram um líquido viscoso e quente agarrar nas paredes da garganta; ou de quando engoliram até a última gota de tesão de um egoísta qualquer e, ainda famintas, abriram a boca como se suplicassem: “Quero mais, porra!”(Com a virgula aí mesmo, onde viu. Ou acha que socialite pede porra na goela?). Através da afirmação do escritor cubano, senti-me gozando na cara – e da cara – daquelas que morrem de medo de confessar à sociedade que possuem o sobrenome “Silva” impresso bem no topo do RG, entre o “Chateaubriand” e o “Matarazzo”. Olhei bem para as tantas faces desfiguradas pelo espanto, tive um orgasmo interior, fechei o livro idoso com cuidado para não desmontá-lo e saí da sala com a certeza de que o meu nome seria trending topic nos próximos cochichos de corredor e papos de banheiro. E tenho certeza de que foi.
Depois, já a caminho de casa e enquanto dava uns pegas em uma ponta que há tempos estava esquecida dentro de uma caixa de fósforos esquecida no fundo do meu porta-luvas, fui tomado por uma “deprê” gerada pela lembrança de que eu, doze dias antes daquele, havia aceitado lecionar literatura para seres que, desde o nascimento, só estavam aguardando o infarto fulminante do pai para herdarem empresas lucrativas, mocassins de camurça e uma coleção de relógios que, indiscutivelmente, vale mais do que a as nossas almas, pobre moça pobre . Senti um refluxo de café rumar em direção à garganta quando me dei conta de que falaria sobre Cortázar a pessoas que, no máximo – e com muita sorte -, conhecem o Pequeno Príncipe. Senti-me um produto ainda dentro do prazo de validade jogado no fundo de uma lixeira reluzente, comprada em um shopping que possui cinemas VIPS que servem pipoca com azeite trufado. “Foda-se!”, pensei, antes de dar um último trago naquele fumacento passaporte para sei lá que parte e queimar a primeira falange dos dedos. “Foda-se!”, berrei, após jogar o pouquíssimo que sobrou do baseado sobre o asfalto da Avenida Paulista – em algum lugar entre a Augusta e a Frei Caneca, caso você decida procurá-lo.
Minutos, uma pinga sem rótulo engolida às pressas no Bar do Ronaldo e muitas viagens mentais depois, já dentro do meu apartamento-gaiola – pequeno até para os padrões de Tóquio -, fui vencido pelas ordens da larica: tirei, precocemente, a lasanha do micro-ondas, antes que a parte central daquele tijolo de gordura trans estivesse totalmente descongelada. Enquanto alternava queimaduras na boca com mordidas em pedaços de massa congelada, tentei pensar em algum benefício que poderia resultar do ensino de literatura dentro daquela faculdade que, de tanto brilho, lembra-me a casa dos rappers norte-americanos. Por um tempo considerável, procurei pontos positivos naquele ofício escroto e, só quando a sobra da lasanha já havia se tornado parte permanente do meu prato, consegui encontrar algo capaz de me motivar a continuar sentindo aquele cheiro frutado de Victoria´s Secret impregnado naquelas salas “cleans” – como os decoradores charlatões adoram dizer às dondocas de cartão sem limites. Pensei: “Já que não conseguirei enfiar bosta alguma no vácuo existente dentro daqueles caixas cranianas, só me restará o prazer de meter o meu pau naquelas fendas depiladas e à espera constante de alguém que as livre – sem pedir uma broxante permissão – das calcinhas minúsculas – e ironicamente mais caras do que a soma de todas as roupas que possuo – em que habitam!”. “Vou foder aquelas patricinhas! Todas elas!”, gritei empolgado como certamente gritará aquele que por volta de dois mil e dezoito inventará uma vacina contra o câncer. E algo me levou a crer que o vizinho de cima ouviu tudo e que, em silêncio – enquanto na cama rolava para tentar se desvencilhar da insônia -, apoiou-me naquela missão.
No dia seguinte, depois de ter encontrado uma luz no fim do túnel, ou melhor, potenciais túneis para a minha lanterna sempre acesa, acordar foi um ato bem mais fácil, apesar das pálpebras pesadas graças ao THC consumido horas antes. Escolhi uma das poucas camisetas da Hering sem furos e cuja gola ainda não havia sido arregaçada pela minha máquina de lavar, vesti um jeans que deixa meu pau mais solto e perceptível aos olhos curiosos, calcei o All Star preto de couro que meu filho me deu e, depois de estrear o perfume que ganhei da minha ex-mulher no Natal de dois mil e nove, parti rumo ao lugar no qual as coxas quase sempre são gostosas e os cérebros quase nunca são cérebros. Parti para um zoológico no qual a maioria dos animais não sabe dar um exemplo sem antes dizer um “Tipo assim, ó”.
Já no estacionamento, percebi muitos olhares voltados para mim. Não sabia se aquilo estava acontecendo devido à aparência atípica do meu Uno verde musgo – cujo vidro lateral quebrado por um motoboy havia sido “provisoriamente-para-sempre” substituído por um saco preto – ou se as retinas estavam voltadas para mim graças à fumaça densa que ainda escapava das minhas janelas. Suspeito que a inquietação ocular rolou, principalmente, por outro motivo: ali, diante de todos, havia um novo professor e, também, um professor novo. Eu não era novo apenas na faculdade, mas era – e ainda sou! -, visivelmente mais jovem do que os velhos que ali trabalhavam.
Comecei a minha segunda aula escrevendo na lousa um diálogo entre um homem burro e uma puta genial, coisa muito comum fora da ficção. Conversa que retirei de algum livro da minha coleção do Bukowski. Coloquei o ponto final na frase, olhei para a sala barulhenta e fiz a seguinte pergunta:
“Alguém sabe o autor da frase que acabei de escrever?”
Um idiota de cabelo arrepiado logo levantou a mão e disse:
“Pato Donald!”
Pensei em dar um chute na mandíbula dele, mas acabaria com meus planos de comer bocetas com cheiro de libras esterlinas. Pensei em ficar quieto, mas meu silêncio faria com que as mulheres perdessem qualquer possível interesse por mim, afinal, quem sente tesão por bundas moles? Então, sem pestanejar, caminhei até o fundo da sala e, encarando o engraçadinho nos olhos, falei:
“Um comentário idiota como o seu costuma ser feito por portadores de micropênis. Aposto que você tem um pintinho de bebê e que, por isso, tenta suprir os centímetros que lhe faltam fazendo idiotices. Saia já da sala e só retorne às minhas aulas quando tiver um pau maior do que três centímetros!”
Ele se levantou e, com força, empurrou-me pelo peito. Quase cai. Tive medo das coisas saírem do controle. Segurei-me para não dar uma cadeirada na testa daquele imbecil. Fingindo possuir um controle que nunca tive, apenas virei-me em direção à classe nitidamente espantada e, tentando acalmar o ritmo cardíaco, falei:
“Viram como um ser de pênis pequeno reage quando é descoberto?” A classe riu, em coro. O idiota cerrou as mandíbulas, mandou-me tomar no cu e saiu da sala pisando como se quisesse deixar pegadas na madeira. Ainda fiz uma nova piada, disse que ele poderia compensar a falta de centímetros penianos aprendendo a dar uma boa chupada. A classe riu novamente, num tom bom para o ego. Uma certeza: havia conseguido fazer com que elas, as alunas daquela sala, imaginassem-me nu.
Encerrei a aula dez minutos antes do horário e, dando passos largos, dirigi-me ao bar que fica em frente à faculdade. Não fui apenas para beber, é óbvio que não. Estava a fim de foder a boceta de alguma daquelas endinheiradas. Mais do que isso: queria lamber um cuzinho. Meter a língua num rabo como os patrícios têm nojo de fazer, sabe? E não há lugar melhor para conseguir uma foda do que em um bar. Tirando puteiros, obviamente. E baladas, que abomino.
“Um conhaque, por favor!”, pedi ao garçom, encostado no balcão. E, antes mesmo de encherem o meu copo, uma voz irônica me fez a seguinte pergunta:
“Então você é desses, professor?”
“Desses? Você quer dizer ‘normais’? É Isso? Ou você é ingênua a ponto de achar que os professores não gostam de sexo, drogas e rock and roll?”, respondi, quase sem dar pausa, com o objetivo de exalar os meus interesses. Funcionou. Ela, a aluna de pele provavelmente bronzeada em Juqueí, perguntou se eu não queria me juntar ao resto da turma, que bebia em um estacionamento ao lado do bar. “Que perigo isso pode ter?”, disse, antes de entrar na rodinha que continha cinco paquitas.
“O que você está bebendo, professor?”, a mais maquiada de todas me perguntou.
“Chá mate!”, respondi.
“Ah é? Posso dar um gole?”
“Claro! Por que não?”
E assim, de gole em gole, ficamos embriagados, todos.
Até que o garçom informou que precisávamos pagar a conta, pois o bar estava prestes a fechar. Pagamos. Aliás, elas pagaram a minha parte. Melhor ainda, a conta foi paga pelo pai delas. Até tirei o cartão do bolso e fingi não aceitar que pagassem a minha parte, mas, por dentro, senti-me aliviado por não ter que arcar com os mais de dez conhaques que tomei. Ou será que tomei mais? Foda-se. Você não é do AA, é? Então, mais uma vez, foda-se! Você e o seu moralismo, já disse para parar. Pensa que eu não sei as caretas que tem feito enquanto lê o meu relato?
“Meus pais estão em Angra, que tal tomarmos mais algumas brejas em casa?”, propôs uma das moças. E eu topei, sem pestanejar. “Bebida” e “boceta”, você consegue citar coisas mais irrecusáveis neste mundo louco? Pó? Parei de cheirar faz tempo.
Deixei o meu Unão no estacionamento da faculdade e peguei carona com uma delas, Sophia, a dona do apê.
“Como você vai voltar para casa?”, ela me perguntou, enquanto enfiava um pen drive de músicas eletrônicas no painel high tech do carro em que estávamos.
“Voltar? Quem disse que eu vou?”, brinquei. E ela riu, fazendo-me concluir que, no dia seguinte, eu comeria geleias dinamarquesas no café da manhã. Não é isso que os ricos comem? Não importa. O importante é que eu fui. E que, enquanto ela pisava no acelerador, o vestido dela subia. Motivando o meu pau a fazer o mesmo.
Preciso dizer que o apartamento era imenso? Não, né? Imenso e cheio de tevês gigantes pregadas a painéis de madeira branca. Nenhum fio pela casa. E, para a minha surpresa, um quadro do Botero. Se era original? Como é que eu vou saber? Sou professor de literatura, já se esqueceu? Enfim, fui parar em um lar de gente muito rica e, para a minha alegria, acompanhado por três delícias. E sabe o mais incrível? Depois dos tantos conhaques e de analisar bem os corpos daquelas moças, o discurso vazio delas parou de me afetar, tornou-se apenas um detalhe facilmente superável.
Abriram uma garrafa de vinho. Safra-sei-lá-o-quê, uva-não-sei-das-quantas, notas-de-bergamota-com-blábláblá. Depois de alguns goles, “Você ainda tem?”, a sardenta perguntou à dona do apê. “Acabou”, ela respondeu. “Tem o quê?”, intrometi-me, imaginando que depois de “tem”, se eu não estivesse por ali, viria a palavra “maconha”. Ou “erva”. Ou… enfim, você entendeu. Percebi que minha intromissão as deixou sem graça. Mas logo tirei um baseado do maço e, para dar um fim àquele climão, questionei: “Isso?”. Elas riram. Nós fumamos. E bebemos. E fumamos mais um. Até que, depois de uma ida coletiva ao banheiro, um “Já está tarde, precisamos ir” me deixou só com Sophia.
“Posso escolher uma música?”, perguntei.
“Música pra quê?”, ela respondeu.
“Verá”.
Digitei “Wrong Side of the Road” no Google, aumentei o volume do Macintosh dela e, assim que a voz rouca começou a cantar, segurei Sophia pela cintura e, por lá, empurrei-a até que ela colasse as costas em um armário que continha inúmeras bebidas capazes de fazer um Black Label se sentir um mendigo.
“E agora?“, ela me perguntou em tom provocante. Respondi com uma lambida no pescoço. Lambida que, bem devagar – para enchê-la de ansiedade -, rumou em direção à boca tinta. E que, quando chegou bem perto do lábio inferior, retomou a descida, estacionando no queixo, onde se transformou em pequenas mordidas de força milimetricamente calculada.
Com a mão esquerda a segurei pelos cabelos (fazendo um rabo de cavalo bem firme) e, com a ponta dos dedos da mão direita, comecei a deslizar pela coxa dela que, àquela altura da brincadeira, já estava áspera, deliciosamente arrepiada. O que uns beijinhos no pescoço não fazem, não é mesmo?
Ela tentava me beijar, mostrava-se visivelmente ansiosa para roçar a língua na minha. Mas eu, quando ela chegava perto de conseguir pousar em minha boca, puxava-a pelos cabelos, para trás, afastando-a.
Meu pau estava duro. Duro pra caralho (como um cacete deve se portar diante de damas e de putas, sem distinção). E eu o forçava contra a boceta dela, escondida sob um vestido de tecido fino e protegida por uma calcinha de renda preta. Forçava o corpo todo contra o dela, espremendo-a, esmagando-a de tesão. A cada vez que eu aumentava a pressão, ela respirava fundo, fazia o ar correr entre os vãos dos dentes, sem abrir a boca.
A mão dela agarrou o meu cacete por cima da calça, apertou-o. E as minhas mãos seguraram a bunda da Sophia. Seguraram firme – como todas bundas do mundo merecem ser seguradas -, puxando Sophia em minha direção e fazendo com que nossos corpos ficassem ainda mais espremidos.
“Aaaaai”, ela gemia baixinho, enquanto tateava toda a extensão do meu pau, da base à cabeça.
“De costas pra mim, vai! Coloca as duas mãos no armário e empina bem a bunda”, ordenei. E ela obedeceu, direitinho, como uma aluna exemplar deve fazer diante das ordens de um professor.
“Quer que eu foda a sua boceta, não quer?”, perguntei bem pertinho da orelha dela, enquanto – com a palma da mão e fazendo amplos e lentos movimentos circulares -, sentia a calcinha encharcando. Depois, quando a calcinha já estava grudando na boceta, ainda dei alguns tapinhas, de baixo para cima, o que a deixou maluca.
“Quero seu pau!”, ela afirmou.
“Só quando eu quiser!”, respondi, “Agora eu vou começar a te chupar e você ficará bem quietinha, fui claro?”
“E se eu não conseguir me controlar, professor?”
“Se você não conseguir, aluna, será obrigada a engolir toda a minha porra, sem desperdiçar uma gota.”, afirmei, antes começar a baixar a calcinha, bem devagar, fazendo com que o tecido úmido roçasse em toda a extensão das pernas compridas de Sophia.
Ajoelhei, abri bem a bunda dela com os dedos firmemente cravados na carne e meti a língua entre os grandes lábios. E lá fiquei, por um bom tempo, fazendo movimentos suaves, provocando tremores e sentindo Sophia escorrer em minha boca. Depois, iniciei uma longa sessão de chupões, sempre fazendo o possível para que ela não conseguisse prever o próximo ponto em que seria chupada: do centro da nádega esquerda fui direto ao ossinho proeminente do cóccix, depois, dei uma sugadinha próxima à virilha, uma que cobriu todo o cuzinho, uma na parte de trás da coxa e, assim, sem dizer onde chuparia depois e dando intervalos de tempo irregulares entre um chupão e outro, posso afirmar que chupei cada canto da Sophia. E que a fiz suspirar em diversos tons.
“Agora coloca o meu pau na boca!”, ordenei. E Sophia, mais uma vez, mostrou-se obediente: pousou os joelhos sobre o piso frio, abriu minha calça jeans velha, libertou o meu pau que já latejava e começou a engoli-lo. Ou melhor, a tentar.
“Olha pra mim!”, berrei. E ela olhou, enquanto fazia a língua circular ao redor do meu cacete.
“Agora fala que você vai beber toda a minha porra!”
“Eu vou beber toda a sua porra, professor!”
“Não, você não entendeu… É pra dizer sem tirar o meu pau da boca!”
E ela tentou, sem sucesso. Pois meu pau não dava espaço às promessas que ela tentava dizer.
“Não entendi!”, eu repeti. Mas, da boca dela, apenas saliva escorria. Nem um verbo. Nem uma vírgula. Apenas saliva que, no chão, formou uma pequena poça.
“Já que não consegue falar com o pau na boca, vamos ver o que dirá com ele fodendo a sua boceta!”, afirmei, antes de puxá-la pelo cabelo até um sofá de couro negro.
“De quatro, sua vadia!”. E ela ficou. Mais do que isso, assumiu um ângulo fantástico, logo recompensado por uma lambida molhada que foi da boceta ao cu, sem interrupção.
Lambida que precedeu a entrada fácil e escorregadia do meu pau: segurei-a pela cintura – forte a ponto de gerar um princípio de dor – e entrei até o fundo, fazendo-a gritar. Tirei bem devagar, para que ela sentisse o atrito entre nossas peles mais íntimas, e, novamente, cravei-me fundo nela. E assim fiz, várias vezes, gerando gritos misturados ao som da minha coxa colidindo contra aquela bunda maravilhosa.
“Gosta de ser fodida, né?”, perguntei, enquanto metia em Sophia.
“Am…”
Ela tentou responder, mas não conseguiu. Parou quando a pontinha do meu indicador começou a rondar o cuzinho dela. Parou como se tivesse sido completamente desarmada por um só toque. Perdeu o controle que, até ali, ainda parecia existir, mesmo que apenas em pequenos lapsos, entre gemidos.
O pau mergulhando na boceta e meu dedo, aos poucos, invadindo aquele cuzinho.
Ela perdeu a fala.
“O que foi? Hein?”, eu perguntava. Mas ela apenas respirava fundo, como se estivesse sem ar, à beira de um colapso.
“Não consegue falar?”, eu insisti. E meti forte. Fazendo com que o som das nossas colisões superasse todos os outros.
“Aaaaaaai…”, ela dizia, apenas.
“Não vai falar?”, perguntei, um segundo antes de desferir o primeiro tapa naquela bunda.
O pau comendo a boceta, metade do meu dedo naquele cu e tapas, sem qualquer moderação ou pena. A cada tapa um grito. E, a cada grito, mais vontade eu ficava de fodê-la.
Senti que ela estava prestes a gozar, que já havia perdido o controle do próprio corpo. Então, para provocar o gozo, troquei o indicador pelo dedão e usei a mais suja das técnicas, disse:
“Se gozar agora, vou foder seu cu, sem dó!”. E ela, como tantas outras, rendeu-se ao desejo de ser consumida a contragosto, tremeu enquanto cedia à vontade de ser punida. E foi: pois, depois de gozar, ajoelhou-se e bebeu, num só gole, a mais sincera e real das minhas afirmações: o tesão.
E no chão ficou, estirada, fazendo-me compreender, finalmente, o apelido que os franceses dão ao orgasmo.