O Corno da Feira – Parte 4 de 4 - A Fila Anda

A Fila Anda - Parte 4 e Final

O marido chamou por ela com voz de espanto. Pelo movimento da cama, percebi que ela acordou assustada — e não era pra menos, tadinha, eu que sou o sexo forte estava me borrando.

— Não foi dar um trampo, princesa? — indagou curioso.

O cara deve ter ficado cismado ao vê-la pelada, pois a interpelou.

— Por que está sem a camisola? — seu tom de voz já era de interrogatório.

Caraca! Vai dar merda Pensei encolhidinho ali embaixo e sem respirar.

Ela teve jogo de cintura e raciocínio rápido, disse que havia levantado, porém, antes do banho sentiu uma tontura e deitou novamente. Percebendo a preocupação dele, ela o tranquilizou dizendo que não era nada demais.

Desesperado eu rezava para ele ter vindo só para pegar algo e ir embora logo. Mas o cara tinha outras intenções, se insinuou como quem queria dar uma rapidinha. A Lili tirou o ânimo do cara dizendo que agora não e que queria descansar só mais um pouco, etc. e tal.

Ufaa! Se ele aproximasse o nariz ou a boca naquela boceta, descobriria que tem um sócio e que o mesmo acabara de passar por ali. Daí sim o bicho ia pegar.

Enfim e felizmente ele não descobriu sobre a traição e muito menos que eu estava debaixo da cama — Claro né! Ou você não estaria lendo isto agora —. O cara veio buscar um boleto que pagaria naquele dia. Recomendou que ela não se levantasse ainda e repousasse um pouco mais. Partiu em seguida.

Esperei pouco mais de meia hora após ele sair e também sai fora. Por que esperei tanto? É que toda aquela adrenalina e hormônios a mil acabou reacendendo o nosso desejo e nos pegamos em mais um momento de loucura e prazer para aliviar a tensão. Nóis capota, mas num freia. Também quis atender a recomendação do sócio mantendo a nossa parceira em repouso na cama.

Dois meses passaram e certa noite a Lili sentiu um mal estar, não era dor de parto, ainda teria três semanas pela frente. Ela não quis preocupar o marido, já que poderia contar comigo. Trocamos algumas mensagens via celular durante a noite e ela parecia ter melhorado.

Assim que o Geraldo saiu eu fui para a casa dela fazer-lhe companhia. Era só para ficar ao seu lado, posto que nós havíamos dado um tempo com as relações sexuais.

Notei que ela estava muito abatida, e foi piorando com o passar dos minutos. Achei melhor que ela ligasse para o marido avisando que iria para o hospital… só dava caixa postal, o telefone do cara parecia estar desligado. Poderíamos criar um constrangimento e levantar suspeitas sobre nosso caso amoroso caso eu a levasse ao hospital sem avisar os familiares. Ela ligou para seus pais, os mesmos moravam em um bairro próximo e em menos de meia hora chegou um bando: pai, mãe, irmã e irmão em um Fiat Uno velhão que apagou na hora em que eles tentaram sair. A lata velha não pegou mais.

A Lili pediu para que o irmão me chamasse em minha casa para levá-la rápido em meu carro, pois ela não estava nada bem. Não havia necessidade de ir todo mundo; o pai e a mãe ficaram na casa e os irmãos foram comigo.

Depois do atendimento a doutora disse que o estado dela não era grave, foi medicada e ficou em observação. A irmã ficou com a Lili e eu voltei com o irmão para tentar consertar o seu carro.

Já começava a clarear o dia quando chegamos em casa e vimos carros de polícia e muito movimento no portão. Depois de nos identificarmos o investigador relatou o ocorrido. Suas palavras seriam repetidas por rádios e TVs durante todo o dia, e também pelas próximas edições dos jornais impressos.

Dia seguinte

Final da nota de um jornal local: … Segundo informações do departamento de polícia, vizinhos ouviram vários tiros e acionaram o 190. Ao chegar ao local da ocorrência os policiais encontraram o morador da casa (Geraldo Firmino) com o corpo tombado no chão e o tronco parcialmente apoiado no sofá da sala. O mesmo tinha uma perfuração na têmpora feita com arma de fogo. Um revólver calibre 38 e uma poça de sangue estavam ao seu lado. Era um suposto suicídio. No quarto e cama do casal, havia um homem e uma mulher, ambos de meia idade, eles vieram a falecer após serem alvejados por vários tiros, provavelmente enquanto dormiam. O casal vitimado foi identificado como sendo os pais de Liliane Soares Firmino (esposa do suposto suicida). Segundo uma testemunha que não quis se identificar, eles não eram moradores do local, vieram prestar assistência à filha grávida e provavelmente adormeceram enquanto aguardavam o retorno da mesma que foi acompanhada pelos irmãos até o hospital do Mandaqui.

O caso foi registrado no 40º Distrito Policial.

Lili ficou muito abalada com a morte dos pais, entrou em contato com o proprietário para entregar a casa em que morava. Ela foi morar com os irmãos até o dia do nascimento de Diego, um menino moreno e robusto que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna — como diria o poeta —. Era a cara do pai (eu, no caso). Os irmãos então constataram que a desconfiança do feirante tinha fundamento, a Liliane o traia, e pelo visto, em sua própria casa. Houve uma discussão que foi interrompida pelas enfermeiras, chamaram a irmã de vadia e culparam a garota pela morte dos pais. Ela foi expulsa da casa deles.

Levei a Lili e nosso filho para morarem comigo. A senhora das cadelas, que morava nos fundos, fazia o sinal da cruz toda vez que passava por nós. Ela nunca entenderia que minha relação com a jovem era puro fogo e paixão carnal… Bem, talvez entendesse, por isso se benzia.

Um ano depois

O pequeno Diego completou 1 ano de idade e seu pai Leonardo não compareceu em sua festa que foi organizada pela mãe Liliane. Leon se separou de Lili dois meses antes, no mesmo dia em que ele descobriu a traição de sua companheira ao bisbilhotar o celular da garota e visualizar as inúmeras mensagens trocadas com outro homem. Eram declarações de amor e relatos de sacanagens que praticaram em três meses de encontros furtivos. O suposto amante era um rapaz que trabalhava na mesma imobiliária onde Lili conseguiu emprego após Diego completar seis meses de vida.

Leonardo retornou ao México uma semana após separar-se da companheira. Considerou que a mãe do seu filho seria mais útil viva, pois alguém teria que cuidar do menino. No entanto, a data coincidia com o misterioso desaparecimento do garotão da imobiliária que sumiu sem levar nenhum pertence e sem deixar o menor vestígio.

Seis meses depois Dieguinho ganhou uma meia irmãzinha, fruto do último adultério praticado por Liliane. Quanto ao paradeiro do pai da menina (o garoto da imobiliária) continuava um mistério, não havia nenhuma evidência a respeito dele.

O Leon continuava no México, invisível e monitorando a mãe do seu filho pelas redes sociais.

Fim


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Comentários

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07/11/2020 07:17:26
Gostei, muuuuuito interessante este final , fugindo dos clichês....rs...
02/05/2020 22:46:28
Obrigada pela atenção, Almafer.
02/05/2020 15:58:49
Adorei
06/09/2019 18:26:02
Grata, Jota,S, pela atenção. Beijos.
06/09/2019 18:24:00
Final surpreendente! Muito bom mesmo! Parabéns!
26/08/2019 07:21:39
Agradecida por sua atenção e comentário, I.Iugon, beijos!
25/08/2019 19:43:08
Final de livro! Bem legal
25/08/2019 08:24:33
Obrigada VIC e Celso pelo carinho e atenção de vocês. Beijos!
24/08/2019 21:48:54
Que conto interessante e surpreendente! Parabéns
24/08/2019 19:52:49
Gostei..interessante

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