Algo aconteceu entre Samantha e eu no último outono. Sem nunca falar sobre isso, nós apenas mudamos de massagens nas costas para massagens nas pernas. De toques sutis, para roçar de quadris com contato visual e um beijo e depois foi... Tipo, completo. Desde então, não conseguimos nos isolar uma da outra.
Vivemos em uma pequena cidade de interior onde todos conhecem todos, todos na mesma escola, todos frequentam a mesma igreja e tudo mais. Sexo antes do casamento era desprezado. E o sexo entre garotas definitivamente algo abominado pelas pessoas, que cultivam os bons costumes, inclusive nossos pais. O namorado de Sam está estudando para ser engenheiro e o meu namorado quer seguir na fazenda sendo Agrônomo. Nenhuma de nós duas(e acho que nem nossos namorados) jamais teve relações sexuais antes. Mas depois da nossa primeira vez, dentro de algumas semanas, tínhamos uma coisa em que apenas trocávamos mensagens de WhatsApp e nos encontrávamos no celeiro da minha família depois de escurecer. Ninguém ficava lá fora, era só ficarmos quietas e, poderíamos ficar juntas por horas. Eu escondi um cobertor limpo na parte de cima do celeiro e esse era nosso refúgio, nosso esconderijo particular do mundo.
Depois que eu recebi a mensagem dela na escola, a única coisa em que eu conseguia pensar era em sentir o corpo nu dela contra o meu. E quando ela chegou em minha casa com sua bicicleta, cumprimentando minha mãe na varanda, e em seguida, nós duas tentando entrar no celeiro sem chamar a atenção, minha calcinha ficou ensopada com minha expectativa por ela. Nós praticamente caímos no feno enquanto arrancávamos as roupas uma da outra até que as pernas dela estavam ao meu redor, nossos clitóris molhados deslizando um sobre o outro enquanto sua língua sondava minha boca com uma respiração quente.
Nosso primeiro orgasmo sempre vinha assim roçando grelos com muitos beijos de lingua. Então nós descansaríamos por um minuto. O suor da transpiração molhando nossos peitos fazendo eles se escorregarem enquanto nossos seios se comprimiam. Ela traçaria meus lábios com sua língua, lambendo meu pescoço e em meus ouvidos. Ela parecia amar o gosto do sal do meu suor enquanto lambia e beijava o meu corpo. Ela até lambeu meus braços e minhas axilas, o que pareceu estranho no começo. Mas era como uma comunhão, me explorando de todas as maneiras que seus sentidos permitiam.
Algumas semanas depois, estávamos em um 69 e senti sua língua explorando meu cu. Foi incrível, então retribuí com minha lingua áspera no seu buraquinho. Ela gemeu como uma gatinha enquanto eu tentava empurrar a ponta da lingua no pequeno buraco e seu cuzinho piscou para permitir que minha língua entrasse levemente. Sua vagina estava molhada e limpa na minha boca enquanto eu lambia e babava entre sua bunda e vagina, girando os quadris para trás e para frente para que eu pudesse comê-la com fome. Sua boca saiu da minha pele quando ela começou a gozar. Era minha posição favorita... sentir o corpo dela invertido contra o meu quando o orgasmo a tomou com violentos espasmos, sua vagina se contraindo na minha boca. Era tão gostoso o ruido gutural que ela fazia ao reprimir seus gemidos para evitar que alguem da minha família ouvisse.
Nós sempre terminavamos montando uma na outra, uma de nós no topo, nossas pernas abertas para deslizar nossos clitóris um contra o outro, observando nossos rostos enquanto nós grudamos e pulamos juntas desesperadamente até que estávamos gozando juntas, nosso suor escorrendo com o êxtase de nosso clímax. Era diferente de tudo que eu já tinha experimentado, de qualquer orgasmo que eu tivesse tido me masturbando. Depois, nós nos deitávamos nuas no edredom. A leve brisa esfriaria nossos corpos, secando o suor enquanto nos beijávamos e nos acariciavamos.
Nós nunca realmente falamos abertamente sobre o que isso significava. Era apenas essa coisa secreta e compreendida que temos feito várias vezes por semana nos últimos oito ou nove meses. Às vezes eu acho que é apenas uma coisa de amigas que compartilhamos por enquanto, até termos algum relacionamento sério com garotos. Outras vezes sinto que posso estar me apaixonando por ela. De qualquer forma, não quero que isso acabe!