PAPAI E TIO MARCOS – “OS SENHORES DOS ANÉIS” – PARTE 1

ATENÇÃO!

Conto longo, dividido em várias partes e DESACONSELHÁVEL para os leitores que preferem e/ou só gostam de contos curtos, ou com apenas um capítulo.

Para quem se propuser a acompanhá-lo, seja muito bem vindo e BOA LEITURA!

Sucesso a todos!

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PAPAI E TIO MARCOS – “OS SENHORES DOS ANÉIS” – PARTE 1

Meu nome é Rafael, mas todos me chamam de Rafa e essa é a minha história. Tenho 39 anos, sou moreno claro, tenho 1,86, peso 87 kilos, sou calvo, uso óculos, bigode e cavanhaque, tenho coxas muito grossas e musculosas, sou um tanto quanto peludo, tenho boca carnuda, uma bunda bem redonda e firme e sou muito bem dotado, meu pênis mede 22,5 centímetros.

Hoje sou engenheiro, mas para chegar até aqui não foi nada fácil. Nasci numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, mas não fui criado nela. Fui concebido numa família bem pobre e devido ao aperto financeiro em que meus pais se encontravam na época, fui criado longe deles, numa cidade bem distante, pelo irmão gêmeo do papai, Tio Marcos e por sua esposa, Tia Nina. Também tenho cinco irmãos e apenas dois deles, os mais velhos, é que foram criados pelos nossos pais.

Morei com meus tios até minha maioridade e devido a um acontecimento muito marcante na minha vida, que muito me fez sofrer, resolvi ir morar com meus pais, uma vez que além do meu sofrimento, já tinha idade pra trabalhar e ajudar nas despesas da casa, o que fiz assim que pra lá me mudei.

Mas para um melhor entendimento da minha história, precisamos voltar um pouco no tempo.

Um dia depois do meu aniversário de 18 anos, viajei com Tio Marcos para Belo Horizonte, acompanhando-o em uma viagem de trabalho e assim nos instalamos no quarto de uns dos hotéis da cidade, ele me fez uma revelação que não só me deixou muito surpreso e me fez viver três dias maravilhosos, como também mudou minha vida para sempre.

Nessa época, como são gêmeos univitelinos, fisicamente, tanto papai, quanto Tio Marcos eram dois Deuses Gregos. Com 34 anos eles eram homens tão lindos e tão gostosos que por onde andavam, tanto as mulheres quanto os gays, flertavam, encaravam e/ou os cantavam, acompanhados ou não pelas esposas, que muito ciumentas, por conta disso, apesar de amá-los muito, viviam em pé de guerra com os maridos. Tanto papai, quanto Tio Marcos, realmente eram lindíssimos. Eram altos, fortes, másculos, peludos e exatamente como todos os machos de nossa família, eram muito bem dotados. Seus membros também eram idênticos e do mesmo tamanho. Só não eram maiores que o meu. Mediam 21,0 centímetros.

Mas voltando à minha história, pouco tempo depois que nos instalamos no quarto do tal hotel que só tinha uma cama de casal, tomamos banho, saímos para jantar e na volta, assim que deitamos para dormir, apenas de cueca, Tio Marcos virou-se de frente pra mim, fixou seus olhos nos meus e me disse:

- Rafa, não posso esperar nem mais um dia para lhe dizer o que há anos encontra-se sufocado dentro do meu peito. Eu ..., eu ..., Eu te amo, Rafael! Sempre te amei! Te amo e te desejo mais que tudo nesse mundo. Não posso mais viver sem seu amor. Se eu não puder tê-lo de corpo e alma essa noite, ao amanhecer serei o homem mais infeliz desse mundo.

Enquanto eu ouvia meu tio se declarando pra mim, a sensação que eu tinha é que o mundo girava tão aceleradamente em torno de mim, que eu não conseguia sentir e nem pensar em nada. Suas palavras me deixaram cego, surdo, mudo e em transe por alguns segundos. Mas tão logo ele terminou de se declarar, imediatamente meus sentidos retornaram, eu sai do transe e entendi que da mesma forma, eu também sempre o amei e o desejei mais que tudo, mas por conta de inúmeros fatores, meus sentimentos por ele, também estavam adormecidos, foram violentamente acordados e ficaram à flor da minha pele.

Sem entender o que se passava dentro de mim, Tio Marcos me perguntou:

- Por favor! Diga alguma coisa, Rafael! Não me deixe esperando nem mais um segundo sequer, para me dar ou tirar minhas esperanças, meu amor. Para me fazer o homem mais feliz ou infeliz do mundo.

- Sou inteiramente virgem. Intacto dos pés a cabeça e jurei pra mim mesmo que só deixaria de ser quando encontrasse um verdadeiro amor e sei que o amo tanto quanto me ama, Tio Marcos. Mas não posso me envolver com um homem casado. Principalmente se esse homem é casado com a mulher que me criou. Com a mulher que diz me amar todos os dias e que divide a cama com ele. Infelizmente, não posso e não devo nem lhe dar e nem alimentar esperanças em relação ao nosso sentimento. Sinto muito, Tio Marcos, mas mesmo amando-o mais que a mim mesmo, meus princípios me impedem de seguir com isso.

- Rafael, não entendeu nada que eu lhe disse, meu amor! Você acha que eu seria capaz de trair sua tia ou de me declarar assim pra você se há meses que eu sua tia não tivéssemos decidido a nos separar?Estamos mantendo um casamento de aparências, só até assinarmos o divórcio, que no mais tardar até o final da próxima semana será por nós assinado.

- Meu Deus! Nunca me deixaram perceber nada. Por que estão se separando? Melhor dizendo, porque já estão separados?

- Porque na verdade nunca nos amamos de verdade. Não como eu te amo, Rafael. Como sua tia já está refazendo a vida dela, você não acha que eu também tenho direito de refazer a minha?

- Claro que sim, Tio Marcos. Sem dúvida que tem todo direito a isso.

- Mas como poderei refazer minha vida e ser feliz se pra isso preciso do seu amor? De tê-lo ao meu lado pra sempre. Por favor, Rafael! Não me rejeite, meu anjo! Te amo demais! Quer se casar comigo, assim que eu me divorciar da sua tia, amor da minha vida?

- SIM! SIM! SIM! Isso é o que mais desejo na vida, tio! Que seja o amor da minha vida! Que seja meu marido, meu homem, meu parceiro, meu macho e acima de tudo meu companheiro para sempre, para o que der e vier, Tio Marcos. Deixe-me beijá-lo, meu amor!

CONTINUA ...