Férias no Caribe - Capítulo I
Se parássemos as pessoas na rua e perguntássemos qual destino elas escolheriam para relaxar, 9 entre 10 certamente responderiam Caribe.
Relaxar era tudo que eu e Ana precisávamos. Havia sido um ano pesado para nós. Nossa firma de advocacia estava a todo vapor. Não foi fácil, mas, degrau por degrau, atingimos o topo da pirâmide em Curitiba. Claro que o dinheiro do pai de Ana contribuiu significativamente para isso, mas não só de capital dependia o sucesso de uma empresa. Ele dependia de trabalho duro, e isso não nos faltara.
Assim, no nosso 10º aniversário de casamento, resolvi surpreendê-la com um cruzeiro no Caribe.
- Gui, você tá louco? Não temos tempo pra férias.
- Claro que temos, Ana. É dezembro e merecemos um descanso. Os rapazes dão conta do serviço na firma. Além do mais, um pouco de amor caribenho pode apimentar as coisas, não acha?
- Certo, contanto que sejam só 2 semaninhas mesmo.
- Definitivamente.
Então, partimos para a nossa aventura. Deixamos as crianças em casa, porque fazia tempo que não tirávamos férias como somente nós dois. Seria uma chance de mantermos acesas as chamas de nosso casamento.
Minha esposa era um verdadeiro mulherão. Catarinense de descendência alemã, ela tinha cabelos loiros e olhos azuis. Peitões naturais e bunda empinada a transformavam em uma verdadeira deusa. Eu era bonito também, mas ela era claramente areia demais para mim.
Eu certamente não a conquistei por dinheiro, pois a família dela era mais rica. Eu a conquistei por prover carinho e segurança a ela. Mesmo assim, não podia deixar de me sentir sortudo.
Nosso ponto de embarque era em Miami. Nunca antes havíamos feito um cruzeiro, e o tamanho do navio Shackelton nos espantou. Equivalente a vários quarteirões e com inúmeras atrações em cada andar. Se não nos programássemos, poderíamos deixar de conhecer tudo nos 10 dias que passaríamos ali.
Embarcamos e conhecemos nossos aposentos. Uma cabine muito ajeitada, apesar do espaço reduzido. Claro que a cabine era o de menos, pois passaríamos os dias desfrutando das atrações do navio. Até que o navio zarpasse, já era noite, e chegara a hora de jantar no restaurante.
O restaurante era luxuoso e as comidas eram muito finas. Ana fez valer o nosso open bar e foi pedindo vinho, taça atrás de taça. Ao final, estávamos indo para o bar, quando alguém me cutucou no ombro, me fazendo virar. A pessoa disse:
- Quando eu falo que os curitibanos ainda vão dominar o mundo, não acreditam em mim!
Demorei a reconhecer, mas se tratava de Thomas, um velho conhecido meu.
- Tem razão, camarada! É bom te ver.
Não era bom vê-lo. Não que tivesse algo de errado com Thomas. Ele até era um cara bacana. Éramos colegas no ensino médio, mas não tínhamos muito contato. Acontece que na época, ele namorava a garota dos meus sonhos. Não obstante, o namoro deles perdurou, até eles se casarem. Desde então, não tive muito contato com ele e Marina. Hoje, no entanto, não pude escapar de cumprimentá-los.
Thomas parecia animado:
- Faz tempo, hein amigão?
Marina completou:
- Uns 20 anos, acho. Tivemos que viajar milhares de quilômetros pra nos encontrar!
Marina estava linda como sempre, com seus cabelos ruivos. Ela parecia genuinamente feliz de nos ver. Por sorte, Ana não sabia da minha antiga paixão por Marina, então ela não iria encrencar comigo. Até os chamamos para o nosso casamento, mas nossa relação não passava de encontros ao acaso. Naquele momento de descanso, era tudo que eu menos precisava.
Eles resolveram nos acompanhar até o bar. Pude conversar um pouco mais com Thomas, que até era um cara bacana. Meu desgosto por ele havia passado com o tempo, mas nunca tínhamos verdadeiramente conversado. Agora, estava descobrindo gostos em comum, principalmente o gosto por apostas.
- Então, Guilherme. O que acha de deixarmos as garotas aqui e ir ao cassino fazermos milhões?
- Eu ia gostar disso, Tom. Só tenho que pedir permissão pra patroa.
- Vamos lá, Ana. Deixa o garoto se divertir um pouco. Depois ele compra um presente pra você.
Ana fingiu cara de braba, mas logo deixou passar:
- Não tem problema. Eu e a Marina vamos pedir mais uns drinks aqui.
Ela claramente já tinha se passado no vinho. Minha vontade era deixá-la na cabine, mas eu sabia que ela não gostaria disso. Considerava-se uma mulher independente, que sabia dos próprios limites. Além disso, Marina cuidaria dela também. Então acompanhei o Tom ao cassino.
Era um cassino luxuoso, que, apesar da música animada, estava repleto de jogadores sérios. Eu e Thomas estávamos lá pela diversão, então não queríamos nos meter em uma roda de pôquer profissional. Em vez disso, apostamos na roleta, onde uma bela morena de roupas justas rodava os prêmios. Enquanto babávamos por aquela mulher caribenha, não tivemos controle das nossas apostas.
Duas horas mais tarde, estávamos mais pobres em algumas centenas de dólares. Me despedi de Thomas e fui em direção à minha cabine, onde certamente minha musa estaria esperando. Nem Marina e nem mesmo a mulher do cassino se equiparavam à beleza da minha Ana. Estava pronto para um sexo caribenho.
Destranquei a porta com meu cartão e a abri. Do curto corredor que levava ao nosso quarto, havia uma trilha de roupas de Ana: um vestido, a meia-calça, o sutiã, a calcinha… Porém, no meio dessa trilha, tinha uma camisa que não me pertencia. Acompanhada de sapatos, meias e calças que não eram minhas.
Foi só quando cheguei ao pé da cama, que os vi. Ana dormia aos braços de um cara estranho. Um sujeito de pele morena, que parecia ser da América Central. Parecia ter na casa dos 20 anos, ou seja, uns 15 anos mais novo que nós. Sem muito o que falar, minha reação foi pigarrear. Ana continuou dormindo, mas o cara abriu os olhos para verificar o barulho. Foi então que seus olhos se arregalaram e ele pulou da cama, assustado.
- ¿Quién eres tú?! - Disse o homem, revelando sua origem gringa.
Ana agora estava acordada também, e irritada, por ter perdido o sono.
- Manoel, esse é o meu marido: o Guilherme.
A expressão de espanto de Manoel dera lugar à de culpa.
- ¿Marido? Usted no me dijo que tenía marido. Disculpa amigo, ella mintió para mí!
Ana gargalhou:
- Não liga não! Ele não se importa. Ele é o meu corno manso.
- ¿Qué?
- Ora, o Gui não tem esse ciúme que os outros maridos têm. Ele me deixa sair com quem eu quiser. Na verdade, ele não só deixa, como me encoraja. Não é mesmo, Gui?
Eu fiquei calado. Não era comum que ela escondesse nosso casamento dos seus amantes. Sempre que eu a flagrava com outro homem, ele já sabia previamente da minha condição. Ter que admitir isso era uma humilhação nova.
- Alô, Gui! Tô falando contigo!
- É verdade, amor.
A expressão de David agora passara para um desconforto total. Ele estava muito irritado com a situação. Começou a se vestir apressadamente. Pediu desculpas novamente a mim e depois se virou para Ana:
- No me busques más!
Ele abriu a porta para sair, não sem antes dar uma última olhada para minha esposa, que o provocou com uma piscada:
- Tchau, gatinho!
E assim ele fechou a porta, deixando-nos a sós na cabine. Ana começou:
- Que colombiano careta!
Permaneci calado, e Ana pode notar que eu estava chateado:
- Que foi, amor? Algum problema?
Respirei fundo e tomei coragem:
- Precisava fazer isso logo na nossa primeira noite?
- Sério que você reclama? Mas foi você que me largou pra ir ao cassino. Não viu que eu já estava no ponto pra transar?
- Não podia esperar um pouquinho?
Ela deu de ombros:
- Falei que eu queria uma noite de amor caribenho. Mas não se preocupe: eu guardei um pouco pra você. - Ela foi afastando a coberta, revelando o seu corpo nu.
- Você quer o pau do seu marido agora? - Fiquei logo animado.
- Não, mas eu vou te dar um presente pela viagem que você pagou. - Ela então abriu as pernas, revelando sua buceta. - Tá vendo essa bucetinha usada? Quando o meu boy deu um trato nela, eu fiquei tão cansada que deitei sem nem tomar banho. Você quer limpar, corninho?
Minha cabeça de cima dizia não, mas a de baixo dizia sim, como sempre fazia nessas horas. Minha ereção não me deixava mentir. Eu amava aquela humilhação.
- Sim, Ana.
- Então vem chupar a minha buceta arregaçada!
Sem perder tempo, eu me coloquei a serviço, fazendo o oral da forma que eu estava tão treinado. Logo começaram os gemidos familares por parte dela. Deixá-la tão excitada me levava à loucura também. Eu me masturbava vigorosamente.
- Isso! Assim que se faz, corninho! Fui boazinha com você e pedi pra ele usar camisinha. Como é que se diz?
- Obrigado, Ana!
Assim ficamos, até ela gozar na minha cara. Suas pernas tremeram e ela gritou alto enquanto derramava o jato na minha boca. Por fim, ela sossegou.
- Muito bom, Gui!
- Minha vez de te comer agora? - Eu perguntei, cheio de tesão.
- Não. Eu tô cansada, vou dormir. Agora vai lavar o rosto e escovar os dentes. Não quero cheiro de gozo e camisinha na cama.
Fui ao banheiro e lavei meu rosto em frente ao espelho. Olhei para mim e senti aumentar o peso dos meus chifres. Comecei uma masturbação, pois estava explodindo de tesão. Porém, decidi parar, porque Ana não gostava que eu me tocasse sem ela. Além disso, queria guardar minha energia para ela amanhã.
Voltei ao quarto e a encontrei domindo tranquilamente. Amanhã serei eu a deixá-la cansada desse jeito!, eu pensei.