EXPERIÊNCIA SENSORIAL - DESCOBERTAS

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Data: 22/07/2018 22:24:40

“Você é minha! Mas, antes de possuir teu corpo, preciso possuir você!”, a frase proferida por Brian antes que ela descesse do seu carro naquela noite, deixara Brenda confusa. “Será que ele quer uma escrava sexual?”, ela pensou de início, supondo que seu homem ocultasse um lado “dominador”. E se isso fosse realmente verdade, ela não continuaria com aquele relacionamento, pois jamais passara por sua cabeça submeter-se a um homem que fosse seu dono ou senhor. Brenda tomou um longo banho e depois preparou um chá. Estava sentada no sofá da sala, de pernas cruzadas sobre o assento, usando sua camisola preferida e olhando para a televisão, sorvendo a bebida quente, quando seu celular vibrou. Era uma mensagem de Brian.

“Boa noite, minha preciosa! Faz pouco tempo que nos vimos, e já estou com saudades de ti!”, ele escrevera. “Se você está com saudades, porque não vem até aqui? Estou me sentindo só!”, ela respondeu …, o tempo passou e a resposta não chegou …, Brenda permaneceu imersa em seus pensamentos, passando da ideia de submissão ao conceito de que ela poderia ser apenas um “brinquedo” para ele. “E se ele fosse compromissado?”, a ideia rondou sua mente …, tudo suposições …, preocupantes e, as vezes, assustadoras.

O som da campainha assustou a jovem, que pulou do sofá; correu até a porta e olhou pelo visor. Era Brian! Imediatamente, ela abriu a porta, e ele a agarrou pela cintura, buscando um beijo para saciar sua sede de desejo! Bastou aquele beijo para que Brenda tivesse e certeza de que Brian a tinha; todas as dúvidas e todos os medos desapareceram …, ele viera até ela! E isso era mais que suficiente!

-Oi, meu doce – ele disse, quando o beijo foi interrompido – Já que você se sente só, aqui estou eu!

-Mas, você não tem receio – perguntou Brenda, ainda um pouco insegura – Afinal, você veio até aqui, e você é meu chefe e …

-Não diga mais nada – ele a cortou com um sorriso – vamos apenas aproveitar essa noite, com chá, sofá e carinho …, o que você acha?

Brenda ficou atônita com a sugestão, e depois de um minuto de indecisão, ela limitou-se a sorrir. Assim, eles passaram a noite juntos, agarrados sobre o sofá, assistindo filmes, tomando chá e beijando-se como um casal de namorados. E passava da meia-noite, quando Brian decidiu voltar para sua casa.

-Amanhã, quero que faça uma coisa para mim – ele disse, antes de sair do apartamento de Brenda.

-O que você quer, meu amor? – perguntou a garota, curiosa.

-Quero que você vá ao trabalho sem usar calcinha – ele respondeu com um sorriso safado.

Brenda hesitou, temendo que aquilo fosse outra exigência de um dominador para sua escrava. “Quer dizer que sou sua escravinha?”, ela perguntou, temendo que a resposta pudesse ser o fim de algo que mal tivera início. Brian segurou uma gargalhada, e após um segundo de recuperação, respondeu com seu tom calmo, mas firme:

-Escrava? Você pode ser tudo em minha vida, exceto uma escrava! Quero te dar muito prazer, mas sem dor …, então …, amanhã …, sem calcinha, Ok?

Ele não esperou por uma resposta, deixando Brenda surpresa e também excitada.

Era uma sensação estranha, mas também excitante para Brenda; sentir a nudez entre suas pernas, algo que não poderia ser compartilhado, exceto por Brian, a deixava úmida. Durante todo o trajeto de casa para o trabalho, Brenda tinha o pressentimento de que todos os homens a sua volta, sabiam de sua nudez abaixo da cintura, e essa ideia a deixava louca de tesão! Jamais pensou que o simples fato de não usar roupa íntima causaria tal sensação. Dentro da composição do Metrô, Brenda optou por não sentar-se, pois temia que alguém pudesse ver que, por baixo da saia comportada não havia mais nada!

Nos momentos em que foi espremida ou apertada dentro do vagão, ela sentia a umidade escorrer pela parte interna das coxas, denunciando sua excitação; e num rompante de tesão, Brenda decidiu sentar-se; manteve as pernas fechadas, controlando-se ao máximo. Em dado instante, ela observou o homem sentado ao seu lado e teve a impressão de que ele sabia de sua nudez …, aquela ideia fez seu tesão subir ao extremo, e um arrepio percorreu sua espinha.

Algumas estações a frente, Brenda também sentiu-se observada; o vagão estava mais livre e ela notou o olhar de um rapaz sentado na sua frente; era como se ele soubesse que Brenda estava sem calcinha, e, novamente, ela se excitou. Sem tirar os olhos do rapaz, ela abriu um pouco as pernas, e o ar embasbacado do sujeito, percebendo o que os seus olhos viam, causaram um delicioso impacto na jovem, que sorriu discretamente, e torceu para que ele saltasse antes dela …, e foi o que aconteceu (“Ufa!”).

Instalada no escritório, para sua infelicidade, Brenda soube que Brian ainda não chegara, o que a deixou triste; afinal, ela queria que ele soubesse da novidade. Trabalhar foi difícil, já que seu homem não chegava e a sensação de umidade entre as pernas aumentava, causando-lhe um certo embaraço. Próximo da hora do almoço, Brenda, desanimada pela ausência de Brian, decidiu ir ao banheiro e vestir a calcinha que trouxera na bolsa; e estava prestes a fazer isso, quando seu celular vibrou.

“Estou na recepção a sua espera para almoçarmos juntos”. Brenda quase desmaiou ao ler a mensagem. “Ele está louco!!!”, ela pensou enquanto pegava sua carteira e corria em direção ao elevador. “Ele vai mesmo me assumir publicamente?”, ela se perguntava, sentindo a umidade aumentar. Chegando à recepção, viu Brian …, e ele estava acompanhado …, por um homem!

-Que bom que chegou! – ele disse efusivamente – estávamos à sua espera …, este é meu amigo, Roger …, esta é Brenda minha assistente.

Brenda, ainda surpresa, demorou para apertar a mão de Roger, pensando que fora apresentada como a assistente de Brian. “Bem, acho que, por enquanto, é isso que sou!”, ela pensou, tentando conformar-se com a situação. Caminhando para a saída, em direção ao restaurante, Brenda observou detidamente o amigo de Brian. Roger era mais alto e tinha um porte mais robusto, com corpo bem definido dentro do elegante terno feito sob medida; era um homem sorridente e bem-humorado, mas, sempre que olhava para Brenda, sua olhos brilhavam de uma maneira inquietante.

Almoçaram em um lugar pequeno a aconchegante. Brenda discutiu alguns assuntos com Roger, evitando radicalismos, o que o deixou ainda mais interessado nela. De volta à recepção, Brian e Roger se despediram com um abraço fraternal, e insistentes comentários que precisavam se encontrar mais vezes. Ao segurar a mão de Brenda, Roger apertou-a de um modo firme; ela sentiu uma vibração em seu corpo ao toque daquela mão quente e grande.

-Foi um enorme prazer te conhecer, Brenda – Ele disse com um sorriso largo – E espero que possamos nos ver mais vezes …, a não ser que meu amigo aqui prefira esconder a sua beleza e inteligência apenas para ele.

Dentro do elevador, Brenda e seu chefe nada disseram, e ao descer dele, cada um seguiu para sua sala de trabalho. A jovem ficou curiosa em saber a razão do almoço a três, mas preferiu esperar que Brian dissesse alguma coisa. Pouco antes do fim do expediente, Brian ligou para ela pelo ramal interno, dizendo que reservara uma das salas de reunião para que ela apresentasse o relatório estratégico trimestral, e sem esperar pela resposta, desligou o telefone.

Irritada, a jovem pegou seu tablete e subiu pelas escadas para o andar onde ficavam as salas de reunião; estava tão fula com aquela ligação que dispensou o elevador. “Que porra de relatório ele quer? Nem mesmo fechamos as metas para o próximo!”, ela pensava enquanto caminhava na direção da sala. Abriu a porta e deu com Brian sentado em uma das poltronas laterais. Ela estava pronta para gritar, explodindo sua irritação, quando foi surpreendida.

Assim que se aproximou da poltrona, ele se levantou segurando-a pelo braço com uma das mãos, enquanto a outra envolvia seu pescoço; Brian empurrou-a contra a parede, de frente para ele e procurou os lábios dela, ávido por um beijo. Foi uma cena frenética, que deixou Brenda desarmada e indefesa; Brian soltou o pescoço dela, e sua mão desceu em direção à sua vagina; ele levantou a saia e deliciou-se ao saber que ela estava sem calcinha.

Dedilhou sua parceira com a maestria de sempre, impondo a ela um tesão e um prazer inexplicável; todavia, Brenda não conseguia deixar de sentir medo, mesmo quando os orgasmos sobrevieram, um após o outro, obrigando que ela sufocasse gemidos que teimavam em explodir em sua garganta.

-Brian, você é louco! Olhe onde …, onde estamos? – ela balbuciava com dificuldade, tremelicando e arfando – Já pensou se alguém entra aqui? O que vai ser de nós?

-Sou louco, sim …, louco por você! – ele respondeu sem perder de vista o dedilhado – esqueça o resto! Apenas saboreie o momento …

Em seguida, Brian fez com que Brenda ficasse de costas para ele, tornando a prensá-la contra a parede; ele, então, levantou a saia acariciando as nádegas de sua parceira, enquanto mordiscava seu pescoço; Brenda não cabia mais em si, dada a sensação de prazer que seu homem lhe proporcionava. E ela não reagiu quando o dedo médio de seu parceiro cutucou o pequeno orifício no vale entre as nádegas carnudas de dela.

-Ai, Brian, seu maluco! – ela reclamou em tom safado – O que você quer?

-O que você quer, minha preciosa! – ele respondeu com outra pergunta.

-Quero que você me foda! – ela respondeu, quase ofegante – Eu não aguento mais!

Apertando o corpo dela com o seu, o sujeito despiu-se com uma agilidade inédita, passando a esfregar sua rola dura nas nádegas de sua parceira, enfiando-a no vale e tocando o precioso buraquinho.

-O que você vai fazer, meu amor? – perguntou Brenda, temerosa do que poderia acontecer.

Brian não respondeu; ele se ajoelhou, e separando as nádegas com as mãos, passou a lamber o orifício de Brenda; ela não demorou para perceber o que o seu parceiro queria …, e naquela altura, ela também queria! Arrebitou o traseiro e abriu um pouco mais as pernas, facilitando a tarefa de seu companheiro. Era um momento único! Brian, ávido de desejo, lambia o selinho de sua parceira, forçando a língua em uma simulação de que a penetrava, deixando Brenda entorpecida de tesão!

Repentinamente, ele cessou o que estava fazendo; segurou a jovem pelos braços e fez com que ela se deitasse sobre a enorme mesa de reunião; afundou seu rosto entre as pernas dela, saboreando sua vagina alagada; mais gozos inundaram o corpo da jovem, que já não aguentava mais a enormidade de prazer que seu parceiro lhe proporcionava. Assim que pode, ela se livrou da blusa e só sutiã, permanecendo ainda com a saia, acariciando os cabelos de seu parceiro.

-Ai, Brian! Por favor! Vem me foder! – ela suplicava entre soluços e suspiros.

Sem aviso, Brian ergueu-se e segurou-a pela cintura, apontando seu enorme membro na direção de sua vagina; golpeou com vigor, enterrando sua rola nas entranhas de Brenda, que tomada pela sensação tão ansiada, não conseguiu conter um grito que foi sufocado pela mão hábil de Brian; sucedeu-se, então, uma sequência quase intermináveis estocadas, intensas e ritmadas, causando uma onda de prazer que invadia o corpo de Brenda …, finalmente, ela estava sendo possuída pelo seu homem …, o dono de seu corpo e também de sua alma.

Sem desviar-se de sua tarefa, Brian caiu de boca sobre os peitões de sua parceira, chupando e lambendo com enorme sofreguidão; Brenda perdeu a conta dos orgasmos que se sucederam, convulsionando se corpo como se ele fosse uma marionete a serviço do tesão! E a resistência voraz e viril de seu parceiro a deixaram extasiada …, Brian parecia de outro mundo, sem demonstrar cansaço ou fraqueza, ele a fodeu por muito tempo.

Soltando um urro descontrolado, depois de mais de hora, ele gozou, ejaculando violentamente nas entranhas de sua parceira; ela sentiu um novo prazer ao ver-se preenchida por uma onda quente e caudalosa de sêmen de seu macho, que avançando em seu interior, causava-lhe a mais sublime sensação de prazer, que a fazia gozar em um nível muito mais elevado.

Quando terminaram, estavam exaustos, suados e felizes. Ficaram abraçados por algum tempo, até que Brenda, retornando à realidade, sussurrou no ouvido de seu homem que precisavam sair dali. Brian se levantou, vestiu-se enquanto sua parceira fazia o mesmo. Saíram da sala de reuniões com um ar suave, procurando não demonstrar o que havia acontecido ali, horas antes.

Dentro do carro de Brian, Brenda olhava para ele, tentando entender que homem era aquele que era capaz de fazê-la enlouquecer a cada momento em que estavam juntos. Ela não encontrava respostas, apenas mais perguntas.

-Porque fizemos aquilo? – ela perguntou, quebrando o silêncio entre eles.

-Porque ambos gostamos do perigo! – ele respondeu com um tom insinuante – O perigo nos faz mais ávidos por prazer …, descobri uma mulher igual a mim …

-Igual a você? Como assim – ela interrompeu, curiosa.

-Sim, meu amor – ele respondeu quando parou ante um semáforo – Você é a pessoa que eu procurava na vida …, gosta de sexo …, gosta de perigo …, gosta de ousadia! Nós fomos feitos um para o outro, Brenda …

-E agora? – ela tornou a questionar – Como viveremos a partir daqui?

-Dia após dia – ele respondeu, calmamente – Tornando cada novo dia uma aventura que nos faça sentir tanto prazer, saborear a aventura de nos entregar um ao outro, para um outro novo dia …

Brenda sorriu para ele …, dentro de si ela sentia o mesmo!


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Comentários

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23/07/2018 13:22:44
Delicioso, menino. Você é mesmo um mestre em aproveitar situações do cotidiano, transformando em belas obras literárias. Como nesta série, explorando as dúvidas que somos acometidas numa nova relação. A tentativa de desvendar o que esse possível parceiro busca em nós. Culminando com essa transa maravilhosa. Parabéns. Beijos da Vanessa.
23/07/2018 08:20:41
Gosto dos teus contos. Me faz imaginar, querer e desejar...
22/07/2018 23:18:50
show nota dez
22/07/2018 22:33:26
Excelente


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