Atiçado por um macho casado, marrento e caralhudo no mercadinho

AVISO: este é um conto grande. Sim, é ENORME, já aviso agora! Se você tem preguiça e não curte ler histórias ricas em detalhes, sugiro que pare por aqui! Não diga que não avisei.

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Nenhum macho egocêntrico foi maltratado durante a criação destes parágrafos. Não garanto que você vá gostar da leitura como um todo, mas talvez a intenção seja essa mesmo, incomodar. Não leve tão a sério, até porque esta mensagem se destruirá no final da transmissão!

Tem uns caras que são tão safados e passam tanto tempo da vida fazendo putaria que acabam não conseguindo se livrar facilmente dos desejos da carne quando assumem um estilo de vida mais comprometido, contido e familiar. São aqueles machos que já comeram muita boceta, frequentaram diversos ambientes considerados fáceis e vulgares, tipo boates, casas de show, pagodes e por aí vai, então eles entendem bem e são tão acostumados com a vida noturna, com as andanças pelas ruas solitárias e várias vielas de comunidades, favelas, pagodes e outros rabos de saia pela cidade. Até que um dia a vida adulta os faz esquecer da boemia, pelo menos durante um tempo. Chegam as responsabilidades, os casamentos, filhos e filhas, aí os hábitos vão mudando de forma e fazem desse cara um novo homem, um ser que agora precisa de ser respeitado e por isso zela por uma imagem. O pai de família, o provedor do lar, que é sempre muito responsável, zeloso e protetor, então tem que dar o exemplo. Mas eu pergunto: o que acontece se um indivíduo desses se depara com a oportunidade perfeita para relembrar os velhos tempos? Se tudo é hábito, o que o impede de reviver alguma mania, algum vício antigo? Uma recaída, por exemplo? Vai de cada um, né? No caso que vou contar agora, que inclusive aconteceu recentemente, vocês vão entender melhor o que estou tentando ilustrar.

Não sou fã de fazer compras, ainda mais quando se trata de mercado cheio e meu pai ainda faz aquela lista inacabável de itens, que me dá a certeza de que vai demorar muito mais do que o necessário. Mas, por outro lado, a mim só cabe segui-lo com o carrinho e, por consequência, ao menos posso fazer o que mais gosto: observar pessoas e suas interações e relações sociais, com ênfase em machos e seus corpos ocupando espaços, tomando tempos e manifestando as mais diversas características produzidas por uma cultura tipicamente machista e defensora do bom pai de família. Sim, o que é uma família, na visão falocêntrica da nossa sociedade, sem um bom de um machão grande, mandão, egoísta e "provedor"? O não tão bom e velho macho alfa, do peito estufado, olhar acima da média que é pra poder saber onde estão os outros alfas e assim lidar com a proteção do território, da "fêmea" e das propriedades. Vocês vêem que é uma visão que está sempre atrelada à posse? Eu estava caminhando lentamente por corredores lotados de pessoas perdidas. Meu problema quando for graduado em ciências sociais talvez será lidar com a questão do tempo alheio, porque a maioria das pessoas simplesmente não tem muita noção da importância do mesmo. No mercadinho, por exemplo, elas abandonam os carrinhos num canto e vão ver o preço de algum item sem se importar com quem está querendo espaço para passar. Nada mais irritante! Mas tudo bem, sempre tento aproveitar o lado bom: olhos atentos em todo o entorno. Se escrevo contos eróticos, preciso de manter a visão atualizada e afiada, sempre muito bem aguçada no quesito homem, sem estagnar na hora de falar de masculinidade e de machos em si. Testosterona, pelos, masculinidade, hormônios e feromônios masculinos, eu não posso simplesmente falar deles se não souber senti-los, vê-los acontecendo e entender um pouco da mágica secreta por trás deles. Enfim, não me lembro bem de em qual corredor estava, talvez fosse o dos salgados e carnes, até que um macho branco e do tipo que tem alguns pelos na parte superior do antebraço cruzou meu caminho. Eu fui o piranho, confesso, porque o puto teve a coragem de usar os dedos para puxar o tecido quente, cheiroso e afofado da sunga de baixo do sacão marcado na bermuda grossa e de cor verde escura. Eu digo MACHO em maiúsculo porque o cara tava completamente fora dos padrões que essa indústria masculina prega: ele era trintão, talvez perto dos quarenta, a cabeça quase careca, com entradas visíveis, a cara de sério, bem fechada, os olhos fixos, todo caladão e na dele, sabem? A face evidente de quem detestava estar num mercado lotado, o corpo andando debruçado por cima do carrinho vazio, aparentemente seguindo alguém que muito provavelmente estava responsável pela lista de compras, por isso ele tava ali, apenas obedecendo e cumprindo com a sua parte na tarefa, muito embora de maneira obrigatória e desleixada. Queixo bem marcado, a barba feita, mas toda cinzenta e escura ao redor do rosto rústico, com alguns pelos sobressaindo e pegando em cheio nas bochechas, dando um puta ar de cafetão pro canalha, aquele tom ideal de cafajeste, piranho meio filho da puta. Pois bem, ele puxou a cueca e desafogou o malote de picão entre as pernas peludas, aí não tive como não olhar, principalmente porque, pra mim, na condição de bom observador e sedento por esses sinais ocultos de sexualidade tentando ser explicitada, é como se o tempo passasse lentamente quando isso acontece. O coroa ainda tava de chinelos de dedo, desses tipo havaianas, ou seja, fiquei no auge do tesão, pois, como todos sabem, sou muito podólatra sim, me amarro muito num par de pezões grandes, brutos, como se tivessem sido feitos às pressas, nos garranchos. Os pés, ao meu ver, e conforme já deixei evidente em vários contos, são as bases do corpo, então são eles que levam um macho onde quer que ele vá. Por exemplo, pela cara de safado daquele maluco e também por conta do formato atraente e saboroso do dedão cabeçudo e de unha grossa, tive a certeza de que ele era um canalha de primeira, desses que com certeza vai até onde precisa na hora de armar uma putaria. Aqueles pés me garantiram que o safado definitivamente já deve ter pulado até muro pra comer a mulher de alguém, muito provavelmente quando era mais novo e gaiato, cheio de energia, disposição e libido. Não que tenha diminuído. O volume que observei entre suas pernas também me garantiu que se tratava de uma pica grossa e espessa, do tipo cabeçuda e que pra entrar faz estrago. De repente não era tão comprida, mas a massa acumulada de caralha dentro daquela bermuda não poderia negar a largura, o diâmetro avantajado de calibre de pica que o coroa tava portando. Aquela vara com certeza já deixou muita mina assada, de repente no meio de uma festa mesmo, e, pra completar com o jeito de puto do trintão pai de família, ele com certeza tacou rola nessa mulher e ainda deve ter falado assim.

- "Volta lá pros teus amigos, pra eles perguntarem o porquê de tu tá sentando de lado, vai!"

Talvez isso tenha rolado no meio de um churrasco, uma festa de família, por exemplo, e o maluco devia fazer a linha santo, com carinha de inocente, ou seja, ninguém jamais desconfiaria que o andar torto da moça e sua maneira delicada de sentar-se não passavam de inchaço na boceta e, quem sabe, com sorte, no cuzinho que teve que ser visitado pela caceta inchada e atrevida do agora coroa trintão. Pensar no homem significa imaginá-lo como um todo. Se ele é capaz de te seduzir com o físico, por que não com o comportamento? Ser safado é uma construção, um cara pode não ser atraente fisicamente, mas ter TODA AQUELA GINGA de quem sabe o que faz e gosta de fazer. E aquele ali com certeza era um desses putões, apesar de provavelmente comprometido, como todo bom e genuíno maludo de primeira. Não consegui não olhar em cheio no malote sendo inutilmente comprimido entre as coxas dele, doido para ser libertado e quem sabe ganhar uma mamada bem feita, com vontade.

Parei de prestar atenção em tudo ao redor e só consegui focar no paizão de família. Ele tava de blusa branca e, andando de costas contra mim, virei o rosto só para observar os calcanhares pisando fora dos chinelos, como se, apesar de coroa, ele tivesse um jeito de moleque que cresceu, mas ainda era todo abusado, marrento, pirracento, e, não por menos, piranhão. As batatas das pernas na medida que eu gosto, torneadas no momento do pisão e rígidas por causa da contração do músculo, empenhado em andar, com vários pelos lisos e escuros em contraste na pele branca, dando o tom final de gostosura ao coroa. Isso pra não falar da tatuagem chamativa, bem na panturrilha, com o escudo do time favorito de futebol daquele gostoso. Tentei não olhar muito, por conta da presença do meu pai, muito embora ele saiba dos meus hábitos, só que foi difícil, principalmente porque o maluco não parou de andar próximo de nós, como se insistisse em se manter no meu campo de visão. Sempre desconfio de tudo, não tem jeito! Num dos curtos momentos em que tive que sair de perto do meu velho e procurar algum produto em outro canto do estabelecimento, tornei a encontrar com o maludo do pai de família, que dessa vez estava apenas olhando alguma mercadoria, mas com o semblante de quem não tinha qualquer interesse, como se tivesse com outro objetivo em mente e apenas disfarçando para fazer algo secreto. Até cheguei a pensar que ele poderia ser algum tipo de caçador atrás de aventura, então fiz questão de passar perto do safado na volta até meu pai, foi aí que vi outra vez a mão branca, grossa e veiuda parando novamente por cima daquele volume fora do comum e bastante chamativo, acumulado no canto da coxa, como se a direção da envergadura da caceta quisesse estar nítida até mesmo no tecido grosso da roupa. Ele não puxou exatamente a pica, mas sim o pano que muito provavelmente tentava cobri-la e contê-la, desafogando os ovos enormes e carregados de leite, pronto para fazer filho. O cara quando é caralhudo não consegue mesmo se esconder, por mais que tente disfarçar. Fiquei pensando em como deveria ser esse bem dotado quando precisava de ir à praia, numa sunga com o volume da ferramenta exposto pra quem quisesse ver. Se os pés já eram deliciosos de se admirar, imagina só o pacote de quem tá sempre de malas prontas para viajar? Se eu fosse a esposa dele, com certeza não deixaria que andasse de chinelos ou descalço, tamanha beleza daqueles membros tão perfeitos ao meu ver. Deu muita vontade de parar e ficar admirando o quanto o físico do maluco estava mesclado entre o garotão que cresceu e o pai de família que estava se formando à cada dia, ainda que eu não o conhecesse. Fisicamente, os traços eram todos de adulto, mas o comportamento desleixado e o jeito marrentinho e desinteressado de andar só contrastaram com a imagem de putão. Vi também a enorme aliança dourada no dedo anelar e conclui que ele era casado, apesar de não ter visto qualquer mulher ao redor até então. Quando manjei o gostoso, subi os olhos pela blusa branca dele e o mesmo tava rindo como se tivesse percebido e tentasse disfarçar, sem qualquer pudor em relação à minha reação. Fiquei pouco animado, mas voltei até meu pai e permaneci ali, foi quando a brincadeira realmente começou. Em poucos minutos, o caralhudo do chefe de família tornou a passar por mim, o carrinho ainda vazio.

- "Esse cara só pode tá brincando comigo!" - pensei.

Cara de sério, desinteressado, passou e fingiu que tava observando algum produto qualquer, lendo o rótulo no verso. Quem faz isso? Fiz questão de virar o corpo todo para encará-lo e fiquei assim até ele virar. O trintão virou e, ainda olhando pra prateleira, AGARROU todo o volume da piroca na bermuda e mascou no mãozão de trabalhador, manuseando o instrumento com vontade e me deixando cheio de água na boca, atento aos outros produtos do balcão como se não tivesse fazendo nada demais. Foi com tanta vontade que não se contentou em coçar o saco, não. Teve que puxar a ferramenta toda à frente do tecido e brincar de me provocar, mexendo em si mesmo independente do local e de quem mais pudesse presenciar seu momento falsamente inocente. Ele sequer precisou de me olhar, só fez o teste: se eu fosse mesmo viado, não pararia de manjá-lo. Foi bem o que fiz, acompanhei o agarrar e o amassar da piroca com vontade e gosto, notando a mão cheia com músculo de macho grande e dono de uma casa, além da senhora caralha. Qualquer pessoa ali percebeu o hábito de homem atrevido, ainda mais pela violência e naturalidade com as quais ele se manifestou. Pra completar, o fato de ser cacetudo e muito bem dotado só deixou a situação ainda mais atrativa, porque o volume de pica atravessou a mão do piranho, de tão caralhudo que ele devia ser. Naquela puxada dos dedos para coçar o saco, pude sentir que um dos ovos subiu de tanta pressão e vontade de se aliviar em público, ficando todo desenhado contra o pano da roupa. O trintão chegou a afastar um pouco as coxas para permitir mais comodismo, deixando a bengala balançar livremente, bem despreocupado e se sentindo em casa. Se bobear estava até sem cueca, de tão bem desenhado e descrito que foi aquele movimento único de saciar a própria coceira inconveniente nas bolas, bem como qualquer machinho abusado adora fazer. Aí ele virou o rosto e tive que disfarçar, mas já torto de tanto piscar o cuzinho com o tesão daquela cena, dando espasmos de piscadas por causa de tanto prazer visual. Tenho problemas com sentidos, vocês devem perceber a sinestesia muito presente. Soube imediatamente que as coisas estavam caminhando para algum ponto explosivo, principalmente porque o cara não tava nem aí deu estar com meu pai, ele queria se mostrar e faria isso independente de qualquer presença. Egocêntrico e cheio de vontade, devia ser facilmente desacostumado a ficar só na imaginação. Eu e meu velho andamos num sentido e o puto acabou indo noutro, até pensei que não o veria mais, só que felizmente não foi assim.

Num determinado momento, entre a sessão de limpeza e os itens de higiene, eu já estava sozinho e apenas esperando na fila do caixa, que tava enorme, sendo que meu pai ainda estava finalizando a busca por alguns itens lembrados apenas em cima da hora. A porra do coroa casado passou na minha frente, cruzando a fila com o próprio carrinho, e parou um pouco adiante no caixa do lado, com a cara mais fechada possível. Debruçou-se outra vez por sobre o carrinho com vários itens, apoiou o rosto de macho feito na mão fechada e ficou esperando alguém, meio impaciente e demonstrando que era chato estar ali. Com a outra mão, muito incomodado por ser pirocudo e ter que usar aquele tipo de roupa meio curta pra tanto comprimento de caralha, o puto tornou a meter o dedo no elástico do tecido e desafogar as bolas enormes de trintão casado, que produz tanto leite diariamente que poderia alimentar várias famílias de viados. O governo poderia até criar uma nova bolsa, quem sabe a bolsa amamentação, com foco em meninos em fase de crescimento, entre os 17 e os 25 aninhos, com carência de ferro e lactose e sem qualquer intolerância a leite proveniente direto do saco de um homem casado, que come boceta quase sempre, mas que já traçou muito cuzinho e que sente a falta da putaria dormente no sangue. Aquele corpo dele já havia passado em muita treta, sentido muita coisa diferente para ter que se acostumar à rotina. Os ovos de um cara desses chegam a ser inchados, o escroto estufado e muito do saboroso, por conta do caráter altamente porracento que ele tem de produzir porra em escala fordista de produção, capaz de engessar muros, encher galões, servir copos e outros tipos de refeições. Volto a perguntar: como um puto desses se casa, muda de vida, tem filhos e finge que não é o cachorro no cio que sempre foi? Como ele pega na mão de uma mulher e assume um compromisso que sabe que será incapaz de cumprir, mediante ao nível de testosterona explodindo em diversas reações internas e bioquímicas no corpo? O trintão amassou a caceta na mão grossa e as veias pulsaram tão fortes que não tive como não focá-lo, somente ele em minha visão. Foi com tanta força dessa vez, que, pra completar, o canalha nem disfarçou e tampouco parou o movimento: mascou a ferramenta na mão e continuou segurando, deixando que ela ficasse rígida contra o tecido. Aquelas com certeza eram mãos que já se enrolaram em vários cabelos grandes e os fez de alças, rédeas, controles perfeitos para empenar um corpo e socar tora no meio da boceta apertada de alguma mina sortuda e gostosa à altura. O bruto tinha cara mesmo de quem gostava de comer em pé, que nem a cultura dos cafuçus, que não têm hora nem lugar pra foder, é só tora no cu e barba na nuca, dominando, submetendo, mordendo a orelha e grunhindo no pé do ouvido. De repente, ao passar pelo "raio cafutizador", o pai de família pegou um pouco da rebarba e acabou nascendo daquele jeito, com os traços típicos de todo bom safado de primeira. A cara de piranho que prestava atenção em tudo não deixou mentir. E foi aí, nesse exato momento, que aconteceu o previsível: uma mulher morena e barriguda parou diante dele e começou a discutir alguma coisa, ambos nada amigáveis um com o outro. Uma lista na mão dela e aí percebi a gravidez em estágios iniciais no corpo de estatura mediana. Ignorando completamente o maridão, apenas riscando o papel e depositando alguns itens no carrinho de mercado, a moça começou a reclamar. Até que virou as costas, saiu e deixou o macho só, resmungando sozinho por qualquer razão possível. O semblante de cachorro ficou ainda mais nítido no pilantra depois disso, talvez pela vontade de fechar a cara e torar um cu com ódio que ele deve ter ficado. Totalmente ranzinza, enfiou o mãozão no malote entre as pernas pela terceira vez diante de mim, mascou intenso e continuou resmungando qualquer coisa, como se estivesse puto de verdade com a mulher. Não se segurou, colocou um pé sobre o outro e, despreocupado com quem fosse olhar, lascou a mão dentro de bermuda, coçando com muita vontade e desejo o saco. Pra finalizar, disfarçou e cheirou quando finalizou o movimento, totalmente desatento ao redor. Eu de ingresso vip assistindo ao show, doido para dar um jeito de apertar seus dedos, sentir o cheiro que ele sentiu e quem sabe o gosto de pica de macho casado na pele de um homem que já tem dona. Malditos pecados mundanos!

Na fila do caixa, eis que entrou em ação o meu eu sociólogo, aquele que costuma só observar e testar antes de finalmente proceder. Concluí que aquele macho ali odiava fazer compras, pelo visto, por isso pegou o celular e, sem tirar a mão um só segundo do contorno da caralha impaciente, teclou várias coisas e permaneceu assim por pouco tempo, com uma perna apoiada por trás da outra, esperando na fila do caixa, as panturrilhas deliciosamente peludas e torneadas por conta de sua posição forçosa, uma delas tatuada com o brasão de futebol. Era igual à maioria dos outros machos inconsequentes e soltos por aí, concordante com as ordens estabelecidas pelos ancestrais masculinos que vieram muito antes dele e que se incumbiram de manter as gerações futuras perpetuando o homem como o centro do universo. Tava na cultura! Como se aos homens tudo pertencesse e os homens tudo pudessem. Quem foi que os ensinou assim? Com certeza foi um homem preocupado com a boa vida de regalia de todos os seus filhos do sexo masculino. O pai de família jamais se encarregaria das tarefas relacionadas ao lar, porque, em sua visão, essa era uma função de quem tomava conta da casa. Sim, era tarefa daquela que ele selecionou para ser sua fêmea, a futura mãe de seus filhos, começando por aquele que já estava sendo gerado dentro da barriga enquanto ele estava ali. Além de trabalhador, o puto era o leiteiro que meteria mais dois ou três filhos na moça, que de boba também não tinha nada. Se engana quem subestima! Na mente do casado, melhor do que ser o homem no centro do universo é mostrar-se mais forte do que outro homem no centro de outro universo. No trabalho, no casamento, no futebol, na luta, no esporte, na academia, na arte, a maioria dos homens está sempre almejando posições, carismas e respeito de outros caras. A cultura dos machos, além de autoritária e controversa, é homoafetiva, ou seja, permite o afeto oculto entre eles, apesar de não aceitar o comportamento explícito. Não comportar-se como homem, na visão do cara machista, é negar a masculinidade, o que seria um pecado, uma espécie de recusa a um suposto estimado presente concedido pela natureza. É por isso que os homens às vezes consideram o homossexual abaixo dos outros homens, porém acima das mulheres, como se fosse um intermediário que pode desfrutar de dois mundos, e por isso o "amigo viado é aquele que tá sempre com as gostosas, então ele vale a pena de se ter por perto", dependendo do cara. Se ele for o que chamam de retraído, introvertido, conservado e heteronormativo (que se comporta como se fosse hétero), vai passar praticamente despercebido aos olhos dos demais. Mas se for o viado abusado, extrovertido, afeminado, "poc afrontosa" que ri na cara do perigo, aí com certeza vai sofrer a coerção de todo mundo, até mesmo dos homossexuais conservadores, sendo que na maior parte das vezes são essas pessoas que apanham e sofrem nas ruas em nome da letra G na sigla LGBTQ+. Diante disso, a cultura dos machos se vê diante de duas opções: primeiro a de afirmar que o cara "pode até ser viado, mas não precisa ser bichinha", já que ter trejeitos considerados femininos é "negar o presente da masculinidade". Aí, ao descobrir que alguém é homossexual, o macho vai dizer que admira a postura desse gay e que ele "se dá o respeito". É difícil, mas muitos criam confiança e até conseguem se aproveitar disso. A segunda opção é a mais comum, que é a de "recusar" o viado afeminado como pessoa. Na visão objetificante do machismo, ele vira um objeto de sexo e uso, que só serve para o alívio do estresse, "que nem as putas e piranhas de rua", conforme bem pensa o casto e imaculado senhor pai de família. Talvez seja por isso que eles gostem de ter filhos homens, e aí falam que quando crescerem vão comer todas as filhas dos amigos deles. Mas aí nasce uma menina, que ele faz piadas sobre não deixar namorar, quer controlar a roupa que usa e até ameaça os primeiros namoradinhos. Ele não faria nada dessas coisas com o filhão, é claro. Mas a pergunta que eu faço é muito simples, pra nos fazer voltar ao mercadinho de vez: se numa cidade todos os pais não deixam as filhas namorarem antes dos 18 anos e ao mesmo tempo dizem que os filhos vão passar a pica em geral antes mesmo dos 17, COM QUEM SERÁ QUE ESSES MOLEQUES CHEIOS DE HORMÔNIOS VÃO TRANSAR? Agitados que só, são incapazes até de ler ou prestar atenção em qualquer coisa que não tenha a ver com putaria, por isso começam a cagar e andar pra escola. Frases sem qualquer espaço passamanãotersentidoparaessesmachos,porqueanovaprocupaçãodeleséentenderodiscurssoperpetuadorpraticadopelopai,ochefedacasa,eapartirdaímanteraculturaquetantoosprotege. É de homem para homem, se vê. E, sendo de homem para homem, quando um cara descobre que o outro comeu um viado, ele até julga, mas "pelo menos o amigo só comeu, não deu o cu". Porque na mente dele, viado mesmo é quem dá, não quem come, sendo que é sabido que HOMOSSEXUAL É AQUELE QUE SE RELACIONA COM ALGUÉM DO MESMO SEXO, ponto. Pouco importa se você só curte ser mamado na saída da boate e no sigilo. Pouco importa se você não é "efeminado", "afetado" e se não tem nada contra e até tem amigos que são. Foda-se, mermão! A cultura machista faz os caras pensarem que é errado ser viado, só que isso não os impede de CRUZAR A FRONTEIRA da própria sexualidade e experimentar o que chamam de tão errado assim. Quantos héteros 100% e absolutamente héteros você conhece? Agora quantos héteros que já fizeram uma coisa ou outra você conhece? Qual número é maior? Naquele dia, ali no mercadinho, eu olhei na fuça do pai de família e entendi que eu era a resposta da quebra do ciclo cultural que tanto julga os viados: eu era o amiguinho do moleque de 16 anos daquela cidade onde os pais não deixavam as filhas namorarem antes dos 18, mas os filhos tinham que ser futuros comilões metedores já aos 16, 17. Eu era o amigo com quem ele passaria tempo jogando futebol, sendo observado e desejado por mim, algo que muito provavelmente poderia culminar numa possível decepção amorosa pra mim, caso eu não soubesse distinguir as coisas do jeito que elas devem ser. Quantos gays você conhece que NUNCA sofreram por ter qualquer sentimento a mais por um cara "hétero"? E quantas vezes esses viados não conseguiram fazer qualquer coisa com esses caras? Às vezes fizeram, mas foram enrolados durante anos e anos. Sem mais delongas e perguntas. Vamos direto ao ponto final da coisa: eu não tinha 17 anos, tampouco aquele coroa trintão pirocudo era meu amiguinho de bairro. A gente ia brincar, mas ia ser do jeito que adultos brincam: falando sério.

Eu olhei na caceta grossa dele sendo mascada e, num impulso qualquer, o pilantra me olhou e riu de canto de boca, sem deixar de mascar um segundo o comprimento e as bolas ovais acomodadas e bem dispostas, espaçadas no tecido volumoso da bermuda. Eu tava muito pensativo para lidar com disfarces, metáforas ou analogias. Tava puto de tesão, ou tesudo de putez, essa distinção faz toda a diferença no contexto. Quem veio primeiro, o prazer do ovo ou o abuso daquele maluco querendo cantar de galo? Estar puto ou ser putinho? A mulher dele voltou em seguida e me tirou do transe. Os dois discutiram qualquer coisa desimportante, ele ficou naquela posição escorado no carrinho e pisando num pé com o outro, ora alisando a parte de trás da panturrilha, ora mexendo na caceta gorda e pesada pra encher minha boca d'água. Eu seria o viado traiçoeiro que sabia de todas essas engrenagens funcionando no fundo do cenário da sociedade, mas que compactuaria com a traição do respeitoso senhor da família, dono de si e responsável, que se dá o exemplo e representa o bom cidadão brasileiro. Se vazasse a informação, a piranha que o seduziu seria eu, o inimigo que o ludibriou e agiu de má fé, desvirtuando e tirando o pobre e inocente machão de sua linha moral. O quão poética posso tentar disfarçar a infidelidade? Na realidade nua e crua, para não dizer escrachada, eu seria o viadinho filho da putinha que só servia pra ser comido, submetido, feito de cadela e currado no ódio, muito normalmente quando o relacionamento dele não estivesse lá muito bem, e aí ele me convenceria de que somente eu o entendo e por isso devo me sentir presenteado, agraciado pela natureza. E só porque a mãe do moleque tava grávida, além do fato do pai dele ser outro moleque sem escrúpulos, que não soube resolver as taras sexuais sentidas ao longo do crescimento, por isso tava afim de me dar pirocada no meio de cu, até atravessar as pregas e se alimentar do prazer fornecido pelas minhas entranhas, o aperto jovem da minha carne quente e naturalmente suja de pecados. De repente a esposa fosse casta demais para o anal, por isso ele procuraria na rua. E se alguma coisa desse errado, na igreja ele seria um mártir chamado de ex: ex-promíscuo, ex-traidor, ex-infiel, novo homem, reformado, restaurado e preparado para outros propósitos. Continuo metaforizando o adultério ou vocês tem visão crítica pra seguir cruzando pelos confins da religião? Um outro ser nem havia nascido ainda e já faria parte do funcionamento da nossa cultura hipócrita que é mantida por essa porrada de macho safado solto por aí. O trintão, que era o pai dele, queria me currar, independente do que diziam os outros, e acima de qualquer laço ou obrigação estabelecida pelo matrimônio. Foda-se, mermão! Quando bate o tesão, quanto melhor o pior pecado, mais quente é o fogo do inferno. E se você vai pro inferno, que vá por uma causa surpreendente. Aquele pai de família já havia sentenciado a nossa: viciados em sodomia. Podia ser casado, podíamos estar num mercado e meu pai podia aparecer por ali, pra não falar da presença da mulher do mesmo, mas não importa, o cafajeste já tinha estabelecido que ia me comer e me dar piru e leitada. Pra ele já era certo o leite dentro de mim, ou talvez sujando todo meu rosto e deixando inúmeras pontes de galada pegajosa, grossa e quente, vindo diretamente dos galões de porra logo abaixo. Ele seria pai em breve, porém foda-se, queria me comer. Se o filho dele crescesse e falasse que era viado, o cara com certeza ia ficar puto e querer discutir, mas ali, comigo, ele queria problema pesado, quente, apertado e escorregando pra dentro do cu. A cultura machista é assim, ela funciona na cara e a gente nem vê, de tão "normal" que parece. A mulher grávida pareceu nervosa, certamente tinha motivos pra não querer procurar o marido sexualmente (e isso nada tem a ver com gravidez, percebam), então o coroa muito provavelmente tava: ou se mantendo na punheta, lidando com o tesão como fazia na época da adolescência, segundo os contos de fada; ou comendo tudo quanto era piranha e viado no meio da rua, lidando com o tesão como fazia na época da adolescência, segundo a realidade como ela é. Pela cara de cafajeste, ele com certeza foi do tipo que teve alguma namoradinha que tinha um primo ou melhor amigo viado, e esse tal viado foi muito solicitado quando ninguém prestava atenção, mas de repente só pra uma massagem nas costas, nos ombros, nos pés, nada muito importante. Na visão do coroa, naquela idade que as coisas tinham mesmo que acontecer, afinal de contas era novo, corpudo, todo malandrão e a vida era mesmo inconsequente, então deixou outro homem tocá-lo e senti-lo, mas lidou com aquilo como se tivesse fazendo um favor.

- "Tu gosta de cheiro de macho?" - pude imaginá-lo perguntando ao primo viado da namoradinha.

Mentalizei os dois sozinhos, depois de um churrasco na casa dela, ele simplesmente subiu pra dormir no quarto com ar condicionado, já cheio de cerveja nas ideias, e se deparou com um "boiola" fazendo nada, manjando seu pacote entre as coxas mais do que o normal. Solicito e tentando parecer que era mais para o outro do que para si, induziu o inocente a querer massageá-lo e tirou vantagem do momento.

- "Aproveita pra sentir esse cheiro, viado, porque é só hoje!" - deve ter dito mais ou menos assim.

De volta ao presente do mercadinho, o casado fez o semblante de revolta, me olhou por um breve segundo e, empurrando o carrinho, abandonou a esposa ali na fila. Com jeito de moleque invocado que não aceita ouvir um não e é mimado nesse sentido, virou de costas e foi saindo, só que numa direção oposta à entrada do mercado. Contei um ou dois minutos, meu pai voltou à fila e eu saí com a desculpa de que estava indo ao banheiro. Nesse instante, a mulher dele atendeu o celular, fez cara de preocupação e começou a falar.

- Sim, é a doutora Regina falando!

Detalhista que só, prestei muita atenção nisso e me armei. Pronto, estava iniciado o jogo de provocar as estruturas. Podia ser um simples escritor, só que a visão começou a mudar conforme iniciei a graduação em ciências sociais. Como futuro sociólogo, liguei meus olhos de André Martins e comecei a andar na direção que eu soube que tinha que ir. A partir daquele momento, minha comunicação verbal e física estaria completamente envolta na sexualidade disfarçada e ao mesmo tempo intencional, mas que não pode ser muito dada, apenas levemente sugerida, incitada. Em poucos minutos, passei pela porta do lavabo e identifiquei aquele coroa de costas, parado de pé diante do mictório, que era apenas daquelas chapas de metal por onde o mijo escorre, sumindo no ralo ao fundo. Poucos rapazes presentes ali, então não tive pressa e fui fazendo tudo devagar, pra dar tempo suficiente de ficarmos a sós. Lentamente, caminhei até o lado de onde o puto tava e me posicionei como se fosse me juntar a ele, só que sequer precisei de fingir que estava apertado. Em questão de segundos, o silêncio começou a imperar ao redor, restando apenas o barulho do mijo grosso saindo pela uretra espessa da cabeçona rosada e flácida da vara do trintão. Como eu disse, o paizão era um pirocudo da porra, sendo bem dotado mesmo fora da ereção. O caralho era branco, veiudo e todo marcado pela rigidez e bruteza com as quais fora feito e crescido. Pela aparência, com certeza já tinha visitado muita boceta e muito cuzinho, aquele varão não poderia enganar ninguém. Segurado entre os dedos, o troço foi balançado e me deu água na boca, como se a qualquer momento pudesse cair de joelhos e me encher do gosto salgado dele. A chapoca da cabeça era maciça, ao redor dela a coloração era mais roxa, tipo de inchaço, e a pele pareceu lisa, bem cabeçuda, quase que refletindo o cenário ao redor, de tão bem feita e limpa. Devia ter uns 18 centímetros naquele estágio, porém bastante espessa, talvez uns 10, 12 de diâmetro. A uretra tão firme e forte que ficou destacada, até na visão de lado da tora, bem grossa e latejante, ditando o rumo dos trancos e solavancos que a bigorna começou a dar no ar. Logo abaixo, dois ovos tão inchados que tive a certeza de que o puto era um leiteiro de primeira, bem como imaginei, e devia estar entrando naquela gostosura de pai de família há pouco tempo. O cara já era delicioso quando mais novo, certamente, só que depois da paternidade todo macho tende a ficar ainda mais irresistível, com o sacão maior, talvez pelo leite já ter vingado e virado filhote, ao ponto de, quando senta, ter o risco do maluco sentar em cima das próprias bolas, de tão grandes, volumosas e acomodadas que elas ficam. Ele tem que ter cuidado, afinal de contas é perigoso aquele esperma cair numa bocetinha. Não. O macho egocêntrico considera o próprio leite irresistível, valioso, por isso não pode ser desperdiçado. Aquele piranho ali com certeza deve ter comido viado, pensando por esse ponto, porque nas vezes em que não arranjou qualquer mina pra foder, não quis ficar na mão.

- "Punheta é coisa de moleque, eu quero é cume cu, porra!" - deve ter pensado.

E aí, na minha cabeça pensativa, o malandrão deve ter chegado em qualquer amigo que ele sabia que curtia levar uma pirocada e mandou a real.

- "Qual foi, viado? Tô galudão, tu bem que podia fortalecer uma amiga piranha tua pra rodar no meu setor!" - nada de diferente.

Se fosse esperto, esse tal amigo viado saberia jogar o jogo e responderia algo do tipo:

- "E o que eu ganho com isso?"

O coroa deve ter rido bem safado, ciente de que o outro manjava da linguagem da malandragem e do jogo de cintura do mundo, e não deu pra trás no proceder.

- "Fortalece uma mina que eu jogo um leite no teu cu, com taco, bola e os caralho!"

Considerando que o trato tenha sido feito, o amigo ainda pode ter aproveitado a situação e lembrado do que o cara disse sobre estar galudão.

- "E o que me garante que você vai me comer?"

- "Papo de sujeito homem, pô! Cu é cu, meu parcero!"

- "E quem falou que eu quero dar pra você?"

Nesse instante, o pai de família da época deve ter segurado a pistola de calibre grosso na bermuda e se controlou pra não acabar invertendo a ordem do trato feito, doido pra afundar a nuca do viado e botar ele pra mamar ali mesmo, dando início aos trabalhos sobre carência e galudez, aflito de tesão.

- "Duvido que tu não vai querer segurar um ferro desse, seu puto!" - apertou o malote e deixou até o amigo segurar, só pra sentir a potência.

Quando a mão tentou fechar os dedos ao redor da vara, ela até pulsou em resposta, como se quisesse entrar em comunicação com aquele que a cumprimentara. A uretra grossa de sempre, a mesma que estava ali diante dos meus olhos, nós dois no banheiro do mercadinho, onde nosso encontro se dera.

De volta ao presente, quis permitir a dominação, quis me entregar e fazer tudo que aquele macho casado e puto queria fazer, mas não seria tão fácil. O jogo era meu, não dele, e isso foi o fator crucial para me conduzir adiante, naquele trajeto bem no meio do mundo dos homens. Talvez eu não fosse macho para ele, então foi isso que fui ali provar, mesmo não precisando. Fui provar que eu era muito viado sim, e que por isso não era um brinquedo, apesar de vez ou outra ver graça e tesão em me deixar ser feito como um. Não por todos, é claro. Me olhando, ele balançou a bengala e decidiu que entraríamos em comunicação, abrindo o contato comigo e dando início ao jogo entre nós.

- Tu é bicha, é?

Finalmente falou, sem nem mover um olhar qualquer na minha direção. A voz saiu baixa, como se não quisesse ser percebida, talvez nem quisesse estar se submetendo aquilo, por exemplo. Olhei pra ele e respondi sem medo.

- Por que? - falei calmo e no tom sedutor que ele queria escutar, mas sem dizer exatamente o que o puto tava esperando ouvir. - Tá afim de uma mamada, é?

Ele riu cínico, como se não tivesse ali para isso. Olhou-me, fazendo questão de ir dos pés à cabeça, aí falou baixo, como quem quisesse mal dizer em canto de boca.

- Depende. Tu me mamaria?

Sacudiu a benga duas vezes entre os dedos, passou a mão entre os pentelhos pra me deixar ainda mais nervoso e deixou algumas gotas do finalzinho do mijo pingar, como se aquele fosse um show.

- Conheço uns malucos que já quiseram engasgar na minha piroca, mas não tive coragem, não, tá ligado? Sou casado e tal, minha esposa confia muito em mim. - riu.

Macho e egocêntrico que só, o que poderia ser melhor do que me tratar como um objeto e me colocar ajoelhado no chão sujo de um banheiro de mercado, só pra ganhar mamada e me sujar todo de porra? Me fazer querer tudo isso, isso sim era melhor. A vontade tinha que vir de dentro de mim, não dele, por mais que o prazer também o servisse.

- Mas ela mama na moral? - perguntei curioso. - Olhando assim, aposto que a sua porra é grossa e ela não gosta de engolir, porque deve ficar presa na garganta e você deve gozar muito. - ri.

O macho tem uma magia secreta de fazer o viado querê-lo, sendo que ele só cresce quando planta a semente no fundo da mente. Muito regado pela esperança que a gay nutre de um dia tê-lo, possuí-lo e ser amado por ele, o puto se desenvolve que nem uma planta parasita ou carnívora, fincando raízes profundas na essência de qualquer um. Às vezes essas amarras podem ser tão fortes e intensas, que desamarrá-las pode danificar permanentemente a mente do viado em si, tamanho trabalho bem feito o do macho.

- HAHAHAHAHA - ele gargalhou cheio de si.

A tora foi tomando vida e ficando espessa em sua mão.

- Pelo visto tu manja legal de gozada, ein, rapaz? - não teve medo em dizer. - Será que tu não tá afim de dar uma olhada no leite do meu saco, pra ver se tá bem servido?

O linguajar me trouxe fogo, mas mantive a compostura, mesmo com o pilantra insistindo em se insinuar explicitamente.

- Tu faz faculdade pra estudar porra de macho, é? - ele se divertiu com as próprias piadas obscenas. - Quer ver se o do meu saco ainda tá na validade?

Suspendeu o tronco grosso e branco pela base enristada e deixou as bolas volumosas e bastante suculentas baterem uma contra a outra. Usou a mão para forçá-las juntas e, assim como foi com o cacete, não conseguiu fechar os dedos em forma de anel ao redor do membro.

- Mas já aviso que é leite de caralhudo, tu tá vendo! - admitiu. - Tá ligado que macho cacetudo que nem eu goza a porra toda, né?

E isso eu não poderia negar jamais, porque o canalha era realmente muito bem dotado. O inimigo sempre vem bem armado, não tem jeito. Ele sacudiu aquele monumento com muita dificuldade, de tão envergado que tava. Não era circuncidado, então brincou de puxar e empurrar a pele diversas vezes, indo e vindo, sendo que num desses intervalos a baba começou a aflorar pela ponta da cabeça da caralha. E mesmo sendo pré-porra, foi em grande quantidade, arrancando um gemido sincero do gostoso.

- SSSs! Tu deve ser mó entendedor de piroca, ein!

Ri. Foi minha vez de sorrir em falsa timidez.

- O que você acha? - levantei uma sobrancelha.

Pra me atiçar, o puto suspendeu o couro grosso cobrindo parte da cabeça e o trouxe para trás outra vez, permitindo que o cheiro de pica madura tomasse conta da parte onde estávamos, como se o odor de tanto mijo reunido já não fosse o suficiente para causar a sensação sexual latente entre nós. Nesse momento em que repuxou a pele e expôs toda a glande mijada, o maduro olhou pra mim, bem na minha cara, e mostrou do que era feito um putão tirado a pai de família. Eu vi em seus olhos que ele queria muito mais do que uma mamada. Era tão piranho que, se deixasse, me comeria naquele curto intervalo de tempo dentro do banheiro do mercadinho, muito embora a mulher e meu pai estivessem esperando na fila do caixa. Aquele macho com certeza teve que abdicar de muitas coisas para assumir responsabilidades, mas isso nunca quis dizer que não fosse mais um puto genuíno. A prova inclusive estava bem diante dos meus olhos: uma caceta rosada, grossa e tirada a calibrada sendo inicialmente instigada na minha frente, numa nítida provocação para tentar minha libido, minha tara, minha vontade. Que tesão! Um mole que eu desse e ele me enrabaria sem camisinha mesmo, até veio pro meu lado e passou a mão na parte de trás da minha cintura, prestes a sentir minha pele e afundar a mão na minha raba. O dedo, já no caminho entre as nádegas, deslizou pelo meu suor e o deixou doido para descobrir meu interior desconhecido e largar ali o leite que poderia me engravidar, se eu tivesse útero. Inconsequente, cheio de tesão, doido pra aprontar uma putaria das mais pesadas possíveis. Ele queria me ver saindo dali assado, com o leite encharcado dentro da bunda e as coxas deslizando, entre o assado e o molhado.

- Eu acho que tu tem maió cara de bicha, tá ligado? - falou. - Dessas que se amarra em tomar gozada na boca pra dormir de barriga cheia, manja?

Lambi os beiços e senti que a tora do canalha deu a primeira pulsada, que mais pareceu um tranco de motor de carro, tamanha dimensão e proporção entre os dedos. O peso foi maior e ele teve que apoiar mais dedos para erguê-la, porque, afinal de contas, começou o processo principal no corpo de um macho na hora em que o couro está prestes a comer: a ereção do mastro, do instrumento que mais recebe atenção. Falocentrismo, priapismo, chamem do que quiser.

- Então por isso você acha que eu tenho que me abaixar aqui e te chupar? - perguntei manhoso.

O puto tornou a sacudir a giromba ficando turbulenta entre nós e fez questão de me mostrar o quão difícil estava sendo até para manusear tanta potência e poder de fogo. Aquele ali deitava até uma mula, se quisesse. Mas com certeza não me deitaria, isso é certo, porque eu era viado.

- Acho não, viado! - o coroa me corrigiu. - Tenho certeza que é bem isso que tu vai fazer agora, pelo jeito!

Ele sentiu o cheiro de alguns dos poucos pentelhos ficando levemente grisalhos pelo começo da idade e voltou a aguardar minha introdução ao que eu fazia de melhor. Só que eu não concordei com aquilo, simplesmente não me submeti. E, como qualquer insubmisso, a cultura machista tratou logo de me transformar num ser desobediente, cuja conduta precisa de ser corrigida para estar de acordo com os valores, cultos, tradições e comportamentos esperados pelo nicho social dos machos imponentes e coercitivos, gerais por si só e externos a tudo.

- Só por que eu sou gay você acha que eu tenho mesmo a obrigação de me ajoelhar nesse mictório imundo e encostar minha boca nessa rola? - perguntei amistoso, me fazendo de ultra difícil.

O homem então começou a se ligar em qual tipo de viado eu tava fazendo, ciente de que não seria tão fácil arrancar de mim qualquer motivo para saciá-lo. Por que? Onde tava escrito que eu tinha que fazer aquilo? Quero dizer, eu também tava com tesão, tava doido por uma putaria, mas quem disse que tinha que ser com ele? Só por achá-lo gostoso não significa que ele era o último homem do mundo. Comigo ele não faria parecer que eu quem precisava, eu que tinha pedido, eu que procurei e por isso ele me faria aquele favor. Não permiti que a inversão de valores e posições acontecesse. Se o puto queria me comer, então teria que me mostrar que estava atrás de tesão, assim como eu. Nada de favor, não mesmo. Se eu gostava de dar, ele gostava de comer, mesmo sendo casado e tendo mulher, não poderia negar isso e fingir.

- É assim desde que o mundo é mundo, meu parceiro! Não te deram o papo, não? - tornou a masturbar a caralha, fazendo questão de mostrar o quão difícil estava sendo ter que atravessar o couro grosso no diâmetro impiedoso da ferramenta. - Se liga na visão, pô! Tu vai me mamar sim, como não?

Aí foi ousado e passou a mão por trás da minha nuca, alisou meus pelos do pé do cabelo como se fosse um professor mais vivido e mais experiente, capaz de me passar alguns ensinamentos sobre como me comportar de acordo. Senti-me como um indisciplinado que burlou regras de um jogo e teve de ser ensinado, reeducado para poder voltar ao tabuleiro com os outros peões.

- Eu não sei de que mundo é esse que você tá falando, meu amigo. - mantive a dificuldade. - Mas tenho a certeza de que não vim dele, porque não sei de nada disso aí.

O puto não parou de tentar me atentar, alisando os mamilos por cima da blusa e me mostrando que, ao contrário do que os machinhos costumam pensar, ali também é uma deliciosa zona corporal de prazer. No momento que fez isso, outra pulsada da tromba enormossaura emperrada na mão, sendo alisada devagar, com maestria e a disciplina de alguém que não queria perder muito tempo em velhos hábitos de moleque, e sim torar logo minha boca, porque era assim que gente grande gostava de brincar de coisa séria.

- Vem cá que eu te mostro, então, vem!

Forçou minha nuca, mas eu me mantive firme e não desci o corpo.

- Não faz cuzinho doce pra mim, não, que eu sou diabético e aí não vou poder traçar esse rabinho empinado que tu tem! - tentou me dedar. - Vai liberar o brioquinho pra mim, vai? Vai deixar eu me fazer nesse lombo, né? Eu sei bem do que tu gosta, seu viadinho!

Aí alisou minhas nádegas como se já tivesse intimidade para isso, forçando entre nós um contato inexistente, mas que normalmente é o que enfeitiça o viado. A marra, o poder, a posse da dominação e da submissão que um cafajeste tem ao dizer essas coisas é forte. Se transar e amar é bom, por que não seria bom misturar tudo isso com poderio, ditadura e ordenação? Se você gosta muito de algo, deixe que isso mude você, te transforme e te guie. Há prova maior de respeito e simpatia? Desconheço.

- Fora que eu aposto que tu tá doido pra chupar essa pica aqui! - tentou agarrar a tora com a mão, mas os dedos não fecharam mais. - Não conheço um viado que não tenha ficado aguado quando viu minha rola, seu puto! Tu não vai ser diferente!

Não sei quantos centímetros de puro membro ereto, doido para ser abatido e deliciosamente ordenhado, até o orgasmo explosivo e carregado de muito leite vindo do saco. Ele me viu observando tudo com muita atenção e não parou de se sentir, manifestar o ego ao redor para ver se, como a maioria, eu cederia e cairia no feitiço da imagem de alfa incorrigível e muito necessitado.

- Pode falar que é suculenta! Todo mundo que vê manda dessa pra mim, diz que parece boa de mamar, então até deixo engolirem meu leite, se ligou? Que é pra não desperdiçar, e pa.. - parou, pensou e continuou se bolinando. - Sabe como é, a fome no mundo tá grande, né, meu parceiro? E tu que é viado consegue ter uma ideia de quanta porra um maluco como eu produz por dia, não consegue? É por isso que não tenho como negar quando um bezerrão sedento por leite que nem tu aparece com essa carinha de safado, doido pra me ordenhar e encher a boca com a minha gala!

Com a mesma mão que se punhetava, alisou meus lábios e passou o delicioso cheiro de pica na minha boca, me deixando inebriado de leve, com o cuzinho piscando e cheio de vontade de foder. MAS EU RESISTI, FUI FORTE E CONTINUEI TESTANDO! Poderia ficar horas ali falando de si mesmo, e eu também já estava cansando. Levantei os olhos, bufei e soltei meu corpo do controle do piranho. Ele fez cara de puto, poucos amigos, e tornou a insistir.

- Já não mandei o papo que a tua raça serve à minha desde que o mundo é mundo, porra? Num sei o que tu tá esperando ainda, seu viado! Abaixa logo nesse chão, caralho! - hesitou um pouco e me forçou outra vez. - Tu só pode tá querendo tomar uns tapinha nessa cara, não tá? Tô ligado que viado adora umas porrada também! Mas fica tranquilo que eu sou ogro, comigo tu vai se fazer!

Só faltou ele dizer que eu ainda teria que dar uma grana a ele por conta de tantos "benefícios" que eu sequer havia solicitado. Senti vontade de rir, mas me contive e preparei o desfecho daquele encontro no banheiro do mercadinho, doido para ir até o SAC reclamar do atendimento masculino deles. Que loucura!

- Eu já disse que não vou te mamar, seu puto. Hoje você vai morrer na punheta, entendeu? Eu não sou um viado que se sujeita a um marrento abusado feito você assim do nada. Onde já se viu?

- Que não vai me mamar o que, viado, tu tá maluco? Não existe isso nesse mundo, tu é viado e viado só obedece, ponto final. Tá pensando o que? - ele até suou de nervoso, segurando meus braços taxativo para me impedir de sair. - Até porque, se tu não me mamar, algum outro viado abusado que nem tu vai acabar perdendo a boquinha nessa caceta aqui, e eu sei que tu quer que seja tu e não ele! Tô te dando essa moral, hoje é teu dia de sorte, seu piranhozinho!

Respirei fundo, enchi o peito e me preparei para cair atirando. Eu até podia ser mais novo que ele, porém enquanto aquele homem estava se preparando para se tornar pai pela primeira vez, eu mesmo já havia parido e criado os mais diferentes viados e piranhos. Eu sou o pai de todos os sereios andando entre homens. E se tem uma coisa que os homens devem ter é o total cuidado com os sereios!

- Todo dia é meu dia de sorte, gato! - elogiei e arranquei dele um sorrisinho de quem já havia resolvido tudo e finalmente daria início à putaria latente. - Quem imaginou que eu seria cantado dessa forma pelo marido da minha chefe, a doutora Regina, em pleno mercadinho, ein?

O trintão arregalou os olhos e franziu a testa, como se não pudesse acreditar no que acabara de escutar. Olhou-me repetidas vezes, até levar uma das mãos à cabeça e alisar a testa franzida num tom de quem havia se perdido repentinamente no meio da situação. É engraçado ver um macho sendo descompassado por um viado, principalmente quando isso acontece com as próprias ferramentas fornecidas pelo mundo dos homens: a mentira. Eu nem sabia quem era a mulher dele, mas ele nunca precisaria de saber disso. O medo era o motivo.

- Perdeu a voz, gatinho? ahahaha - comecei a rir.

O puto ia voltar a falar, mas toquei seu lábio com o dedo e pedi silêncio.

- Shhh, é melhor você não falar nada pra não acabar se complicando, ok? - sorri irônico e continuei. - Imagina a doutora Regina descobrindo toda a verdade sobre o marido dela, já pensou?

Ele ameaçou guardar a rola na calça, mas insisti em falar e o impedi.

- Não, não, que isso, meu parceiro? Eu disse que hoje você vai ficar na punheta, lembra? - brinquei. - Pois trate de entrar numa dessas cabines e mandar ver. É bom que a gente não sai junto, porque o que pensariam de mim se me vissem com um macho desses, né verdade? Já pensou na vergonha?

Fez cara de nojo pra tentar me provocar, ameaçou falar alguma coisa, só que interrompi e finalizei.

- Espero que você dê sorte e eu não encontre a doutora Regina até sair.

O puto não conseguiu se conter, deu um passo à frente e aumentou o tom de voz, apontando o dedo na minha cara.

- TU NÃO É MALUCO, SUA PUTINHA! EU ACABO CONTIGO, SUA BICHA! Tu tá me escutando?

Eu caguei e andei para a audácia. Se ele era abusado, eu era 7x mais.

- Isso tudo é elogio, querido. Feio pra mim é dizer uma coisa e viver outra. Deve ser horrível ficar preso dentro das próprias convicções e ter que ver os outros vivendo tão livremente assim, né? Acho até compreensível.

- CALA BOCA, SUA PIRANHA!

Aí o bagulho esquentou.

- Piranha não, meu parceiro! Piranha não!

Estendi a perna da bermuda, suspendi o tecido e virei a panturrilha para mostrar a ele a diferença nítida entre a gente. Tinta, tatuagem, bisturi e um desenho prático e feito apenas pelos contornos de uma figura pelas entranhas da minha pele: um homem tomando sol nas pedras do começo de uma praia do Rio de Janeiro, o corpo escultural e sem pernas, apenas uma enorme cauda de peixe. Um tritão. Não. Um sereio.

- Abre teu olho, seu moleque! Tá pensando que é o dono do mundo? - respondeu.

Um macho desse porte jamais se permite abaixar a cabeça para um viado. Naquele momento, me importei apenas com manifestar tudo que ele mais detestava, só para mostrar que, pra cada viado que ele achasse que era pior que ele, existiriam um milhão de outros muito acima daquela capacidade e entendimento. É como se nessas horas pouco importasse o que se é, apenas o que se faz. Ele, por exemplo, muito provavelmente se definia como hétero, era casado e tava esperando um filho, mas não hesitou em sacudir e apertar a mala pra mim e me chamar implicitamente até aquele banheiro de mercado. Héteros de Taubaté, nada contra Taubaté, até tenho amigos que são de lá. Antes de me preparar para sair, virei na direção dele e provoquei.

- Bate uma pra eu ver, vai? Eu sei que tu tá morrendo de vontade de se mostrar pra mim. - zombei. - Fora que eu sou viado, né? Cê sabe que vou fazer questão de aparecer na casa da doutora Regina, só pra disfarçar e correr no banheiro pra cheirar as suas cuecas.

O sacana não acreditou na minha coragem. Não faria mais nada comigo, fato, porém hesitou e não escondeu a caceta na roupa, só ficou olhando atento, incapaz de conceber tanta maluquice numa só pessoa.

- Só não te mamei porque tu foi marrento. Mas uma pica é uma pica, né? Bate pra eu ver esse caralho grosso, bate? No fim das contas tu até que continua sendo gostosinho, pô. Não fosse por esse jeitão de ogro, de repente eu até tava todo aberto aqui de quatro, deixando tu me socar essa pica até o talo e no pelo mesmo. Já pensou, eu buchudo do teu leite, seu puto? Era isso que tu queria, né? Me ver passando na frente da tua esposa e ninguém sabendo que o filho também era teu!

- Tu ainda vai apanhar muito nessa cara, seu viado! Anota o que eu tô te avisando. Se tu me fala que existe viado pior que tu, pode saber que tem macho muito mais marrento que eu!

Ri de deboche.

- Eu vou apanhar na cara mesmo, putão. Ainda bem! Só que não vai ser você quem vai bater, vai ser alguém muito mais sinistro. Bem lembrado, por sinal!

Ele abaixou a cabeça a ameaçou esconder a vara, mas esticou o prepúcio grosso e começou a emendar um movimento lento de vai e vem, sem qualquer vontade de iniciar a punheta, mas ainda assim querendo me mostrar que, de um jeito ou de outro, seu sexo estava acima das minhas vontades e concepções. Apesar da curta discussão, o coroa maludo e casado quis que eu testemunhasse sua virilidade, então abaixou a bermuda até os joelhos, deixou a caralha crescer firme e suspendeu um pouco a blusa, para alisar os pentelhos da virilha, ficando completamente mais à vontade e livre para ser visto. Eu entrei na dança e o incitei a me querer, só que o querendo.

- Isso, seu safado! Não consegue casar e não arranjar putaria com outro macho no meio da rua, né? É um putinho mesmo!

A verga foi engrossando, ninguém surgiu naquele banheiro, e isso só me deu vontade de continuar atiçando a vontade do machão feito. Em breve ele seria pai de família, bem mais velho e experiente, porém ainda rodava na minha mão, tudo por conta do vício insuperável da sodomia.

- Essa marra toda, uma vara dessa grossura! - falei. - Só consigo imaginar a quantidade de leite quente, grosso e pegajoso que ficaria na minha garganta ou socada no meu cuzinho se a gente trepasse aqui e agora nesse banheiro imundo e com cheiro do mijo de todos esses machos safados e pilantras que nem você.

Ele gemeu e suspendeu a cabeça, levantando os olhos de tanto tesão. Os mamilos ficaram marcados na blusa, dando a certeza do tesão latente.

- E aí você estaria atravessando minha carne, me enchendo de tapa, torando meu cuzinho na pele e na marra, bem do jeito que você gosta, né? A vontade de socar num cu nunca é inofensiva, é foda! - prossegui.

Até ficou na ponta de um dos pés, empenhado em bater o punhetão bem aflito, todo suado e tendo que se aliviar na própria mão. O barulho do estalo da carne me deixou muito tesudo, mas eu ainda estava no controle, só observando a baba melecada e atraente ser lentamente expelida pela ponta da vara.

- Vamo fudê, vamo?

- Não! - respondi. - Pode ficando pianinho aí no seu lugar e finalizando essa gozada pra eu ver.

- Afff, arrombado do caralho! - ele resmungou e continuou com ódio nas mãozadas consecutivas. - Faz isso não, olha só como é que eu tô!

Só parou para mostrar a quantidade enorme de baba sendo feita, minando como se fosse a verdadeira fonte masculina de um macho, sua essência primordial.

- Porra, deixa eu te comer só um pouquinho, viado? Um minuto, tu pode até contar! Juro que saio de dentro quanto o tempo acabar!

Ele tava pensando que eu era que nem vintão, de tão carente e necessitado que estava, querendo me lugar como se eu fosse um lugar, um imóvel, um terreno com proprietário. A objetificação havia começado antes mesmo do contato físico direto.

- Já disse que não. Bate logo isso e fica calado, que alguém ainda pode entrar aqui e vai ficar péssimo pra você! - lembrei. - Eu sou assumido!

O casado obedeceu e usou as duas mãos para prosseguir, improvisando uma espécie de buraco entre os dedos e se soltando para alisar os pentelhos fartos e cheirosos, além dos ovos carregados pelo esperma que engravidou a esposa há poucos meses. O mesmo leite que agora queria injetar no meu fundo, sem nem conhecer meu nome. Se eu fosse uma fêmea, ele toparia correr o risco de me engravidar e me fazer um filho, me deixar buchudo, só para ter ainda mais orgulho da foda bruta, intensa e tão na pele e no fundo que teríamos dado para culminar na gravidez.

- Só a cabecinha, vai? Ó só como é que eu tô!

Foi espremendo o comprimento da caralha na mão e deixou mais pré-porra sair, cheio de tesão. O líquido transparente pegou nos dedos e foi fazendo pontes escorrendo em grande quantidade.

- Ssss, prometo que não vou te bater muito! É que tô cheio de leite pra jogar nesse teu cuzinho. Depois até compro uma pílula do dia seguinte, que é pra não ter erro! - riu debochado e entrou na mesma dança que eu, tentando usar da linguagem irônica que usei. - Passo a comprar teu anticoncepcional e os caralho!

Bateu mais punheta e começou a mexer o quadril para estocar entre as mãos todas sujas de baba, de tão melado e babão que o casado era. Do tipo que antes de gozar já deixa o rabo todo melecado de leite pegajoso, quente e delicioso de lamber, chupar, engolir. Um perigo, porque até pra brincar de sarrar, roçar e fazer putaria poderia gerar filho. Imaginei que ele era do tipo de macho que devia acordar todo melado constantemente, de tão leiteiras as bolas voluptuosas e enormes no sacão bruto e pouco mais escuro, imenso até quando enrugado. Ele tentou foder as próprias mãos, me mostrando o quanto queria dar umazinha rápida, incapaz de somente se masturbar. O nível de fogo o fez improvisar um cuzinho nos dedos e meter nisso, esfregando ao máximo contra a pele do caralho grosso..

- Não! - insisti. - Já disse que hoje é só punheta e a culpa é sua.

- Sssss, caralho, tô com muito tesão! - confessou. - Coé, então bate só umazinha pra mim, namoral! Com todo o respeito, viado! - insistiu.

Talvez, em sua intenção interna, ele ainda cogitasse a ideia de se vingar e me deixar na vontade, só para depois recusar qualquer contato. Ou melhor, me botar mesmo pra mamar, afim de provar que, independente de qualquer moral, caráter ou marra minha, sua piroca era meu objeto de adoração. Não. Não naquele momento, não ali. Como disse, muitos certamente bateriam na minha cara, mas aquele macho ali não seria um deles. Enquanto algumas vinganças parecem doces como pé de moleque, a minha teve um gostinho minimalista de tesão levemente ácido, como uma cereja ardendo no fogo do inferno. O pai de família focou na masturbação e se deu toda a atenção necessária, ainda mais depois de perceber que eu nem o responderia mais. Estava literalmente na mão. Alisou os pelos das coxas torneadas, me mostrou o quanto aquele quadril oblíquo já devia ter batido ignorante contra várias virilhas por aí, e ainda fez questão de ficar gemendo baixinho, só para deixar nítido o quanto aquele exercício estava parecendo esforço. "Que mané punheta, eu quero é um cu!", deve ter pensado, mas se manteve tentando fechar a mão ao redor da glande roxa, moranguda, suspirando e ofegando sem a preocupação por estar num banheiro de mercado. Envergado, as pernas esticaram e ele parou a mão, metendo contra ela e investindo pesado. Não poderia bater punheta, tinha que simular até mesmo a meteção improvisada, então foi o que fez, babando de vez todo o cenário.

- SSSS, caralhooo! Hmmm!

Ele até rebolou o quadril com a piroca presa entre os dedos, escorregando na gostosa meleca de pré-porra que lubrificou o cenário. O peitoral estufou, a respiração foi acelerando e o ritmo de foda simulada também cresceu sem barreiras, fazendo com que o par de ovos dentro do saco ficasse barrado do lado de fora da diversão. O pé ficou na ponta, o corpo envergou todo e o pai de família não conseguiu mais segurar.

- SSSS, oorrrrh! Fffff!

A leitada veio tão bruta que prendeu na saída, de tão gorda e grossa, e aí atropelou as que vieram em seguida, dando um tom de fartura ao esperma do pai de família.

- Hmmmmm! Arhhh!

Ele continuou batendo e deixando a gala sair, encharcando a mão de porra quente e ordenhada ao vivo. Foi tão forte que alguns dos jatos pegaram na parede do boxe do outro lado de onde o puto tava, deixando um trajeto com poucas gotas de leite pelo chão. Mais ou menos sete tiros de galada morna e pegajosa, esbranquiçada e bem massuda, suculenta aos olhos e cheirosa às narinas. Quem fosse limpar aquele sanitário, com certeza teria trabalho ao lidar com as marcas de esperma no chão, assim como o odor impregnado no local. O piranho certamente já deve ter afogado muito viado com tanto fluído expelido pela caralha, ainda mais se fosse abusado e viciado em garganta profunda. Aquelas mãos experientes e calejadas de trabalhador com certeza gostavam de submeter, dominar, obrigar a fazer, então felizmente eu não morri afogado ou asfixiado neste dia. De tão carregado por vestígios sexuais, o banheiro poderia ser o novo point dos viados, tamanha realização da putaria acontecendo, ainda que sem qualquer contato físico entre nós. Ele foi reduzindo o ritmo, aí foi espremendo o que ficou ao longo da uretra extensa e farta e fez como se estalasse o dedo no ar, limpando os resquícios de gala que ali ficaram. A vara foi amolecendo, porém permaneceu inchada, e isso foi perceptível pelas dimensões inalteradas, apesar da aparência se tornando flácida com os segundos se passando. O saco finalmente passou o semblante de menos lotado, com os ovões repousados, porém ainda assim cheios de filhos querendo ser colocados para fora. A pele menos enrugada, mais à vontade, e o esperma no chão, pingando devagar e deixando as marcas da safadeza à distância, de tanta pressão na gozada intensa e catalisada pelo tesão da situação geral. Quando o coroa finalmente se lembrou de que tinha que me olhar e ver o que eu achei daquele show exibicionista, eu já estava longe há muito tempo. De repente, ao longo da graduação, pode ser que André Martins venha a descobrir que alguns sociólogos são tão problematizadores que não transam tanto assim. Até lá, enquanto o tapa na cara não vem, o baile segue na base do voyeurismo, só pela simples e desinteressada observação dos machos que circulam corpulentos pela terra. Sereio tatuado na panturrilha, gosto de cereja na boca e o final de pé de moleque na cabeça. Não tirem os olhos de mim!

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- Título alternativo: "Mercadinho (Sociólogo)"

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Comentários

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07/03/2020 15:17:09
Caralho André, que conto foda foi essa?Pisou de salto na cara do embuste. Porra tesão do Caraí ver o macho sofrendo, querendo, implorando para fude.Sem palavras aqui, a boca salivou e não foi pouco.
07/07/2019 13:50:56
gostei, mas queria mais...
25/08/2018 18:59:38
Muito bom! É um conto que tem até didática. Porra! Vale para os" pseusoheteros" e muito s homo por ai
18/08/2018 20:15:48
A D O R E I!!! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk este foi seu melhor conto! Nada melhor que ver um macho "topzeira" implorando pra um viado, e mesmo assim ficar na mão. Adoro ver um viado sair por cima, bem divonica! Viado dos bons pisa, e não aceita ser pisado! Mais contos assim, please.
23/07/2018 02:31:31
Bom, um tour-de-force ler isso tudo, rs, mas foi divertido e gostoso (tesudo) tb. Curto muito suas invenções de palavras. A descrição do homem é a de um gigante, kkkk. Parabéns!
22/07/2018 10:19:21
curtindo


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