Animais Noturnos

1- Apesar do título, esse conto não é sobre animais!

2- Não preciso lembrar que VIADO e derivados são ELOGIOS, correto? Correto.

3- Nenhum viado ou bicha foi maltratadx ao longo da produção deste texto. Só amor!

Depois do divórcio dos meus pais, minha relação com o coroa ficou um pouco estremecida por conta da ausência de contato entre ele e minha mãe. Na época eu ainda era novo e só o via às vezes, porque passava muito mais tempo com ela, então não convivíamos direito. Esse processo foi bem rápido e parte do motivo pra que se desencadeasse foi que ele já a traía há tempos. Inclusive, a mesma dizia que atualmente ele morava com a amante e o filho dela, ou seja, ela era sua atual mulher, mas eu não sabia se isso era verdade. A minha boa relação com minha mãe durou até eu atingir a adolescência e começar a querer sair.

- Vai aonde essa hora da noite, Luan?

- A galera tá gingando na praça, vou lá dar um role.

Sempre gostei muito de praticar capoeira, por isso tinha um corpo desenvolvido que chamava atenção quando estava sem blusa. O tórax era rígido já aos 16, 17 anos, eu era todo grandalhão e já calçava 42, 43. Tinha aquela marra de molecote que tá descobrindo o mundo, mesmo sendo novinho, então escutar "não" de alguém não era comigo.

- Não demora, ein! Dez horas aqui!

- Tá bom. - debochei.

Até porque, depois de sair suado da capoeira, com certeza atrairia os olhares das minas mais gostosinhas da área, que costumavam ficar na praça vendo a gente jogar. As mais abusadinhas iam dar desculpa pra tocar na gente, puxar um assunto. Mas, infelizmente, nenhuma delas ia liberar o que eu queria, então era no máximo um boquete esperto atrás de uma árvore ou numa moita e pronto. Meia noite, 1h da manhã eu tava voltando pra casa, sozinho na rua, só eu e a lua, minha primeira grande amiga. O saco leve, o sorriso no rosto, pronto pra tomar banho e cair na cama. Só que não, ainda tinha que dar ouvidos pra coroa reclamando de mim e dos meus hábitos noturnos.

- Isso não é hora pra moleque tá dando rolezinho não, Luan! Quem você pensa que é?

Toda essa encheção de saco ao longo do tempo foi me deixando cada vez mais puto. E o pior é que quanto mais velho eu ficava, mais reclamona minha mãe se tornava, ao ponto de eu começar a questionar se não seria legal dar um tempo pra ela e pra mim. Meu pai fez o convite na hora certa.

- Vê se você aparece lá, filhão! Vai passar um tempo com a gente!

- Deixa comigo, pai.

- Mas vê se vai mesmo! Lúcia vai adorar e tenho certeza que Laurinho também, apesar dele só estudar.

- Eu vou mesmo!

A ideia de conviver com ele e sua nova família não me agradava muito, mas também não era algo que me deixava hesitante, ainda mais quando lembrava do estresse dentro de casa com minha mãe, que não me deixava sair. "Pelo menos a tal Lúcia e o tal Laurinho não seriam pedras no meu sapato na hora de esvaziar o saco na rua", pensava. Foi só chegar perto da maioridade que a oportunidade realmente surgiu. No ano em que completei 18 anos, fiz o alistamento militar e ingressei nas forças armadas. Por conta do lugar onde fui registrado e morava até então, acabou que fiquei escalado num batalhão que era mais próximo da casa do meu pai do que da minha mãe, fato que me motivou a realmente cogitar a possibilidade de ir passar, no mínimo, alguns dias com o coroa, nem que fosse pra ver qual ia ser o resumo da ópera. Sendo assim, conversei com ele e não tive melhor resposta.

- Claro que pode, meu filho! Eu deixo uma cópia da chave contigo e você aparece lá sempre que quiser!

E lá fui eu, recém entrado na maioridade, estudando e trabalhando pelo exército, começando a ganhar meu próprio dinheiro e desenvolvendo meu corpo, indo de moleque tirado a marrento até um futuro moreno corpudo, pronto pra qualquer parada. Nada melhor do que o sopro da liberdade batendo na ponta do nariz.

- Fica à vontade, filhão! A casa é sua!

Lembro-me até hoje da primeira vez que pisei lá. O espaço era grande e confortável, parecia mais um mistura de sítio com sobrado. Dois andares, sendo que tinha dois quartos e um banheiro em cima, enquanto no de baixo ficavam a cozinha, a sala, um outro banheiro e o resto da casa, tipo copa, varanda e tal. Apesar da grama rala cobrir o quintal dos fundos, a frente ainda era chão firme de cimento e tinha uma vaga pra carro. Do lado, uma casinha de madeira onde vivia o Alemão, um cachorro da raça pastor que tinha uma mania de latir do nada por qualquer razão.

Apesar de todas as advertências e conselhos da minha mãe, a mulher do meu pai se mostrou bastante prestativa e atenciosa comigo o tempo todo, mesmo que eu só aparecesse lá vez ou outra na semana. No começo a gente quase não conversava por conta dos nossos horários, e isso não era só com ela, já que as pessoas daquela casa só pareciam se encontrar na hora do jantar. Com exceção do Laurinho, filho dela e enteado do meu coroa, que aparentemente estava sempre estudando. Quando não tava no colégio, o moleque tava no curso e eu ainda sequer o tinha visto, de tão desencontrados os horários de todo mundo ali. O fato de eu não sair muito do quarto nas vezes em que estava lá também contribuía muito pra esses desencontros, mas como meu foco era a distância ao quartel, não me importava muito de ter contato ou não com qualquer um deles, até mesmo meu pai.

- E a rotina do batalhão, filho?

- Tiro de letra. Nenhum comandante é pior que minha mãe, lembra?

Ele riu. Mas era mesmo verdade, ser mandado no exército não era tão chato comparado à ela. O ruim mesmo era passar o dia rodeado de homens e não ter nem uma amiguinha pra dar aquela mamada que alivia a carência e descarrega o saco. Nem uma bocetinha que fosse pra eu pelo menos tocar uma punheta tinha e isso às vezes me fazia subir pelas paredes, ainda mais num ambiente carregado de testosterona por todos os lados. Qualquer ar fresco era lotado de cheiro de homem.

No começo da segunda semana em que estava morando com meu coroa, saí pela primeira vez com a galera do quartel no domingo. A gente foi pra uma região da cidade com várias casas noturnas, curtimos uma roda de pagode animada e muita gente saiu dali acompanhada, inclusive eu. No meio do samba, uma morena do tipo rabuda, meu favorito, deu mole e deixou a calcinha à mostra na minha direção. No começo pensei que fosse sem querer, mas quando a vi me olhando, descobri que era proposital.

- Pra onde vamos? - perguntou.

- Pra onde você quiser me dar esse cuzinho, safada!

Apertei-lhe a raba por cima do vestidinho branco e o caralho subiu. Mas ela riu e foi desconversando, como se nem tivesse procurado a putaria comigo.

- Hoje não vai rolar..

- Ah, para! - falei.

E tentei dar outro tapa no lombo, mas a danada desviou e foi se mandando. Meio bêbado, fiquei na mão e desisti por aquele dia, já que era domingo e estaria de serviço no dia seguinte. Por conta do horário e da falta de disposição, lembrei que tava com a chave da casa do meu pai no bolso e meti o pé pra lá, sendo que durante todo o caminho a piroca ficou dando uns surtos de paudurecência, lembrando da bocetinha da morena marcada na calcinha fio dental, toda apertadinha e já molhada, esperando o caralho que viria a deflorá-la. Eu tinha que apertá-lo várias vezes na calça pra ver se adiantava, mas nada resolvia. Só quando cheguei em casa que o bagulho melhorou, porque tirei o jeans pesado e me joguei na cama pra dormir. Precisaria acordar cedo no dia seguinte e tava pesadão, com o saco cheio e o sono também.

Pura ilusão. Nem o descanso de algumas horas salvou minha vontade de foder. Acordei na manhã de segunda com a piroca mais trincada do que não sei o que, tanto pelo tesão matinal proveniente do mijo inerente, quanto pela noite anterior que morreu empatada com a morena nas minhas mãos. Até pra me despreguiçar foi doloroso, de tão veiuda e envergada que a pica preta ficava. Pulsava firme contra o elástico da cueca boxer camuflada que ganhei de presente por ter servido.

- Caralho, que tesão da porra!!..

Foi inevitável. Minha mão explorou o corpo em desenvolvimento devagarzinho e foi ativando cada parte dele logo pela manhã, mas só as que ainda precisavam. Passei pelos mamilos rígidos, fui descendo pela trilha de pelos do peitoral e alcancei meus pentelhos, que não resisti em cheirar só pra me certificar do quão másculo era sentir meu cheiro. Afastei o elástico e ela caiu com tudo, o sangue sendo bombeado a mil por hora, latejando de tesão. Normalmente a cabeça era parcialmente coberta pelo prepúcio quando flácida, mas naquela situação era impossível. Não querendo me gabar, mas minha piroca era lindona, preta da cabeça arroxeada e desenvolvida, destacada, pentelhuda e sacuda. Não era tão cumprida, mas era grossinha e fazia par ideal com um cuzinho. Só de fechar os olhos eu podia sentir a quentura de uma sentada cobrindo e apertando todo meu caralho enquanto me masturbava aflito. Em poucos minutos o babão foi dando sinal de vida e comecei a gemer.

- Sssssss-

Apertava um mamilo e batia um punhetão melado de cuspe e pré-porra. Até que estiquei os pés e as pernas peludas e o orgasmo veio como uma onda de calor pelo corpo, que me fez começar a suar e me trouxe de volta à realidade. Eu tava deitado no meu quarto da casa do meu pai, em plena manhã de segunda, ficando mais atrasado a cada minuto que se passava. Só então chequei o celular e confirmei que precisava correr, que foi o que fiz. Como sempre estava sozinho aquele horario, só me dei ao trabalho de botar o pau meia bomba pra dentro da boxer toda cheia de leite, peguei minha farda e corri pro banheiro. Assim que me aproximei, tomei um susto: a porta abriu e alguém saiu. Da onde eu tava na sala, vi um cara mais ou menos da minha altura saindo de dentro do cômodo abafado. Ele era branquinho, um pouquinho de nada de barriga, o cabelo meio claro e estava enrolado numa toalha, o que me impediu de ver melhor seu corpo. Parecia todo meio sem jeito, mesmo antes de me ver, e levou um susto quando o fez.

- Eita!

- Opa! - ri. - Bom dia!

- Bom dia! - respondeu.

Sua voz era leve e o tom ligeiro, como quem não queria demorar. Estiquei a mão e me apresentei mesmo assim, de forma educada.

- Luan! - ele apertou. - Você deve ser o Lauro?

- Isso! Ah, você é o filho do Seu César, né!? Prazer, cara!

Soltou minha mão e voltou a falar, agora se explicando.

- Não sabia que cê tava por aqui, desculpa por sair assim. Mas ó, já terminei do banho, pode ir.

E me deu passagem pela porta. Andei pra dentro, dividindo espaço com seu corpo momentaneamente enquanto o fazia, mas sem tocá-lo. E nesses poucos segundos, bem enquanto passava por ele, subiu um cheiro forte entre nós, parecido com cloro ou água sanitária. Foi aí que me dei conta de que, além de ter cumprimentado o cara com a mesma mão que soquei um punhetão matinal há poucos minutos, estava todo gozado diante dele, compartilhando consigo o cheiro da minha própria porra, do meu próprio leite de macho, que só poderia ser extraído via ordenha. Não sei dizer se ele percebeu o odor ou não, mas com certeza me manjou todo esporrado com aqueles olhos castanhos curiosos. Todavia, fingi que não vi e adiantei o passo, fechando a porta do banheiro e tirando minha roupa. Joguei tudo no cesto e fui tomar banho, precisava me apresentar no batalhão o quanto antes. Ainda assim, na hora em que estava saindo todo fardado, tornei a cruzar com o moleque no portão e dessa vez o vi no uniforme do curso. A blusa não era nada de mais, mas a calça era tão apertada que com certeza ficava toda socadinha no cu do molecote. Isso pra não falar do tamanho ENORME daquela raba e do olhadão que ele deu quando me viu de farda pela primeira vez, todo posudo.

- Bom trabalho pra você, Luan!

- Pra tu também, Laurinho! - chamei pelo apelido.

Ele riu de canto de boca e foi na direção do ponto de ônibus oposto ao meu. A partir desse episódio, não consegui mais focar em outra coisa senão no tamanho do lombo do meu quase meio irmão, ou qualquer coisa parecida com isso. Até então, nunca havia me envolvido com outros homens e sabia que não podia começar. Tinha certeza que o filho da mulher do meu pai era viado e viver com ele na mesma casa não ia dar certo, mesmo que nossos horários não batessem um com o outro. Primeiro porque eu era militar, segundo porque era um tarado de primeira em cuzinho apertadinho e terceiro que o moleque devia ter uma idade próxima, ou seja, devia estar cheio de tesão pra liberar o anel, tanto quanto eu pra comer um. Pra não falar que, sem me conhecer, ele já tinha sentido o cheiro da minha porra, o toque da minha mão de pica e ainda ia conviver no mesmo habitat depois disso tudo, me manjando em qualquer oportunidade. A paz duraria pouco tempo, eu tinha certeza.

Não deu outra. Por mais que tentasse ignorar, a pouca convivência com o Laurinho ficou com uma carga sexual enorme em pouquíssimo tempo, mais da parte dele do que da minha. Quero dizer, eu manjava pra caralho o cuzão daquele safado, mas sempre no escuro da sala, quando não tava de serviço e ele chegava cedo do curso, daí assistíamos algum filme enquanto comíamos pipoca. Eu ainda não sabia, mas o escuro seria a nossa marca registrada, bastava perceber. Mesmo quando meu pai e sua mãe estavam presentes, eu dava um jeito de disfarçar e ficava observando aquela raba toda comportada nos shorts curtos que o viado usava pra provocar, com toda a certeza. Vez ou outra, eu sentado no sofá, esticava as pernas e levantava um pouco o quadril pra poder dar aquela puxada no elástico da cueca e liberar o sacão na bermuda, e aí o putinho dava alguma desculpa qualquer pra virar o rosto de leve e passar rapidamente os olhos na minha virilha. Sabendo disso, eu enchia a mão no caralho, ficava até de pau durão de tanto que queria uma atenção dele, mas só ficávamos nisso, sem falar mais nada. Até os pentelhos eu deixava respirar e ainda ficava alisando, ele só manjando de rabo de olho, porém nada.

- Vamos ver o que hoje?

- Sugere você, Laurinho.

Sempre chamava pelo apelido porque achava mais de putinho, combinava com ele. E o moleque ria sem saber ou sabendo qual era minha intenção. Da mesma maneira que fez quando meteu a mão em cheio no saco de pipocas que estava entre minhas coxas e me olhou.

- Gosta de ação? - perguntou.

A mão mexendo curiosamente entre os milhos no fundo do pacote, porém perto de achar outro pacotão aflito. Não era pipoca, era piroca. Docinha!

- Eu só gosto de ação! - respondi.

Ele levou a mão à boca e começou a mastigar, talvez isso tenha ajudado a disfarçar a risada cínica que deu. Começamos a assistir o filme e, como sempre acabava acontecendo, ficava um manjando o outro. Minha derrota, ou quem sabe vitória, era quando o Lauro pegava no sono e dormia no sofá de bruços, com aquele rabão pra cima. Aí sim eu ficava livre pra encará-lo, até levantava pra ver mais de perto e tentar entender como aquele cuzão podia ser tão gostoso e estar num corpo masculino ao mesmo tempo, não querendo ser tendencioso, mas porque era o primeiro homem que conhecia com uma raba tão atraente. Chegava tão próximo de tocá-lo com as mãos e agarrá-lo que sentia a quentura de seu corpo exalando sob mim. Às vezes ele ficava até arrepiado, talvez sentindo minha aproximação de si, mas não fazia nada, permanecia imóvel e se deixava levar, se é que estava acordado. Quando o horário já era tarde da noite, eu mesmo o acordava com toques específicos ao longo da coluna, sempre me controlando pra não fazer uma merda. Ele ia se despreguiçando e despertando, arrebitando o lombo imenso, ficando tão empinado quanto um verdadeiro berimbau, e eu um autêntico capoeirista doido pra tocar e gingar à beça. O caralho trincava na calça, doido pra ser libertado e colocado à prova do fogo que devia correr solto por aquela entrada anal, mas não tinha o que fazer ainda, apenas aguardar.

- Acorda, Lauro! Vai dormir na cama, aí vai dar dor no pescoço! - falei.

- Vou já. Brigado, Luan!

Quando finalmente levantava pra ir deitar, o fazia com o tecido do short sendo comido pelo excesso de bunda que tinha. As coxas eram firmes pra sustentá-la e, talvez por isso, o cuzinho parecesse tão comilão diante das roupas que o moleque vestia, sempre tão faminto pra mascar tudo. Andando todo corpudo por entre o breu da sala, sumia no escuro rumo à escada e me deixava ali tomado de vontade, o pau durão e aflito de tesão. Não tinha escolha senão tocar um punhetão, sozinho na noite, necessitado de me aliviar.

Numa das sextas-feiras em que acordei sozinho na casa do meu pai, o tesão matinal bateu como sempre, mas não soquei nenhuma punheta. Por causa do último dia de semana, ia sair com os amigos do quartel e precisava do tanque cheio pra ficar ainda melhor na hora de esvaziar em cima das minas, então literalmente segurei as bolas. Pensando em tomar banho e ir arrumado direto do quartel, abri o armário e comecei a procurar a cueca boxer camuflada que ganhei do meu pai, a mesma que ficou toda gozada na vez em que passei pelo Lauro pra ir ao banheiro. Olhei em todas as partes, mas não a encontrei. Procurei pela cama e pelo resto do quarto, mas nenhum sinal dela.

- Será que meu pai pegou sem querer?

Fui até seu quarto de casal, porém nenhum indício de que a peça estaria lá.

- Não..

Tinha uma resposta.

- Não pode ser.

E o corpo começou a andar naquela direção pela primeira vez. Em poucos passos, adentrei pelo quarto vermelho do Lauro, cor de cereja. De forma furtiva e ligeira, abri poucas portas do armário só pra terminar logo com aquilo e confirmar que não estaria ali. Mas aí aconteceu o inacreditável: puxei a primeira gaveta da estante e o que pulou diretamente na minha cara? Exatamente, a minha cueca camuflada! Assim que peguei, senti pela textura que não estava sequer lavada, ou seja.. Levei ao nariz e, de leve, senti o cheiro da minha porra ressecada, além da marca branca no tecido.

- Que viadinho filho de uma puta! - pensei. - É hoje!

Fazer essa descoberta só deixou meu caralho duro outra vez. Tomei banho, fui pro quartel e passei o dia pensando no que ia dizer pro viado do Lauro quando o encontrasse. Tentava imaginar sua reação e a cara que faria quando me visse outra vez com minha cueca em mãos, tendo a encontrado no meio de suas coisas e com o leite já seco, mas ainda visível nas estampas de exército. O verdadeiro cheiro de um macho, guardado oportunamente por outro cara. Será que ele achou que eu não daria falta dela ao roubá-la? E por que o putinho não vinha pedir leite direto da fonte? Que viado lerdo! Acabou que, de tanto imaginar como seria o resto do dia e de tanto tesão latente e acumulado, não quis sair com os amigos. Tinha algo melhor a fazer e uma maneira mais deliciosa de começar toda a safadeza que estava prestes a se desenrolar a partir daí. A tarde caiu e a noite chegou. Era a hora de caçar!

Melhor do que qualquer suposição, aquela noite foi diferente do comum. Meu pai foi dormir cedo com a mulher e o Lauro demorou mais do que o normal pra chegar, parecia mesmo que um ritual estava pra começar. Como tava meio abafado dentro de casa e eu me sentia enérgico pelo que estava por vir, vesti minha calça de luta e fiquei treinando capoeira no quintal dos fundos pra não chamar atenção do cachorro, se não ele começaria a latir em plena noite. Enquanto dava golpes no nada, pensava no que o safado do Laurinho já não devia ter feito com minha cueca, desde lambido até se dedado com ela. Se bobear, eu já era objeto de suas curiricas e desejo, o moleque com certeza devia dedar o cuzinho ou enfiar alguma coisa lá pensando em mim. Muito difícil treinar de pau duro, ainda mais naquele tecido tão leve e com a piroca dando trancos de tanto em tanto tempo. Já era mais de meia noite quando escutei o ruído no portão e, devagar, caminhei pelo corredor lateral todo suado, sentindo o corpo quente reagindo ao frio do começo da madrugada.

- Lauro?

Ele botou a cara e, ao me ver naquele estado, não perdeu tempo em deixar os olhos me analisarem bem, perdendo um bom tempo na minha mala solta na calça de pano leve que usava pra treinar. O silêncio da noite parecia evidenciar ainda mais suas olhadas.

- Oi, Luan! Boa noite.

- Boa noite. Tá muito ocupado?

- Não, acabei de chegar. Por que?

- Nada demais, dá uma chegada aqui, por favor. - pedi.

Aquela conversa só podia ser ali no quintal dos fundos. Dentro de casa, meu pai tinha o sono leve e levantava várias vezes pra mijar. Na frente, o cachorro ia latir. Ali era completamente escuro e silencioso, não fosse pelo clarão da lua bem acima de nós, iluminando nosso habitat como se fossemos dois animais cochichando no meio da noite. Virei pra ele e mandei na lata.

- Por que eu encontrei isso aqui no teu quarto?

E mostrei a cueca na mão. Ele sequer precisou acostumar-se com a pouca iluminação pra identificar o que eu estava segurando. Os olhos arregalados responderam por si só. Entre outras palavras, conhecia bem a peça, fosse por me manjar todo gozado no primeiro dia, fosse por roubá-la de mim na cara de pau. Ou de repente pau na cara.. talvez fosse o que ele queria.

- Essa cueca é sua? Eu não sabia!

Eu ri. Não acreditei que o viado ainda ia fazer joguinho depois disso tudo. Ele viu minha reação e o suor escorreu em seu rosto nervoso.

- A única cueca com estampa de exército da casa e você vai jurar que não sabia que era minha? Sério, Laurinho?

O semblante mudou pra preocupação e ele já foi se explicando.

- Claro, Luan! Por que motivo eu ia querer uma cueca tua no meu quarto?

Perguntou como se eu não soubesse que ele curtia muito um macho e eu pus o dedo sobre sua boca, obrigando-o a falar baixo.

- Fala baixinho, moleque! - ordenei.

Mas não removi o dedo. Só então ele começou a perceber o tom que eu usava e minha atitude intimadora para consigo.

- Quando eu tirei essa cueca, ela tava toda suja de porra e você sabe bem disso. Eu encontrei ela no teu quarto e a melhor explicação é que você simplesmente não sabia que era minha?

Ele engoliu a seco.

- Eu não sabia que tava com porra, Luan! Isso é tudo um grande mal entendido e..

Outra vez o interrompi, mas sem palavras. Enquanto ele falava, cheirei minha cueca e levei devagar ao seu nariz pra que ele também o fizesse, independente de sua vontade. Ali, comigo, meu desejo era o mesmo que o seu, não havia qualquer escolha a ser feito senão essa.

- Vê se não tá com cheiro de porra, Laurinho? Sente e me diz se esse leite é teu..

E o safado caiu. Seja pelo nervosismo da minha chegada nele ou pelo medo deu fazer qualquer coisa ali, o piranho não se ligou no meu pedido e entregou o jogo nesse exato momento, quando chegou pra frente e respirou firme o cheiro da minha cueca. Ele já tinha acabado de dizer que era minha, não tinha porque fazê-lo, mas viado que era viado não resistiria.

- É sua sim, Luan! Só pode ser sua!

Ainda na minha mão, não permiti que ele se afastasse com o nariz do tecido. Segurei sua cabeça de leve por trás e o obriguei a manter-se colado ali, sentindo o meu cheiro de macho ininterruptamente.

- Luan.. - tentou falar.

- Quero que você sinta o cheiro até ter total certeza de que essa cueca me pertence, Laurinho. Tá me entendendo?

- S-Sim! Mas aqui?

- Foda-se, parceiro!

Devagar, ele foi andando pra trás e logo encostou num muro atrás de si. Ainda meio suado, comecei a sentir o caralho endurecer no tecido leve da calça de capoeira e aproveitei pra encoxá-lo no muro, forçando o volume contra sua coxa, mas ainda com a cara de poucos amigos e enchendo seu nariz com o odor da minha piroca marcado no tecido rugoso da cueca camuflada.

- Tu gosta, né viado?

Ao sentir meu volume latente, Lauro olhou pra baixo e ficou ainda mais nervosinho. Achei que fosse tentar escapar e o cerquei, deixando-o entre meus braços esticados e apoiados no muro atrás dele. Nessa posição, todo meu cheiro proveniente do suor ressecando no corpo ficou em cima do moleque e ele ficou ainda mais acuado.

- Eu acho bom.. - comecei.

Toquei seu lábio inferior e o encarei no olho pra dizer.

- .. não ter mesmo nenhum viado vivendo debaixo do mesmo teto que o meu.

Outra vez engoliu a seco e piscou. Com certeza havia sentido o gosto de suor no meu dedo grosso que tocava-lhe a boca. Não fosse pela pouca luz refletida pela lua e também a curta distância entre nós, quase não nos veríamos por completo. O escuro era um dos melhores agentes até então, porque o dava segurança de me olhar, sendo que ainda assim o puto desviava o olhar.

- Ouviu?

- Sim, Luan! Ouvi! Mas por favor, deixa isso tudo só entre a gente! - pediu.

- Como assim entre a gente?

- Não conta nada pra minha mãe e nem pro seu pai, por favor! Eu te imploro!

- Não contar o que, Lauro? Tem algo que eu deva saber?

O moleque não sabia mais o que dizer, então eu ia terminar aquele espetáculo de sexualidade e truculência erótica com chave de ouro. Minha intenção era atiçá-lo e deixá-lo afim de me dar sem eu ter que pedir ou evidenciar.

- Se eu descobrisse que você é viadinho e que não me contou isso antes.. - falei em tom de ameaça, apontando o dedo diretamente pra cara dele.

- .. acho que ficaria bem chateado, sabe?

- Tudo bem, Luan! Desculpa por tudo, cara!

Ignorei suas frases e prossegui de forma autônoma.

- Você quer me ver chateado, Lauro?

- Não, não! Claro que não! Você sabe que o que eu mais tenho por você é respeito! Isso não vai se repetir,eu prometo!

Encarei ele sério por uns últimos segundos e saí de perto, deixando-o livre. Aquele seria só o começo, porque eu sabia bem o tipo de putinho que o Lauro era. Agora ele ia fazer pior do que o começo, com certeza, tudo porque não dei o que mais queria: piroca no olho do cu.

Dormi cansado aquela noite, tanto pela rotina quando pelo treino antes da conversa com o filho da mulher do meu pai. Mesmo depois do punhetão que bati no banho, acordei encaralhado como sempre, precisando dar aquela atenção especial à vara preta. Olhei no relógio e estava atrasado, então não poderia demorar, só que queria algo de diferente, uma simples gozada não me saciaria depois de tanto contato com um putinho de primeira linha que nem o Laurinho.

- Tô sozinho em casa.. - pensei.

Saí do quarto e me certifiquei de que estava realmente sem ninguém por perto. Escapuli pro quarto do Lauro e estava preparado pra me vingar. A intenção era encontrar qualquer pecinha de roupa usada dando mole, de preferência alguma cueca ou shortinho no qual o cuzinho do viado ficasse marcadinho, só pro cheiro de cabaçdo estimular a punheta e deixar tudo propositalmente gozado. Nessas horas, toda sorte era pouca, parecia que o tesão sabia do que precisava. Na terceira gaveta da cômoda, debaixo de um short de dormir, avistei a peça que me deixou alucinado e tomado de tesão: o Laurinho tinha uma jockstrap. Dessas cuecas que os machos de pornô adoram usar, feita de tiras que deixam a bunda de fora e o cuzinho todo exposto pra quem quiser chegar mais. Não podia acreditar que estava dando mole pra um cara que não era tão nerd e santinho assim.

- Que viadinho abusado!

Lasquei a mão no caralho e comecei o punhetão mais vívido dos últimos tempos. Botei o tecido no nariz e senti o cheiro doce e leve de cuzinho na parte interna das coxas, talvez onde ficasse o saco, já que as cuecas tipo jockstrap não são fechadas atrás. Dei aquela cuspida pra escorregar fácil e passei a esfregar todo o tecido na cara, doido pelo cu do meu meio-meio irmão. Gozei e esporrei pra tudo quando era lado, nem aí de alguém chegar e ver meu leite quente no chão. Foda-se. Já tava começando a não me aguentar de tanta safadeza junta no mesmo ambiente. Esporrei feio jegue na cueca, mas tornei a guardá-la comigo pra poder jogar na cara do Laurinho depois.

Quando voltei do quartel no começo da noite, todo mundo já tava em casa, mas nem assim o Lauro resistiu em disfarçar e olhar pro volume na minha farda. Em resposta, dei aquela pegada pesada e o encarei, mostrando que conversaríamos mais tarde. Usei a desculpa de que não almocei e que estava com dor de cabeça e fui logo sentando pra comer, sem trocar de roupa, de pernas bem abertas só pra atrair a atenção do molecote. Assim, acabou que ninguém estranhou o fato de eu não tirar nem os coturnos, de tão desesperado de fome que parecia.

- É a rotina do quartel, né filho?

- Sim, pai!

Fomos comendo e conversando disfarçadamente. Em pouco tempo, cada um foi terminando a própria refeição e abandonando a mesa. Logo, ficamos eu e Laurinho trocando olhares que ninguém poderia perceber.

- Pode deixar a louça comigo hoje. - ele se ofereceu.

E já levantou animado.

- Ótimo! Eu já vou subir, vou acordar cedo. Vamos, amor?

- Vamos sim, vou só escovar os dentes.

Meu pai subiu e Lúcia foi pro banheiro de baixo, enquanto seu filho rabudo lavava a louça na cozinha e eu esperava na sala, só aguardando que ela subisse pra eu começar o assunto. Assim que a mulher terminou e meteu o pé lá pra cima, me joguei no sofá e virei na direção do Lauro, esperando ele terminar e virar pra mim, que foi o que fez. Assim que me olhou, tirei a jockstrap do bolso e comecei a girá-la no dedo. Ele arregalou os olhos outra vez, mas antes que pudesse falar algo, pedi silêncio.

- Shhh! Tem gente acordada ainda. - falei baixo.

Ele não respondeu, só ficou de pé quieto. Lentamente, caminhei até seu lado e apertei seu ombro em direção à porta dos fundos. O moleque entendeu o recado e, mesmo acuado que nem na vez anterior, foi andando em direção ao escuro sem fazer qualquer barulho que pudesse entregar meus planos para com ele. Destrancou, saiu e aguardou pacientemente minha chegada no breu absoluto da noite nua e crua, no mesmíssimo lugar onde conversamos na primeira vez, iluminados apenas pela lua e pelo sereno da noite, que nem dois bichos que se esbarram pra resolver alguma disputa.

- O que é isso? - já fui perguntando.

- Luan, aonde você..

- Cala a boca, porra! - resmunguei.

Ele fez silêncio e tornei a perguntar.

- Que porra é essa aqui?

- É só uma cueca.

Nossas vozes soavam como ecos absolutos na pouca luminosidade refletida pela lua cheia.

- Ah, é só uma cueca? Então como eu nunca vi uma dessas antes? Aliás.. já vi sim.

Ele engoliu a seco ciente de onde eu queria chegar.

- Sim, é uma cueca de pornô, eu sei. - admitiu. - Mas é melhor do que essas cuecas normais, deixa mais livre, sabe? Por isso que eu uso.

- Sei.. - e aí deu um sorriso por eu ter compreendido. - O cuzinho respira melhor, né?

Ele não esperou aquilo e ficou meio vermelho, mesmo no breu. Dei um riso e o encarei olho no olho.

- Não te falei que era melhor eu não descobrir, Laurinho?

Segurei-lhe pelo braço e o puxei junto comigo pra perto da janela da cozinha, que dava pra onde estávamos no quintal dos fundos.

- Por favor, Luan! Não me machuca!

- Shhhhhh! Agora tu vai sofrer! E vai sofrer calado pra ninguém escutar, porque se alguém acordar, o único que vai se foder é você.. E nem vai ser num bom sentido, tu tá me escutando?

Segurei-lhe pelo queixo e ele fez que sim. O coloquei de joelhos, abri sua boca e dei duas ou três cusparadas diretamente no fundo da garganta, porque quando eu o pusesse pra me mamar, ia querer sentir minha saliva quente e espessa lubrificando a deslizada que suas amígdalas dariam ao redor da glande bojuda e roxa. Mas íamos começar aquele encontro noturno por partes, sem muita pressa.

- A partir de hoje, eu nunca mais quero ter que falar duas vezes. Tá ouvindo?

- Sim.

Dei-lhe um tapa leve na cara pra mostrar quem mandava ali, mas o safado só se animou e ainda tentou lamber meu dedo. Mesmo estando frente à frente, parte do nosso contato era feito a esmo, na sorte, com a imprevisibilidade que as sombras proporcionavam, então talvez o piranho apanhasse sem esperar.

- Eu disse que você podia falar? Só quero ouvir "uhum".

Uma pequena pausa e veio a confirmação.

- Uhum.

- Olha aqui pra mim. - ordenei.

E o virei em minha direção. Gostava de vê-lo por vários segundos seguidos, bem por cima, num ângulo que requeria que o pobrezinho levantasse a cabeça pra mirar em mim. Às vezes ele ficava tão sem graça com aquela exposição que desviava de leve e eu tornava a puxar seu rosto na minha direção com as mãos, deixando-o ciente do meu poder diante da situação e de que demandava sua exclusiva e única atenção.

- Você ainda não tá preparado, Laurinho. Mas fica tranquilo que vou te adestrar já de agora.

Atrás dele, avistei a coleira do cachorro pendurada na janela e não tive dúvidas, eu seria seu adestrador. Cabia certinho, parecia até que era feita pra ele mesmo, de tão justa que ficou ao redor do pescoço. Pra completar, ainda atei suas mãos com uma corda que encontrei no fundo do quintal e prendi a coleira na grade da janela, pra impedi-lo de ir muito distante de mim. Puxei uma cadeira e sentei de frente pra ele,mas com o safado no chão, as mãos presas pra trás e a coleira ligada ao pescoço. Um olhando diretamente nos olhos do outro, porém cada um numa posição diferente e também numa outra perspectiva dentro do escuro. Vários pensamentos passando na minha mente foguenta enquanto me sentia o verdadeiro dono daquele safado, pronto pra domesticá-lo. Por um lado, era difícil imaginar que eu havia encoleirado o enteado do meu coroa, mas a visão até que era apreciável, mesmo escura.

- Vou te ensinar como eu gosto. - decidi.

Devagar, desabotoei a parte de cima da farda e expus o peitoral levemente arado de pelos recém aparados, dando aquele aspecto gostoso de masculinidade aflorando. Nessas horas, a luz da lua era a melhor de nossas companhias, parecia que era ela quem ia me despindo lentamente. Com a maior calma e tranquilidade de quem tem o objeto dominado aos seu pés, revezei entre olhar pro molecote ajoelhado a poucos palmos do espaço entre minhas pernas e tirar um braço do uniforme, o que fiz de forma lenta. Depois tirei o outro e levantei ambos, flexionando os músculos devagar. Comecei a cheirar minhas próprias axilas de leve e também tentei lambê-las, tudo isso o olhando. Mexi nos gomos do tórax, massageei os mamilos e, nesse momento o caralho pulsou firme na calça. Não hesitante, dei aquela apertada e impulsionei o quadril como se fodesse alguém ali invisível, mostrando como a cintura masculina era mesmo automática e doida pra impor a vontade, bem imponente. Se há um símbolo de masculinidade, não é o pau, é a cintura, que vai tanto pra frente quanto pra trás. É firme, sustenta a parte superior, conecta e conduz a inferior, além de ser a região física que mais condiz com a vontade principalmente no sexo. Não é a toa que o termo "quadris do amor" é autoexplicativo. Removi um dos coturnos e tirei a meia que cobria o pezão 43, levando-a ao nariz e fechando os olhos pra inalar o delicioso aroma do meu próprio corpo. Estiquei um pezão na direção do Lauro e mexi os dedos, virando a sola bem na cara dele, mas fora de seu alcance imediato. Repeti todo o procedimento com o outro pé e, ao final, não estava mais me aguentando de teso, isso era nítido na calça, que não perdi mais tempo pra remover. Só de cueca, o caralho tava todo marcado pro lado direito, pronto pra curra. Fui me aproximando do Laurinho e ele se ergueu devagar, como se quisesse ficar na altura da minha cintura pra poder mamar. Só que ele ainda tinha coisas a aprender. Ciente de que não poderia me tocar, ainda assim o moleque esticou todo o corpo, mesmo com as mãos amarradas pra trás e a coleira o limitando a ir somente até àquela distância. Livrei o caralho da cueca e já botei o cabeção pra fora pra respirar. Ele só faltou babar, vidrado na cabeça da piroca, dando um impulso que repuxou a coleira e o fez voltar à posição original, como num estanque.

- Tá com fome, é? - perguntei.

- Óbvio!

A resposta veio na lata. O cachorro tava a poucos centímetros da minha verga, se pudesse esticar um pouco mais a língua, com certeza sentiria o gostinho dela.

- Então pede.

Não teve tempo ruim. Do escuro e debaixo, escutei o sussurro quase que soturno.

- Me dá pica, Luan! Por favor, me dá logo esse pau aqui pra eu mamar!

Mas ele podia melhorar, mesmo tendo me surpreendido.

- Só isso? Você é só isso de viado? Pensei que curtisse mais uma rola!

Então aumentou o tom de voz.

- PARA DE BRINCAR E DEIXA EU CHUPAR LOGO ESSE CARALHO, LUAN!. BOTA LOGO ELA NA MINHA BOCA!

Dei um tapa na cara bem estalado só pra lembrar a posição dele em relação a mim naquele momento, ajoelhado a poucos centímetros do meu corpo nu e ereto, um pau grosso e pulsante doido por atenção.

- Fala baixo, viadinho! Não era nem pra tu tá falando, lembra?

- Que se foda! Eu quero é rola, caralho!

Outro tapa, dessa vez ainda cuspi. O Lauro ia entrar na linha por bem ou por mal.

- Pode me bater! Eu gosto, Luan! Bate mais!

Essa era uma ordem que eu adorava obedecer. Não fazia muita questão de bater forte, minha intenção não era mesmo causar dor. Deixava a palma da mão espalmar em seu rosto só pelo barulho, porque sabia que era desrespeitoso apanhar na cara. Tirava parte da honra, mas pra ser meu viado ele não precisaria de qualquer valor senão a pederastia e a sodomia. Pra sentar na minha vara, ia ter que gostar muito de me dar o cuzinho, porque quando eu engatasse naquele lombo, ia ser pra esculachar o couro daquela bicha e abrir o rabo dela na minha piroca sem dó. Pra isso, um bicho daqueles não precisava de mais nada.

- Só enche minha boca de rola, por favor! Eu te imploro, se é isso que você quer!

- Andou pegando minha cueca, né? - provoquei.

- Eu peguei sim! Eu sabia que aquilo era cheiro de porra, só não sabia que era tão deliciosa daquele jeito! - começou. - Meu nariz ficou até quente, meu cuzinho nunca mais parou de piscar depois daquele dia, Luan! Toda vez que eu fico perto de você é uma prova de resistência, até pra sentar no sofá da sala é difícil, porque o cu começa a piscar e aí preciso me levantar!

Era isso que eu queria, sinceridade. O viado tava colocando tudo pra fora do jeito que eu queria, cada vez mais no clima da submissão que eu esperava dele. Era o processo de adestramento dando certo. Mas ainda falava alto, então ia tomar tapa até eu decidir que já era suficiente.

- Fala baixinho, fala! Já disse que não te quero gritando. Primeiro que tá tarde, segundo que quem fala mais alto aqui sou eu. - lembrei.

Entoava sempre com o dedo em sua cara, por via das dúvidas de esquecer de alguma ordem dada por mim. Nossos volumes quase sussurrados dentre os poucos ruídos da fauna noturna.

- Entendeu bem?

- Uhum. - manhoso que nem um cachorro.

- O que tu fez com a minha cueca? Quero a verdade!

Ele respirou fundo e voltou a falar.

- Eu passei na cara, na boca, no corpo.. Lambi, passei até no meu cuzinho só pra dizer que ele já sentiu seu leite de macho, seu filho da puta!

O tapa foi mais forte agora, mas o Lauro já tava acostumando a ter a cara virada pro lado, mesmo que eu nem fizesse tão forte. Eu sabia que seria um submisso de primeira linha.

- Repete! - mandei.

Porém ele ficou quieto, pela primeira vez.

- Cansou de tomar tapa, é? Não precisa pedir não!

Conforme eu dava tapinhas em seu rosto liso, ele só ia rindo mais e mais, mostrando que tava adorando aquele controle de um homem sobre si.

- Você acha que nunca me bateram mais forte, né?

- Assim não vai ganhar pica, viadinho abusado do caralho.

Pensei na punição ideal pra uma bicha daquelas e a vontade de mijar veio na hora certa. O excesso de hormônios trocados com outro homem, ainda mais falando e interagindo com putaria, agora teria um primeiro resultado inicial. E, assim como a noite cálida, seria tão natural e selvagem quanto com qualquer outro animal noturno.

- Abre a boquinha, abre.

Ele obedeceu e eu mirei no fundo dela. Em poucos segundos, veio o jatão de mijo que eu tava doido pra liberar no vaso, mas que calhou bem de surgir ali, pra unir a fome com a vontade de comer. Assim que recebeu o primeiro jato no rosto, o Lauro se assustou um pouco, mas mostrou que sua viadagem e vontade de se submeter a um macho eram enormes. O piranho não demorou e foi se mexendo, só pra molhar todo o corpo com a minha urina, fazendo questão de não deixar quase nada seco, desde os pés até o peitoral e às roupas inclusive.

- Isso é pra te marcar com meu cheiro, que nem os bichos fazem. É o cheiro do teu macho, tá sentindo? E esse aqui vai ser o nosso território pra acasalar. - apontei pro chão por onde meu mijo escorria.

-Uhum. Uhum.

- Aprendeu como eu gosto? Quando eu decidir que você tá pronto, vou pegar esse cu e rasgar aqui mesmo, seu viado!

Ele entendeu o recado e percebeu que não ia ser naquele momento que transaríamos pela primeira vez. Da minha parte, aquele era seu castigo necessário pelo fato de não ter contado anteriormente que era viadinho, mesmo que eu já soubesse disso. Sua cara de pobrezinho foi inevitável, de tão doido pra mamar que estava, mas eu não daria o braço a torcer. Antes de começar a desamarrá-lo, lembrei da jockstrap no meu bolso. Tirei ela e ele fez cara de quem tava curioso pra saber o que eu faria.

- Isso aqui vai ficar comigo por enquanto!

Ergui seu lombo e esfreguei várias vezes o tecido da cueca no cuzinho piscante do Laurinho, tendo a certeza de que ainda não o tocava com os dedos pra que aquele não fosse nosso primeiro contato direto.

- Ssssss! Que isso, Luan!?

- Pode relaxando. - mandei.

Quando achei que o pano já tava mais do que empesteado com o cheiro do rabo do Lauro, afrouxei suas amarras o suficiente pra ele mesmo acabar de se soltar, vesti minha cueca e fui direto pro banho, levando minha farda e sua jockstrap com cheiro de cu. Toquei aquele punhetão carregado e explodi em gozo, mas limpei tudo pra não dar o menor gostinho que fosse pro safado do Laurinho. Do jeito que era piranho, era capaz do submisso acabar ajoelhando no boxe pra lamber meu leitinho que respingou nas paredes, por isso limpei direito e fui pro meu quarto dormir.

Na outra semana que voltei pra casa do meu pai, cheguei cedo do quartel, quando o Lauro tava terminando de preparar a jantar. Na cozinha, só eu e ele por alguns poucos minutos, então tinha que rolar uma putariazinha que fosse.

- Boa noite, Laurinho.

- Boa, Luan!

Ele me olhava e falava comigo sempre daquela maneira que só eu entendia, mesmo na frente dos outros. Isso pra não falar do avental colado no corpo do jeito que eu mais queria estar. A bunda arrebitada nas alças da peça de roupa, parecia que o viado tava empinado de propósito, usando só um shortinho que eu sabia que era pra me provocar e isso era nítido no risinho safado de canto de boca. Da sala, ouvi o barulho do meu pai entrando pra tomar banho no andar de cima e isso me deixou mais afim de fazer alguma putaria ali mesmo com o Lauro, por mais que sua mãe pudesse ver.

- Psiu..

Dei pequenas chamadas que ele só olhava e ria, atento pra não ser pego por ninguém. Até que o forno apitou e, virado de costas pra mim, o piranho foi até o chão com o rabão pra tirar o prato que estava preparando, dando aquela empinada na hora de subir e ainda me olhou. O cuzinho tão marcado no tecido que o filho da puta com certeza estava sem nada por baixo. Pronto, agora o caralho estourou na farda, não tinha jeito. E a sorte falou mais alto.

- Vou ali no bar comprar refrigerante, ein! - disse a mãe de Lauro. - Vocês querem alguma coisa?

Ele pensou.

- Traz leite, mãe.

Se pudesse, arregaçava aquele cu ali mesmo, rasgava roupa e os caralhos de tão filho da puta que o Laurinho conseguia ser, mesmo na frente da própria mãe. Ela mal fechou a porta e eu apareci atrás dele, colando todo corpo no dele, puxando-lhe pra trás pelos cabelos curtos e com a boca ao pé de seu ouvido.

- Tá brincando comigo, sua cadelinha? Tá pensando que eu não como teu cu aqui no meio dessa cozinha, é?

Com o nariz cheirando sua bochecha e a boca arfando em seu cangote, dei leves mordiscadas em sua pele babada pelo meu hálito e voltei a dizer.

- Olha como tu me deixou, sua putinha. Esse teu rabo é muito de linha, né?

Ele riu. Posicionei minha ereção bem entre suas coxas, por de trás, e deixei que a sentisse por completa pela primeira vez. Era o primeiro contato direto e sexualmente físico com seu corpo, então resultaria numa impressão. Puxei ainda mais seu cabelo pra trás e brinquei de dedilhar o cuzinho com o dedo indicador, indo a seco mesmo, cada vez mais fundo sem muito problema.

- Ssssss-

Ele gemia baixinho, enquanto meu pai ainda tomava banho e nenhum sinal de Lúcia. Quando senti que o dedo não iria mais fundo, tirei de lá e ele voltou completamente limpo e com cheiro de cuzinho virgem, do jeitinho que eu mais gostava.

- Hmmmm!

Enfiei ele todo na boca e senti o gosto da virgindade açucarada do Lauro. Dei aquela lambida foderosa e tornei a enfiá-lo, agora deslizando tudo pra dentro. Automaticamente, ele causou um efeito de trancamento que me apertou de forma deliciosa, fazendo com que dedasse ainda mais firme, quase que preso no talo do cu dele.

- Tá louco? Para, ela foi só ali na esquina e já volta!

- Vai arregar agora? Às vezes eu penso que tu não é viado. - desafiei.

Deixei ele bem instigadinho e o safado respondeu piscando o cu latejante e quente no meu dedão grosso, que continuava saindo morninho, babado e completamente limpo de lá de dentro. Havia se preparado!

- Ffff-

Não tinha como não gemer. O caralho não parava de babar, parecia que ia trincar de tão osso, pronto pro abate. Levantei sua perna ali mesmo, ainda escutando a água do chuveiro caindo lá em cima, e transformei a parte interna do short numa alcinha, pronto pra só colocar de ladinho e enfiar a piroca logo de uma vez. Mas foi aí que percebi o elástico, que já conhecia, escondido por baixo do short. O filho da puta tava usando a jockstrap, aquilo era tudo ensaiado por ele, parte de seu esquema. Por causa desse abuso, tomou um tapão bem estalado no lombo, apoiado na pilastra, mas isso só o fez se ouriçar ainda mais.

- É muito vagabunda mesmo! Ainda vem com esse não me toque, né?

Chupei dois dedos e enfiei, sentindo de novo o gosto docinho do rabo do Lauro. Agora não tive como resistir de tão delicioso que tava. Fui abaixando e caí de boca, linguando o buraquinho com a língua nervosa, de cima pra baixo e de um lado pro outro. Arreganhava as nádegas com a mão e enfiava a cara lá dentro, cutucando fundo e sentindo o anel abrindo e fechando ao redor dela.

- SSSSSSS! Isso!

Ele se mexia tanto que tive que agarrar o rabão pra não perder a conexão cunilíngue, sempre muito acompanhado dos dedos famintos e praticamente abraçado com todo o lombo.

- Eu vou rasgar esse cuzão, não tem jeito!

Num dado momento, cheguei o corpo pra frente todo curvado, fiquei na ponta dos pés pra alcancá-lo e botei a cabeça carimbadinha na entrada do cuzinho piscante do Lauro. Puxei-lhe pelo cabelo outra vez e o safado piscou no meu dedo.

- Ela tá voltando, Luan!

- Relaxa, ainda nem ouvi barulho de portão!

Foi só falar. Nesse momento, o portão mexeu e, num pulo, guardei o caralho e voltei pra onde estava, impaciente e cheio de tesão pra foder. A perna não parava de balançar e já não tava nem mais aí se alguém ia perceber minha ereção.

- Hoje eu vou acabar contigo, filho da puta.

Deixei avisado e dei um tapa antes da Lúcia abrir a porta. Diante dela, éramos como meio irmãos e colegas de casa. Mas minha intenção era abrir o cu do filho dela na minha vara e, pra isso, não poderia mais esperar. Ele tava pronto, havia chegado a hora.

Não preciso dizer que aquele jantar foi carregado de tesão. O tempo todo o Lauro me alisava por baixo da mesa com as pernas, sempre disfarçando e sem sequer olhar pra mim, às vezes até entretido em algum assunto ou enquanto falava mesmo, de tão devasso. Eu comia a comida e também comia seus pés, que tentavam insistentemente me masturbar a todo custo bem debaixo da mesa de jantar. Até a cintura mexia devagarzinho, só pra me sentir no comando do movimento, mas nada muito explícito pra não levantar suspeitas. Comemos rápido e, em menos de meia hora, meu pai e minha madrasta, mãe do Lauro, estavam subindo as escadas e se preparando para dormir. Aproveitei esse tempo e tomei um banho e, quando desci novamente, não encontrei mais o Laurinho. Caminhei então até os fundos e percebi que metade da casa já estava escura, do jeito que a gente mais gostava de ficar. Do lado de fora, no breu absoluto, só consegui identificar o brilho dos olhos do moleque. Conforme a visão foi se adaptando à falta de luminosidade, pude ver que o safado tava peladão, só de jock e usando a coleira presa do Alemão, da mesma maneira que fiz com ele antes, só que por livre e espontânea vontade. Sentado numa espécie de canga no chão, ele sorria e aguardava pacientemente pra que eu sentasse numa cadeira à sua frente, que foi o que fiz. Devagar, esperou pra ter certeza de que eu não faria nada e tomou a iniciativa, vindo de quatro até meus pés. Quando os alcançou, começou a lamber meus dedos, mas de um ângulo no qual conseguia me encarar enquanto o fazia, e isso dava um toque fora do normal à situação. Se antes, nos nossos encontros, eu tinha sempre que lembrá-lo de falar baixo, agora não precisava, porque nenhum palavra era necessária. O entendimento era gestual, no entanto, porque nossos olhares cruzados mantinham a coisa funcionando. Eu brincava de colocar os dedões dos pés lá no fundo da língua dele e o safado se lambuzava todo. Mas o tesão foi tanto que eu mesmo não consegui durar muito tempo, tive que levantá-lo e cuspir em sua língua. E de repente, dois minutos depois, estava à beira do paraíso com aquela gargantinha finalmente saciando a vontade de cabecear que minha vara preta tinha.

- Hmmmm! Porra, Lauro!

Até rebolei o quadril com ela toda agasalhada lá dentro, parecia mágica. O entorno era quente e apertado, isso porque só se tratava da boca do Laurinho. Imagina quando a coisa ficasse mais séria, porque séria já estava. Em pouco tempo, precisei me erguer de onde tava sentado só pra poder ter posição e liberdade de foder sua boquinha miúda e carnuda.

- Boca gostosa do caralho! Ssss

Ainda meti dando tapinha na cara, deixando a baba cair firme por seu queixo com o cheiro do meu saco lambuzado de cuspe. Eu olhava pra cima pra sentir o prazer e via apenas a lua nos observando e ela tinha aquele olhar de quem sabia o que acontecia e também sabia que era observada, de forma que se eu não olhasse, talvez ela não tivesse essa mesma forma, aquele mesmo brilho cínico. Ou será que essa era minha visão do Laurinho, cujos olhos de pidão não paravam de me encarar? As sobrancelhas franzidas lhe davam um tom de guerreiro, mas aí eu lembrava que na verdade ele era um sortudo. Ou seria eu? Tirava o caralho e o passava na cara dele toda, esfregava de um canto a outro e fazia questão de tentar entrar em todos os buracos que via. Batia com os ovos em seu nariz, tentava guardá-los juntos na mesma boca e cabeceava até as narinas com a glande roxa e invasora, mas pra ele não era desafio, sabia bem o que fazia e o fazia com total maestria. Que viado esperto!

- Será que tu aguenta no talo? - perguntei.

Era minha luxúria querendo se expandir. Viado que era viado não podia perder nessas horas, tinha que dar o nome e sobrenome. E ele respondeu da melhor maneira: provando isso. Tomou ar sem precisar de tirar o cacete e engoliu a cabeça. Mais um pouco e passou adiante, arrastando tudo lá dentro.

- SsSSSs! Que isso, mermão!

Relaxou mais e, concentrado, "escorreganhou" ainda mais fundo no meu caralho, que aí latejou firme em resposta, comunicando-se com seu ordenhador numa linguagem sexual única. Quando pensei que não tinha como ir além, o piranho abraçou toda minha cintura e enfiou de vez o rosto na minha virilha, afogando-se por completo em minha piroca. Não tive escapatória!

- HMMMMMMM! PORRA!

Danei a foder tanto lá dentro que ele começou a tossir e eu o lembrei do volume com um tapa na carinha. Ficamos novamente em silêncio, somente com o acalanto da noite e a fricção de corpos, até que o corpo entrou naquele frenesi enérgico e ritmado, não querendo mais parar. Não podia mais parar. Estava acostumado a foder a garganta daquele viado!

- Caralho!!

Os primeiros espasmos vieram e, colado em mim, o Lauro recebeu muitos jatos seguidos de tiro de leitada de macho no meio da garganta, tal qual um tiro ao alvo mesmo, porém no melhor de todos os sentidos.

- Fffffff! Porra!

Precisava ser baixo, mas queria mesmo gritar de tão intenso que foi o orgasmo. Travei seu crânio contra meu púbis e o impedi de sair, mas o molecote não se deu por vencido, engoliu cada jato de porra quente e ainda fez questão de lamber com louvor o pouco que caiu em cima do meu pé. Deixou o caralho tão limpo e brilhante, mesmo naquele breu da noite, que não tive sequer a oportunidade de ficar flácido de novo. Durante a limpeza com a boca, quando olhei, já tava ele com a boquinha no talo outra vez.

- Me mostra que tu é homem, Luan! Levanta essa pica!

Quem obedecia quem? Não sabia quem, mas sabia o que.

Meu pau obedeceu e levantou dentro da boca dele, o talo grosso pedindo algo mais apertado dessa vez. Lauro, muito solicito, sabia do que um homem como eu brincava. O moleque era nerd, esperto mesmo, então até no sexo isso era verdade. Mandava bem na mamada e agora ia mostrar pra mim como era um viado de primeira. Não teve mais jogo ou sedução. Coloquei o puto de quatro na canga no chão, deixei seu corpo empinado com algumas almofadas por baixo e o cuzinho bem arrebitado na minha direção. Usando como lubrificante somente a saliva do moleque que acabara de limpar minha vara, posicionei a cabeça roxa da tora na portinhola da cucetinha miúda e lisinha dele, que não se fez de rogada e abriu toda felizinha pra mim, facilitando o começo da penetração e dando uma sensação maravilhosa de atrito com as entranhas de Laurinho.

- Ssss! Que delícia!

Eu escorregava um pouco pra dentro e parava pra dar tempo, sempre num ritmo gostoso pra ele, pra que não se sentisse desconfortável e se acostumasse rápido. Quanto menos tempo levasse, melhor pra ambos. Mas o puto não quis esperar, antes mesmo de entrar tudo ele já foi saindo e voltando com o corpo pra mim.

- Que filho da puta!

- Tô querendo esse pau no meu cu tem semanas, porra!

- Ah, é?

Travei-lhe pelos ombros, levantei um pouco meu corpo e fiquei numa espécie da posição da rã que me dava total controle das pernas pra investir pesado no lombo do viado com o peso do meu corpo todo. Foi o que fiz, enverguei o caralho e, assim que acabei de entrar, tirei e soquei tudo no fundo do cu do puto. Senti seu corpo todo arrepiar e ele chegou pra frente num impulso com a estocada, mas o puxei de volta pra mim.

- SSSSS!

Esse efeito o fez dar uma trancada que amassou minha vara lá dentro, aumentando nosso atrito e me deixando na ponta dos pés de tão latejante que estava e em tão pouco tempo. Todo arqueado pra frente, tal qual um felino sendo deflorado no meio da selva, o moleque só faltava se despreguiçar de tesão, sentindo minha imposição sobre suas rédeas curtas e apertadas. Repeti esses movimentos de estocar e sempre que ia no fundo ele prendia, mascando minha piroca repetidas vezes, como se precisasse mesmo do meu leite o quanto antes. Tão intenso que perdi o controle do corpo e caí por cima do Lauro, fodendo-o de bruços mesmo, porque não queria mais ter trabalho com nada, só prazer.

- Hmmm! Isso, Luan! Tu não falou que ia rasgar? RASGA!

Calei sua boca e ele mordeu minha mão, mas nada deu soltar. Pelo contrário, investia nos movimentos e prendia sua cintura contra mim, dominando-o por completo, mas ainda assim sendo duplamente fodido.

- ISSO! COME, PORRA! GRRR

Como última alternativa de silêncio, dei-lhe uma chupada na língua que nem ele mesmo acreditou. Talvez nem eu, mas estávamos tão à flor da pele que todo contato agora era pouco e menos urgente. Eu o fodia segurando seu rosto e lambendo sua cara, mordiscando a orelha, sussurrando putaria no ouvido.

- Falei que ia te rasgar, caralho! Prende esse cuzinho, prende?

Ele obedecia sem nem pensar duas vezes, totalmente disposto ao seu homem, tudo em prol do prazer máximo e conexão física entre nós. De tão rápido, eu prendi a alça de sua jockstrap e dei um nó na mão, tomando as rédeas de seu lombo que nem um cara faz a cavalo. Ali era minha égua. O frenesi foi se tornando tão inevitável que, no fim das contas, nós só fazíamos o barulho do choque do corpo. Um escuro total, o silêncio da noite e o som da nossa foda promíscua, safada, piranha e molhada, chegando à velocidade máxima em vários momentos, mas sempre reduzida pra prolongar o momento, só na luxúria da situação. De longe, parecíamos dois animais noturnos, imersos na escuridão estrelada do céu, sob o qual várias outras espécies também se encontravam pra copular, foder, meter, trepar, transar. Dava no mesmo, nós éramos tão bichos quanto o resto do reino animal, não fugiríamos à regra de qualquer maneira.

Eu já tinha me feito tanto naquele cu que metia o pau até junto como alguns dedos, de tão prazeroso que era brincar de alargá-lo. O sacão batia na porta, doido pra ser convidado pra festa, mas disposto a invadir caso não o fosse. O famoso penetra!

- Vou gozar, caralho!

- Goza aí mesmo, Luan! Me enche de leite!

Não segurei mais, e olha que a segunda gozada normalmente requer mais empenho que a primeira. Outra vez os jatos de porra quente saíram pela uretra, mas agora em contato íntimo e interno com o fogo das entranhas do Laurinho. Seu cu pegava fogo que nem um incêndio florestal e repuxava feito louco ao redor da minha pica, mas isso não era suficiente pra segurar o leite lá dentro, por isso acabou escorrendo um pouco. Mesmo depois disso, permaneci colado nele, esperei um pouco e continuei metendo, só pra ter a certeza de que meu esperma chegaria bem lá no fundo de seu intestino, carregando meus filhos. Fiquei tanto nessa brincadeira que a porra empapou e pareceu espuminha de leite. Ele riu.

- Que foi, viado?

- Tá fazendo cócegas!

Dei-lhe um tapa de leve e beijei-lhe a boca de novo.

- Olha o abuso, ein!

E riu outra vez.

- Tu gosta de um macho te comendo, né putinho?

- Uhum. - respondeu da maneira que eu gostava.

- Aprendeu mesmo, ein! Gostei de ver.

Ficamos mais alguns minutos nesse agarra, agarra, e logo depois eu saí pra tomar banho, retornando um pouco ao normal da rotina pré-sono. O corpo inegavelmente cansado pelo esforço, dolorido pelo chão, mas completamente largado pelas seguidas ondas de prazer. Dormi feito pedra e, como sempre, saí atrasado pro batalhão, mas passei o dia super de boa e bem disposto, depois de toda a noite sexual ao lado do Laurinho.

- Tá rindo a toa, ein Luan!

- Ontem foi a noite, né?

- Porra, se foi!

Ah, se os recrutas soubessem..

A vida sexual mudou depois disso. Em quase todas as madrugadas que eu dormi na casa do meu pai, transei com o Lauro no mesmo lugarzinho de sempre, lá no quintal dos fundos, só eu, ele e a lua. Coincidentemente, não choveu em nenhum desses dias e nossas fodas sempre foram seguras, com nenhum incidente ou flagra não oportuno. Até mesmo quando a gente se sentia mais livre e seguros pra fazer algo dentro de casa, não parecia a mesma coisa por causa da natureza explícita do nosso sexo e também da necessidade do escuro e da lua, que virou nossa companheira de sempre, quase uma foda a três. Nossa intimidade cresceu de uma forma tão significativa que até meus pelos do corpo quem aparava era ele. Vinha com a tesoura e ia cortando bem devagar, daí o caralho ia subindo. Cada chumaço de pentelho que caía, ele levava ao nariz e cheirava firme enquanto me olhava, lambendo e sentindo o odor intrínseco do meu ser. Dava uma brincada com a garganta na vara e logo deixava ela cair de lado, pulsando, pra continuar aparando meu saco. Eu, por outro lado, aparecia com a gilete e raspava-lhe o cuzinho de um lado pro outro e de cima pra baixo, até ficar bem raspadinho, pronto pra mim. Quando finalizava, checava com a língua se tava bem liso, sentindo o deslizar perfeito que a navalha deixava quando eu, seu macho, o fazia com empenho.

- Tá lisinho!

- Então chupa!

E o cunete rolava, com o Lauro pressionando minha cabeça contra seu lombo. O creme de barbear sempre fazia os dedos escorregarem pra dentro do cuzinho e a língua não sabia ficar de fora, assim como o caralho. Nos dias em que ele chegava tarde da noite, eu costumava treinar a capoeira no quintal. Quando Laurinho aparecia e me via suado, ficava em silêncio observando enquanto meu corpo negro gingava sob a luz da mesma lua que nos banhava a alma durante o sexo. Depois íamos pro nosso território de acasalamento e cópula no quintal dos fundos, que já tinha até nosso cheiro característico, por conta dos fetiches envolvendo mijo.

- Esse cachorro agora deu pra mijar aqui, rapaz! - meu pai reclamava.

Se dissessem que o rabo dele já tinha a espessura do meu pau, acreditaria, de tão acostumado com a vara de seu macho ele estava. Quando eu chegava, já via aqueles olhinhos no escuro aguardando por dominação e sodomia, sabia que só ia sossegar quando o cu fosse torado. Certas coisas não podiam ser curadas apenas com amor de pai e mãe. Um viado daqueles tinha que ser comido e eu providenciava isso sem o menor problema, colados que nem dois lobos ou qualquer tipo de animal da noite. Estilo natural e selvagem. Entre nós, só fluído corporal sendo trocado, latência sexual e largura física, fosse da minha vara ou de seu cu. De maneira geral, apesar de muito repentino e intenso, nosso contato não aconteceu de forma tão direta assim. Lauro, o nerd filho da mulher do meu pai, acabou passando num concurso público e foi chamado de primeira pra trabalhar numa outra cidade. A condução não era tão longe, mas como pra ele já era difícil voltar todo dia pra casa por conta dos estudos, trabalhando seria pior ainda. A solução foi que se mudou de vez pra uma república que ficava mais no meio do caminho e isso fez nosso contato se resumir a um final de semana ou outro, quando o gostoso conseguia tempo pra aparecer na casa do meu pai e eu não tinha ido pra minha mãe na sexta, aí nos encontrávamos e fodíamos pra reviver a química, física e biologia que desenvolvemos noites à fora em comum. Confesso que, no começo, foi estranho ter colocado minha impressão digital em alguém que passei a ver só vez ou outra, mas mesmo assim, isso passou a ser mero detalhe na nossa relação, no nosso ritual. Sempre no quintal dos fundos, sempre à noite e sempre em silêncio. Além de excelentes Animais Noturnos, o tempo fez de mim e do Lauro exímias Criaturas Silenciosas.

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Título alternativo: Adestrando o meio irmão.

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Comentários

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27/02/2020 18:38:05
Luan foi dominador no ponto. Lauro foi um submisso ativo kkk gostei
28/01/2018 22:59:32
Luan Delicioso
09/12/2017 22:31:06
Minha santa Céline Dion, o que foi isso que eu acabei de ler? sério, vou adicionar seu conto como favorito e ler mais uma vez esta noite antes de dormir.
28/11/2017 15:41:21
A sedução do Luan... aiiii!!! Maravilhoso!!!
24/10/2017 11:19:05
Excelente!!!
19/10/2017 21:12:27
Obrigado pelos comentários e votos, gente! / Atheno, agradeço por ter lido e comentado, mas nada de romance nesse conto mesmo! Ultimamente tenho me sentido mais à vontade trabalhando conceitos, vocês devem ter percebido a mudança nos títulos dos contos mais recentes. Animais Noturnos são propositalmente crus, silenciosos e selvagens, de forma sucinta.
19/10/2017 14:00:04
Um dos seus melhores contos
19/10/2017 13:39:26
Foda foda foda e foda nota
19/10/2017 10:15:58
Tô sentindo falta d um pouco de romance


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