Capuz Vermelho I

Enquanto na televisão a jornalista comentava com seus convidados sobre a fuga de alguns internos do asilo Arkham, o rapaz de vinte e poucos anos sentado no sofá mexe tediosamente no seu aparelho telefônico, por sua vez um outro de joelhos lhe faz um boquete, sua cabeça se move vagarosamente de cima para baixo, terminando na glande rosada, os olhos do rapaz de joelhos encaram o rosto lindo e másculo do outro, pensando em como tem sorte ao ter um homem daqueles; a camisa preta e justa lhe mostrava o contorno do tronco forte, sem falar nas pernas grossas e lisas, um rato de academia com certeza. Porém o que rapaz de joelhos não sabe é que o seu homem lindo é na verdade um herói de Gotham, aprendiz do maior de todos eles.

Jason de vez em quando sorria com os picos de tesão que a boca quente e úmida do entregador do pizza lhe dava, ele comandava a intensidade dos movimentos com a mão nos cabelos aloirados e oleosos do rapaz; percebendo que não seria chamado por Bruce para uma missão sobre os fugitivos ele larga o aparelho e coloca o outro para chupar suas bolas, enquanto isso ele esfrega o seu pau melado no rosto oleoso e espinhento do outro.

– Isso ai Patric, essa língua tá melhorando a cada dia. – Jason sorri e coloca os braços para trás. O outro confirma com a boca cheia.

– Obrigado Jason! – Ele punheta o pau do rapaz e sobe a camiseta do outro revelando o abdômen trincado e com algumas cicatrizes; coisa que Patric nunca perguntou de onde vinham. – Eu adoro quando você liga pro restaurante e pede para que eu traga para você. – Jason sorri de uma forma sacana lhe dando um beijo.

– Eu gosto da tua chupada, é melhor do que de muita vadia por ai, parabéns cara. – Ele acaricia o rosto do outro que sorri satisfeito e beija toda a tora de 24 centímetros dura e cheia de veias. – Isso, continua que eu vou gozar!

Patric foi logo na cabeça rosada receber toda a porra que saia daquela rola perfeita, Jason geme e xinga baixo segurando a cabeça do outro com as duas mãos, pelo menos cinco jatos fortes encheram a boca do entregador de pizza que engoliu tudo e por fim abocanhou quase toda a rola dentro da garganta, arrancando um som agudo e prazeroso do outro. Patric permanece de joelhos limpando os cantos da boca que estão melados daquele doce e saboroso esperma, Jason sobe o calção de flanela e investe um beijo longo e molhado no rapaz que perde as força e cai sobre o outro no sofá de couro escuro.

– Acho melhor você ir, devem está te procurando no restaurante. – Patric só consegue olhar para a boca vermelha e carnuda do rapaz.

– Claro... verdade. – Ele se levanta e coloca a mochila pesada nas costas. – Quando vai me ligar de novo?

– Não sei, talvez amanhã eu queira um pouco de macarronada. – Os dois estão parados na porta. – Eu ligo e peço para que o Patric venha deixar. – Jason se aproxima e aperta a bunda carnuda do outro.

– Para Jason, se não alguém do prédio pode ver. – Os dois trocam um selinho e o entregador sai feliz da vida para sua próxima entrega.

Jason fica de frente da televisão enquanto um dos convidados do tele jornal fala quase aos gritos que tudo isso é culpa do Batman, se ele não tivesse aparecido não existiriam vilões do calibre do Coringa ou Pinguim; o rapaz sorri enojado com aquele velho e desliga o aparelho, indo direto para o banho.

Mais tarde...

Alguém adentrou o apartamento do rapaz pela janela da sala, Jason já havia percebido quando a folha de vidro bateu na parede, ele fingia dormir e segurava debaixo do travesseiro uma pistola, assim que o invasor adentrasse o quarto ele iria atirar, a maçaneta gira vagarosamente e a porta range como nos filmes de terror, essa é a hora, Jason se senta de uma vez na cama e aponta a arma para o vulto preto, segundos antes de atirar ele percebe as assas azuis pintadas no peito escuro do outro; Asa Noturna estava sério e parecia cansado, Jason vai até o outro e aponta a pistola para a testa suada com alguns fios de cabelos pretos.

– Mais um pouco de pressão no gatilho e tu morria Dirck Grayson. – Ele falou baixo em um tom zombeteiro.

– Ainda bem que o Batman te adestrou direito não é Jason Todd. – Mesmo cansado o outro mantinha a pose estática. – Abaixa isso, eu preciso conversar com você! – Jason recua e volta a sentar na cama.

– O que foi dessa vez? Alguma sujeira eu tenha que limpar para vocês? – Dirck cerra os olhos e fica ao lado do outro pressionando as costelas direitas. Mas não consegue tirar os olhos do corpo definido de Jason.

– Você soube da fuga de Arkham ontem de madrugada? – O rapaz revira os olhos e guarda a arma debaixo do travesseiro.

– Sim eu soube, até achei que o morcegão ia me pedir ajuda. – Ele observa que alem das costelas que deveriam está doendo ainda havia um hematoma no rosto do rapaz. – Pelo visto foram só os escoteiros para a luta né?

– Vai se foder Jason, quase que eu não dou conta do Bane só. – Ele faz uma cara de dor ao tirar a mascara e revelar os olhos escuros. – Você fez falta hoje. – Jason sorri irônico.

– Imagino. – Ele sai do quarto e vai para a sala.

– É sério. – O outro fala pelas suas costas. – Eu pedi para que o Bruce te chamasse, mas ele disse que agora você trabalha como um caçador de recompensas. – De uma vez, sem que Dirck pudesse prever, o rapaz se volta contra ele e o imprensa na parede de madeira, com o antebraço no seu pescoço.

– Eu só cobro pelos meus serviços porque eu não tenho uma mansão em cada lugar do mundo e uma conta bancária bilionária. – Os dois se encaram por alguns minutos, o passado inunda a cabeça de Jason. – Mais o que o preferido do Bruce está fazendo na minha casa de madrugada? – Ele sorri e desce a mão até a cintura do outro.

– Eu só estou aqui para te deixar a par dos que nós não conseguimos prender, talvez... – A mão de Jason já estava na nádega de Dirck que suspira pesado.

– Então você não tem saudades das noites em que a gente dormia juntos? Depois das missões, em que você fazia tudo o que eu mandava. – Era óbvio que Dirck estava ávido por isso, dava para ver nos olhos dele, e Jason sabia disso, que o seu ex parceiro estava querendo ser dominado como antes.

– Claro que não, eu só... – Jason foi mais rápido e aproximou seu membro duro na coxa do outro. – Jason... – Gemeu o outro.

– Isso minha cadela, chama pelo teu macho. – Falou ele no ouvido de Grayson. – Fala pra mim o que tu quer de verdade?

CONTINUA...