DE FATO ME PARECE QUE FABINHO E ALEX SE ENTREGARAM PELAS FISIONAMIAS DE SUSTO QUE LEVARAM AO VER JOÃO. POBRE JOÃO QUE DILEMA! DOIS PRIMOS, UM EX INESCRUPULOSO, UM AMIGO QUE NÃO É DA ONÇA POIS É A PRÓPRIA ONÇA. MAS TORÇO POR MATHEUS E JOÃO. DE FATO A DESCULPA DE BEIJAR JOÃO POR RAIVA, NÃO COLOU. RSSSSSSSSSSSSSSS NEM MINHA SOBRINHA DE CINCO ANOS ACREDITARIA NISSO. JOÃO POR FAVOR FICA MAIS ESPERTO COM ALEX E FABINHO. VIGIE, SONDE E TIRE SUAS CONCLUSÕES. FORCE ALEX A DIZER ALGO. MUITO ANSIOSO PRO PRÓXIMO CAPÍTULO, ESSE FOI SENSACIONAL.
Os primos do interior. X
A cabeça de João estava dando nó. O menino, cansado, acabou dormindo pensando no primo.
Algum tempo depois, João foi despertado por pisadas dentro do seu quarto. O menino abriu os olhos e viu Mateus sentado no sofá ao lado da cama.
- acho que a gente tem que conversar né!? - disse Mateus com educação. - Mas pode voltar a dormir, que eu to sem pressa.
- to de boa. - disse João sentando na cama. - Já dormi bastante. - disse o menino fitando o primo.
Mateus encarou João enquanto respirava fundo.
- aconteceu alguma coisa?
Mateus confirmou com a cabeça.
- ta acontecendo. - disse o primo do interior. - esse climão todo entre a gente.
- não existe climão entre a gente primo. Eu errei e já pedi desculpas.
- eu sei... Eu sei primo. Eu to sendo um canalha te evitando desse jeito.
- nada pô. Relaxa!
- to sim. Eu fiquei de cabeça quente, sabe primo!? E eu não sou assim. Te ofendi, e acabei te dando um beijo só pra te avacalhar. Aquilo foi errado, e não vai mais se repetir. - disse ele arrependido.
João sentiu faltar o ar ao ouvir que outro beijo com o primo jamais se repetiria.
- tudo bem primo, esquenta com isso não. Eu nem lembrava mais. - João sorria por fora, mas por dentro ele estava em pedaços.
- amigos? - perguntou, Mateus.
- claro primo. O que aconteceu já faz parte do passado.
- ara primo. Ocê tirou um fardo de cima deu. - Mateus foi ao encontro do primo, e lhe deu um singelo aperto de mão.
João cumprimentou o primo sorrindo.
Foi só Mateus sair do quarto para uma lágrima escorrer dos olhos de João. O menino sentia-se sufocado com uma vontade de gritar presa na garganta.
No relógio da cabeceira da cama já passava das 18 h. João tomou outro banho, pegou o carro da mãe e foi bater na casa do Alex. O primo da cidade queria alguém para desabafar.
Ao estacionar o carro em frente a casa do amigo, João viu um veículo familiar. O rapaz desceu do automóvel e através de um amaçado na lataria confirmou que aquele carro era do Fabinho.
- o Fabinho ta por aqui? - pensou o garoto.
João abriu o pequeno portão e foi andando em direção à porta principal. Antes que João tocasse a campainha, Fabinho e Alex abriram a porta. Ambos muito sorridentes.
- João? - Fabinho ficou branco ao ver o ex.
- Fabinho? Que cê ta fazendo aqui cara?
- eu... eu... - Fabinho revezava seu olhar. Ora, ele olhava para João, ora ele olhava para Alex.
- é melhor falar logo a verdade. - disse Alex.
- que? Ta louco Alex? Que verdade?
- então fala. - disse João impaciente.
- Alex, de que verdade você ta falando? - Fabinho repreendeu Alex.
- João, a verdade é que... - Alex tentou falar, mas foi interrompido.
- Alex. Cala a boca velho. - disse Fabinho tentando impedir que Alex revelasse algum segredo.
- deixa ele falar, Fabinho. Diz Alex. Qual é a verdade?
- João, é o seguinte: O Fabinho veio aqui mais uma vez pedir pra eu tentar te convencer a perdoar ele, é isso.
- mas a gente já conversou sobre isso várias vezes, Fábio. Esquece a gente cara.
- eu não consigo João. Não consigo te esquecer cara.
- tivesse pensado nisso antes. Você fodeu com tudo o que existia entre a gente cara. Parte pra outra.
- já tentei, mas não consigo. Eu gosto mesmo de você. - Fabinho era honesto.
- mas não da mais, e eu já to indo embora. Achei que você tivesse sozinho, Alex. - disse João olhando para o amigo.
- eu tava. O Fabinho chegou agora pouco.
- e já to de saída. Você não precisa ir por minha causa. - disse Fabinho.
Antes de sair da casa do Alex, Fabinho ainda fez outra tentativa, em vão, com o ex. O rapaz se despediu dos dois e saiu cantando pneus.
- entra. - disse Alex saindo da frente da porta.
João entrou e foi logo deitando no sofá.
- João, sobre o Fabinho, o que falei foi verdade viu!? Ele tem vindo aqui com frequência pra gente pensar em alguma estratégia de como te reconquistar.
- Tu tem que cortar, Alex. Não fica alimentando as paranoias dele não.
- mas eu não alimento mano. Ele que ta insistindo muito.
- eu to ligado. - disse João pegando o controle e ligando a tv de plasma que ficava na sala do Alex. - Esse lance do Fabinho já ta ficando chato pra caralho, mas eu não queria falar sobre isso não.
João olhou para Alex, que estava sentando em outro sofá, e soltou um riso tímido.
- e essa cara de abestado? O que aconteceu? - perguntou Alex.
- ta acontecendo umas coisas estranhas com meus primos. - disse João sorrindo.
- estranhas como? Conta tudo. - disse Alex passando para o sofá do amigo.
João sorriu.
- conta mano. Agora fiquei curioso. - disse Alex roendo a unha do dedo indicador.
- primeiro me responde uma coisa.
- hã? que? - perguntou Alex curioso.
- imagina que tu ta perdido no meio de uma floresta, altas horas da noite. E daí tu não ta sozinho.
- to com quem? - Alex prestava total atenção na conversa do amigo.
- com um primo teu, que além de ser bonito, é hétero. O que tu faria?
- se ele fosse hétero, eu não faria nada. Tu sabe que eu sou todo bocó, e o cara talvez ainda me surrasse.
- eu sei mano, mas se ele tivesse tido umas atitudes estranhas com você?
- que tipo de atitude? conta logo o que aconteceu mano. Ta fazendo mó suspense. - riu, Alex.
- eu posso ter entendido tudo errado, mas ele cuidou de mim o tempo todo. Ele me colocou pra dormir no colo dele. Será que eu to confundindo as coisas?
- que babado seu puto. Tu vai me contar tudo, mas primeiro eu vou pegar brigadeiro pra nós. Tu quer brigadeiro? É aqueles de panela.
- quero. Pega la.
- sai daí não.
- claro que não mano. - disse João sorrindo.
Alex retornou com uma panela e duas colheres. O rapaz sentou ao lado do João.
- olha só João. Você sabe que sou muito sincero com você né!?
- claro mano. Por isso gosto de desabafar contigo. - disse João colocando uma colherada de brigadeiro na boca.
- quem foi esse cara que ficou perdido contigo na floresta? Foi teu primo?
- foi.
- e tu tem certeza que ele é hétero?
- absoluta.
- então vou ser bem direto com você: Não se ilude por causa disso não. Existem héteros assim mesmo, os famosos brothers. - Alex fez aspas com os dedos.
- será Alex? Não sei não mano. Foi tão estranho. Primeiro ele me colocou pra dormir nos braços dele, disse que ia cuidar de mim e tudo. Depois, ele me carregou no colo ate chegar na estrada, e agora a tarde nós tivemos uma conversa meio estranha.
- o que vocês conversaram? - perguntou Alex lambendo a colher.
- na realidade não foi bem a conversa que foi estranha. Estranho mesmo foi o modo que conversamos. Ele sentou na cama do meu lado. Igual nós dois estamos aqui agora. Teve um momento que eu achei que ele fosse me beijar.
Alex sorriu.
- então ele ta querendo alguma coisa com você.
- to pensando o mesmo.
- e tu quer?
- o que?
- ter alguma coisa com ele?
- não sei. - respondeu, João confuso.
- teus primos são babadeiros João. Eu não resistiria. - disse Alex.
- o problema é que são os dois.
- melhor ainda.
- to falando sério Alex. Lembra daquele que tava na churrasqueira no dia do aniversário da vó?
- o barbado?
- isso.
- lembro.
- ele me beijou?
- que? - disse Alex se engasgando com o chocolate.
- isso que falei: Ele me beijou.
- do nada?
- a gente discutiu e ele me beijou.
- isso não faz sentido.
- ele disse que me beijou porque tava com raiva de mim, e queria me ofender. Pediu ate desculpas e disse que isso jamais vai se repetir. Isso faz sentido pra ti?
- ele sabe que você curte?
- sabe. Ele sabe ate do Fabinho.
- então ele foi sacana com você. Se ele te beijou tando com raiva de você, ta na cara que ele fez isso só pra te humilhar.
- ele não teria coragem. - disse João um tanto decepcionado.
- você nem conhece ele direito, João. Tem que tomar cuidado pra não ficar todo apaixonadinho e depois sofrer. Esses héteros não querem nada com a gente não. É só curtição mesmo.
- mas o Mateus não é assim não. Tenho certeza.
- olha aí. Você já ta falando igual apaixonado. Você ta gostando desses caras não ta?
- to não.
- não mente João. Teus olhos estão brilhando mano.
- eu não sei. Eu não sei, Alex. Ta tudo tão maravilhoso cara. Tem dois caras lindos e simpáticos na minha casa, os dois estão no maior clima comigo. Você acha que sou de ferro?
- você ta confundido as coisas João. Esses caras não querem nada com você não, e eu posso te provar.
- como?
- convida eles pro arraial la da universidade.
- e isso prova o que?
- só convida. Eu vou levar duas amigas e colocar na cola deles. Se eles ficarem com elas, ta provado que são iguais os outros héteros.
João sentiu uma sensação ruim ao imaginar os primos com outras parceiras.
- ta com medo de encarar a verdade?
- to com medo não. Só acho que isso não tem necessidade. - mentiu o rapaz.
- essa é minha opinião, mas se você quer imaginar que vai rolar um namoro sério com teus primos, é de total responsabilidade tua.
- não to imaginando nada, Alex. Só queria uma opinião tua, e você tem razão cara. Meus primos estão la em casa de favor, acho que é normal esse comportamento deles.
- com certeza mano. To sendo realista porque gosto de você. - disse Alex passando as mãos nos cabelos do amigo.
- ta cagando meu cabelo com brigadeiro né seu porra? - disse João tentando sorrir e esquecer os primos.
Alex gargalhou.
- nem me toquei mano. Juro que não foi proposital. - disse Alex rindo muito.
- sei. - João sorriu e foi ao banheiro passar uma água no cabelo.
Alex o acompanhou.
- tu topa dançar quadrilha? - disse Alex entrando no banheiro junto com o amigo.
- quadrilha? - perguntou João abrindo a torneira.
- tão pensando em montar uma quadrilha pra se apresentar no dia do arraial. A ideia é que seja formada por alunos mesmo.
- a ideia é bacana, mas eu nunca dancei quadrilha não. Sei nem pra onde vai.
- eu também nunca dancei, mas vamos ensaiar durante a semana depois das aulas.
- e tem menina disponível pra gente dançar? - perguntou João.
- vamos descobrir amanhã no primeiro ensaio. Tu vai né!?
- depois da aula é?
- isso.
- eu topo. Só não quero ninguém pegando no meu pé por eu não saber dançar.
Alex riu.
- seremos dois, amigo. - disse Alex jogando uma toalha limpa para João secar o cabelo.
João ainda ficou mais um tempo na casa do amigo, e depois decidiu ir embora.
- ta cedão. - disse Alex na despedida.
- ta nada. Amanhã cedo eu passo aqui pra te levar pra aula.
- ta bom mano.
- to sem celular hen, então não vai ter como te ligar, mas eu vou chegar no mesmo horário.
- beleza. Só buzinar que eu venho.
- beleza! - finalizou João antes de entrar no carro.
João saiu da casa do Alex mais confuso do que na chegada. O menino já estava envolvido demais com os dois irmãos do interior. Esquece-los não seria algo tão fácil.
João ligou o som do carro, e colocou um pendrive que a mãe ouvia muito quando estava dirigindo.
A primeira música a tocar foi: Eric Clapton '' Tears in Heaven''
♫♫♫
Você saberia meu nome, se eu te visse no paraísos?
Você seria o mesmo, se eu te visse no paraíso?
Preciso ser forte e continuar
Porque sei que não te pertenço aqui no paraíso.
Você seguraria minha mão, se eu te visse no paraíso?
Você me ajudaria a levantar, se eu te visse no paraíso?
Encontrarei meu caminho pela noite e dia
Por que sei que não posso ficar aqui na paraíso.
♫♫♫
Os olhos de menino se encheram de água imediatamente.
É difícil definir o conceito de paixão. Há pessoas que são fortes. E do outro lado havia o João.
A visão do menino estava turva de tanto chorar. A conversa com Alex tinha sido boa. João estava decidido a evitar qualquer proximidade com os irmãos. Ele iria chorar tudo agora, para não ter que chorar mais pra frente.
O rapaz abriu a garagem de sua casa, e estacionou o carro. Ele levou um bom tempo para sair do automóvel, antes certificou-se que seus olhos estavam completamente secos.
João entrou em sua casa, e notou que na sala não havia ninguém. Passou para a cozinha e encontrou a mãe com uma bandeja de comida.
- hummm. Vai levar comida na caminha pro papai é? - brincou o menino enquanto tomava um copo com água.
- antes fosse meu filho, mas é pro Mateus.
- por que ta levando comida pro Mateus? - João sentiu que tinha um certo pesar na voz de dona Carla.
- temos que mandar benzer essa casa: Primeiro assaltaram você e o Danilo. Agora espancaram o Mateus em uma tentativa de assalto.
- que? - João levou um choque ao ouvir aquilo. O menino ficou tão nervoso que deixou cair o copo de água no chão da cozinha.
- chato né!? E o pior de tudo é que ele se recusa a ir ao hospital. O rosto dele ta todo machucado, só tu vendo. - disse dona Carla fazendo careta.
- e onde ele ta? - perguntou João.
- la no quarto. - disse dona Carla finalizando a bandeja e retirando-se da cozinha.
João acompanhou a mãe. O menino segurava-se para não demonstrar tanta preocupação com o primo.
Dona Carla entrou no quarto, e João entrou logo em seguida. No quarto estavam: Mateus, Edgar, Diogo e Pedro.
João sentiu os pelos arrupiarem ao ver o estado do primo.
- tem certeza que não quer ia à delegacia? - perguntou Pedro.
- pra que pai? Eu nem consigo reconhecer os caras. - disse Mateus entre gemidos.
- mas é bom de qualquer forma. Pode ser ate que tenha câmeras próximo de onde você foi assaltado. - disse Edgar.
- corre nem risco, tio. O lugar era deserto. - Mateus falava com muita dificuldade.
Dona Carla já tinha passado entre todos, e havia sentado ao lado do Mateus.
- acho que é bom você comer alguma coisa. - disse ela com a bandeja em mãos.
- não aguento comer nada, tia. Ate a garganta dói.
- mas é uma comida leve meu filho. Você tem que ao menos fazer uma tentativa.
- eu agradeço, tia, mas não entra nada.
- nem tentar?
O rapaz negou com a cabeça.
- não posso forçar, mas eu vou deixar a comida aqui no criado mudo, e se você mudar de ideia já sabe né!? - disse a tia preocupada.
- obrigado, tia. - agradeceu o sobrinho.
João via o primo naquele estado, e engolia toda aquela cena à seco. O menino não queria demonstrar para os outros, nem mesmo para Mateus que se preocupava. Assim que Mateus caiu no sono, os parentes foram saindo do quarto, e ficou apenas Mateus, Diogo e João.
João ainda não tinha tocado uma palavra sequer. Ao tentar sair do quarto, Diogo o chamou.
- ta muito ocupado primo? - perguntou Diogo.
- não primo. Ta precisando de algo? - perguntou João.
- vou tomar um banho, tu pode ficar fazendo companhia pro Mateus?
João viu o primo dormindo e pensou que tipo de companhia iria fazer, mas não negou ajuda.
- posso sim. - disse o rapaz.
- valeu. - respondeu Diogo.
Diogo pegou uma toalha e entrou no banheiro.
João aproximou-se aos poucos da cama, e sentou ao lado de Mateus. O acadêmico de direito olhou todos os machucados do primo, e sentiu ainda mais vontade de chorar. Era inadmissível que um cara tão bom como era o Mateus pudesse passar por aqueles tipos de coisas.
O menino tocou na barriga, descoberta, do primo e sentiu os hematomas aparentes.
Mesmo fazendo força, João não conseguiu segurar as lágrimas, ele abaixou a cabeça e deixou as lágrimas molhares o lençol da cama.
- ta chorando por mim? - perguntou Mateus em um fio de voz.
João não conseguiu responder. As lágrimas o impediram de falar.
- eu não sabia nem que tu ia sair. - disse João soluçando.
- fui dar uma espairecida. - Mateus gemia muito.
- faz mais isso não Mateus. Você sabe que pode me chamar sempre que quiser ir a algum lugar.
- eu não posso ficar sempre te perturbando. Já to sendo uma mala muito pesada aqui ''procês''.
- nada a ver cara. Você não ta sendo mala nenhuma.
Mateus soltou um sorriso tímido seguido de um gemido.
- eu vou deixar tu descansar cara. - disse João limpando as lágrimas.
- fica. Vai não! - pediu, Mateus.
- não vou atrapalhar?
- claro que não. - Mateus sorriu -. Acho que a tia deixou uma pomada aqui no criado mudo, ocê pode passar nessa ferida ao lado do meu olho?
João confirmou com a cabeça, pegou a pomada e começou a passar de leve no machucado do primo.
João estava impactado com os lábios do primo parado em sua frente.
- dói? - perguntou João tocando em um rasgão que tinha na boca de Mateus.
Mateus fechou os olhos e respondeu com um gemido.
- desculpa.
- ta tudo bem. - disse Mateus.
Algum tempo depois, Diogo saiu do banheiro enrolado na toalha.
- irmão? - Mateus chamou por Diogo.
- oi irmão? - respondeu Diogo colocando uma cueca.
- ocê se importa de trocar de quarto com o João por essa noite?
- eu ir dormir no outro quarto e ele dormir aqui?
- isso. - respondeu Mateus.
- eu não me importo irmão, mas porque essa mudança? - Diogo passava antitranspirante
- não me leva a mal irmão, mas ocê se mexe muito durante a noite, alem de ter o sono pesado. Tenho medo ''docê'' me machucar. Entende?
Diogo não se impôs.
- dorme bem irmão. - disse Diogo se despedindo do irmão.
- ocê também irmão. - respondeu Mateus.
Assim que Diogo passou pela porta, Mateus ordenou que João a trancasse.
- na chave? - perguntou João confuso.
Mateus confirmou com a cabeça.
João obedeceu o primo, e trancou a fechadura da porta.
- agora deita aqui do meu lado. - pediu, Mateus.
João sentiu o corpo todo tremer e a respiração parar.
Continua...
Comentários
Por favor Berg continue, sou leitor antigo aqui mas nunca me manifesto. Por favor queremos continuação
Ai meu Deus, continua Berg
Tenho quase certeza q o Alex e o Fabinho estão tendo um caso,nojentos 😫.
Continue Sucesso
Berg por favor não demora muito a postar, fiquei até perdido com os nomes aqui kkkk. Conspirações e conspirações quero ver no q vai dar. Oxe o Matheus todo fudido lá vai dar conta de fuder o João? (nossa que piada ridícula, eu sei). Que amigo é esse viu João, o Alex não vale nada, mesmo que ele não tenha nada com o Fabinho, só o fato dele ajudar o cara, sendo que o João não quer nada com ele, é foda.
Certamente Vinícius está por trás da surra do Mateus. Agora, quero ver como o Berg vai fazer pra convencer a gente de que não tem nada entre o Alex e o Fabinho (se é que não há). E o romance João e Mateus está consumado (está?). Aleluia.
Fabinho e alex tem um caso. Eu quero um primo
O Fabinho e o Alex estão tendo um caso nas costas do amigo.......
O Vinicius tem dedo nisso
Esse Alex deve ter alguma coisa com o Fabinho não duvido
E eu não confio muito nesse Alex. Pq o Fabinho tava só risos com ele! Não me desce. Mateus foi caminhar pq não parava de pensar no beijo. E que desculpa mais esfarrapada foi essa de beijar João só pra deixa-lo com raiva? Kkkkk atah
Coisa de Alex e Fabinho. Aliás o Alex é uma cobra kkk
Coitado do Mateus,que dilema do João quem seria um amor verdadeiro.
Tem dedo do Fabinho nisso! Fabio e Alex nem pra inventar uma história, o Fabinho se entregou ao ficar branco igual papel ao ver o João! Que amigo esse Alex.....
Tem o dedo do Vinicius nisso...
Ainda bem que não tive que esperar tanto quanto os outros leitores, comecei a ler hoje e já ganhei um capítulo fresquinho! Tomara que as postagens sejam pelo menos semanais. Beijinhos!!!