Descobrindo o amor (77)

Um conto erótico de Dr. Romântico
Categoria: Homossexual
Contém 5144 palavras
Data: 08/07/2017 23:24:44

ze carlos, se ninguém ficar eu fico e apago.

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VALTERSÓ, A maioria esta sendo egoísta as com a melhor das intenções, ela não quer que os filhos sofram com sua perda. O Antonio continua amando e a atitude dele é compreensível, a mae dele esta morrendo e por mais que ele ame de paixão, não tem como deixar a gravida do estado da mãe em segundo plano. Você esta certo que uma família é sinônimo de união, mas o bom dos personagens é que eles não são perfeitos e erram o tempo todo, alguns por querer acertar e outros por maldade mesmo. O Rodrigo só quis se vingar do Antonio e foi atrás do Fabio, mas antes na hora da massagem ele não estava com segunda intenções. A Alice vai fazer você sentir muita raiva ainda.

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Geomateus, a Maria não pediu pro Antônio fazer nada em relação ao Rodrigo, partiu dele a iniciativa de terminar tudo. Você esta certo, que a verdade seria bem melhor, mas eles estão errando tentando se acertar.

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• PORT, a Maria não fez nada e a grande vítima é ela, que esta doente, diante disso todos os outros problemas se resolvem, por mais difícil que seja. O Antônio que decidiu terminar tudo, afinal entre uma mãe doente e um amor, ele vai sempre preferir a mãe, o Rodrigo também agiria dessa forma. O Rodrigo só quis extravasar sua raiva e foi pra cima do Fabio, mas se arrependeu depois.

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Suara, todos estão errando mas tentando acertar e outra a Maria é que mais vai sofrer, afinal ela tem um problema real e grave. Além do Marcio e da Simone bote nessa lista a Cris e o Rodrigo, pois caberá a ele desmascarar a cobra que ele chama de irmã.

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Regi1069, não foi ela que separou os dois, foi o Antônio que decidiu sozinho. E entendo o ponto de vista da Maria, afinal ela é mãe dos dois e eles estão cometendo incesto, não concordo com ela mas entendo sua posição. Agora tanto o Antônio quanto o Rodrigo estão errando mas eles irão se unir novamente quando for preciso, afinal o elo que liga os dois é muito maior do que um amor entre dois homens.

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Plutão, gente esta todo mundo culpando a Maria, rsrs, ela esta gravemente doente e ninguém liga pra isso, rsrs. Ela não pediu nada para o Antônio, ele que decidiu terminar com o Rodrigo. Os dois estão agindo feito criança mas somente a família será capaz de uni-los novamente. Que bom que percebeu rsrs, eu disse que um personagem iria fazer uma participação especial no conto.

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Gabilobs, a Maria não fez nada, o Antônio que quis se separar do Rodrigo. AS tripas ainda irão aprontar horrores. E o Dr. Alexandre é o próprio doutor do Além da vida, ele veio fazer uma participação especial.

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Antônio – Desculpa, meu amor.

Antônio – Espero que um dia você me perdoe, meu grande amor.

Um tempo depois Maria apareceu e sem dizer nada apenas abraçou Antônio, que estava deitado no sofá.

Rodrigo ficou um bom tempo na rua até que tomou uma atitude drástica.

Voltando para o restaurante ele passou por alguns garçons e foi até o escritório.

Fábio – Rodrigo, que bom que você voltou.

Fábio – Eu queria pedir desculpas por hoje a tarde e...

Sem dizer uma única palavra Rodrigo abraçou Fábio, segurando forte seu corpo, beijando sua boca.

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Capítulo 77

Rodrigo colou seu corpo ao de Fábio e com os olhos fechados introduziu sua língua dentro da boca do amigo, enquanto segurava sua cintura.

Fábio ficou assustado e também surpreso com a atitude de Rodrigo e passado o susto inicial retribuiu aquele beijo, alisando as costas de Rodrigo enquanto fechava seus olhos.

Rodrigo não pensava nas consequências do seu ato, como se tivesse numa espécie de transe. Fábio apertou ainda mais o corpo de Rodrigo, sentindo um pouco de cheiro de álcool em seu hálito, mas não importando nem um pouco, afinal aquilo era o que ele mais desejava desde que conheceu Rodrigo.

Com seu jeito afoito Rodrigo foi empurrando Fabio, até que derrubou algumas coisas no chão, fazendo com que despertasse daquele beijo.

Rodrigo ficou olhando para Fábio, que sorria para ele.

Fábio – Nossa, você não sabe o como esperei por esse beijo.

Rodrigo não sabia o que dizer, ele queria ferir Antônio, se vingar, extravasar e acabou colocando Fábio no meio de tudo aquilo.

Rodrigo – Desculpa, eu...

Fábio – Não precisa se desculpar, esta tudo bem.

Agora foi a vez de Fábio segurar seu rosto e beija-lo novamente. Rodrigo ficou parado, movimentando levemente a boca.

Fabio insistia no beijo enquanto Rodrigo tentava sem sucesso sair daquela situação.

Rodrigo resolveu se entregar, mas era diferente, faltava algo, na verdade falta Antônio. Por mais que Fábio fosse um cara legal, bonito, corpo atlético, jamais teria um beijo com o do seu grande amor.

A tristeza voltou a abater Rodrigo e vendo aquele rapaz feliz ali na sua frente, a única que conseguiu fazer foi abraça-lo e pedir desculpas. Fábio achava que era desculpas pelo beijo roubado, mas Rodrigo se desculpa por estar usando ele.

Fábio – Não se desculpe.

Rodrigo – Não tive um dia bom.

Fabio notou seu jeito triste e o surpreendeu com um abraço.

Fábio – Senta aqui, quer conversar?

Rodrigo – Não, só quero ficar sozinho, eu...

Fabio o calou com um selinho.

Fábio – Vamos fazer o seguinte, você deita aqui nessa sofá e eu fico ao seu lado, você não precisa dizer nada.

Rodrigo estava tão cansado que acabou aceitando, deixando Fábio em êxtase.

Rodrigo pensava em Antônio mas percebia o cafuné que Fábio fazia em seu cabelo.

Enquanto isso Antônio era consolado pela mãe. Maria não conversava abertamente com o filho e nem Antônio falava abertamente com ela, mas eles sabia de tudo. Existia algo velado entre eles, talvez o constrangimento de falar abertamente sobre a relação que tinha com o próprio irmão.

Para Antônio era melhor assim, já seria constrangedor falar sobre sua sexualidade, o que dirá falar sobre o amor que sentia por Rodrigo.

Maria – O que foi meu filho?

Antônio – Eu e o Rodrigo brigamos.

Maria – Seu irmão já chegou? Você não contou nada sobre mim, não é?

Antônio – Eu não disse nada mãe.

Antônio – Mãe, está doendo demais.

Antônio – Porque eu nunca posso ser feliz de verdade? Porque que tem que sempre existir algo pra me deixar infeliz?

Maria – Ah Antônio, você não tem ideia do quanto corta o meu coração em lhe ver assim. Se eu pudesse eu daria minha vida para ver você, seu irmão, os meninos felizes.

Antônio estava triste por Rodrigo e mais triste ainda por saber da gravidade do estado de saúde de sua mãe.

Maria ficou o tempo todo ao lado do filho, em silencio, acariciando seu cabelo e só saiu quando o rapaz finalmente dormiu.

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Fábio – Acho que todo mundo já foi embora, já esta escuro o salão.

Rodrigo – Nossa, perdi a noção do tempo.

Fabio – Aconteceu alguma coisa na sua casa?

Rodrigo – Aconteceu sim, mas não quero falar disso não.

Fábio – Claro, eu só quero que você saiba que estou aqui ao seu lado.

Rodrigo – Obrigado cara, e foi mal alguma coisa.

Fabio – Relaxe. Amanhã você vem né?

Fábio – Não quero perder meu melhor estagiário e também amigo.

Rodrigo deu um sorriso discreto acenando com a cabeça.

Fábio – Que bom, só de lhe ver sorrindo já me deixou feliz.

Rodrigo já estava saindo quando Fábio segurou seu braço e deu lhe um beijo na boca. Rodrigo não fez nada, apenas aceitou o gesto de carinho, indo embora em seguida.

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Simone – Como é que é? Você acredita na minha inocência?

Simone – E desde quando preciso de sua benção a respeito de mim?

Márcio – Por favor Simone, me deixe entrar, você não tem nada a perder.

Simone – Qual seu plano Márcio?

Márcio – Não tem plano nenhum, me ouça, 5 minutos. Depois disso eu saio e nunca mais te procuro.

Realmente sem nada a perder Simone deixou que o rapaz subisse ate seu apartamento.

Simone – 5 Minutos, pode começar a falar.

Márcio – Naquele dia na empresa que você foi desmascarada...

Simone – Pule essa parte Marcio.

Marcio – Então ta, serei direto.

Marcio – Você foi hostil quando a Alice foi lhe ajudar.

Marcio – Você a chamou de falsa, traíra, duas caras.

Marcio – O que você sabe da Alice?

Simone – Não sei nada. Só sei que ela tenta mostrar uma coisa que não é.

Márcio – Simone, você não a destrataria daquela maneira se não soubesse de algo.

Simone – Márcio, o Carlos me acusou de fazê-lo assinar uma procuração.

Simone – Eu ia pessoalmente até o apartamento dele para ele assinar alguns documentos. Várias vezes a Alice estava lá e até questionava o fato dele assinar sem ler.

Simone – EU não coloquei procuração alguma lá, mas ela existia e a única pessoa que poderia ter feito isso era a Alice.

Simone – Algumas vezes eu deixava os documentos lá e depois o boy da empresa ia buscar.

Márcio – E sobre você ter ido até o sitio no dia da morte da Elisa?

Simone – Eu nunca botei os pés naquele sitio, não sei de onde aquele caseiro tirou que eu estava la no dia do acidente.

Márcio – Isso é fácil de resolver, colocando você e ele frente a frente.

Simone – E você não acha que eu já não fui até lá?

Simone – Mas segundo me informaram ele esta de férias e viajou sei la pra onde.

Simone – Porque essas perguntas? Esta desconfiando da sua ex noivinha ou tudo isso é mais um golpe que você pretende dar, já que você passou a vida inteira armando golpes.

Márcio – Não existe golpe nenhum, só quero saber quem foi o verdadeiro responsável pela morte da Elisa.

Simone – Eu sempre tive certeza, você era apaixonado por ela não é? Por isso essa inveja do Rodrigo, por ter sido trocado por ele.

Márcio – Eu nunca tive inveja do Rodrigo, eu tenho é ódio, por ele ter causado a morte da única mulher que amei.

Simone ficou chocada com a revelação do amigo.

Simone – Então você foi um idiota, pois mirou seu ódio na pessoa errada.

Simone – Agora é sua vez de me contar o que está escondendo.

Márcio contou sobre a descoberta que fez, da prostituta paga por Alice, para forjar uma traição.

Simone – Meu Deus, você tem certeza disso?

Marcio – Porque aquele garota de programa iria mentir?

Simone – Mas se a Alice queria dar um pé na sua bunda era só terminar o namoro.

Marcio – Ela me usou Simone.

Simone – Usou você Márcio? O que você tinha a oferecer a ela?

Márcio – Eu tinha um dossiê contra o Rodrigo, mostrando que ele roubava a empresa do próprio pai e esse dossiê sumiu da minha casa e misteriosamente o Carlos recebeu pelo correio.

Simone – Você esta achando que ela mandou para o próprio pai?

Marcio – Na época eu nem me preocupei porque eu só queria ver o Rodrigo se ferrando mesmo.

Marcio – Mas eu fui usado, ela só namorou comigo pra conseguir essas provas e depois me descartou feito lixo.

Simone – Você também estava usando ela, mas se tudo isso for verdade então a Alice é mais perigosa do que eu pensava.

Simone – Ela não é só uma garota bobinha, que usa uma máscara, ela é perversa.

Simone ficou pálida.

Marcio – O que foi?

Simone – Naquele dia que o Antônio esteve na empresa e bateu no Gustavo, ela que levou o rapaz até o ambulatório e depois quando a polícia foi lá não encontrou nenhuma imagem das gravações da saída do prédio.

Simone – Será que ela também está por trás disso?

Marcio – Ela não conseguiu passar a perna em todo mundo esse tempo todo.

Simone – Márcio, nós fomos os idiotas esse tempo todo.

Márcio – Está tudo tão claro, ela queria o tempo todo ocupar o lugar do Carlos. Primeiro ela tirou o Rodrigo...

Márcio – E depois tirou você.

Simone – Desgraçada.

Márcio – Precisamos nos unir.

Simone – Não vamos ser amiguinhos por conta disso Márcio.

Márcio – Deixe nossas diferenças de lado, é hora de unirmos forças.

Simone olhou para o rapaz, sem dar uma resposta.

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Rodrigo chegou em casa bem tarde, todos já estavam dormindo e sem os filhos la pode ficar sozinho no quarto remoendo sua tristeza.

Quando acordou no outro dia já era muito tarde e Antônio já tinha ido para o trabalho.

Maria – Nem vi você chegar ontem.

Rodrigo – Perdi a noção do tempo.

Maria – Filho está tudo bem?

Rodrigo – Esta mãe, está tudo ótimo.

Rodrigo foi para o restaurante e colocou um monte de barreiras toda vez que Fábio se aproximava.

Ele queria chegar bem tarde em casa para evitar encontrar Antônio e como seus horários eram opostos não iria ter dificuldade de conseguir isso.

Antônio saiu mais cedo do trabalho e passou em casa, pegando a mãe. Os dois foram até o hospital e o médico explicou o tratamento que Maria teria que se submeter.

Dr. Alexandre – Que bom que vocês vieram o quanto antes.

Dr. Alexandre – Dona Maria, o tratamento é um pouco agressivo.

Maria olhou assustada para Antônio que segurou forte sua mão.

Antônio – Vai dar tudo certo mãe.

Dr. Alexandre – Precisamos passar por essa fase e ver como a doença ira reagir.

Maria – E se não der certo doutor?

Antônio – Vai dar certo mãe. Não podemos tentar uma cirurgia?

Maria nem olhou para o filho, mirando no médico, esperando sua resposta.

Dr. Alexandre fez uma expressão de silencio, mas agora foi a vez de Antônio pressiona-lo.

Dr. Alexandre – Antônio, no estágio que a doença se encontra uma cirurgia está totalmente descartada.

Os olhos de Antônio se encheram de lagrimas, Maria também ficou muito emocionada mas segurou seu sentimento para não deixar o filho ainda mais impressionado.

A essas alturas Antônio já estava abraçado a mãe, ouvindo o restante das instruções do médico.

Os dois foram embora e durante todo o trajeto ficaram em silencio.

Antônio – Deita um pouco mãe, deixa que eu faço o jantar.

Maria – Eu estou bem meu filho.

Antônio – Você precisa estar forte para quando iniciar o tratamento.

Antônio – Mae, vai ser inevitável o Rodrigo saber.

Maria – Por isso eu escondi meu filho, já não basta ver você assim sofrendo por minha causa.

Maria – Não quero ninguém se preocupando comigo. Seu irmão já esta com problemas de mais, tem os meninos, o processo do Sidney, não quero outra preocupação na cabeça dele.

Antônio – Está bem mãe, fique calma.

Antônio a abraçou, beijando sua cabeça.

Maria – Eu vou a igreja, la pelo menos eu sinto um pouco de paz, rezo por todos nós.

Pra não ficar sozinho em casa Antônio foi até a casa de Cris.

Cris – Ah meu querido vai dar tudo certo, sua mãe vai sair dessa.

Antônio contou sobre sua briga com Rodrigo.

Cris – Você está errado, você e sua mãe estão errados. Não cabe a vocês decidirem o destino dos outros.

Cris – O Rodrigo te ama e quando você finalmente decidiu enfrentar todo mundo você termina com ele.

Antônio – Eu sei Cris, você não tem ideia do quanto estou sofrendo mas nesse momento a única coisa que importa é minha mãe, é vê-la bem.

Antônio não conseguiu segurar a emoção e começou a chorar. Cris o abraçou, mostrando toda sua amizade.

Cris – Você não está sozinho meu amigo, você tem a mim, ao Bruno, ao Romeu.

Antônio – Eu não quero perder minha mãe Cris.

Cris – Você não vai perder, vocês ainda tem muito pra aproveitar juntos.

Antônio voltou pra casa e mãe já estava deitada.

Antônio – Estava na casa da Cris, você está bem mãe?

Maria – Estou ótima filho.

Antônio deitou ao lado da mãe, segurando sua mão.

Maria – Essa casa fica um silencio sem os meninos né?

Antônio – Amanhã as tripas estão de volta.

Antônio – Mãe e pode diminuir seu ritmo viu, deixe que eu ajudo a cuidar dos dois.

Maria – Ah Antônio, o prazer da minha vida e cuidar daqueles duas pestinhas.

Os dois ficaram em silencio por um tempo e Antônio voltou a demonstrar sua preocupação.

Antônio – Vai dar tudo certo né mãe?

Maria não respondeu, apenas sorriu para ele, beijando seu rosto.

Antônio ficou deitado ao lado da mãe e até cochilou, despertando quando escutou o carro de Rodrigo entrar na garagem.

Antônio foi até a sala e Rodrigo ficou surpreso ao vê-lo.

Antônio – Como você está?

Rodrigo o ignorou, indo até a cozinha, pegando um copo d’água.

Antônio – Rodrigo, faz quase dois que não nos falamos, aliás, nem nos vemos.

Antônio – Por favor, fale comigo.

Rodrigo olhou sério para o irmão.

Rodrigo – Tire a mão de mim.

Rodrigo – Entendi muito bem seu recado, cada um ficar pra um lado, não é isso que você disse?

Antônio – Não precisa ser assim, eu estou muito mal.

Antônio referia-se a Maria, no fundo ele queria um abraço de irmão, um consolo, uma palavra amiga, mas Rodrigo estava totalmente alheio ao que estava acontecendo.

Rodrigo estava muito nervoso e fazendo-se de durão foi para o quarto. Antônio foi atrás mas levou uma portada na cara.

Quando acordou no outro dia Antônio já tinha ido para o trabalho.

Maria – Bom dia filho. A Telma ligou avisando que o motorista esta trazendo os meninos.

Rodrigo – Que bom, não quero olhar na cara daquela gente.

Maria – O que foi filho? Não dormiu bem?

Rodrigo – Estou de saco cheio, de tudo. Tem horas que da vontade de sumir.

Maria sentou-se ao seu lado, olhando em seu rosto.

Rodrigo – Eu estou tão infeliz mãe.

Maria – Ah meu filho, não fique assim.

Maria – Você tem dois filhos lindos, esta estudando o que você gosta, trabalho no que gosta.

Rodrigo – Só não tenho quem eu gosto.

Diferente de Antônio, Rodrigo não tinha medo de rasgar o verbo, mas Maria conseguiu mudar de assunto.

Maria – E pare de falar que vai sumir no mundo.

Maria – E eu fico como? Sem meu caçula.

Maria – Se você soubesse o quanto é lindo sorrindo.

Rodrigo – Ah Dona Maria, ta querendo me enrolar hein.

Maria – Filho já faz um tempo que eu queria tocar nesse assunto. Aquele dia o Carlos veio aqui...

Rodrigo – O que que tem??

Rodrigo já se armou com quatro pedras na mão só de ouvir o nome do pai.

Maria – Eu acho que já esta mais do que na hora de vocês terem uma conversa franca.

Rodrigo – Eu juro que não entendo. Eles me tiraram de você e você se mostra tão complacente.

Maria – Ah Rodrigo, existe coisas muito mais graves nesse mundo. Essas magoas, desentendimentos, rancor, são coisas tão pequenas perto de alguns problemas.

Rodrigo – Que tipo de problemas?

Maria ficou desconcertada e se esquivou.

Rodrigo – Você já perdoou o que o Carlos e a Stela fizeram?

Maria – O Carlos eu perdoei a muito tempo.

Maria – A Stela não sei, mas com certeza não sinto nenhum tipo de sentimento ruim perante ela.

Maria – E uma coisa eu tenho que admitir, eles amam muito você.

Rodrigo ficou sério, achando estranho aquele papo.

Rodrigo – Porque você esta falando desse assunto?

Rodrigo – Por um momento me veio algo na cabeça, uma coisa...

Maria – Que coisa?

Rodrigo – Sei la, como se algo ruim fosse acontecer, prefiro nem pensar.

Rodrigo – Bom, tenho que ir pro trabalho. Hoje devo sair mais cedo.

Rodrigo foi para o restaurante e dessa vez não teve como escapar de Fábio, ganhando um beijo surpresa.

Rodrigo ficou meio sem graça e foi para suas atividades.

Com a doença da mãe Antônio saiu do trabalho e ia correndo para a casa.

Antônio – Hum, que cheiro bom. Já está aprontando na cozinha né?

Maria – Vou fazer um jantar especial para meus filhos.

Antônio – Vou tomar um banho então.

Antônio foi para o quarto e ao abrir a porta do armário deu um grito, pulando pra traz.

Antônio – Que susto.

Rafael e Arthur caíram na gargalhada, tirando as máscaras de monstro que usavam.

Antônio – Suas tripas, então já chegaram né? Quer matar o tio do coração.

Rafael – Tio você ficou com medo.

Arthur – Levou susto.

Antônio beijou os garotos, fuçando o cabelo deles.

Antônio – Já estava com saudade de vocês dois hein. E quem deu essa mascara feia pra vocês?

Antônio matou a saudade dos garotos e depois do banho ficou sentado no sofá, ficando surpreso com a visita que receberia.

Antônio – Lucas!!!!

Lucas – Desculpa vir assim sem avisar. Mas hoje a tarde quando falei contigo sua voz parecia meio tristinha.

Lucas – Trouxe um presente que sei que você gosta.

Antônio – Uma caixa de bombom? Não precisava cara.

Lucas – Você é uma formiga, nunca vi gostar tanto de chocolate assim.

Maria apareceu na sala e mandou o rapaz entrar, o convidando para jantar.

Lucas – O cheiro está bom hein, se não for incomodo eu aceito sim.

Maria – Incomodo nenhum, se é amigo do meu filho será sempre bem-vindo.

Rodrigo já estava saindo do trabalho quando Fabio o abordou.

Fabio – Ia te convidar pra sair, comer algo, em lugar diferente daqui.

Rodrigo – Poxa, não vai dar. Meus filhos chegaram hoje, to morrendo de saudade de deles.

Fábio – Tranquilo, fica para uma próxima.

Rodrigo correu para a casa, sua vontade era curtir os filhos e ficar quieto no seu canto.

Antônio ficou fazendo sala para Lucas, mas as vezes ia ajudar a mãe na cozinha.

Rafael e Arthur ficaram olhando o rapaz, cochichando e rindo em seguida. Lucas ficou sem graça mas nem imaginava do perigo que corria.

Os moleques se aproximaram como dois anjinhos.

Rafael – Oi tio, você quer ser nosso amiguinho?

Lucas – Ah, eu quero.

Arthur – Mas vai ter que obedecer a gente.

Lucas – Ta bom, do que a gente vai brincar?

Rafael – Você tem que deixar a gente amarrar você.

Antes mesmo de dar ok, Arthur já estava com um barbante passando na mão do rapaz.

Antônio aparece na hora, a tempo de salva-lo.

Antônio – Os dois já pro quarto.

Lucas – A gente ia começar a brincar.

Rafael – É tio.

Antônio – Você não sabe o perigo que esses dois são.

Lucas – Exagero Antônio, o que esses dois anjinhos poderiam fazer?

Antônio – Tenho até medo de pensar.

Rodrigo colocou o carro na garagem e os garotos saíram desembestados pela sala.

Rafael – Papai!!!

Rafael e Arthur pularam no colo do pai nem esperando ele sair do carro direito.

Rodrigo – Que saudade das minhas duas tripas.

Rodrigo – O que vocês dois aprontaram na casa da múmia do avô de vocês.

Arthur – O papai, não pode chamar o vô de múmia.

Rodrigo colocou os filhos no colo e ficou surpreso ao entrar na sala.

Lucas – Como vai Rodrigo.

Rodrigo – Oi.

Maria – Filho, daqui a pouco o jantar esta pronto. O amigo do seu irmão vai jantar conosco.

Rodrigo ficou irado ao ver Lucas ali, explodindo de raiva. Sem pensar suas vezes teve uma de suas ideias.

Rodrigo – Coincidência, também chamei um amigo pra vir jantar aqui.

Antônio – Quem??

Rodrigo ignorou o irmão e foi para o quarto ligando no mesmo instante para Fabio.

Rodrigo – Olha só vocês dois. Um amigo do papai esta vindo aqui e quero que vocês sejam bonzinhos.

Rafael – A gente vai ser papai.

Rodrigo – Não pode jogar agua nele, nem morder ele, nem amarrar ele, nem pintar ele.

Rafael e Arthur só mexiam a cabeça, concordando com tudo.

Rodrigo – Ah, e nem jogar bicho morto nele, barata, formiga, largatixa...

Mas dessas vez os garotos protestaram, ficando indignados.

Rafael – Mas...

Rodrigo fez uma cara feia e os garotos soltaram um “ta bom”.

Não demorou quase nada e Fábio apareceu, sendo recebido por Rodrigo como se fosse uma mega super celebridade.

Fabio cumprimentou a todos, entregando para Maria um vinho muito caro.

Antônio ficou mordido de raiva, até porque Rodrigo fazia questão de paparicar o amigo.

Maria nem percebeu nada e no fundo estava feliz de ver a família reunida.

Lucas – O que foi?

Antônio – Nada, é que era um jantar só de família e meu irmão traz um estranho.

Lucas – Eu também sou estranho.

Antônio – Nem sem compara né Lucas, você já é de casa.

Fabio – Legal você ter me chamado pra vir aqui.

Rodrigo – Eu que estou feliz por você ter aceito.

Rodrigo – Essas duas tripinhas aqui são meus filhos.

Fabio ajoelhou, apertando a mão dos garotos.

Antônio ficou olhando sentindo muito ciúmes.

Lucas chamou sua atenção, colocando o braço sobre seu ombro.

Dessa vez foi Rodrigo que se corroeu de ciúmes.

Antônio deu um olhada rápida e ao ver o irmão o encarando tratou de abrir um sorriso para Lucas, se entrosando com o rapaz.

Os dois ficaram feito dois adolescentes, um fazendo ciuminho pro outro.

Maria – O jantar já esta servido.

Rodrigo e Fabio sentaram-se de frente para Antônio e Lucas.

Estava um silencio pesado no ar mas os garotos trataram de amenizar o clima.

Maria – Então você é o chefe do meu filho?

Fabio – Chefe não Dona Maria, amigo mesmo.

Maria – Bom, minha comida é caseira, você deve estar acostumado com algo mais requintado.

Antônio – Mãe, sua comida é a melhor do mundo.

Rodrigo – Você deveria ir no restaurante qualquer dia Antônio, o Fabio cozinha muito bem, você iria se apaixonar.

Antônio sabia que era uma provocação e tratou de dar o troco.

Antônio – Quem sabe vou sim, tu topa ir Lucas?

Lucas – Claro Tonio, será um prazer, ainda mais na sua companhia.

Rodrigo cerrou os olhos, inflando o peito.

Arthur – Eu gosto de todas as comidas.

Rafael – Mas é porque você é guloso.

Maria – Vocês dois nada de falar com a boca cheia.

Fabio – Mas a senhora cozinha muito bem, está uma delícia Dona Maria.

Rodrigo – Estou esquecendo de abrir o vinho.

Maria recusou e Rodrigo encheu uma taça para ele e Fabio.

Maria – Filho, serve seu irmão e o Lucas.

Rodrigo – O Antônio é fraco, digo fraco pra bebida.

Rodrigo – E o Lucas deve estar de carro, melhor não beber. Daqui a pouco fica tonto e bate ai.

Antônio – Mas o Fabio também esta de carro.

Antônio – Mas o Lucas dirige bem, apesar de ser novo dirige melhor que muito marmanjo ai e nunca bateu o carro.

O clima voltou a ficar pesado, mas ninguém entendia o porquê, daquela guerrinha fria entre os irmãos.

Lucas – Bebo uma taça só.

Antônio – Qualquer coisa você dorme aqui.

Rodrigo recebeu aquilo como um golpe de direita bem no meio da cara e desenterrou seu lado esnobe.

Rodrigo – O Fabio vai abrir outro restaurante mãe. Ele é um grande empresário.

Fabio – Imagina Rodrigo.

Rodrigo – Além de ser muito inteligente, um dos melhores la da turma.

Antônio – O Lucas também, já esta no mestrado.

Daniel – Se Deus quiser termino esse ano.

Antônio – Dou valor cara, ralou sozinho, conquistando seu espaço, com o fruto do seu esforço.

Rodrigo – Você acha que eu ou o Fabio não nos esforçamos pra ter o que temos?

O clima pesou de vez e Maria interviu.

Maria – Não foi isso que que seu irmão disse Rodrigo.

Rodrigo e Antônio se encaravam, duelando só com o olhar.

Rodrigo – Parece que ele esta desdenhando.

Antônio – Impressão sua Rodrigo.

Fabio – Parabéns Lucas.

Fabio – Vocês dois são bem vindos, vou esperar vocês qualquer noite la.

Finalmente o jantar acabou e Rodrigo foi botar os filhos na cama, Fabio foi junto e ficaram conversando no quarto.

Lucas ajudou Maria a tirar a mesa e ficou conversando com ela.

Maria – Vocês são amigos a muito tempo?

Lucas – Um tempinho, nos afastamos e voltamos a nos ver agora.

Lucas – Eu gosto muito do filho da senhora

Antônio – Estão falando de mim?

Lucas – Assunto particular entre eu e sua mãe.

Antônio – Eita!!!

Rodrigo – Dormiram.

Fabio – Você dorme com os dois nesse quarto? Desculpa perguntar, mas porque você saiu da casa do seus pais adotivos?

Rodrigo – Uma longa história, depois te conto com calma.

Fabio se despediu de todos e foi embora. Lucas saiu logo em seguida.

Rodrigo e Antônio ficaram na cozinha fazendo algumas coisas mas um nem olhava para a cara do outro.

Os dias foram passando e mesmo morando na mesma casa eles mal se viam e quando isso acontecia mal falavam um com o outro.

Antônio – Mãe, vou demorar pra vir do trabalho hoje. O Lucas me convidou pra ir num lugar.

Maria – Esse rapaz gosta de você e eu gostei dele.

Maria – Vocês estão namorando?

Antônio – Mãe!!!!

Maria – Eu sua mãe, qual o problema?

Antônio – Não gosto de falar esses assuntos, fico com vergonha.

Maria deu um sorriso e beijou a cabeça de filho.

Rodrigo chegou no restaurante e estava tudo fechado.

Rodrigo – Ué cade todo mundo?

Fabio – Hoje está fechado para dois clientes.

Rodrigo – Então tenho que correr pra aprontar tudo.

Fabio o segurou, o tranquilizando.

Fabio – Se acalme, hoje o restaurante está fechado para nos dois.

Rodrigo viu uma mesa arrumada a luz de velas.

Rodrigo – Você fechou pra nós dois?

Fabio – Vamos se sentar cavalheiro?

Lucas também tinha preparado um jantar especial mas só que na sua casa.

Antônio – Cadê sua mãe?

Lucas – Está viajando.

Lucas – Eu mesmo fiz tudo e de sobremesa tem bolo de chocolate.

Antônio – Você hein, não existe!!!

Tanto Antônio como Rodrigo aproveitaram o jantar surpresa que ganharam.

Antônio conseguiu deixar a tristeza de lado e se divertiu muito ao lado de Lucas.

Rodrigo também adorou a surpresa de Fábio e teve uma noite maravilhosa. Os dois tinham muito assuntos em comum.

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O expediente já tinha acabado mas Alice ainda estava no escritório. Sidney estava em sua sala conferindo alguns documentos e destilando seu veneno Alice ficou esperando a hora certa de dar o bote.

Deixando a porta de sua sala entre aberta, Alice ficou de olho no corredor e ao ver que Sidney se aproximava segurou seu celular, fingindo que falava com Rodrigo.

Alice – Oi Rodrigo, você queria falar comigo? O que que aconteceu de tão grave?

Sidney ia entrar na sala mas ao escutar Alice, parou ao lado da porta, escutando a conversa.

Alice – O que? É sério isso? Nossa meu irmão.

Alice – É uma situação complicada, afinal você e o Antônio são irmãos.

Alice – Mas se você e ele estão dispostos a assumir o amor de vocês, só me resta apoiar e torcer para vocês serem felizes.

Sidney – O Antônio e o Rodrigo, que pouca vergonha é essa???

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Maria tinha colocado os netos para dormir e foi fechar a casa. Estava na cozinha quando sentiu uma dor muito forte.

Maria – Ai...

Maria – Que dor, ai meu Deus!!!

Maria começou a suar, sentindo até dificuldade de andar.

Suas pernas começaram a ficar bambas e antes de conseguir apanhar o celular para pedir socorro caiu no chão, fechando os olhos.

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Antônio – Fazia tempo que não me divertia assim.

Lucas se aproximou de Antônio, acariciando seu rosto, beijando sua boca.

Lucas – Eu te amo Antônio.

Do outro lado da cidade Fabio fazia o mesmo com Rodrigo.

Fabio – Eu te amo Rodrigo.

Antônio e Rodrigo tinham tido uma noite agradável mas a grande surpresa ainda estava por vir. Como se tivessem combinado, Lucas e Fábio deram um passo a diante em relação a eles.

Fábio – Rodrigo, você quer namorar comigo?

Rodrigo – O que?

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Lucas – Antônio, você quer namorar comigo?

Antônio

Continua...


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Autor, reforço o meu comentário do conto anterior (mesmo sabendo que ninguém lerá, depois de 7 anos da publicação): Você extrapolou na filhadaputice! Por tudo o que Antônio e Rodrigo passaram, não existe a menor lógica para que eles não estivessem mais unidos agora que a mãe precisa de ambos fortes para a amparar. Sem lógica alguma. Sem falar que ambos estão arrastando dois outros caras para um sofrimento desnecessário e covarde. Só continuarei até o final porque estou parado nessa maratona desse romance há três dias. Algumas situações são completamente sem sentido. E digo isso com muito pesar, porque você é um excelente autor, de verdade. e tem mais: A Maria sabe muito bem a dor e o sofrimento que está causando nos filhos.

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Essas duas semanas agora pra ler seus 3 contos, ta muito bom, nem parei pra comentar os outros capitulos fiquei lend sem parar, to amando

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Olá Dr. Sou um leitor assíduo dos seus contos, embora só agora esteja comentando, quero lhe parabenizar pela escrita incrível e pelos enredos maravilhosos que você nos presenteia com os seu contos. Sou fã dos três. Espero que você continue com mais e mais séries incríveis. Beijão :)))

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eita gente so quero saber o q vai acontecer...

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Acho que a aliança entre Simone e Márcio será muito interessante para a trama. Não gosto de ver as pessoas sendo manipuladas igual Maria está manipulando Antonio e este, por tabela, manipulando o Rodrigo. Aguardo, ansioso, o desenrolar dos fatos. Um abraço carinhos,

Plutão

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Ninguém deve interferir no amor quando ele vem do coração.A verdade é cruel quando se expõe as circunstancias de se amar te todo o coração.

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TÁ COMPLICADO. NÃO HÁ UM ÚNICO PERSONAGEM NESSE CONTO QUE PRESTE. COMO VC DISSE NO INÍCIO SÃO HUMANOS PASSÍVEIS DE FALHAS. SÓ QUE SÃO FALHAS GRAVES DE CARÁTER. ALIÁS DE DESVIO DE CARÁTER. ESTOU INDIGNADO NÃO COM A ALICE MAS COM RODRIGO. ACHO MESMO QUE NUNCA O PERDOAREI. É UM FRACO. NÃO É CAPAZ DE RECUSAR UM BEIJO. ANTONIO TEVE SUAS RAZÕES PARA AGIR ASSIM (PEDIDO DA MÃE) O QUE TB NÃO JUSTIFICA. ALIÁS ACHO QUE NADA JUSTIFICA NENHUMA ATITUDE DE NINGUÉM NESSE CONTO. TALVEZ A MELHOR PERSONAGEM DO CONTO ESTEJA MORTA. LAMENTÁVEL. MARIA É TÃO MÁ QUANTO QUALQUER UTRO. SIDNEY NEM SE FALA. ALICE SÓ SE PODIA ESPERAR ISSO MESMO DELA. STELLA NA SUA ARROGÂNCIA ESTÁ AGORA PERDIDA. TELMA MENOS PATÉTICA MAS MESMO ASSIM NÃO ME AGRADA. O QUE ME DIVERTE SÃO AS DUAS TRIPINHAS. DE RESTO NÃO SOBROU NINGUÉM PARA EU ADMIRAR. RODRIGO E ANTONIO SEM ESCRÚPULOS NENHUM ESTÃO USANDO FÁBIO E LUCAS RESPECTIVAMENTE PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS. TÁ MUITO RUIM ISSO. TODOS OS ENVOLVIDOS MUDAM A CADA SEGUNDO. ISSO É ESQUIZOFRENIA PURA.

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Então conta comigo, to do seu lado, ppra pelo menos fechar a porta

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