Solar - 25

Um conto erótico de Thonny
Categoria: Homossexual
Contém 1689 palavras
Data: 07/01/2017 03:39:24
Última revisão: 07/01/2017 16:47:49

[Álvaro narrando]

- Explicar o quê? Que você está fazendo hora extra? Como eu fui burro! Eu te dei um mundo, Álvaro! Eu te fiz ser gente! O seu carro, seu apartamento, seus luxos... Fiz tudo por você!

O Bruno levantou com cara de assustado. Não consegui me olhar no espelho mas poderia estar bem pior que ele. O Otávio saiu do banheiro e encostou-se na escrivaninha do quarto, chorando.

Peguei minha toalha que estava pendurada no banheiro e me enrolei com ela.

- Bruno, veste uma roupa e sai do quarto. Quero falar com o Otávio em particular.

- Álvaro, a gente pode explicar para ele...

- Veste uma roupa e sai do quarto! Agora! - gritei, impaciente.

- Tudo bem. Vou vazar.

O Bruno trocou de roupa numa velocidade impressionante e saiu batendo a porta.

- Quem é esse cara?

- Um amigo meu de muito tempo. Nós já tínhamos uma amizade muito forte, mas nunca tinha imaginado que ele gostava de mim. A gente ficou uma vez e estávamos repetindo agora - me aproximei do Otávio e enxuguei suas lágrimas.

- Sua sinceridade é tocante. - Otávio afastou minhas mãos. - Custava ter me contado a verdade? Sempre fui muito transparente com você. Odeio ser traído pelos meus garotos. Era só ter me dito a verdade. Seria melhor para todo mundo. Você vai ficar com ele agora?

- Otávio, não precisa ser irônico. Não. A resposta é não. O Bruno é só um ficante. Sou muito grato a você por tudo, mas sempre te falei que não sou propriedade exclusiva sua.

- Álvaro, chega! Não vamos sair do lugar dessa maneira. Vou para o meu quarto. Ah, a propósito, estou na suíte do lado. Mais tarde eu penso em como resolver nossa situação.

- Esse seu silêncio é o que me espanta.

- Você não sabe do que eu sou capaz, Álvaro. Mas não quero te mostrar agora. Se eu estiver melhor disposto, talvez eu chame você para conversamos melhor. Até lá, respeite o meu silêncio, por favor.

- Otávio... Volta aqui...

Otávio saiu do quarto sem dizer mais nada. Até tentei ir atrás, mas parei na porta e segurei a maçaneta sem coragem de abrir. Sabia que de nada adiantaria ir falar com ele.

[Bruno narrando]

A piscina do hotel estava praticamente vazia. Aproveitei que estava de sunga e resolvi dar um mergulho.

- Que cara é essa? A frustração está estampada em sua testa - falou a Íris se aproximando.

- Vai para o inferno!

Empurrei a Íris na piscina.

[Ingrid narrando]

- Amor, temos problemas.

- Quais?

- A estilista que vem de São Paulo chega amanhã. Tanta coisa aconteceu por esses dias que esqueci de adiar. Enfim, não posso dizer a ela que não venha.

- Quanto mais rápido você escolher o vestido melhor. Amor, é menos uma preocupação para você.

- Tem razão... Será que a Clara vai ter alta amanhã mesmo?

- Tudo indica que sim. Vamos fazer uma visita a ela? Você está melhor do enjoo?

- Sim, estou. Quero abraçar minha amiga. Eu preciso disso.

- Se arruma que vou saber se está no horário de visitas. O Ítalo deve estar na recepção.

O Victor desceu enquanto eu procurava uma roupa no armário.

[Ítalo narrando]

- Tiago, você se encarregaria de tudo para mim? Eu preciso passar na minha casa, pegar algumas peças de roupa. Vou ficar no quarto do Lucas enquanto a Clara não volta.

- Nossa! Quantos enfeites! Vai ter festa aqui? - Victor falou descendo a escada.

- Luau, meu amigo. A Luz Solar é famosa pelos seus luais. Sei que não estamos em clima de festa, mas precisamos dar entretenimento aos turistas. Eles buscam isso.

- Apoio sua decisão. Essa pousada precisa de alegria. Ainda estão recebendo visitas no hospital?

- Sim, aqui em Solar não tem muito isso de horários de visitas. Vocês podem ir ver a Clara tranquilamente. Bem, não é porque os funcionários são liberais que vocês vão abusar, apressem-se.

- Agora. Vou buscar a minha noiva.

- Isso aí. Ela vai adorar receber vocês.

[Alexandre narrando]

- Pai, fazia tanto tempo que eu não vinha aqui. O senhor não mexeu em nada. Está tudo como a mamãe deixou. Ainda posso sentir seu cheiro na casa.

- Essa casa é sua e do Lucas, meu filho. Eu vou partir em breve. Já não faço o tratamento a algum tempo. Chega de cuidados paliativos. Só espero minha hora chegar.

- Pai - segurei na mão dele -, você não pode falar assim, desse jeito. Deve haver uma saída, um tratamento mais moderno, eficaz. Você tem dinheiro. Já pensou em procurar fora do país?

- A doença que tenho é rara. Já fiz tudo o que estava ao meu alcance. Filho, já estamos sofrendo demais, não quero que você tenha mais motivos para sofrer. Saiba de uma coisa: o meu testamento está feito. Tudo é de vocês. Vocês são meus únicos e absolutos herdeiros.

- Eu não tenho cabeça para pensar em dinheiro, pai. Isso tudo para mim sempre foi besteira. O senhor nada vai levar. Por isso quero que o senhor viva os melhores momentos ao meu lado e do Lucas. Deixa a empresa com o Otávio e mude-se para Solar. Vamos viver uma vida mais simples, mas bastante feliz.

- É um caso a se pensar, filho. Vamos esperar o turbilhão passar.

- Doutor César, o senhor quer que eu prepare... Oh, céus! Não acredito que o Xande está aqui! Meu filho! Que alegria!

- Nanci, que saudade de você! Você não mudou nada!

Abracei a Nanci. Nanci é a governanta da casa do meu pai. Ela foi quem ajudou meu pai a me criar quando perdi minha mãe. Há anos a gente não se via.

- Seu filho vai sair dessa, meu querido. Quero conhecê-lo e mimá-lo bastante. Vou fazer aquele quindim que você adora para ele experimentar.

O dia passou rapidamente. Não tive tempo de conversar com a Nanci direito porque precisava voltar para o hospital. Por mais que o Lucas estivesse na UTI, eu ainda não me sentia tranquilo para deixá-lo sozinho no hospital.

Enquanto estava no hospital, uma notícia me animou ainda mais: o Lucas abriu os olhos.

[Ingrid narrando]

- Amiga, já anoiteceu. Daqui a pouco vem uma enfermeira e nos coloca para correr a vassouradas. Quero você escolhendo o meu vestido de noiva amanhã. Vou fazer questão de vir buscar você aqui.

- Não esperava outra atitude, Ingrid. Não vejo a hora de voltar a tomar conta da pousada. Aquilo lá deve estar uma zona sem mim e sem o seu Alexandre.

- Não acredito, senhora gerente. O luau de hoje estava ficando impecável. O Ítalo e o Tiago estão mandando super bem.

- Nada é igual sem mim, Victor. Agora, vão embora. A noiva do ano precisa descansar. Esqueceram que estão grávidos, casal?

- De jeito nenhum. Beijo e se cuida. Amanhã vou acampar na porta desse hospital. E o médico que ouse a demorar em assinar sua alta!

- Te amo, maluca!

Nos despedimos e fomos embora.

[Bruno narrando]

- Vai sair?

- O Otávio me chamou para jantar em seu quarto. Quero resolver tudo com ele logo. Bruno, temos que passar o velho logo. Ele vai ser uma pedra no sapato!

[Ítalo narrando]

- Neide, tudo em ordem na cozinha?

- Sim, Ítalo. Tanto os pratos como os petiscos estão prontos. O luau está perfeito.

- Essa é a intenção. Neide, obrigado pela força. Te amo!

- Eu sei disso, agora vai recepcionar os convidados.

Neide bateu com o pano de prato na minha bunda e entrou na cozinha. Saí da pousada e fui recepcionar os convidados e turistas das outras pousadas e hotéis.

- Ítalo!

- Fala, Ti! Tudo certo?

- Sim, irmão. O delegado Felipe e duas mulheres estão te procurando.

- Onde estão?

- Estão na varanda lateral da pousada.

- Certo. Obrigado. Segura as pontas para mim.

Fui em direção a varanda lateral e quase não acreditei quando vi as duas mulheres que me esperavam.

- Olga, o que faz aqui? Você saiu da cadeia quando?

Eu abracei a Olga. Ela era nossa babá quando meu irmão e minha madrasta morreram. Foi ela que levou a culpa por envenenar os dois.

- Meu menino, como é bom te ver!

Eu e Olga nos abraçamos. Estávamos tão próximos que podia sentir o seu coração batendo acelerado, e ela o meu. O choro era de saudade, de felicidade e de tristeza. Meu pai colocou uma inocente na cadeia por mais de quinze anos.

Quando nos separamos do abraço, percebo que a outra mulher era a Luiza, irmã da Mariana, minha madrasta.

- Luiza, como você está? Faz muito tempo que a gente não se vê.

- Bastante, Ítalo. Nós temos uma coisa para te contar.

- Sim, falem.

- Já fazem dois anos que a Olga foi solta. Nós estávamos escondidas.

- De quem?

- Do seu pai. Nós temos uma gravação dele confessando ter arquitetado a morte do Sávio e da Mari. Só conseguimos pedir a reabertura do inquérito agora. A Olga está processando o estado por ter sido presa injustamente.

- Isso pode levar anos... Olga, meu pai tem que pagar pelos seus crimes.

- Eu sei, meu filho...

- O problema em tudo isso é que seu pai... Bem, ele tentou suicídio quando soube. Ele está entre a vida e a morte, Ítalo. - Felipe falou me deixando em choque.

As palavras de Felipe me fizeram acreditar em uma coisa: meu pai não pagaria na cadeia todo o mal que cometeu.

Continua...

Olá, meus amores. Mais um capítulo para vocês. Como falei anteriormente: reta final chegando. Vou começar a colocar fim nos personagens tinhosos da estória.

O Lucas vai se recuperar em breve e vai estar novinho em folha no casamento da Ingrid e do Victor. Não pensem que esqueci de matar alguém no casamento. Vem surpresa por aí.

Se conseguir cumprir o meu cronograma, o casamento vai acontecer dois capítulos antes do fim; portanto, o assassino só será conhecido no último capítulo.

Não consegui postar antes porque já virei o ano doente. Fiquei bom ontem, mas minha internet não ajudou para que eu postasse.

Obrigado por cada leitura, cada voto, cada comentário e e-mail. Um beijo especial para Red, Magus, GeoMateus, Cintia, Catita e Smile. Se esqueci alguém, perdoe-me.

Desejo um feliz 2017 a todos! Que seja um ano de muito amor e saúde!

Eu volto logo. Torçam pela minha melhora. Beijos no coração. Lembrem-se: amo vocês!

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Comentários

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Fique bem lindo... Amei o caldo de galinha que o Bruno fez no início kkkkk. Estou ansioso pela conclusão dessa série linda mal aguento esperar. Te love bjks

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melhoras ae meu amigo e feliz ano novo mas volta logo hein?? kkk ^^

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